Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 2 | nº 136 |26 de maio de 2022
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: cotações da arroba voltam a cair em São Paulo e outras importantes praças pecuárias
Na quarta-feira, 25 de maio, os preços do boi gordo recuaram novamente no interior de São Paulo e também em outras importantes regiões pecuárias, como nas praças do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Pará
O avanço do período de estiagem vem forçando a desovas dos últimos lotes de animais terminados a pasto, situação que contribui para fortalecer o quadro de forte especulação baixista nos preços da arroba. Em relação à oferta futura de animais terminados em confinamento, o clima ainda é de pessimismo e incertezas, já que os custos dos insumos despejados no cocho continuam elevados, enquanto o valor do boi gordo segue caminho aposto, inclusive no mercado futuro. Na B3, os preços futuros do boi gordo continuam em queda, repercutindo sobretudo os impactos negativos gerados pelas suspensões chinesas de unidades exportadoras brasileiras. Na terça-feira (24/5), o contrato com vencimento para maio/22 encerrou o dia com queda de quase 1%, ficando em R$ 309,10/@. No atacado, os preços dos principais cortes bovinos continuaram a operar em ambiente estável. Desde segunda-feira (23/5), os preços do boi gordo paulista destinado ao mercado interno acumulam queda de R$ 6/@, segundo apuração da Scot Consultoria. Registrou-se R$ 2/@ de queda na segunda-feira (23/5), outra baixa de R$ 2/@ na terça-feira (24/5), e agora, nesta quarta-feira (25), o preço do macho terminado negociado em São Paulo repetiu a dose, recuando também R$ 2/@, para R$ 302/@ (valor bruto e a prazo). Também com retração diária de R$ 2/@ nesta quarta-feira, a novilha gorda agora agora é vendida a R$ 298/@ no mercado paulista, enquanto a vaca gorda vale R$ 272/@ (valor bruto e a prazo), acrescenta a Scot. Por sua vez, as boiadas destinadas ao mercado da China, abatidas mais jovens (com idade até 30 meses), seguem valendo R$ 310/@ em São Paulo. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 310/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 282/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca a R$ 262/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 263/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca R$ 265/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO- Araguaína: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 260/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).
PORTAL DBO
Fiscais agropecuários aprovam indicativo de greve geral
A partir desta quinta, servidores poderão parar sem necessidade de nova assembleia; categoria pede reestruturação da carreira e aumento salarial
Os auditores fiscais federais agropecuários aprovaram ontem, em assembleia extraordinária, o indicativo de greve da categoria, que pede ao governo federal reestruturação da carreira e aumento de salários. Com a decisão, a partir de hoje, os servidores poderão parar de vez a qualquer momento. Segundo o Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical), mais de 92% dos auditores que participaram da assembleia foram a favor do indicativo de greve. Mais cedo, ao ser questionado pelo Valor sobre a situação da categoria, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse que o momento não era "oportuno" para uma "pressão desenfreada" dos servidores, embora defenda o pleito. O presidente do Anffa, Janus Pablo, disse que a aprovação do indicativo de greve é um recado ao executivo federal. "Os auditores fiscais federais agropecuários querem reconhecimento do trabalho realizado e da relevância da carreira para o desempenho positivo do agronegócio brasileiro", disse em nota. Com a possibilidade de greve, os auditores agropecuários, que já estão em operação-padrão desde dezembro, vão intensificar a mobilização e esticar ao máximo os prazos para realização das atividades rotineiras. A medida é uma "advertência" que permite à categoria entrar em greve sem a necessidade de realizar nova assembleia, mas apenas fazer as comunicações necessárias ao governo no prazo determinado. Segundo o sindicato, os servidores "vão manter o ritmo normal de trabalho somente para as atividades que podem afetar diretamente o cidadão, como a liberação de cargas perecíveis e de animais domésticos para viagens". A mobilização não deve atingir a realização de diagnóstico de doenças e pragas. Os auditores reclamam de "tratamento desigual" em relação a outras categorias, que foram incluídas em planos de reestruturação salarial. De acordo com o Anffa Sindical, a categoria está sem reajuste salarial desde 2017 e enfrenta um déficit de 1,6 mil servidores, além de excesso de horas extras e banco de horas que não podem ser convertidas em folgas pela carência de servidores. Atualmente, pouco mais de 2,5 mil profissionais estão em atividade no Ministério da Agricultura.
VALOR ECONÔMICO
SUÍNOS
Suíno vivo em mais um dia de queda
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 98,00/R$ 108,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,00 o quilo/R$ 8,40 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (24), houve leve alta somente em São Paulo, na ordem de 0,18%, chegando a R$ 5,62/kg. Foi registrado queda de 5,27% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 4,67/kg, baixa de 2,97% em Santa Catarina, alcançando R$ 4,58/kg, recuo de 2,84% no Paraná, valendo R$ 4,45/kg, e de 2,20% em Minas Gerais, fechando em R$ 5,77/kg.
Cepea/Esalq
FRANGOS
Frango com leves quedas
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado teve queda de 0,72%, chegando em R$ 6,85/kg, enquanto o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,00/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, valendo R$ 4,18/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,56/kg.
Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (24), tanto a ave congelada quanto a resfriada recuaram 0,13% custando, ambas, R$ 7,63/kg.
Cepea/Esalq
EMPRESAS
JBS firma parceria com IDH para rastrear 1 milhão de bezerros até 2025
Anúncio ocorreu no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça
A JBS firmou uma parceria com a Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH) para rastrear 1 milhão de bezerros até 2025. O anúncio foi feito ontem (25/5), durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Com a parceria, a empresa brasileira quer garantir que seus fornecedores indiretos atendem critérios de sustentabilidade. Os fornecedores indiretos vendem animais de reposição — bezerros e bois magros — aos pecuaristas que trabalham com engorda e terminação, e estes negociam com os frigoríficos. É a esse elo da cadeia que a JBS vai se dedicar com esse trabalho: equipes vão prestar assistência técnica e incentivar criadores a declarar animais na plataforma do Protocolo de Produção Sustentável de Bezerros, desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em conjunto com o IDH e o Carrefour Brasil. “Com a parceria deles, podemos fazer melhorias extremamente necessárias na cadeia de fornecimento de carne bovina e impulsionar a transformação dos sistemas alimentares globais” , diz o CEO da IDH, Daan Wensing. A JBS já mantém 15 Escritórios Verdes, dedicados a ajudar seus fornecedores diretos a regularizarem questões socioambientais, distribuídos por Mato Grosso, Pará, Rondônia, Goiás e Mato Grosso do Sul. Cerca de 2,4 mil fazendas foram atendidas até hoje. “Vamos avançar em mais camadas, agora na produção de bezerros, ponto essencial para a conformidade de todos os elos da cadeia de produção”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO da JBS.
VALOR ECONÔMICO
MEIO AMBIENTE
Projeto da BRF contra desmatamento ilegal é selecionado para programa de aceleração da ONU
A BRF é a mais nova integrante do “INOVA 2030 – Jovens Inovadores em ODS”, programa de aceleração liderado pela Rede Brasil do Pacto Global, informou a companhia na semana passada
A ação foca no engajamento de talentos que tragam soluções de negócios relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa da BRF teve como tema "Engajamento de fornecedores de grãos e Due Diligence nos aspectos ESG", em ação conjunta com jovens profissionais das áreas de Compliance, Commodities e Sustentabilidade da BRF, com apoio de suas lideranças. Entre os objetivos da companhia, destaque para a ampliação das discussões sobre a importância da rastreabilidade dos insumos adquiridos pelas empresas do setor de alimentos, o desenvolvimento de estratégias para o engajamento dos fornecedores de grãos, além da conscientização quanto aos critérios de produção sustentável e direitos humanos em suas operações. O INOVA 2030 tem duração de sete meses. Nesse período, ocorrerão oficinas, treinamentos e momentos de trocas entre o Pacto Global e as empresas participantes, com o intuito de acelerar o desenvolvimento de jovens talentos e de engajar estes profissionais em projetos que conectem sustentabilidade e inovação. “Estimulamos o desenvolvimento de jovens talentos intraempreendedores a auxiliarem no endereçamento dos principais desafios relacionados ao nosso negócio. A iniciativa está intimamente conectada ao compromisso público da BRF de garantir a rastreabilidade de 100% dos grãos adquiridos da Amazônia e do Cerrado até 2025”, disse o diretor de Operações e Compras de Commodities da BRF, Gilson Ross, em nota. “O projeto segue os princípios globais como os guias de Devida Diligência da OCDE e as diretrizes de Diligência em Direitos Humanos da United Nations Global Compact, de Nova York. As novas práticas da BRF são inovadoras, se antecipando às crescentes demandas internacionais sobre o tema”, complementou o diretor de Compliance da BRF, Reynaldo Goto, no mesmo comunicado.
CARNETEC
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Câmara aprova teto de 17% para alíquotas do ICMS de energia e combustíveis
Deputados aprovam teto no ICMS de combustíveis e energia. Medida tem apoio do governo para reduzir escaladas de preços
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25) o projeto de lei que pretende minimizar a escalada nos preços da energia e dos combustíveis por meio de limitação na alíquota do ICMS. A proposta passou os dois itens e também os setores de comunicações e transporte público à categoria de bem ou serviço essencial, prevista no Código Tributário Nacional, o que impede a incidência de quota superior a 17%. A medida teve 403 votos favoráveis, 10 contrários e 2 abstenções, apesar de ter sido alvo de uma série de questionamentos quanto à falta de garantias de que o imposto menor se reverterá de modo automático em queda dos preços e de alegações de interesses eleitoreiros por parte do governo de Jair Bolsonaro (PL), que é pré-candidato à reeleição. Entre os apoiadores da medida, o foco foi para a necessidade de redução na carga tributária e os esperados efeitos de alívio da inflação a partir da desoneração. O projeto precisará ainda passar pelo crivo do Senado. Os deputados aprovaram um substitutivo que trouxe novidades na comparação com o texto original, com destaque para a inclusão de uma medida de compensação temporária a estados e municípios em caso de queda na arrecadação. Após acordo com o governo, o relator Elmar Nascimento (União-BA) inseriu à matéria uma trava de 5% para as perdas de receita; quaisquer prejuízos superiores a esse índice terão excedente arcado pela União (se menores, serão da conta dos entes subnacionais) até o 31 de dezembro de 2022. A medida, entretanto, enfrenta resistência de estados e municípios por causa do risco de queda na arrecadação, estimada em R$ 65,67 bilhões por cálculos da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz) fala em chance de prejuízo ainda maior, de R$ 83,5 bilhões, caso haja anúncios de novas altas no preço dos combustíveis. Apesar de bem sucedidos no esforço para a inserção de compensação no substitutivo, os Estados avaliam que a medida acrescentada ao substitutivo aprovado na Câmara é insuficiente para bancar as perdas arrecadatórias e devem tentar barrar o projeto no Senado. Em nota desta quarta (25) - divulgada antes da votação na Câmara -, o Fórum Nacional dos Governadores afirma que trabalhará pela "abertura de diálogo com o Legislativo Federal, sobretudo com a Presidência do Senado, tendo como propósito tratar dos efeitos deletérios da eventual aprovação do PLP 18/2022".
GAZETA DO POVO
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar fecha em leve alta após ata do Fed
O dólar à vista subiu 0,17%, a 4,821 reais na venda
O dólar chegou em alta de 0,6% pouco antes da divulgação da ata do Fed. Após forte volatilidade inicial, a moeda se acomodou em tom mais fraco na sequência da ata, até tocar a mínima intradiária de 4,8055 reais, queda de 0,16%. Até o fechamento alguns compradores reapareceram, devolvendo a divisa ao terreno positivo. Todos os participantes da reunião de política monetária do banco central dos Estados Unidos de 3 e 4 de maio apoiaram um aumento de juros de 0,50 ponto para combater a inflação, que eles concordaram ter se tornado uma grande ameaça para o desempenho da economia norte-americana e que poderia subir ainda mais sem a ação do Federal Reserve, apontou a ata do encontro. E dados do mercado de opções mostram que, no horizonte que abarca a eleição (em outubro), a volatilidade implícita da taxa de câmbio alcançou nesta quarta-feira o maior patamar desde setembro de 2018, indicativo de maior incerteza sobre os rumos do par dólar/real. O Bradesco divulgou estudo em que cita receios sobre o futuro da política fiscal como fator a manter o real desvalorizado em relação ao que vê como taxa "justa", que com base em dois modelos estaria entre 4,40 reais e 4,50 reais por dólar. "Apesar de os modelos indicarem apreciação do Real, acreditamos que existem vetores para ambas as direções e que há uma incerteza acima da usual para essa variável", disseram Rafael Martins Murrer, Henrique Monteiro de Souza Rangel e Fabiana D'Atri no documento.
Reuters
Ibovespa fecha estável após Fed reafirmar mensagem em ata
O principal índice da bolsa brasileira encerrou praticamente estável nesta quarta-feira, apagando perdas após o Federal Reserve reiterar em ata de reunião política monetária os discursos recentes de seus membros, reduzindo temores de uma postura mais agressiva do que o precificado no mercado
Petrobras e Vale subiram, enquanto o setor financeiro cedeu na ponta contrária e ajudou a limitar uma recuperação maior do índice. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,05%, a 110.639,16 pontos, o que seria o quinto fechamento seguido no azul. O volume financeiro foi de 21,4 bilhões de reais.
Reuters
Confiança do consumidor cai 3,1 pontos em maio, diz FGV
O indicador chegou a 75,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,1 pontos de abril para maio deste ano. A queda veio depois da alta de 3,8 pontos de março para abril.Com isso, o indicador chegou a 75,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Os dados da FGV foram divulgados ontem (25). Segundo a FGV, a queda do ICC foi influenciada pela piora das expectativas dos consumidores brasileiros para os próximos meses. O Índice de Expectativas recuou 5,1 pontos e chegou a 81 pontos, principalmente devido às avaliações sobre a situação financeira da família nos próximos meses. Já o Índice da Situação Atual, que avalia a confiança no presente, se manteve estável em 69,1 pontos. Segundo a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt, os resultados dos últimos meses mostram que a inflação e a dificuldade de obter emprego continuam impactando de forma negativa as famílias.
Agência Brasil
Grãos e HF pressionam IPPA/Cepea, que cai 2,7% em abril
O IPPA/CEPEA (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) recuou 2,7%, em termos nominais, de março para abril. Segundo pesquisadores do Cepea, o resultado esteve atrelado às quedas observadas para o IPPA-Grãos e o IPPA-Hortifrutícolas, de 7,2% e 1,4%, respectivamente
Já o IPPA-Café-Cana e o IPPA-Pecuária avançaram 2,6% e 2,5%, nesta ordem. A baixa observada para o IPPA-Grãos esteve atrelada às desvalorizações do milho, da soja e do arroz em casca. Em todos os casos, em alguma medida, as quedas nos preços refletiram o desaquecimento da demanda interna em contraposição ao crescimento da oferta – sobretudo no caso do milho e da soja, que estavam em período de finalização da colheita da safra de verão. Para o IPPA-Hortifrutícolas, recuos foram registrados para a laranja, banana e tomate. No caso da laranja, a desvalorização se deve ao desaquecimento da demanda e aos demais, ao aumento da oferta. Especialistas do Cepea apontam, ainda, o efeito dos feriados ocorridos em abril, que dificultaram o escoamento das frutas. Em relação ao IPPA-Pecuária, com exceção do preço nominal do boi gordo, todos os produtos se valorizaram, com destaque para o frango vivo e o leite. No caso do frango, a alta foi influenciada pelo aumento dos embarques da carne, e, para o leite, a redução da oferta de matéria-prima no campo elevou os preços. Finalmente, o aumento do IPPA-Café-Cana foi conduzido pela alta dos preços da cana-de-açúcar. Na mesma comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, avançou 1,24% – logo, de março para abril, os preços agropecuários caíram frente aos industriais da economia.
Cepea
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