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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 151 DE 17 DE JUNHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 151 |17 de junho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: viés de alta nas principais praças brasileiras

Na quarta-feira, 15 de junho, véspera de feriado, os preços do boi gordo ficaram firmes na maioria das praças brasileiras, mantendo o viés de alta dos últimos dias, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.


Levantamento realizado pela IHS Markit mostra que as regiões Norte e Nordeste do País ainda recebem chuvas, o que possibilita lançar mão da estratégia de retenção da boiada nos pastos para guardar melhores condições de preços. É o caso das regiões de pecuária da Bahia, onde produtores estipulam pisos acima das máximas vigentes para retornar aos negócios. Nesse Estado, informa a IHS Markit, o preço do boi gordo saltou de R$ 260/@ para R$ 275/@ nesta quarta-feira (15/6). Em Belo Horizonte, MG, a consultoria também captou novo avanço no preço do macho terminado, que subiu de R$ 280/@ para R$ 285/@. Na região Norte do País, nas praças de Tocantins e do Pará, os preços do boi gordo também seguem em alta, refletindo a redução de ofertas de animais terminados a pasto, relata a IHS. Na quarta-feira, os analistas da consultoria apuraram avanço diário nas cotações do boi gordo na praça de Gurupi, TO, de R$ 265/@ para R$ 273/@, na região de Redenção, PA, de R$ 262/@ para R$ 275/@. A IHS diz que ocorrem poucas negociações entre as praças pecuárias brasileiras. Essa baixa liquidez nos negócios, ressalta a consultoria, reflete a forte redução de oferta de animais terminados a pasto em boa parte das praças do País. “As poucas negociações que ocorrem envolvem principalmente lotes de confinamento (advindos do primeiro giro)”, relata a IHS. No mercado atacadista, os preços dos cortes bovinos seguem com tendência de alta nas redes de distribuição e no varejo. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca R$ 265/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 262/@ (prazo) vaca a R$ 252/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 250/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 273/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 250/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


55% dos brasileiros deixaram de comer carne vermelha por causa da inflação

Pesquisa encomendada pelo banco BTG Pactual aponta que brasileiros deixaram de consumir, em média, quatro produtos nos últimos três meses


A combinação entre inflação e desemprego, com perda do poder de compra da população, levou mais da metade dos brasileiros a cortar a carne vermelha, da sua lista de compras. Segundo pesquisa realizada pela FSB Pesquisas a pedido do banco BTG Pactual, 55% dos entrevistados afirmaram ter deixado de consumir esses cortes devido à inflação nos últimos três meses. Segundo o IPCA, índice oficial de inflação do país, a alta acumulada em 12 meses de alguns cortes, como fígado, contra-filé e alcatra passa dos 10%. Já alimentação dentro de casa teve aumento de 16,36%. O levantamento, realizado no contexto de uma pesquisa de intenção de votos para as eleições presidenciais deste ano, ouviu 2 mil pessoas entre os dias 10 e 12 de junho de 2022 e apontou que, em média, os brasileiros deixaram de consumir quatro produtos devido à inflação. No caso de frutas, legumes e verduras, 35% dos entrevistados afirmaram ter cortado esses produtos de suas dietas. Outros 21% cortaram a carne de frango e 13% o arroz e feijão. A pesquisa mostra ainda que o corte no consumo de alimentos foi mais agudo entre pessoas mais velhas e de menor escolaridade. No caso da carne vermelha, por exemplo, o percentual de pessoas que afirmou ter abandonado o consumo devido à inflação foi 18,2% maior entre aqueles com ensino fundamental e 10,9% menor entre os que declararam ter completado o ensino médio ou superior.

GLOBO RURAL


SUÍNOS


Suínos: véspera de feriado teve altas

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, enquanto a carcaça especial que aumentou 1,06%/1,02%, custando R$ 9,50 o quilo/R$ 9,90 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (14), houve alta de 5,32% no Paraná, chegando em R$ 5,94/kg, avanço de 3,90% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,86/kg, crescimento de 2,97% em São Paulo, valendo R$ 6,58/kg, valorização de 2,40% em Minas Gerais, custando R$ 7,25/kg, e de 0,71% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 5,68/kg. Geralmente realizadas às quintas-feiras, as Bolsas de Suínos do mercado independente das principais praças comercializadoras ocorreram na quarta-feira (15), em função do feriado de Corpus Christi. Nos principais estados foram registrados reajustes positivos com a diminuição pouco a pouco da oferta de animais e a demanda mais aquecida pela proteína.

Cepea/Esalq


Exportações de carne suína alcançam 89,3 mil toneladas em maio

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 89,3 mil toneladas em maio, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número, segundo levantamento, é 12,4% menor que o registrado no quinto mês de 2021, quando foram embarcadas 102 toneladas


“No entanto, a média dos últimos três meses (março - abril - maio) já se equipara à média do primeiro trimestre de 2020 e está mais próxima da média anual do ano passado, apresentando uma tendência de recuperação no segundo semestre”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Em receita, as exportações de maio alcançaram US$ 204,3 milhões, número 19,3% menor que o registrado no mesmo mês de 2021, com US$ 253,2 milhões. No ano (janeiro a maio), as exportações de carne suína somaram 416,6 mil toneladas, saldo 8,2% inferior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2021, com 453,9 mil toneladas. Em receita, as exportações do setor alcançaram US$ 896,3 milhões, dado 17% inferior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2021, com US$ 1,079 bilhão de toneladas. "Filipinas, Japão e Singapura têm comprado volumes recordes do Brasil e a tendência é que continuem nesta toada. Espera-se também aumento das vendas para os EUA com a aprovação de novas plantas recentemente. O mercado, que esteve bastante complicado de maneira geral no primeiro semestre, dá sinais de melhora para o segundo semestre", avalia o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua. Entre os destinos de exportações do mês de maio, destaque para China, com 27,3 mil toneladas (-49,6%), Filipinas, com 9 mil toneladas (+334%), Singapura, com, 7,3 mil toneladas (+122,1%), Argentina, com 3,9 mil toneladas (+63,3%) e Angola, com 3,6 mil toneladas (+40,8%). “As vendas para a China vêm se estabelecendo em patamares esperados para o novo contexto do mercado, inclusive os preços vêm se recuperando localmente, o que é um bom presságio. Ao mesmo tempo, outros mercados da Ásia, África e América Latina estão ganhando representatividade nas exportações, tendência que também poderá ser observada em breve na América do Norte, com as novas habilitações de plantas para o mercado canadense”, completa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA


ABPA comemora habilitação das primeiras plantas de carne suína para o Canadá

Mercado abriu recentemente suas portas para o produto brasileiro


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou a habilitação das três primeiras plantas frigoríficas para o mercado do Canadá, conforme informação repassada ontem à entidade pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As habilitações, de unidades localizadas no Estado de Santa Catarina, correspondem a duas plantas da Seara Alimentos, de Itapiranga e de São Miguel do Oeste, e uma da Cooperativa Central Aurora, de Chapecó. “A habilitação destas primeiras plantas vem em um momento importante para o setor produtivo, diante das dificuldades enfrentadas com as altas dos custos de produção e a necessidade de incrementar as vendas internacionais de carne suína. É um resultado do trabalho de excelência desempenhado pelo Ministério da Agricultura. Há expectativa de que, em breve, novas plantas sejam habilitadas.”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Embora seja o terceiro maior exportador global de carne suína (em 2021, o país exportou 1,5 milhão de toneladas), o Canadá também é um comprador relevante no mercado internacional. Em média, o país importa 250 mil toneladas anualmente. “Com as novas habilitações, deveremos embarcar em breve produtos para este mercado de alto valor agregado, que demanda produtos premium, especialmente barriga e costela. Vamos focar em suprir lacunas não atendidas, em complementariedade à produção local”, completa Luis Rua, diretor de mercados da ABPA.

ABPA


FRANGOS


Cotações do frango estáveis na quarta-feira

Em mercados voltados principalmente aos consumidores brasileiros, como a Grande São Paulo, o mesmo produto se valorizou apenas 0,1% no mesmo comparativo, comercializado a R$ 7,46/kg no dia 9.


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado teve alta de 1,62%, valendo R$ 7,55/kg, enquanto o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,00/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, valendo R$ 4,18/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (14), tanto a ave congelada quanto a resfriada não tiveram queda de 1,16%, custando, ambas, R$ 7,67/kg.

Cepea/Esalq


CARNES


Arroba do boi vai a R$ 294 no Paraná

Boletim de Conjuntura Agropecuária


A China suspendeu, recentemente, a importação de carne bovina de cinco plantas brasileiras, pertencentes à JBS e Marfrig, duas das mais importantes empresas do ramo no Brasil. Mas, aparentemente, isso não influenciou no preço da arroba do boi gordo. No Paraná, por exemplo, chegou a R$ 294,00 nesta semana. Em relação à carne de frango, o registro é de abate de pouco mais de 1,5 bilhão de cabeças no primeiro trimestre de 2022, o que representou queda de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021. No Paraná, foram abatidos 517,8 milhões de frangos entre janeiro e março, ou 6,5 milhões a menos que em 2021. O Estado responde por 33,6% do total nacional.

SEAB-PR


INTERNACIONAL


Bloomberg: Alívio do preço da carne bovina e suína nos EUA provavelmente não durará

Os preços ao produtor de carne bovina e suína caíram em maio, mas a suspensão não deve durar muito


Os preços pagos aos produtores de carne bovina caíram 9,5% no mês passado em relação aos níveis de abril e cerca de 14% ano a ano, com os preços da carne suína registrando seu próprio declínio, mostraram dados do Departamento do Trabalho na terça-feira. A queda dos preços contrasta fortemente com a de aves, que continua subindo à medida que a gripe aviária atinge a oferta de frango e peru do país. A retração nos preços da carne vermelha no nível do produtor - essencialmente preços no atacado e não garantidos para chegar aos consumidores - ocorre quando o Departamento de Agricultura espera uma elevada taxa de abate de suínos e bovinos este ano, incluindo vacas normalmente retidas para reprodução. Dito isso, o aumento do abate este ano pode levar a menos bovinos e suínos em 2023 e além, potencialmente elevando ainda mais os preços da carne vermelha no futuro.

Bloomberg


Calor de até 40ºC mata milhares de bovinos nos EUA

Segundo imprensa local, mais de 10 mil animais morreram em confinamento no estado do Kansas


Se no Brasil a proximidade do inverno tem causado ondas de frio extremo, comprometendo lavouras e pastagens em algumas regiões, nos EUA a chegada do verão tem causado o problema inverso. Com temperaturas que chegam a 40º C, confinamentos no estado do Kansas já perderam cerca de 10 mil cabeças de gado devido ao estresse térmico provocado pelo calor. Segundo a publicação especializada Progressive Farmers, as temperaturas começaram a ultrapassar os 37º C em 11 de junho e, em 13 de junho, atingiram 40º C com níveis de umidade variando de 18% a 35%. Segundo o veterinário AJ Tarpoff, que trabalha com a Kansas State University Extension, perdas em confinamentos devido ao estresse térmico são comuns em junho, principalmente quando os dias quentes são seguidos de noites também quentes, limitando o resfriamento do rebanho. "O estresse térmico não acontece de uma só vez. O gado acumula calor durante o dia e, durante a noite, leva de quatro a seis horas para dissipar esse calor. Contanto que tenhamos um efeito de resfriamento à noite, o gado pode lidar principalmente com o calor. Onde temos problemas é quando temos dois a quatro dias seguidos de resfriamento noturno mínimo e começamos o dia com a carga de calor acumulada no dia anterior ainda lá ", disse o médico veterinário em entrevista à Progressive Farmers. Ainda de acordo com a publicação, muitos dos animais pareciam próximos de ir para o abate e estavam gordos, o que aumenta o risco de estresse térmico, segundo aponta o veterinário. Embora essas perdas sejam difíceis de evitar, ele explica que é possível adotar medidas que mitiguem seus danos, como o uso de aspersores durante a noite e o aumento da disponibilidade de água, com fontes adicionais para o rebanho.

GLOBO RURAL


Rebanho de matrizes suínas da China sobe em maio, primeiro aumento mensal em um ano

O rebanho de porcas da China no final de maio foi maior do que em abril, primeiro aumento mensal em um ano, disse um analista do Ministério da Agricultura do país na quinta-feira


O rebanho de matrizes aumentou 0,4% mês a mês, para 41,92 milhões de cabeças, mas ainda ficou 4,7% menor que o registrado um ano atrás, segundo Wang Zuli, analista do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais. O rebanho vinha se contraindo no ano passado, já que a queda nas margens dos suínos levou alguns fazendeiros a sair do mercado. O aumento dos preços do suíno ultimamente, no entanto, elevou a produção. O rebanho de porcas da China no final de maio aumentou 1,86% em relação ao mês anterior, segundo dados da Mysteel, uma consultoria com sede na China. O último ciclo do suíno terminou em março, quando os preços atingiram o fundo, e os preços do suíno devem subir ainda mais, disse Wang.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Produtor tem mais 15 dias para atualizar rebanhos; cadastramento parcial está em 57%

Para as administrações municipais, o cadastro é uma importante ferramenta para direcionar políticas públicas de melhoria da qualidade do rebanho e da economia local


Os produtores, por sua vez, podem se ver livres de eventuais multas pela falta do cumprimento dessa obrigatoriedade, assim como poderão requisitar as Guias de Transporte Animal (GTA) para movimentar os rebanhos fora da propriedade onde estão alojados. A partir de 1º de julho, as propriedades que não estiverem atualizadas no cadastro da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) ficam impedidas de retirar GTA. O Paraná completou, em 27 de maio, um ano da certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Um compromisso dos produtores rurais para manter esse status é a atualização anual do rebanho entre 1º de maio e 30 de junho. “Com as informações registradas temos melhores condições de agir rapidamente em eventuais casos de focos de qualquer doença, e não apenas a aftosa”, afirmou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. “O nosso apelo em favor não apenas do Estado, mas do próprio negócio dos pecuaristas paranaenses, é que intensifiquem a declaração dos rebanhos nesta reta final da campanha”. Os últimos números divulgados pela Adapar, na quarta-feira (15), apontam que 56,9% das propriedades rurais tiveram seus rebanhos atualizados. Faltam, portanto, 43,1%. Ivatuba e São Manoel do Paraná são os únicos que conseguiram atingir 100% das propriedades cadastradas. Outros 10 municípios estão acima de 90% e 26 acima de 80%. Dos 399 municípios paranaenses, 197 ultrapassaram o índice de 56,9% atingido até agora. A pior situação é a de Mandirituba, com 16,2% de atualização cadastral. É seguido de Porecatu (20,5%), Quatro Barras (23,6%), Bocaiúva do Sul (27,9%), Santana do Itararé (28,5%), Piraquara (30,4%), Contenda (30,5%) e Paula Freitas (30,8%). Logo a seguir vem Curitiba, que atualizou o cadastro de 31,2% do rebanho. A atualização é exigida para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos e caprinos). Os produtores podem fazer de forma direta pelo aplicativo Paraná Agro, que pode ser baixado no Google Play ou na Apple Store, por meio do site da Adapar, ou em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras). Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial, o telefone para contato é (41) 3200-5007.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


Colheita da 2ª safra de milho começa no Paraná; previsão é de 16 milhões de toneladas

A estimativa da Conab é que o Brasil produza 115,2 milhões de toneladas na safra 21/22. Com duas safras, o Paraná deverá colher perto de 19 milhões de toneladas, mantendo-se na segunda posição nacional.


A colheita da segunda safra de milho começou no Paraná. Ainda não alcançou o ritmo desejado, mas a expectativa é que, a partir da segunda quinzena do mês, haja aceleração. O assunto está no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 10 a 15 de junho. O documento é preparado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). De acordo com os dados da semana, foi colhido 1% da área total estimada em 2,7 milhões de hectares para o ciclo. Se as condições climáticas colaborarem e houver redução de chuvas, há expectativa de avanço significativo nesta segunda quinzena de junho. De acordo com os técnicos de campo, neste momento, 32% da área está em fase de maturação, 62% em frutificação e 5% em floração. Para a safra nacional de milho 2021/22, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima 115,2 milhões de toneladas. A última safra foi bastante castigada pelas adversidades climáticas. A alta expressiva de 32% que se observa agora é uma recomposição daquelas perdas.

SEAB-PR


ECONOMIA/INDICADORES


BC eleva Selic em 0,5 ponto, a 13,25%, e prevê novo aperto em agosto

O Banco Central subiu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano, seguindo a indicação de que reduziria a intensidade de seu ciclo de aperto monetário para conter a inflação, mas surpreendeu ao dizer que antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na reunião de agosto


Em comunicado, a autarquia afirmou ainda que as medidas de cortes de tributos para baratear combustíveis, energia e telecomunicações, em tramitação no Congresso, reduzem sensivelmente a inflação neste ano, mas elevam, em menor magnitude, a inflação no horizonte relevante da política monetária, atualmente focado em 2023. O BC ressaltou que as projeções usadas para tomar a decisão da quarta não incorporam o impacto dessas medidas tributárias, ressaltando que a incerteza em torno de suas premissas está maior do que o usual e cresceu desde a reunião de maio. "O Comitê nota que a crescente incerteza da atual conjuntura, aliada ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos ainda por serem observados, demanda cautela adicional em sua atuação", afirmou na quarta-feira o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) da autarquia. Com a decisão, que teve apoio unânime do colegiado, o BC levou a Selic a um patamar 11,25 pontos acima da mínima histórica de 2%, atingida em meio à pandemia de Covid-19 e que vigorou até março do ano passado. Foi a décima primeira elevação consecutiva da taxa básica, ao nível mais alto desde janeiro de 2017, quando estava em 13,75% ao ano. A magnitude do ajuste na Selic anunciado nesta quarta era esperada pelo mercado, mas o foco dos analistas estava nas sinalizações que o BC daria no comunicado em relação aos passos futuros da política monetária diante do surgimento de novos riscos fiscais, com o governo abrindo os cofres em ano eleitoral para baixar preços de combustíveis, energia elétrica e alimentos. Medidas implementadas ou anunciadas nos últimos meses que envolvem cortes de tributação representarão uma perda de arrecadação de ao menos 110 bilhões de reais neste ano. Analistas alertam que parte desses cortes de tributos pode não chegar ao consumidor e avaliam que o movimento do governo embute riscos fiscais que geram pressões inflacionárias a médio prazo. A reversão de medidas temporárias a partir de janeiro ainda empurra parte da inflação para 2023, que, no momento, é o ano que está na mira do BC para cumprimento da meta de inflação.

REUTERS


Dólar tem maior queda em um mês

O dólar registrou forte queda ante o real nesta quarta-feira, a maior em cerca de um mês, em meio a um declínio generalizado da divisa norte-americana após o banco central dos Estados Unidos cumprir expectativas em sua decisão de política monetária e sinalizar que aumentos excepcionais dos juros podem não ser a norma


O dólar à vista acabou fechando em baixa de 2,07%, a 5,0278 reais na venda. O recuo percentual é o mais forte para um encerramento de sessão desde 17 de maio (-2,14%). Na mínima, tocada já perto de o chair do BC dos EUA, Jerome Powell, encerrar sua coletiva de imprensa, a cotação perdeu 2,26%, a 5,0183 reais. Lá fora, o dólar caía frente a quase todos os seus principais pares. Contra uma cesta de moedas, a queda era de 0,48%, que o afastava de máximas em 20 anos alcançadas na véspera. O grande evento esperado do dia era a decisão e sinalização de política monetária pelo Federal Reserve. O banco central norte-americano, elevou sua meta de taxa de juros em 0,75 ponto percentual, cumprindo expectativas do mercado. A magnitude foi a maior desde 1994. Powell disse que um aumento adicional de 50 ou 75 pontos-base é provável em julho, mas ressalvou não esperar que altas de 75 pontos-base se tornem comuns. "O fato de Powell ter feito essa ponderação de que alta de 0,75 ponto (percentual) é um movimento incomum e que ele não espera que se torne comum talvez esteja por trás da queda do dólar", disse Marcello Negro, gestor de multimercado da Fator Administração de Recursos. "Tudo indica que o Fed pode ser mais forte e mais rápido (no aperto monetário). E aí o dólar no mundo tende a desvalorizar um pouquinho, porque talvez o ciclo seja mais curto", acrescentou. "O diferencial de juros continua absurdamente alto para o Brasil, e o real ainda deve se beneficiar de fluxo comercial e financeiro --bolsa está barata, as commodities ainda estão em patamares mais elevados", disse o gestor da Fator, que enxerga o dólar mais para 4,80 reais em cerca de dois meses do que para 5 reais.

REUTERS


Ibovespa interrompe série de quedas

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, reagindo após oito quedas consecutivas, em sessão marcada por decisão do banco central norte-americano de aumentar o ritmo do aperto monetário para conter a inflação nos Estados Unidos.


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,73%, a 102.806,82 pontos. A alta veio após o indicador acumular um declínio de 9,19% na maior sequência de quedas desde 2015. A última vez em que o Ibovespa caiu por mais de oito sessões foi em 1998, quando recuou por nove pregões. O Federal Reserve aumentou o juro em 0,75 ponto percentual, para a faixa entre 1,50% a 1,75%, a maior alta desde 1994, com seus membros elevando previsões para juros e inflação, enquanto cortaram estimativas de crescimento econômico. O chair do Fed, Jerome Powell, disse que os formuladores de política monetária "chegaram à visão" de que precisavam antecipar mais as altas dos juros para levá-los a uma faixa mais neutra mais rapidamente. Na avaliação do estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, o Fed fez o que tinha que fazer, que era dar um remédio amargo com aumento de juros, a fim de desacelerar a economia e também ancorar as expectativas de inflação. Ele ponderou que, uma vez que grande parte da alta dos preços está relacionada a condições de oferta, o Fed não deve conseguir controlar toda a inflação. "Mas, ainda assim, não fazer nada é muito pior", afirmou. Desde a sexta-feira, após um dado mais forte do que o esperado sobre o comportamento dos preços ao consumidor nos EUA, investidores já vinham ajustando suas expectativas, migrando as apostas de uma alta de 0,5 ponto para 0,75 ponto. Nas bolsas, esses ajustes se refletiram em fortes perdas principalmente na segunda-feira, quando o Ibovespa caiu 2,7% e o S&P 500 tombou 3,88%.

REUTERS


IGP-10 acelera alta a 0,74% em junho com impulso de produtos agropecuários e diesel, diz FGV

O aumento dos preços de produtos agropecuários e do diesel ganhou ritmo e a alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) acelerou a 0,74% em junho, de uma alta de 0,10% no mês anterior, segundo dados informados na quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)


O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, avançou 0,47% em junho, de uma queda de 0,08% no mês anterior. "A trégua apresentada pelos produtos agropecuários em maio não se repetiu em junho e a variação do grupo passou de -1,59% para -0,04%", explicou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços, sobre a aceleração do índice geral neste mês. Ele também deu destaque ao comportamento do óleo diesel, que, com alta de 8,66% no período, sobre 0,30% no mês anterior, respondeu por 68% da taxa do IPA em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, acelerou a alta a 0,72% no mês, de 0,54% em maio. O principal responsável por esse resultado foi o grupo Habitação, que passou a subir 0,13%, contra queda de 2,37% registrada no mês passado. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de menor peso no índice geral, por sua vez, saltou 3,29% em junho, depois de avançar 0,74% em maio.

REUTERS


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