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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 152 DE 20 DE JUNHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 152 |20 de junho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: arroba sobe em praças importantes

De acordo com avaliação da IHS Markit, o viés de alta nos preços da arroba segue ditando o ritmo do mercado na maior parte das praças pecuárias brasileiras


“O panorama nas regiões Sul e Sudeste, que também pode ser estendido para algumas regiões do Centro-Oeste, reflete um cenário de baixa oferta de animais e forte procura, sobretudo pelas indústrias que atuam com exportação”, afirmam os analistas da IHS. “Em média, os volumes de animais originados garantem operações entre 5 a 7 dias, porém há variações que podem condicionar menos ou mais dias, de acordo com singularidades e particularidades regionais”, observa a IHS. Nas regiões do Norte e Nordeste, as indústrias ainda trabalham com escalas de abate relativamente confortáveis, favorecidas pela maior disponibilidade de ofertas de animais gordos. Segundo a IHS, nas fazendas do Norte/Nordeste, os registros de chuvas ainda possibilitam a retenção de animais gordos no pasto, o que resulta em maior firmeza nas cotações da arroba. Nas regiões do Centro-Oeste, especialmente no Mato Grosso, a oferta de gado a pasto é mais enxuta e o período seco (e frio) continua forçado os pecuaristas a ofertar os seus lotes remanescentes das propriedades, relatam os analistas da IHS. Pelo levantamento da consultoria, todas as praças do Mato Grosso registraram avanço nos preços da arroba na sexta-feira. Na visão da consultoria, a oferta de animais gordos só deve melhorar a partir de setembro e outubro, quando é esperada a entrada de lotes advindos do segundo giro de confinamento. Em relação ao atacado, os preços dos principais cortes bovinos registraram alta nesta semana, relata a IHS. Segundo a Scot Consultorias, o volume de negócios avançou na sexta-feira, 17 de junho, e macho terminado tem alta de R$ 3/@ em SP, alcançando R$ 303/@. Por sua vez, a cotação da vaca gorda subiu R$ 1/@ em São Paulo, para R$ 275/@, enquanto o valor da novilha terminada teve aumento de R$ 2/@, fechando a sexta-feira valendo R$ 296/@ (preços brutos e a prazo). Bovinos destinados ao mercado chinês (abatidos mais jovens, geralmente com idade abaixo de 30 meses) estão sendo negociados por R$ 315/@ no mercado paulista, acrescenta a Scot. “Preços acima dessa referência (para o boi-China) foram reportados, mas com poucos negócios”, relata a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 285/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca R$ 265/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 262/@ (prazo) vaca a R$ 252/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO- Araguaína: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 251/@ (à vista) vaca a R$ 235/@ (à vista) MA-Açailândia: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: leves altas para o animal vivo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,50 o quilo/R$ 9,90 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (15) (lembrando que dia 16, quinta-feira, não houve comercialização devido ao feriado de Corpus Christi), os preços ficaram estáveis no Paraná e no Rio Grande do Sul, valendo, respectivamente, R$ 5,94/kg e R$ 5,68/kg. Houve aumento de 1,06% em São Paulo, chegando em R$ 6,65/kg, elevação de 0,51% em Santa Catarina, alcançando R$ 5,89/kg, e de 0,14% em Minas Gerais, fechando em R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq


Preço pago pelo quilo do suíno vivo é de R$6,46 no RS

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou, na sexta-feira (17), o preço de R$ 6,46 para o quilo do suíno vivo pago ao produtor independente no estado, ou seja, aumento de 43 centavos se comparado a semana anterior


O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 89,43. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.530,00 e da casquinha de soja é de R$ 1.190,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 4,98. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,10 (base suíno gordo) e R$ 5,20 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 09/02; Cooperativa Languiru R$ 5,20, vigente desde 14/02; Cooperativa Majestade R$ 5,10, vigente desde 09/02; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,20, vigente desde 08/02; Alibem R$ 4,10 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,20 (leitão), vigentes desde 10/02, respectivamente; BRF R$ 5,10, vigente desde 06/06; Estrela Alimentos R$ 4,10 (base creche e terminação), vigente desde 08/02, e R$ 5,15 (leitão), vigente desde 09/02; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,10 (base terminação) e R$ 5,20 (base suíno leitão), vigentes desde 09/02.

ACSURS


Suínos/Cepea: Apesar do menor envio à China, aumento a outros destinos limita queda no total

As exportações brasileiras de carne suína (in natura e industrializada) à China, o maior destino da proteína nacional, recuaram 12,7% entre abril e maio


No acumulado do ano (de janeiro a maio), a queda nos envios ao país asiático já é de fortes 38,9% frente ao mesmo período de 2021, de acordo com a Secex. Esse cenário pressionou o total exportado pelo Brasil no último mês. A queda, porém, foi limitada pelo aumento dos embarques a outros destinos, como as Filipinas, que importaram 33,5% mais carne suína em maio frente a abril, tornando-se o segundo maior destino da proteína brasileira no último mês – atrás apenas da China. Assim, o Brasil exportou o total de 88,1 mil toneladas de carne suína em maio, de acordo com a Secex, leve queda de 0,4% frente a abril e 13% a menos que o embarcado em maio/21. É importante ressaltar que a China vem diminuindo a necessidade de comprar proteína no mercado internacional. Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento reflete a recuperação do rebanho de suínos no país após os picos de Peste Suína Africana (PSA), doença que acometeu milhões de animais. De acordo com dados do USDA, a produção chinesa de suínos já está próxima do patamar anterior à PSA, atingindo 655 milhões de cabeças em 2021, crescimento de 49% frente a 2019, o período mais crítico da doença no país asiático.

Cepea


Abertura do Canadá confirma qualidade da produção catarinense

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento comunicou, nesta semana, que as três primeiras plantas habilitadas para o mercado do Canadá são as unidades localizadas em Itapiranga e São Miguel do Oeste, da Seara Alimentos, e a de Chapecó, pertencente à Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop)


A abertura é muito oportuna porque ocorre em um momento em que os custos de produção estão elevados e o mercado doméstico está retraído por conta da inflação, da taxa de desemprego e de outros fatores. O Canadá é um grande produtor e exportador de carne suína. Em 2021 foi o terceiro maior exportador, embarcando 1,5 milhão de toneladas para vários mercados. Apesar disso, também importa, anualmente, em média 250 mil toneladas. As negociações entre exportadores e importadores dos dois países deve iniciar nos próximos dias.

O foco inicial das negociações deve incluir também barriga e costela, cortes muito apreciados por aquele país. A orientação é buscar uma conduta de complementariedade, atendendo lacunas eventualmente deixadas pelos produtores locais.

SINDICARNE-SC


FRANGOS


Frango/Cepea: Procura externa firme eleva exportação; receita é recorde

Como já esperado por agentes do setor nacional, o volume de carne de frango exportado em maio aumentou


E no caso da receita, os resultados superaram as expectativas, visto que o montante gerado com as vendas externas atingiu recorde, conforme dados da Secex compilados por pesquisadores do Cepea desde 1997. Foram R$ 4,48 bilhões obtidos com os embarques de maio, valor 14,7% maior que o de abril/22 e 28,9% superior ao de maio/21. Quanto ao volume escoado, somou 429,7 mil toneladas, o segundo maior da história, atrás somente do de julho de 2018, quando foram exportadas 463,9 mil toneladas (Secex). Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento no volume embarcado está atrelado à guerra na Ucrânia – que já foi um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango na Europa – e aos contínuos surtos de Influenza Aviária de alta patogenicidade (H5N1) no Hemisfério Norte, que têm direcionado a demanda global pela proteína ao Brasil. Quanto à receita, o resultado recorde refletiu o aumento no preço pago pelo produto exportado, que teve média de R$ 10,39/kg no último mês, o maior patamar da história, 11,7% superior à de abril e 24,3% acima da de maio/21.

Cepea


Mercado do frango estável

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,55/kg, assim como o frango na granja, valendo R$ 6,00/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, valendo R$ 4,18/kg, e no Paraná foi registrada leve queda de 0,89%, custando R$ 5,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (15) (lembrando que dia 16, quinta-feira, não houve comercialização devido ao feriado de Corpus Christi), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, valendo, ambas, R$ 7,67/kg.

Cepea/Esalq


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná fecha maio com saldo negativo de US$ 320 milhões na balança comercial

O Paraná fechou maio com saldo negativo de US$ 320 milhões na balança comercial. O estado importou US$ 2,258 bilhões mês passado, enquanto que as exportações ficaram em US$ 1,9 bilhão


Na comparação com abril, maio teve aumento de 1,1% nas exportações e de 28,3% nas importações. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Na comparação com maio de 2021, as exportações caíram 3,9%, passando de US$ 2,016 bilhões para o patamar atual de US$ 1,9 bilhão. Já as importações cresceram 46% na mesma comparação, indo de US$ 1,546 bilhão em maio de 2021 para US$ 2,258 milhões mês passado. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o Paraná fechou as exportações em US$ 8,428 bilhões - um crescimento de 12% em comparação ao mesmo período de 2021. Porém, as importações fecharam em US$ 8,710 bilhões entre janeiro e maio, aumento de 34,2% comparação ao mesmo período de 2021. O saldo comercial do acumulado do ano também é negativo, com US$ 282 milhões de diferença entre o que foi importado e exportado.

O item paranaense mais vendido para fora do país continua sendo a soja, com US$ 2,474 bilhões negociados nos cinco primeiros meses de 2022. Na sequência vêm carnes com US$ 1,561 bilhões negociados entre janeiro e maio, madeira com US$ 856 milhões e material de transporte com US$ 645 milhões. Juntos, esses quatro itens representam 65% da pauta de exportações do estado.

GAZETA do povo


Nos cinco primeiros meses, exportações de carga geral pelo Paraná aumentaram 7%

A exportação de carga geral pelos terminais dos portos de Paranaguá e Antonina registrou alta de quase 12% no mês de maio. Neste ano, nos 31 dias do mês, foram embarcadas 757.603 toneladas de produtos. No ano passado, foram 653.609 toneladas


No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o aumento registrado foi de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a maio, os operadores carregaram 3.410.844 toneladas de mercadoria. Em 2021, no mesmo período, foram embarcadas 3.187.361 toneladas. Depois dos granéis sólidos, o segmento de carga geral é o que mais movimenta os portos paranaenses. São cargas em contêineres e veículos, além de produtos em sacas, fardos ou unidades, carregados direto nos porões dos navios. Em 2021, de janeiro a maio, além do açúcar em sacas, celulose, veículos e contêineres, no sentido exportação houve apenas o embarque de pás-carregadoras. Neste ano, ainda foram carregados produtos como bobinadoras-esticadoras, carrocerias para veículos, farinha de milho (sacas), madeira, papel e painéis de fibras de madeira. O volume de carga exportada em contêineres subiu 8,16%, passando de 2.472.711 toneladas nos cinco primeiros meses de 2021 para 2.674.448 toneladas neste ano. O aumento registrado no embarque da celulose foi ainda maior: 18%. Enquanto de janeiro a maio no ano passado foram carregadas 278.216 toneladas do produto, neste ano foram 328.320 toneladas. O terceiro produto mais exportado, no segmento, foi o açúcar em saca: 268.897 toneladas embarcadas, cerca de 109 mil toneladas a menos que no ano passado.

Agência Estadual de notícias


ADAPAR: produtor tem até 30 de junho para atualizar rebanhos. Cadastramento está em 57%

Faltam apenas 13 dias para encerrar o prazo de atualização cadastral do rebanho paranaense


Para as administrações municipais, o cadastro é uma importante ferramenta para direcionar políticas públicas de melhoria da qualidade do rebanho e da economia local. Os produtores, por sua vez, podem se ver livres de eventuais multas pela falta do cumprimento dessa obrigatoriedade, assim como poderão requisitar as Guias de Transporte Animal (GTA) para movimentar os rebanhos fora da propriedade onde estão alojados. A partir de 1º de julho, as propriedades que não estiverem atualizadas no cadastro da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) ficam impedidas de retirar GTA. O Paraná completou, em 27 de maio, um ano da certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Um compromisso dos produtores rurais para manter esse status é a atualização anual do rebanho entre 1º de maio e 30 de junho. “Com as informações registradas temos melhores condições de agir rapidamente em eventuais casos de focos de qualquer doença, e não apenas a aftosa”, afirmou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. “O nosso apelo em favor não apenas do Estado, mas do próprio negócio dos pecuaristas paranaenses, é que intensifiquem a declaração dos rebanhos nesta reta final da campanha”. Os últimos números divulgados pela Adapar, na quarta-feira (15/06), apontam que 56,9% das propriedades rurais tiveram seus rebanhos atualizados. Faltam, portanto, 43,1%. Ivatuba e São Manoel do Paraná são os únicos que conseguiram atingir 100% das propriedades cadastradas. Outros 10 municípios estão acima de 90% e 26 acima de 80%. Dos 399 municípios paranaenses, 197 ultrapassaram o índice de 56,9% atingido até agora. A pior situação é a de Mandirituba, com 16,2% de atualização cadastral. É seguido de Porecatu (20,5%), Quatro Barras (23,6%), Bocaiúva do Sul (27,9%), Santana do Itararé (28,5%), Piraquara (30,4%), Contenda (30,5%) e Paula Freitas (30,8%). Logo a seguir vem Curitiba, que atualizou o cadastro de 31,2% do rebanho.

Agência Estadual de notícias


ECONOMIA/INDICADORES


Ibovespa cai abaixo de 100 mil pontos com medo de recessão; Petrobras perde R$27 bi

O Ibovespa fechou em forte queda na sexta-feira, voltando aos níveis de novembro de 2020, com os temores de recessão global derrubando commodities, com Petrobras desabando, também refletindo risco político após anunciar reajuste nos preços de combustíveis


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,9%, a 99.824,94 pontos, menor patamar desde 4 de novembro de 2020. Com tal desempenho, o Ibovespa acumulou declínio de 5,36% na semana, pior performance semanal desde a semana encerrada em 22 outubro de 2021, quando contabilizou uma perda de 7,29%. O volume financeiro nesta sexta-feira somou 42,66 bilhões de reais, bem acima da média diária do ano, de 30,5 bilhões de reais, e do mês, de 29,27 bilhões de reais. A bolsa paulista refletiu ajustes às perdas em Wall St na quinta-feira, quando não houve negociação na B3 em razão do feriado de Corpus Christi, bem como o tombo em commodities como minério de ferro e petróleo. Na visão do diretor de investimentos da Reach Capital, Ricardo Campos, os mercados estão refletindo o medo de recessão, que pode ocorrer por causa do processo de aumento de juros, em um ambiente de inflação alta e sem sinais de trégua, diante de commodities elevadas e desemprego baixo. Economistas do Bank of America Securities veem cerca de 40% de chance de uma recessão nos Estados Unidos no ano que vem, com a inflação permanecendo persistentemente alta.

REUTERS


Dólar salta mais de 2% e engata 3° ganho semanal com temores sobre Fed

O dólar avançou mais de 2% frente ao real na sexta-feira, marcando uma terceira valorização semanal consecutiva com impulso da recente decisão do Federal Reserve de subir os juros dos Estados Unidos no ritmo mais intenso desde 1994, conduta que elevou temores de uma recessão na maior economia do mundo


A moeda norte-americana à vista saltou 2,35%, a 5,1460 reais, máxima para encerramento desde 9 de maio passado (5,1554 reais), o que configurou seu oitavo ganho diário em nove pregões. A valorização percentual desta sexta foi a mais intensa desde a alta de 2,46% registrada na segunda-feira, que, por sua vez, foi a maior desde 2 de maio (+2,58%). Na semana, encurtada pelo feriado de Corpus Christi na quinta-feira, o dólar avançou 3,14%, com os fortes ganhos de segunda e sexta mais que compensando a queda de 2,07% de quarta. Na B3, às 17:22 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,71% no dia, a 5,1650 reais. Nos EUA, o Federal Reserve elevou sua taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual na quarta-feira, aumento bem mais agressivo que o anteriormente esperado pelos mercados e que seguiu ajustes de 0,25 ponto em março e 0,50 ponto em maio. Temores de que um eventual ambiente monetário restritivo nos EUA se some a desafios exógenos --como a guerra na Ucrânia e medidas de combate à Covid-19 na China-- e provoque uma recessão levaram a uma onda de mau humor nos mercados globais na véspera. Os juros nominais básicos brasileiros estão em 13,25% ao ano, depois que o Banco Central elevou a Selic, na última quarta-feira, em 0,50 ponto percentual, em linha com as expectativas do mercado. A autarquia sinalizou novo ajuste nos custos dos empréstimos, de igual ou menor magnitude, na reunião de política monetária de agosto.

REUTERS


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