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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 165 DE 07 DE JULHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 165 |07 de julho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo segue estável pelo país. No paraná a arroba sobe

Em Maringá, no PR, a cotação da fêmea gorda subiu na quarta-feira, de R$ 280/@ para R$ 290/@, segundo a IHS


Na quarta-feira, a IHS Markit observou comportamentos distintos no mercado do boi gordo, variando conforme as praças produtivas. Na região Centro-Sul do País, o apetite dos exportadores de carne bovina ainda é atendido por boiadas provindas de confinamento, engorda que, geralmente, ocorre em modelos de parceria entre indústria e invernistas. Por sua vez, na região Norte, a oferta de boiadas gordas terminadas a pasto ainda é razoavelmente boa e o preços emergentes da arroba deram possibilidades de avanços nas negociações entre indústria e pecuaristas, condicionando escalas de abate mais alongadas, informa a IHS. Na quarta-feira, a consultoria registrou avanço nas cotações da arroba do boi gordo na praça de Gurupi, TO, de R$ 280/@ para R$ 285/@, bem como no valor diário da vaca gorda, que subiu de R$ 270/@ para R$ 275/@. “Verifica-se uma forte procura por fêmeas, fator que impulsionou os preços da arroba da vaca”, relata a IHS, acrescentando que em Cáceres (MT) o valor da arroba da vaca terminada avançou de R$ 276 para R$ 280. Em Maringá, no PR, a cotação da fêmea gorda também subiu nesta quarta-feira, de R$ 280/@ para R$ 290/@. No mercado atacadista, as projeções da IHS Markit são de retomada do consumo de carne bovina, impulsionada pela chegada da massa salarial de início do mês. O preço do boi-China também segue estável no mercado paulista, em torno de R$ 330/@, informa a Scot Consultoria. Nas praças do interior de São Paulo, o animal terminado destinado ao mercado interno é negociado por R$ 317/@, enquanto a vaca e a novilha gordas valem, respectivamente, R$ 284/@ e R$ 304/@ (preços brutos e a prazo), relata. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 290/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 325/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 297/@ (prazo) vaca a R$ 277/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 295/@ (à vista) vaca a R$ 277/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca R$ 285/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista).

PORTAL DBO


Embarques de carne bovina cresceram 6,5% em junho, diz Abrafrigo

Receita aumentou 37%, para US$ 1,45 bilhão, puxada pela valorização do produto no mercado internacional


No mês passado, as exportações de carne bovina alcançaram 176,5 mil toneladas, o que representou um aumento de 6,5% em comparação com junho de 2021, mas uma queda de 3% em relação a maio deste ano, informou ontem a Abrafrigo, que reúne os frigoríficos do país. Já receita, de US$ 1,45 bilhão, foi 37% maior que a de junho do ano passado, um crescimento puxado pela valorização do produto no mercado internacional. Os dados foram elaborados a partir de informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. No acumulado do primeiro semestre, os exportadores venderam 1,9 milhão de toneladas, ou 24% a maior do que no mesmo período de 2021, e a receita cresceu 53%, para US$ 6,245 bilhões. Ao todo, 109 países ampliaram suas compras da proteína brasileira no semestre e 43 reduziram. Segundo a associação, a China continua sendo a grande propulsora dos embarques. Entre janeiro e junho, o país comprou 401,5 mil toneladas (+ 35%) e ampliou para 49,9% sua participação no total das exportações brasileiras. A receita das vendas para a China subiu 86% no semestre, para US$ 3,682 bilhões. Os Estados Unidos, que também continuam ampliando suas compras, passaram a ser o segundo maior cliente do Brasil. No primeiro semestre, os americanos importaram 97,9 mil toneladas de carne bovina brasileira (+ 130%). Com isso, a participação dos EUA passou de 4,8% em 2021 para 9% em neste ano. O terceiro maior cliente foi o Egito, que importou 71,6 mil toneladas neste ano, volume 227% maior que o do primeiro semestre do ano passado. Depois, pela ordem, ficaram Hong Kong, que importou 51,4 mil toneladas (menos da metade das 117,4 mil toneladas do primeiro semestre de 2021), e Chile, com 35,6 mil toneladas (-10,6%).

VALOR ECONÔMICO


SUÍNOS


Recuo de 1,17% para o suíno vivo no Paraná

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 129,00/R$ 138,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,40 o quilo/R$ 9,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (5), houve queda somente no Paraná, na ordem de 1,17%, atingindo R$ 6,31/kg. Leve alta foi registrada em Santa Catarina (0,48%), alcançando R$ 6,33/kg, e de 0,14% em São Paulo, chegando em R$ 7,26/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, fechando, respectivamente, em R$ 7,25/kg e R$ 6,21/kg.

Cepea/Esalq


Exportações de carne suína totalizam 93,5 mil tons em junho, aponta ABPA

Vendas ao mercado internacional geraram receita de US$ 219,1 milhões no mês


As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 93,5 mil toneladas em junho, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O resultado é 14% menor que os embarques registrados no mesmo período de 2021, com 108,8 mil toneladas. As vendas internacionais do setor geraram receita de US$ 219,1 milhões em junho, número 18,9% menor que o registrado no sexto mês do ano passado, com US$ 270,2 milhões. No semestre, as exportações de carne suína totalizaram 510,2 mil toneladas, número 9,3% menor que o acumulado nos seis primeiros meses de 2021, com 562,7 mil toneladas. A receita acumulada este ano alcançou US$ 1,115 bilhão, número 17,4% menor que o registrado no primeiro semestre do ano passado, com US$ 1,349 bilhão. “Após o desempenho ocorrido em 2021, vemos as exportações de carne suína manterem patamares de estabilidade nos últimos meses, com volumes superiores ao período anterior às crises sanitárias de Peste Suína Africana em importantes nações produtoras. Os novos patamares de exportações mantidos pelo Brasil neste primeiro semestre estão 230 mil toneladas maiores que o desempenho registrado em 2018, período anterior aos efeitos da enfermidade”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA. Entre os principais destinos das exportações de carne suína em junho estão a China, com 37,2 mil toneladas (-36,7%), Filipinas, com 9,4 mil toneladas (+229,2%), Hong Kong, com 7,9 mil toneladas (-5,9%) e Vietnã, com 4,3 mil toneladas (+14,9%). “As nações asiáticas seguem protagonistas entre os destinos das exportações brasileiras de carne suína. Há tendência de alta nas vendas no médio prazo, face ao incremento contínuo do consumo de proteína animal nesta região. Exemplo disso são as Filipinas, que neste mês ganhou forte presença nos dados dos embarques, assumindo o segundo posto. O Brasil tem se posicionado como parceiro estável e confiável para atender esta demanda adicional da Ásia”, destaca Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

ABPA


Contratos futuros de suínos da China caem após ação do governo para esfriar preços

O contrato futuro de suíno vivo mais ativo da China fechou em queda de 4,7% na quarta-feira, a maior baixa diária desde o lançamento do contrato, depois que o planejador estatal chinês disse que fortaleceria a supervisão dos preços


Os preços do suíno no maior produtor mundial da carne subiram nos últimos dois meses, já que uma redução no rebanho reprodutor que começou no ano passado passou a afetar a produção. Mas os agricultores, de olho no aumento de preços, também estão evitando abater porcos, criando-os para chegar a pesos maiores, reduzindo ainda mais a oferta. Um aumento de 50% nos preços spot desde o início de maio levou a uma alta nos preços futuros. Na segunda-feira, o contrato para setembro registrou o maior ganho diário desde seu lançamento. A tendência do mercado se inverteu acentuadamente nesta quarta-feira, quando os futuros caíram para 21.220 iuanes (3.163,95 dólares) por tonelada, após a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) declarar que aumentará a supervisão dos preços. A NDRC também se reuniu com os principais produtores de suínos esta semana para pedir um volume de abate constante para diminuir os preços. “Se as empresas listadas começarem a vender, não haverá essa escassez e os preços não vão se mover”, disse Yuan Song, analista-chefe do Juxing Agriculture Group, uma trading. Um rápido aumento nos preços do suíno pode causar um aumento no preço da carne favorita na China, uma preocupação para Pequim, que enfrenta a desaceleração do crescimento econômico e o fraco consumo devido à sua política de zero Covid.

REUTERS


FRANGOS


Frango com elevações: ave resfriada em R$ 8,04/kg em SP

Segundo colaboradores do Cepea, apesar das vendas externas aquecidas, o baixo consumo interno pressionou as cotações da maioria dos produtos da avicultura de corte


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado teve alta de 0,65%, chegando em R$ 7,75/kg, enquanto o frango na granja ficou estável, custando R$ 6,00/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, valendo R$ 4,26/kg, nem no Paraná, custando R$ 5,59/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (5), a ave congelada teve alta de 0,25%, atingindo R$ 7,89/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,12%, fechando em R$ 8,04/kg.

Cepea/Esalq


INTERNACIONAL


Carne bovina: exportações totais da Austrália recuam no 1º semestre

Segundo informações da terça-feira (5/7) do portal australiano Beef Central, em junho último, os embarques de carne bovina da Austrália registraram mais uma queda, repetindo o desempenho negativo verificado nos meses anteriores, um reflexo “das baixas taxas de abate, de desafios logísticos, entre outros fatores”


O volume de carne australiana embarcado para todos os mercados importadores atingiu apenas 79.553 toneladas no mês passado, praticamente o mesmo o volume registrado em abril/22, e 8% acima do computado em junho de 2021. No entanto, em comparação com junho de 2020, o impacto do declínio atual é muito mais aparente. Foram 96.500 toneladas em junho de 2020, quase 17.000 toneladas, ou 18% a mais, do que o volume computado em junho de 2022. No acumulado do primeiro semestre, as exportações de carne bovina da Austrália somaram 398.475 toneladas, uma queda de 6% em relação ao volume obtido no mesmo período do ano passado, e retração de 28% (ou 155.000 toneladas) na comparação com o resultado observado nos primeiros de seis meses em 2020. O Japão, o maior e mais valioso cliente de exportação da Austrália, comprou 22.500 toneladas de carne bovina australiana no mês passado, um recuo de 12% sobre o desempenho obtido no mês anterior, mas um aumento de 7% sobre junho de 2021. No primeiro semestre de 2022, o Japão comprou 108.500 toneladas de carne bovina australiana, uma retração de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado e queda de 20% sobre o volume verificado em junho de 2020. A Coreia do Sul manteve a sua posição como o segundo maior mercado de exportação de carne bovina da Austrália no mês passado, superando os EUA e a China em volume. As compras coreanas atingiram 14.000 toneladas em junho/22, 6% acima do volume de maio/22 e 12% superior ao volume de junho do ano passado. No acumulado dos seis meses deste ano, a Coreia do Sul recebeu em torno de 71.000 toneladas de carne bovina australiana resfriada e congelada, 6,6% abaixo do volume registrado no primeiro semestre de 2021. A China ocupou o terceiro lugar no ranking de volume em junho/22, com 13.956 toneladas, 3% maior que as exportações de maio/22, mas 19% menor em comparação ao patamar alcançado em junho do ano passado. No acumulado do ano, a China importou pouco mais de 73.000 toneladas de carne bovina australiana, volume marginalmente superior ao mesmo período do ano passado.

Beef Central


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Porto de Paranaguá prevê aumento dos embarques do agro no terceiro trimestre

Estimativa é de crescimento de 24%


O porto de Paranaguá, no Paraná, prevê embarques de 7,233 milhões de toneladas de grãos e farelo de soja, milho e açúcar a granel no terceiro trimestre deste ano. O volume é 24% superior ao que o terminal registrou no mesmo período do ano passado. Entre navios já atracados, programados ou esperados, serão, ao todo, 15 embarcações para carregar soja em grão, oito destinadas a açúcar a granel, seis para farelo de soja e quatro para milho. Segundo a administração do terminal, o maior crescimento será nas exportações de milho. No intervalo entre julho e setembro, os embarques do cereal deverão alcançar 2,071 milhões de toneladas, um volume 3.256% maior que as 61,7 mil toneladas do terceiro trimestre do ano passado. Para o açúcar, a projeção é de aumento de 89,3%, para 1,570 milhão de toneladas. Já para os embarques da soja em grão espera-se queda de cerca de 35%, para 2,266 milhões de toneladas. As exportações de farelo de soja, por sua vez, devem somar 1,325 milhão de toneladas até setembro, 6,4% a mais do que no mesmo período de 2021.

VALOR ECONÔMICO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem 5ª alta seguida e supera R$5,42 com medo de recessão e riscos locais

A moeda norte-americana à vista avançou 0,63%, a 5,4231 reais, maior valor para um fechamento de sessão desde 27 de janeiro (5,4247 reais). A série de cinco ganhos diários seguidos, em que o dólar acumulou salto de 4,47%, é a mais longa desde uma sequência de sete pregões de alta encerrada em 14 de junho


Na B3, às 17:33 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,57%, a 5,4590 reais. No mês passado, os juros norte-americanos foram elevados no ritmo mais intenso desde 1994, em 0,75 ponto percentual, com as autoridades do Fed passando a priorizar a redução da inflação em vez da atividade econômica. Isso tem alimentado temores generalizados de uma recessão, já que taxas mais altas costumam frear os gastos de empresas e famílias. "Nossos estrategistas globais e de mercados emergentes veem o sentimento em níveis extremos de pessimismo, mas não esperam que o mercado se recupere", disseram estrategistas do Bank of America em relatório da quarta-feira. Estrategistas do Citi disseram em apresentação na quarta-feira que o exterior menos benigno deve manter a moeda brasileira depreciada em termos históricos, o que também reflete cenário doméstico incerto do ponto de vista político-fiscal, em meio à atual tramitação de medidas de ampliação e criação de benefícios sociais no Congresso brasileiro. "Um dos resquícios da pandemia e da eleição presidencial de 2022 serão os gastos maiores. A quantidade de alterações já feitas mostra que o teto de gastos é, do ponto de vista político, insustentável", alertou o Citi. Sinal da pior percepção sobre o cenário local, um indicador do risco-país comumente acompanhado fechou a terça-feira numa nova máxima desde o fim de maio de 2020, a 298,13 pontos-base, e seguiu perto desses níveis nesta quarta, depois de ter chegado a cair para perto de 200 pontos no início de abril. Agora, basta valorização de 2,77% em relação aos níveis atuais para que o dólar zere suas perdas contra o real no acumulado de 2022. A divisa norte-americana registrou em junho seu melhor mês contra o real desde março de 2020 e saltou quase 10% no segundo trimestre deste ano.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com aval de Vale e ações de consumo

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, em movimento apoiado pela alta de cerca de 1% das ações da Vale, em sessão marcada por ata do Federal Reserve nos Estados Unidos e intenso noticiário corporativo no Brasil


Ações de consumo voltaram a figurar entre as maiores altas, com destaque para as varejistas Via e Americanas, enquanto petrolíferas continuaram na ponta negativa, em mais uma sessão de queda dos preços do petróleo no exterior. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,55%, a 98.830,92 pontos, de acordo com dados preliminares, após recuar a 97.423,43 no pior momento e superar os 99 mil pontos na máxima do dia. O volume financeiro no pregão somava 20 bilhões de reais.

REUTERS


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