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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 297 DE 20 DE JANEIRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 297 |20 de janeiro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


No Paraná, arroba do Boi recua de R$271 para R$266 e vaca gorda perde R$20, caindo para R$236

No dia de ontem, a IHS Markit verificou um ambiente de negócios conturbado em regiões pecuárias do Paraná, reflexo do encerramento recente das atividades de um grande frigorífico sediado em Maringá


Com o fechamento dessa planta paranaense, cresceu o volume de boiadas terminadas disponíveis ao mercado, resultando em desequilíbrios no mercado local e, consequentemente, em recuos nas cotações da arroba. O boi macho negociado na praça de Maringá recuou de R$ 271/@ para R$ 266/@, enquanto a vaca gorda sofreu forte retração diária de R$ 20/@, caindo para R$ 236/@. De acordo com dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças do interior de São Paulo, a cotação da arroba do boi gordo ficou estável na quinta-feira, mas os frigoríficos paulistas contabilizaram um volume razoável de compras de animais na parte da manhã, em função da necessidade de composição de escalas de abate. Pelos números da Scot, o boi gordo paulista segue valendo R$ 270/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 259/@ e R$ 265/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China”, está cotado em R$ 275/@ no mercado de São Paulo (preço bruto e a prazo). Por sua vez, informa a IHS, o Estado do Rio Grande do Sul enfrenta um forte período de seca, que prejudicou as pastagens e, consequentemente, o processo de engorda dos animais. Diante da estiagem em regiões gaúchas, muitos pecuaristas resolveram descartar os seus lotes de animais, resultando em queda nas cotações da arroba. Na praça de Porto Alegre, o boi gordo recuou de R$ 279/@ para R$ 276/@; na região de Fronteira, a cotação caiu de R$ 270/@ para R$ 267/@. No mercado atacadista de São Paulo, os agentes do setor apostam na recuperação da procura por reposição por parte da cadeia de distribuição da carne bovina ao longo do próximo fim de semana. Por enquanto, os preços dos principais cortes bovinos permanecem estáveis e o volume de oferta de carne com osso segue positivo em relação à demanda. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 266/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 278/@ (prazo) vaca a R$ 261/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 248/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 234/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca R$ 246/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 267/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 232/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 254/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 217/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 251/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Estabilidade no preço do suíno vivo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 118,00/R$ 124,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,22%/1,06%, valendo R$ 9,80/R$ 9,30 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (18), houve queda somente no Paraná, na ordem de 0,48%, chegando a R$ 6,16/kg. Ficaram estáveis os valores em Minas Gerais (R$ 6,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,19/kg), santa Catarina (R$ 6,18/kg), e em São Paulo (R$ 6,64/kg). As Bolsas de suínos do mercado independente registraram cotações estáveis, seja com ou sem acordo entre suinocultores e frigoríficos, ou leves quedas nesta quinta-feira (18). Há lideranças que destacam a demanda mais fraca, típica de janeiro, como fator que impede a alta nos preços já que, segundo eles, não há pressão de oferta, ou a concorrência com a proteína vinda de outros Estados. Cepea/Esalq


Suinocultura independente: estabilidade nas Bolsas

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 12/01/2023 a 18/01/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 1,35%, fechando a semana em R$ 6,33/kg vivo


Em São Paulo, o preço ficou estável em relação à semana anterior, custando R$ 6,93/kg (valor estabelecido com acordo entre frigoríficos e produtores), segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor ficou estável em R$ 7,00/kg vivo, valor sugerido, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve queda saindo de R$ 6,46/kg vivo para R$ 6,41/kg nesta semana.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Competitividade da carne suína cresce frente à bovina, mas cai frente à de frango

As carnes suína, de frango e bovina comercializadas no atacado da Grande São Paulo vêm registrando desvalorizações nesta parcial de janeiro. Porém, o movimento de baixa dos preços das proteínas suína e bovina está menos intenso que o observado para a frango


Diante desse cenário, a competitividade da carne suína tem aumentado em relação à bovina, mas caído frente à avícola. Para a carne suína, especificamente, agentes consultados pelo Cepea relatam que a demanda enfraquecida pressionou as cotações na segunda quinzena de janeiro. Quanto ao frango inteiro resfriado, a procura, que já vinha se desaquecendo desde dezembro, continua recuando neste mês. Além disso, agentes reportam aumento da oferta no mercado interno, o que intensificou o movimento baixista. Dessa forma, nesta parcial de janeiro, a carcaça especial suína está 4,17 Reais/kg acima do valor do frango inteiro, aumento de 3% frente à diferença registrada em dezembro – o aumento na diferença de preço entre os produtos favorece a competitividade do frango, que fica mais “em conta” aos consumidores. Já com relação à carcaça casada bovina, a diferença está em 8,26 Reais/kg, avanço de 1,2% na comparação com o mês anterior. Nesse comparativo, a carcaça especial suína tem maior competitividade na média parcial de janeiro, uma vez que sua cotação se distancia da carne bovina.

Cepea


FRANGOS


Preços estáveis para o mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,49%, custando R$ 6,12/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, não houve alteração no preço, valendo R$ 5,03/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 3,20/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (18), a ave congelada teve tímido aumento de 0,14%, chegando em R$ 7,03/kg, enquanto a ave resfriada subiu 1,11%, fechando em R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq


Preço médio do frango vivo no PR em fechou em R$ 5,36/Kg, abaixo da média de R$ 5,55/kg do custo de produção

Custo de produção médio no Paraná em foi 9,25% maior que 2021, 53% superior a 2020 e 95% maior que em 2019, aponta Deral


Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual de Agricultura do Paraná, a média do preço ao produtor do frango vivo ficou abaixo do custo médio de produção na avicultura. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor em 2022 fechou em R$ 5,36/Kg, enquanto na média de do ano passado, o custo de produção do frango vivo girou em torno do R$5,55/kg. Este valor registrado em 2022 nos custos de produção representa um aumento de 9,25% em relação aos R$5,08/kg de 2021, 53% a mais que os R$ 3,63/kg de custo médio em 2020 e avanço de 95% quando comparado ao custo de R$ 2,85/kg em 2019. "Em dezembro de 2022, o preço nominal médio do frango vivo ao produtor, no Paraná, foi de R$ 5,14/kg, quase 1% menor em relação ao mês anterior (R$ 5,19/kg), porém 1,2% maior sobre janeiro do ano corrente (R$ 5,08/kg) e quase 5% menor que aquele de igual mês de 2021 (R$ 5,41/kg)", detalha a análise, tomando como base os dados divulgados pela Embrapa Suínos e Aves sobre os custos de produção na atividade referentes ao mês de dezembro de 2022.

SEAB-PR/DERAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Acordo entre governos estadual e federal deve manter modelagem de pedágio no PR

O programa de concessões rodoviárias do Paraná, que começou a ser planejado na gestão passada, foi o tema da reunião realizada na quinta-feira (19), em Brasília, entre o governador do Estado, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), e o Ministro dos Transportes, Renan Filho


Segundo o governador, o objetivo da reunião foi a manutenção da atual modelagem que passou por amplo estudo técnico e consulta pública em 2021. O modelo prevê um pacote grande de obras, tarifas mais baixas em relação às praticadas anteriormente e disputa na Bolsa de Valores com o modelo híbrido, com disputa livre de preço e garantia de execução dos investimentos. “Avançamos bastante na construção da modelagem. O que defendemos é um pedágio com o menor preço, com o leilão ocorrendo na Bolsa de Valores e com obras. E o Ministério dos Transportes também entende que esse é o caminho”, afirmou o governador. Ele informou também que estão avançadas as discussões para a liberação do leilão dos primeiros lotes. “Nos próximos dias, as equipes da Secretaria de Infraestrutura e Logística e as novas equipes do Ministério vão detalhar questões técnicas pontuais, para que a gente possa avançar o quanto antes na proposta de um pedágio justo e, acima de tudo, com grandes obras”, declarou o governador. O Ministro Renan Filho já tinha informado no começo do ano a intenção de manter o modelo estruturado pelo antigo Ministério da Infraestrutura, que foi construído juntamente com o governo do Paraná e inclui as sugestões apresentadas pela população nas audiências públicas realizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). São seis lotes e os dois primeiros já contam com aval da ANTT e Tribunal de Contas da União (TCU), restando apenas ajustes formais entre as partes. As concessões devem abranger 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais (35%) e federais (65%). Estão previstos investimentos de mais de R$ 44 bilhões em obras (duplicações, contornos, viadutos), que devem ser realizadas nos primeiros anos de contrato, que será válido por 30 anos. De acordo com o modelo atual, vence o leilão quem apresentar o maior desconto na tarifa de pedágio estabelecida em edital, com expectativa de redução em relação aos preços praticados no Anel de Integração. Caso o modelo seja aprovado sem grandes alterações, o Paraná será o único estado brasileiro com concessões de rodovias sem outorga e nem limite no desconto da tarifa. O contrato prevê que além de conceder o maior desconto na tarifa para vencer o leilão, a concessionária precisa realizar um aporte financeiro de valor proporcional ao desconto concedido, chamado de seguro-usuário, para garantir a execução do acordo previsto e evitar a paralisação e judicialização das obras.

Gazeta do povo


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar reduz avanço e fecha em leve alta

O dólar à vista subiu 0,23%, a 5,1733 reais na venda, maior nível de fechamento desde o dia 11 de janeiro (5,1813 reais)


"É uma bobagem achar que (o BC independente) vai fazer mais do que quando o presidente indicava", disse Lula à Globo News na véspera após o fechamento do mercado de câmbio, acrescentando que, mesmo com BC independente, os juros e a inflação continuam altos. O Presidente também afirmou que a meta de inflação obriga o BC a "arrochar" a economia para cumpri-la e sugeriu um teto maior. Adauto Lima, economista-chefe da Western Asset, disse que o dólar foi impactado pelo tom geral das declarações de Lula, que, entre outras coisas, também questionou a atual meta de inflação, e por movimento no exterior. Na tarde da quinta, o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que não há "nenhuma predisposição" do governo de fazer qualquer mudança na relação com o BC, segundo publicação no Twitter. O movimento de melhora do real ganhou impulso pouco após a afirmação e em meio à perda de força do dólar no exterior. Sobre a meta de inflação, Lima, da Western, disse que Lula tem "legitimidade" para querer aumentá-la. "Mas agora como ele convenceria os membros para votarem pelo aumento, seria uma questão para ver", afirmou. As metas são definidas pelo Conselho Monetário Nacional, formado pelo presidente do BC e os chefes das pastas da Fazenda e do Planejamento. Após a entrevista na véspera, Lula fez novas críticas nesta quinta-feira ao patamar de juros e reclamou que ninguém aborda a questão da dívida social, mas que há desconfiança quando se fala em investimentos nessa área. Na frente externa, o dólar recuava cerca de 0,30% ante uma cesta de moedas fortes, em dia que o Banco Central Europeu rebateu apostas do mercado de que desacelerará o ritmo de seus aumentos de juros. Uma série de dados nesta semana mostrou desaceleração na economia dos EUA e sinais de arrefecimento da inflação na esteira de vários aumentos de juros pelo Federal Reserve (Fed), o que pode indicar potencial postura menos agressiva do banco central norte-americano na política monetária. Ainda assim, alguns membros do Fed deram declarações apontando para uma taxa no final de ciclo mais alta do que o mercado precificava. Neste sentido, investidores buscaram mais pistas nesta quinta-feira sobre até onde deve ir o aumento de juros nos EUA e quais podem ser seus impactos na economia. Dados de auxílio-desemprego mostraram um mercado de trabalho rígido, e a Vice-chair do Fed, Lael Brainard, disse que a instituição ainda está "sondando" o nível da taxa de juros que será adequada para domar a inflação.

REUTERS


Ibovespa encerra em alta apoiado por commodities

Índice avançou 0,62%, aos 112.922 pontos, apesar de pressão negativa exercida por falas de Lula e de pregão de perdas em NY


O Ibovespa completou três sessões consecutivas de altas na quinta-feira, em dia marcado por nova rodada de valorização dos papéis ligados às commodities e apesar da pressão negativa exercida por falas do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a independência do Banco Central e por novo pregão negativo em Nova York. As ações ON da Americanas (AMER3) perderam 42,53% após a varejista entrar em recuperação judicial e os papéis serão retirados do índice. No fim da sessão, o referencial local registrou ganhos de 0,62%, aos 112.922 pontos, tocando os 111.307 pontos na mínima intradiária e os 113.172 pontos na máxima. Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,76%, aos 3.898 pontos, o Dow Jones fechou em queda de 0,76%, aos 33.044 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,96%, aos 10.852 pontos.

VALOR ECONÔMICO


Para CNA, Valor Bruto da Produção deve atingir R$ 1,32 trilhão em 2022

Alta de 2,1% em relação a 2021


O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária, que projeta a receita do setor primário dentro da porteira, deve chegar a R$ 1,32 trilhão em 2022, alta de 2,1% na comparação com 2021, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O faturamento da agricultura para 2022 está estimado em R$ 884,9 bilhões, elevação de 3% em relação ao ano anterior. De acordo com o comunicado técnico da CNA, o milho teve elevação de 13,5% no VBP, reflexo da boa safra do ano e de uma base comparativa mais baixa, uma vez que na safra de 2021 problemas climáticos reduziram a produção do cereal. Já o trigo tem projeção de alta de 33,3 % no VBP, em razão dos preços. No caso da soja, embora a cultura tenha a maior receita no ramo agrícola, a previsão é de queda de 10,1% no faturamento, totalizando R$ 385,2 bilhões, em consequência de problemas climáticos na região Sul, que afetaram a produção da cultura. Milho, trigo e soja representam 64% do VBP agrícola. Ainda segundo o documento, o VBP da Pecuária atingiu R$ 439,2 bilhões, 0,4% a mais que em 2021. A produção de carne bovina deve crescer 6,9% (10,3 milhões de toneladas), mas a expectativa para a receita é de um recuo de 0,2%, totalizando R$ 216,5 bilhões, reflexo de um aumento na produção, resultando em maior oferta. Para o leite, a produção projetada é de 33,2 bilhões de litros, 6,1% abaixo quando comparado ao resultado de 2021. Apesar do recuo previsto, o VBP do leite deve atingir R$ 86,9 bilhões, o que representa um crescimento de 5,5% em relação a 2021. O VBP projetado para a carne suína foi de R$ 31,1 bilhões, 12,1% menor quando comparado a 2021.

CNA


Taxa de desemprego no Brasil cai a 8,1% no tri até novembro com recorde de ocupação

A taxa de desemprego brasileira caiu a 8,1% nos três meses até novembro e marcou o menor patamar desde 2015, favorecida pela ocupação em nível recorde com redução da informalidade e aumento do rendimento


O dado divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra recuo em relação à taxa de 8,9% registrada no trimestre imediatamente anterior, com o mercado de trabalho dando seguimento à melhora em meio ainda à reabertura da economia pós-pandemia de Covid-19. O resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua ainda ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, e marca a menor taxa desde o trimestre até abril de 2015, quando estava no mesmo patamar. Mas apesar de a taxa de desocupação estar caindo, os efeitos defasados do aumento da taxa de juros em um momento de esperada desaceleração econômica podem pesar no mercado de trabalho a partir de 2023. No trimestre encerrado em novembro, o número de desempregados caiu a 8,741 milhões, o menor contingente desde o trimestre terminado em junho de 2015. O resultado representa queda de 9,8% sobre o período de junho a agosto de 2022 e de 29,5% ante o mesmo período do ano anterior. Já o total de ocupados subiu a 99,693 milhões, atingido novamente o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, marcando altas de 0,7% sobre o trimestre imediatamente anterior e de 5,0% sobre o mesmo período de 2021. “Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, explicou a Coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy. Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram 2,3% no trimestre até novembro sobre os três meses imediatamente anteriores, chegando a 36,791 milhões. “Desde o segundo semestre de 2021, observamos o crescimento dessa categoria. É um registro importante, uma vez que não apenas indica o aumento do número de trabalhadores, mas também sinaliza a redução na informalidade da população ocupada”, disse Beringuy. Já os que não tinham carteira aumentaram 1,1%, passando a 13,309 milhões no trimestre encerrado em novembro de 2022. A taxa de informalidade caiu de 39,7% nos três meses encerrados em agosto para 38,9%, a menor desde o trimestre até novembro de 2020 (38,7%), correspondendo a um contingente de 38,8 milhões de trabalhadores informais. No período, a renda média real foi de 2.787 reais, um aumento de 3,0% em relação ao trimestre encerrado em agosto e um salto de 7,1% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

REUTERS


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