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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 301 DE 26 DE JANEIRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 301 |26 de janeiro de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: pressão de baixa perdura

O mercado brasileiro do boi gordo continua pressionado. Na quarta-feira (25/1), os preços da arroba ficaram estáveis em grande parte das praças pecuárias do País


No interior de São Paulo, o boi gordo “comum”, destinado ao mercado doméstico, continua valendo R$ 270/@, a prazo, preço bruto, segundo levantamento da Scot Consultoria. Os preços da vaca e novilha gordas também seguem estáveis no mercado paulista, em R$ 259/@ e R$ 265/@, respetivamente (valores brutos e a prazo). O “boi-China”, está cotado em R$ 275/@ em São Paulo, também no prazo, valor bruto, acrescentou a Scot. O ritmo de embarque de carne bovina in natura ao exterior continua elevado, informam os analistas que acompanham diariamente o setor pecuário, mas os preços pagos são menores do que em 2022. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), no acumulado dos 15 dias úteis de janeiro/23, o Brasil exportou 107,09 mil toneladas de carne bovina in natura, com uma média diária de 7,14 mil toneladas, avanço de 2,8% frente ao embarque médio diário de dezembro/22 e 8,6% acima da média de janeiro/22. No período quinzenal, o faturamento dos embarques totalizou US$ 520,33 milhões, de acordo com a Secex. O preço por tonelada, porém, caiu 7,2% no período, para US$ 4,86 mil/tonelada, em relação ao valor médio de janeiro de 2022. Segundo os analistas, apesar da demanda fraca no mercado interno, que absorve cerca de 75% da produção total do Brasil, os embarques aquecidos de carne bovina ajudam a dar alguma sustentação aos preços da arroba do boi gordo no mercado interno. No atacado paulista, informa a consultoria Agrifatto, os efeitos da segunda quinzena do mês (período de menor poder aquisitivo da população, devido ao maior distanciamento do pagamento dos salários de início de mês) ainda atingem as distribuições dos cortes bovinos, que nesta semana são consideradas fracas, registrando até mesmo a ocorrência de mercadorias estacionadas nos pátios de distribuidores. Ainda assim, informa a Agrifatto, todos os produtos com ossos permanecem com os preços inalterados, com a caraça casada do boi castrado sendo negociada a R$ 17,30/kg desde a última sexta-feira. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 273/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 253/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 233/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 234/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 231/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca R$ 241/@ (prazo).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: queda pontual no PR e estabilidade nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 118,00/R$ 122,00, assim como a carcaça especial, cotada em R$ 8,80/kg/9,30/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (24), houve queda de 0,16% no Paraná, chegando a R$ 6,12/kg, e de 1,08% em São Paulo, atingindo R$ 6,42/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), e Santa Catarina (R$ 6,03/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango sem evolução nos preços

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, assim como o frango no atacado, custando R$ 6,05/kg.


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço não mudou, valendo R$ 4,98/kg, da mesma maneira que Santa Catarina, cotado em R$ 4,04/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (24), a ave congelada permaneceu com o mesmo valor de R$ 7,00/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,14%, fechando em R$ 7,18/kg.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Lar Agroindustrial anuncia salário extra para funcionários após ano de desafios

A Lar Agroindustrial informou na terça-feira (24) que pagou um salário extra aos 25 mil colaboradores na semana passada, apesar de um ano de desafios para a cooperativa


O benefício é parte do Programa de Participação dos Resultados (PPR), concedido quando as metas financeiras estipuladas anualmente são superadas. O Superintendente Administrativo Financeiro da Lar Cooperativa, Clédio Roberto Marschall, disse que entre os desafios enfrentados pela empresa em 2022 estão o alto custo da produção agropecuária e a frustração da safra de soja, com perdas de produtividade nas lavouras que chegou a 80%. Marschall estima perdas de mais de R$ 1 bilhão no faturamento como resultado desses desafios. O Diretor-Presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues, disse que o resultado da companhia foi devido ao planejamento e ao compromisso para o crescimento da cooperativa. “Estamos nos preparando ao longo dos últimos anos para enfrentarmos qualquer desafio através de uma base forte e quero destacar o pilar Educação, um componente fundamental nesse resultado, um compromisso assumido por todos que nos possibilita contar com uma gestão responsável e equipes muito bem qualificadas”, disse Rodrigues em nota. A Assembleia Geral Ordinária da Lar Cooperativa, quando ocorrerá a apresentação dos resultados do grupo, será realizada no dia 31 de janeiro, segundo informações divulgadas no programa de rádio da Lar Cooperativa na quarta-feira (25).

CARNETEC


GOVERNO


Secretaria de Inovação do Ministério da Agricultura tem novas atribuições

Órgão é responsável por formular políticas públicas para o desenvolvimento rural fundamentadas em práticas agropecuárias inovadoras e sustentáveis


Com a reestruturação do Ministério da Agricultura e Pecuária, a antiga Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI) passou a agregar também o Cooperativismo. Com o decreto publicado em 1° de janeiro de 2023, a Secretaria continuará encarregada de temas importantes como Sustentabilidade, Inovação, Camada de Competitividade, Cooperativismo e Bioeconomia Agrícola. A SDI será comandada pela engenheira de alimentos Renata Bueno Miranda, primeira mulher a assumir o comando da Secretaria. “A SDI é focada na sustentabilidade, na inovação, competitividade, na agregação de valor às cadeias produtivas, mas com o foco no território com suas peculiaridades e autonomia. Esta Secretaria guarda a responsabilidade de modernizar e harmonizar o nosso sistema de produção, em relação à qualidade de vida da população brasileira e do mundo”, disse. A Secretaria será responsável por formular políticas públicas para a inovação e o desenvolvimento rural, fundamentadas em práticas agropecuárias inovadoras e sustentáveis, com o objetivo de promover a sua integração com outras políticas públicas. A partir dessas políticas se buscará a melhoria do ambiente brasileiro de inovação para a agricultura, pecuária e florestas plantadas; a modernização e inovação na agropecuária, incluídos programas de conectividade, de ecossistema digital, de bioeconomia e de novas tecnologias; competitividade e sustentabilidade das cadeias produtivas agrícolas, pecuárias e de florestas plantadas; cooperativismo e associativismo rural; além de outros objetivos. Dividida em seis departamentos, a SDI contará com o Departamento de Apoio à Inovação para a Agropecuária; o Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e Indicações Geográficas; o Departamento de Produção Sustentável e Irrigação; Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas; a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo a Secretária Renata, a modernização e harmonização fazem parte da transformação de um sistema produtivo mais sustentável, capaz de responder com altíssima eficiência, baixo impacto ambiental, alta competitividade e grandes frutos a colher em ativos ambientais. “Nós temos competência para isso. Cada vez mais vamos trabalhar com ciência, junto com a Embrapa e toda rede de pesquisa”, avalia Miranda. Em se tratando do cooperativismo, o foco da SDI está na agregação de valor aos produtos dos pequenos, médios e grandes produtores. Há a preocupação da área em valorizar os produtos das cooperativas brasileiras, aumentando a agregação de valor. Com a criação do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima também trabalharão juntos. Isso porque haverá o apoio entre as pastas para disponibilizar informações para o Inventário Florestal Nacional e na gestão do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (CAR), integrado ao Sistema Nacional de Informações Florestais.

GLOBO RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Endividamento dos brasileiros bate recorde; Paraná lidera com 96,4%

O endividamento da população brasileira foi recorde em 2022, conforme revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)


De acordo com o estudo, 77,9% das famílias brasileiras chegaram ao final do ano com alguma dívida (veja detalhamento abaixo, no infográfico). O índice representa um uma alta de 7 pontos percentuais em relação a 2021 e de 14,3 no comparado com 2019, antes da pandemia de Covid-19. O índice mais baixo havia sido registrado em 2018, quando 60,3% das famílias estavam com dívidas. Em parceria com a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), a pesquisa traz números do estado e mostra os paranaenses como os líderes no ranking nacional do endividamento. Em dezembro, 96,4% dos paranaenses tinham alguma dívida. É o maior endividamento da série histórica da pesquisa, que tem 13 anos. No Rio Grande do Sul, segundo mais endividado, o percentual era de 92,2% e o Rio de Janeiro aparecia em terceiro, com 90,9% de endividamento. “Estar endividado é diferente de estar inadimplente”, explica Rodrigo Schmidt, Coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio Paraná. Ele esclarece que é considerado endividado quem tem qualquer tipo de dívida, como compras no cartão de crédito, financiamento de carro ou casa ou crédito consignado. Se está pagando as contas em dia, está endividado, se atrasa o pagamento é inadimplente. “O Paraná tem histórico de endividamento, figurando sempre entre os três estados com maior percentual de endividados, mas somos bons pagadores”, observa Schmidt. A mesma pesquisa traz o ranking dos inadimplentes, com evidência para os estados de Rio Grande do Norte (46,1%), Minas Gerais (42,5%) e Bahia (41,4%). Nesta lista, os paranaenses estão na 17ª posição, com 23,8% da população com alguma conta em atraso. A pesquisa perguntou aos inadimplentes quem não conseguiria pagar as contas atrasadas. Entre os que admitem que não vão conseguir pagar suas contas em atraso, os líderes são: Espírito Santo (20,5%), Rio de Janeiro (19,6%) e Amazonas (18,2%). Nesse item, o Paraná aparece em 12º lugar, com 8,4% da população admitindo que não terão condições de sair do vermelho. A pesquisa revela que tanto os paranaenses mais ricos quanto as famílias de menor renda chegaram ao fim de 2022 praticamente no mesmo patamar de endividamento. Entre aqueles com renda até dez salários mínimos, o endividamento foi de 96,3%, praticamente o mesmo percentual entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos, que corresponderam a 96,4% em dezembro. Já em relação à inadimplência, há uma diferença. Entre aqueles com renda mais limitada, a inadimplência é maior: 25,7% dos que têm renda familiar de até dez salários mínimos chegaram em dezembro inadimplentes. E 14,9% daqueles com renda familiar superior a dez salários estavam com as contas em atraso. O tipo de dívida predominante em 2022 entre os paranaenses foi o cartão de crédito, com 88,2% em dezembro. O financiamento de carro concentrou 7,6% das dívidas dos paranaenses e o financiamento de casa, 5,7%.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cede ao menor nível desde novembro

O dólar à vista caiu mais de 1% ante o real na quarta-feira, para o patamar mais baixo em quase três meses, à medida que movimento de entrada de recursos vindos do exterior segue dando suporte à divisa brasileira


O dólar à vista caiu 1,21%, a 5,0807 reais na venda, menor nível de fechamento desde 4 de novembro do ano passado (5,0524). O pregão foi de feriado na cidade de São Paulo. O dólar acumula queda de 2,46% desde segunda-feira, mais do que compensando o avanço de 1,98% na semana passada. "Eu acredito que o fator principal seja mesmo o fluxo estrangeiro", disse à Reuters a chefe de análise de trading na Toro Investimentos, Stefany Oliveira, que vê potencial de maior recuo caso o dólar consiga romper o nível dos 5,07 reais. A expectativa de que o ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed) esteja próximo do fim vem impulsionando o fluxo de recursos ao Brasil, segundo agentes financeiros. Outros fatores também foram citados por analistas como gatilhos para esse fluxo ao Brasil, incluindo a reabertura da China, que eleva a entrada de recursos em países emergentes, a sustentação de preços de commodities e, para alguns, visão mais favorável do investidor estrangeiro com a cena doméstica. No mais, operadores monitoraram declarações do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse na quarta-feira, em pronunciamento ao lado do Presidente do Uruguai, Luís Alberto Lacalle Pou, em Montevidéu, ser possível o Mercosul firmar um acordo comercial com a China e que as negociações irão começar assim que o bloco concluir as negociações com a União Europeia. Um dos principais objetivos da viagem de Lula a Montevidéu era negociar com o Presidente do Uruguai para preservar o Mercosul, que se vê ameaçado pela decisão uruguaia de negociar acordos de livre comércio à revelia do bloco, em especial com a China.

REUTERS


Ibovespa avança e fecha acima de 114 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% nesta quarta-feira, ultrapassando os 114 mil pontos, o que não acontecia desde novembro do ano passado, em movimento embalado por compras de estrangeiros e liderado pelas ações da Weg


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,15%, a 114.329,61 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do pregão, chegou a 114.426,47 pontos, mais do que revertendo o sinal negativo da primeira etapa do dia, quando caiu a 111.927,22 pontos no pior momento, com movimentos de realização de lucros. O volume financeiro somava 20,1 bilhões de reais, em sessão marcada por feriado na cidade de São Paulo. O giro médio diário negociado na bolsa neste ano é de 25,36 bilhões de reais.

REUTERS


Uso do cheque para pagamentos no Brasil caiu 94% desde 1995, aponta Febraban

Apesar da redução do número dos cheques compensados em 2022, o total do volume financeiro dos documentos permaneceu estável passando de R$ 667 bilhões em 2021 para R$ 666,8 bilhões no ano passado


O uso dos cheques por parte dos brasileiros para a realização de pagamentos e outras transações continua em queda no país. No ano passado foram compensados 202,8 milhões de cheques, uma redução de 7,3% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Na comparação com 1995, início da série histórica, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques, a queda registrada é de 94%. As estatísticas têm como base a Compe - Serviço de Compensação de Cheques. A entidade aponta o avanço dos meios de pagamento digitais, como internet e mobile banking, e a criação do Pix em 2020 como os principais fatores que explicam a significativa redução observada ao longo de cerca de 30 anos no uso do cheque. “Atualmente, sete em cada dez transações bancárias no país são feitas pelos canais digitais (internet e mobile banking), reflexo da comodidade, velocidade e segurança oferecidas por estes meios de pagamentos. Soma-se a isso também o Pix, que ao longo de dois anos de funcionamento, se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros”, diz Walter Faria, Diretor-Adjunto de Serviços da Febraban. Apesar da redução do número dos cheques compensados em 2022, o total do volume financeiro dos documentos permaneceu estável passando de R$ 667 bilhões em 2021 para R$ 666,8 bilhões no ano passado. O levantamento também mostrou que o valor médio do cheque aumentou de 2021 para 2022, passando de R$ 3.046,52 para R$ 3.257,88.

Febraban


Confiança do consumidor no Brasil inicia 2023 em queda, diz FGV

Os consumidores brasileiros iniciaram 2023 com queda na confiança em janeiro devido ao pessimismo em relação aos próximos meses, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados na quarta-feira


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês queda de 2,2 pontos, atingindo 85,8 pontos. "O resultado reflete o pessimismo em relação aos próximos meses, embora as famílias de menor poder aquisitivo ainda se mantenham otimistas", ressaltou em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt. "A percepção sobre a situação atual não se altera muito em relação aos meses anteriores, ou seja, há uma desaceleração do mercado de trabalho, endividamento e taxa de juros elevados que continuam diminuindo as intenções de compras nos próximos meses", completou. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu ligeiramente de 70,9 em dezembro para 71,1 em janeiro, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,6 pontos, para 96,7 pontos, retornando a nível abaixo da neutralidade.

REUTERS


CNI: Falta de confiança na economia atinge 19 de 29 setores industriais em janeiro

Desde outubro de 2022 o índice de confiança dos diferentes setores industriais vem apresentando quedas sucessivas, antecipando a perda de ritmo da atividade econômica que agora nós vemos se concretizar em outros indicadores relativos ao fim de 2022. O empresário industrial está mais cauteloso e isso é transversal entre os setores industriais


Mais da metade dos setores da indústria passou a demonstrar falta de confiança na economia em janeiro deste ano. O Índice de Confiança do Empresário Industrial por setor (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 19 dos 29 setores consultados ficaram abaixo dos 50 pontos, linha de corte que separa confiança da desconfiança. Foram entrevistadas 2.048 empresas, sendo 839 de pequeno porte, 715 de médio porte e 494 de grande porte, entre 3 e 13 de janeiro de 2023. De acordo com a economista da CNI Larissa Nocko, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, nove setores fizeram a transição de um estado de confiança para um de falta confiança. No entanto, na comparação entre um mês e outro, o índice de confiança caiu em 26 dos 29 setores analisados, em todas as regiões do Brasil e em todos os portes de empresa industrial, pequenas, médias e grandes empresas.

A confiança do setor industrial recuou em todas as regiões do Brasil, sendo que as maiores quedas ocorreram nas regiões Norte, que passou de 55,5 pontos para 51,7 pontos, e no Sul do país, onde o ICEI caiu de 48,7 pontos para 46 pontos. A falta de confiança é mais intensa e disseminada nas pequenas e médias empresas. Nesses dois portes, o ICEI ficou em 48,8 pontos e 48,6 pontos, respectivamente, e mais afastados da linha de corte de 50 pontos. Nas grandes empresas, a falta de confiança é menor, como mostra o índice ainda próximo da linha divisória, em 49,7 pontos. Setores mais confiantes – Produtos farmoquímicos e farmacêuticos; Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos; Obras de infraestrutura; Extração de minerais não metálicos. Setores menos confiantes – Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros; Produtos de material plástico; Produtos de madeira; Máquinas e equipamentos.

CNI


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