Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 358 |20 de abril de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Pressão de baixa na arroba do boi continua
Segundo dados apurados pela Scot, o preço do animal abatido com padrão-China (com idade de até 30 meses) teve baixa de R$ 5/@ no mercado paulista nesta quarta-feira, 19
Nas duas últimas semanas, o mercado do boi gordo foi marcado pela tendência de baixa da arroba, apesar dos esforços dos pecuaristas em segurar a boiada nos pastos, à espera de bons negócios. “O mercado perdeu sua firmeza pouco tempo após a retomada da exportação de carne bovina para a China”, diz a engenheira agrônoma Jéssica Olivier, analista da Scot Consultoria, referindo-se ao fim do embargo chinês ocasionado pelo registro de um caso atípico de “vaca louca” no Pará. Segundo Jéssica, são três os motivos que justificam o viés de baixa do boi gordo: 1) A boa oferta de gado; 2) Dólar em queda, que tem prejudicado a margem da indústria frigorífica; 3) Menor valor pago pela China pela tonelada da carne bovina brasileira. “Com margens mais apertadas, as indústrias optam por reduzir o preço ofertado pela arroba”, ressalta a analista. As exportações brasileiras de carne bovina continuam a passos lentos, observa Jéssica, citando os dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex).
Até a primeira semana de abril/23, o Brasil embarcou 22,6 mil toneladas (5,6 mil toneladas/dia), com faturamento de US$ 102,7 milhões. O preço médio pago por tonelada ficou em US$ 4,5 mil, uma queda de 27% sobre a média de abril de 2022. Na avaliação do zootecnista Douglas Coelho, sócio da Radar Investimentos, o ponto que tem chamado mais atenção é a movimentação dos contratos futuros do boi gordo na B3. Desde o dia da reabertura chinesa, entre os dias 22 e 23 de março, o contrato futuro do boi em maio recuou cerca de R$ 25/@. “O atual movimento de queda é parecido ao registrado no período imediatamente posterior ao início do embargo da China, na volta do Carnaval”, compara Coelho. Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, na quarta-feira (19/4), o preço do animal abatido com padrão-China (com idade de até 30 meses) teve baixa de R$ 5/@ no mercado paulista, chegando a R$ 275/@, no prazo, valor bruto. Por sua vez, a cotação do boi comum continuou estável, aos R$ 272/@, enquanto a vaca é negociada ao preço de R$ 252,00/@ e a novilha saiu ao valor de R$ 267/@ (preços brutos e a prazo). Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca a R$ 248/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 248/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 227/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 219/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca R$ 231/@ (prazo); RS-Fronteira:
boi a R$ 279/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 224/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista).
S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO
SUÍNOS
Suínos: mercado estável na quarta-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (18), houve tímida alta de 0,15% no Paraná, chegando a R$ 6,35/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,47/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,40/kg), Santa Catarina (R$ 6,28/kg), e São Paulo (R$ 6,58/kg).
Cepea/Esalq
Exportação de carne suína de SC cresce 25,3% no 1º trimestre
Santa Catarina faturou US$ 362,7 milhões com exportação de carne suína no primeiro trimestre de 2023, valor 11,2% acima de 2022
Santa Catarina faturou US$ 362,7 milhões com exportação de carne suína no primeiro trimestre de 2023, valor 11,2% acima de igual período do ano passado. Em volume, os embarques somaram 150,2 mil toneladas de janeiro a março deste ano, 25,3% mais ante 2022.
As informações, divulgadas na quarta-feira pela Secretaria de Agricultura catarinense. Segundo nota da pasta, o resultado positivo é atribuído ao crescimento dos embarques para a maior parte dos principais destinos, especialmente a China, com 9,5% em volume e 32,7% em valor, e o Chile, com 98,3% em quantidade e 132,7% em valor exportado. Levando-se em conta apenas o mês de março, os suinocultores de Santa Catarina exportaram 57,5 mil toneladas da proteína animal, com faturamento de US$ 137 milhões, alta, respectivamente, de 25,2% e 10,9% em relação a igual mês de 2022. Além disso, o Estado abocanhou 55,4% em volume e 54,5% em receita do total exportado de carne suína pelo País em março.
ESTADÃO CONTEÚDO
FRANGOS
Queda nos preços do frango congelado ou resfriado
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,80/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,79%, custando R$ 6,30/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o valor ficou inalterado em R$ 4,86/kg, enquanto a referência em Santa Catarina foi de R$ 4,90/kg.
Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (18), a ave congelada teve retração de 0,89%, chegando a R$ 6,66/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 1,79%, fechando em R$ 6,60/kg.
Cepea/Esalq
Exportações de genética avícola crescem 93,7% em março
Receita das vendas aumentam 84,7% no mês
As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 3,038 mil toneladas em março, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 93,7% o resultado registrado no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 1,569 mil toneladas. As vendas de março geraram receita de US$ 27,842 milhões, saldo 84,7% superior ao verificado no terceiro mês de 2022, com US$ 15,078 milhões. No primeiro trimestre, as vendas de genética avícola avançaram 92,5%, com 7,685 mil toneladas exportadas em 2023, contra 3,991 mil toneladas no ano anterior. A receita das vendas do ano chegou a US$ 70,080 milhões, saldo 70,3% maior que o registrado nos três primeiros meses de 2022, com US$ 41,157 milhões. Principal destino das exportações de genética avícola em março, o México importou 1,719 mil toneladas no mês, número 279% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Outros destaques foram Peru, com 626 toneladas (+34.182%) e Paraguai, com 287 toneladas (+13,3%). “Os países da América Latina expandiram as suas importações em março, superando destinos tradicionais do setor, como Senegal. Venezuela, Arábia Saudita e União Europeia também fizeram compras significativas no mês, reforçando a posição brasileira como plataforma exportadora de genética avícola, que é um segmento de alto valor agregado na avicultura”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
ABPA
CARNES
Novas regras de qualidade e identidade do presunto são aprovadas
Regulamento busca conferir identidade aos produtos, garantir a segurança e inocuidade
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, na terça-feira (18), a Portaria nº 765 que aprova o novo Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do presunto cozido, presunto cozido superior, presunto cozido tenro e do presunto cozido de aves. As novas regras se aplicam aos tipos de presunto cozido produzidos e buscam conferir uma identidade aos produtos, garantir a segurança e inocuidade, bem como padronizar entendimentos e atender às demandas do setor produtivo. Entre as melhorias, tem-se a definição de 25% como limite máximo de colágeno presente em relação à proteína total do produto final para manter a qualidade das matérias-primas cárneas utilizadas, bem como a característica do produto. Para o presunto cozido de aves, a quantidade de colágeno em relação à proteína total deverá ser de no máximo 10%. Na fabricação, as regras de moagem da matéria-prima cárnea passam a ser de no máximo 10% para o presunto cozido e de no máximo 5% para o presunto cozido tenro. Já para o presunto cozido superior, não é permitida a moagem da matéria-prima. Essa medida busca padronizar entendimentos e manter a identidade do produto tradicional. Outra mudança está na atualização do mínimo de proteína de 14% para 16% e relação umidade/proteína máximo de 5,35 para 4,8 para o presunto cozido. Para o presunto cozido superior e o presunto cozido tenro os parâmetros físico-químicos não foram alterados. Já os parâmetros físico-químicos para o presunto cozido de aves foram definidos como proteína mínima 14%, carboidratos máximos 2% e relação umidade/proteína máximo 5,2. Os presuntos cozidos; cozido superior; e cozido tenro são produtos cárneos obtidos exclusivamente de cortes íntegros de pernil suíno. Já o presunto cozido de aves é o produto cárneo obtido exclusivamente de carnes do membro posterior de aves desossadas, moídas ou não. A norma entra em vigor a partir de 2 de maio e os estabelecimentos registrados no Mapa terão o prazo de um ano para se adequarem às condições previstas na portaria.
MAPA
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Paraná registra crescimento de 11,6% nas exportações no 1º trimestre
Produção estadual vendida ao exterior gerou US$ 528,3 milhões a mais de receita nos três primeiros meses de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. Proporcionalmente, o crescimento foi de 11,6%, superando também a média nacional
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as exportações paranaenses totalizaram US$ 5,08 bilhões no 1º trimestre de 2023. O valor representa um crescimento de US$ 528,3 milhões em relação ao mesmo período de 2022, quando o Estado exportou US$ 4,56 bilhões. O Paraná subiu de sétimo para o quinto estado que mais exportou no primeiro trimestre do ano, ultrapassando o Rio Grande do Sul (US$ 5,03 bilhões) e o Pará (US$ 4,5 bilhões). Quem lidera o ranking é São Paulo, com US$ 15,3 bilhões de vendas aos países estrangeiros entre janeiro e março de 2023. Um dos principais fatores que contribuíram com a melhora da balança comercial paranaense foi o aumento das exportações de cereais, tendo o milho como principal destaque, que saltaram de US$ 78 milhões para US$ 377 milhões, um acréscimo de 381,7% entre os dois trimestres analisados. Outros produtos com impacto significativo na elevação das vendas ao exterior no período foram o óleo de soja bruto, o farelo de soja e a carne de frango in natura, com variações positivas de 120%, 30,8% e 23,9% respectivamente.
Segundo o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, as taxas de crescimento das exportações estaduais poderão ter crescimentos ainda mais relevantes nos próximos meses por causa da aceleração dos embarques dos grãos de soja. Entre os principais destinos da produção paranaense, quem lidera é a China, que importou US$ 779 milhões em bens produzidos no Estado apenas nos três primeiros meses do ano. Apesar de o valor representar 17,2% a menos em relação ao mesmo período de 2022, o país asiático ainda responde por 15% do mercado consumidor. Por outro lado, as exportações estaduais para a França, Japão, Argentina e o México aumentaram 177,4%, 172,5%, 47,3% e 38,7%, respectivamente, mais do que o suficiente para compensar a diminuição das vendas ao mercado chinês.
AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista volta a ficar acima dos R$5 com exterior
O dólar à vista emplacou na quarta-feira a terceira sessão consecutiva de alta no Brasil, superando a barreira psicológica dos 5 reais, em um dia de ganhos para o dólar também no exterior
A quarta-feira foi marcada pela aversão a ativos de risco, como o real, em todo o mundo, na esteira de dados ruins de inflação no Reino Unido. O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,086 reais na venda, em alta de 2,20%. Foi a primeira vez que o dólar fechou acima dos 5 reais desde 11 de abril. Na B3, às 17:32 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,87%, a 5,0895 reais. A quarta-feira começou com dados do Reino Unido, que mostraram uma inflação anualizada de 10,1% em março, acima dos 9,8% projetados pelos economistas e dos 9,2% esperados pelo banco central do país.Os números elevaram a percepção de que o Federal Reserve pode seguir com a política monetária apertada por mais tempo, o que disparou a aversão global a ativos de risco. No Brasil, isso se traduziu na alta do dólar à vista ante o real, movimento que foi ampliado pela percepção do mercado em relação ao novo arcabouço fiscal.
REUTERS
Ibovespa cai mais de 2% com queda de Vale
O Ibovespa caiu mais de 2% nesta quarta-feira, com postura mais cautelosa de investidores frente à nova proposta de arcabouço fiscal, e diante de queda das ações da Vale após a mineradora registrar vendas de minério de ferro abaixo do esperado no primeiro trimestre
Petrobras e Itaú Unibanco também foram pesos negativos ao índice. O Ibovespa fechou em queda de 2,12%, a 103.912,94 pontos. O volume financeiro somou 24,2 bilhões de reais. Ainda que diversos economistas de bancos nacionais e estrangeiros tenham destacado que o texto oficial trouxe poucas mudanças em relação à apresentação das diretrizes gerais da regra, cerca de 20 dias atrás, alguns incômodos se sobressaíram na sessão. Entre os pontos citados por analistas, estão as exceções ao arcabouço (algumas que já estavam no teto de gastos), o fato de o descumprimento da meta não configurar infração legal e a falta de clareza sobre como o governo elevará a arrecadação para cumprir a regra. Neste sentido, o governo ter recuado na véspera e mantido a isenção de imposto para encomendas internacionais de até 50 dólares entre pessoas físicas, medida com a qual o Ministério da Fazenda espera aumento de 8 bilhões de reais na arrecadação, pesou adicionalmente sobre a confiança dos investidores. Um movimento de aversão a risco no exterior, em especial pela manhã, também impactou os mercados, após declarações de membros do Federal Reserve, na véspera, indicando juros altos por mais tempo, e forte leitura de inflação na Inglaterra, bem como balanços corporativos mistos.
REUTERS
Brasil registra saída líquida de US$1,250 bi em abril até dia 14, diz BC
No acumulado do ano até 14 de abril, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 11,439 bilhões de dólares
O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 1,250 bilhão de dólares em abril até o dia 14, em movimento puxado pela conta financeira, após encerrar março com entradas líquidas de 3,745 bilhões de dólares, informou nesta quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,838 bilhão de dólares em abril até o dia 14. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril até o dia 14 foi positivo em 588 milhões de dólares.
REUTERS
Produção industrial do Brasil cai mais que o esperado e segue patinando em fevereiro
O setor industrial brasileiro seguiu patinando em fevereiro, com o terceiro mês seguido de perdas de produção e mais do que o esperado, em meio aos impactos da política monetária mais contracionista no país
A produção registrou em fevereiro retração de 0,2% na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o pior resultado para o mês de fevereiro desde 2021 e nesses três meses a indústria acumula queda de 0,6%, numa sequência de perdas que não era vista também desde 2021, de acordo com o IBGE. O setor ainda está 2,6% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 19% abaixo do nível recorde da série, alcançado em maio de 2011. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor apresentou queda de 2,4% na produção. A indústria brasileira já sente os impactos do aperto da política monetária, com a taxa básica Selic em 13,75%. Segundo analistas, o ano de 2023 deve ser marcado por contínua perda de fôlego do setor, em meio ainda a um cenário de fraqueza econômica global, que prejudica a demanda externa. "Embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no fim do ano passado, este início de 2023 apresenta perda na produção, permanecendo longe de recuperar as perdas do passado recente”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo. Em fevereiro, nove das 25 atividades pesquisadas apresentaram recuo na produção. As principais influências vieram das retrações de 1,1% de produtos alimentícios, 1,8% de produtos químicos e 4,5% de produtos farmoquímicos e farmacêuticos. “Entre os alimentos, alguns dos destaques negativos vieram da menor produção de carnes de bovinos, aves e suínos, sucos e derivados da soja. A queda observada na produção de carne bovina teve a influência da suspensão das exportações para a China por conta do mal da vaca louca no final do mês de fevereiro”, explicou Macedo. O destaque entre os resultados positivos, por outro lado, foi o aumento de 4,6% nas indústrias extrativas, seguido de alta de 3,6% no setor de bebidas. Entre as categorias econômicas, a maior queda foi registrada por bens de consumo duráveis, de 1,4%. Já a fabricação de bens de consumo semi e não duráveis caiu 0,1% em fevereiro e interrompeu quatro meses consecutivos de crescimento. Os setores de bens de capital e bens intermediários apresentaram respectivamente aumentos de 0,1% e 0,5% na produção.
REUTERS
IGP-M volta a registrar deflação
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,66% na segunda prévia de abril, vindo de +0,11% na mesma leitura do mês passado e de +0,05% no encerramento dele, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre)
O índice é apelidado de "inflação do aluguel", por ser tradicionalmente usado para corrigir contratos de locação. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em -1,03% na segunda medição do mês (de +0,01% na de março). No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, teve alta de 0,38% (vindo de +0,50%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,24% nessa leitura (de +0,12%).
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