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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 365 DE 03 DE MAIO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 365 |03 de maio de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Estabilidade nos preços em São Paulo no pós-feriado

Após o feriado do Dia do Trabalhador (1/5), grande parte das indústrias frigoríficas permaneceu fora das compras. As escalas de abate permanecem preenchidas e os preços da arroba do boi, vaca e novilha permanecem estáveis


Na região Sul de Minas Gerais, os compradores voltaram do feriado ofertando menos R$2,00/@ para todas as categorias (boi, vaca e novilha). No mercado atacadista de carne com osso, na última semana de abril, a boa oferta de bovinos e a baixa demanda pela carne, mesmo com o fim de semana prolongado em função do feriado, pressionaram as cotações. Para as cotações das carcaças casadas de vaca e novilha, queda de 6,0% e 1,2%, respectivamente, nos últimos sete dias. A cotação da carcaça casada de bovinos castrados caiu 2,8%. Para a carcaça de bovinos inteiros, queda de 6,7%. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 273/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 219/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca R$ 222/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 234/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Exportação de carne bovina in natura em abril cai 26% na média diária

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços MDIC), o volume exportado de carne bovina atingiu 110,3 mil toneladas até a quarta semana de abril/23. No ano anterior, o volume exportado no mês de abril ficou em 157,3 mil toneladas em 22 dias úteis


A média diária exportada ficou em 6,1 mil toneladas, queda de 26,00%, frente ao mês de abril do ano anterior, com 8,2 mil toneladas. O desempenho das exportações ainda segue comprometido pelo embargo da China ao produto brasileiro devido ao caso atípico de vaca louca no Pará. Porém, a expectativa de mercado é que os dados das exportações comecem a mostrar volumes melhores no mês de maio. O preço médio do produto ficou de US$ 4.786 por tonelada, queda de 22,9% frente a abril de 2022, com US$ 6.208 por tonelada. O valor da exportação de abril ficou em US$ 528,184 milhões, contra US$ 977,022 milhões em abril de 2022. A média diária ficou em US$ 29,3 milhões, queda de 42,9%, frente a abril do ano passado, que ficou em US$ 51,4 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Mercado de suínos com poucas alterações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,40/R$ 9,80 o quilo


Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (28), devido ao feriado do Dia do Trabalhador (1), houve queda de 0,63% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,28/kg, e leve alta de 0,61% em São Paulo, alcançando R$ 6,61/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,46/kg), Paraná (R$ 5,96/kg), e Santa Catarina (R$ 5,95/kg).

Cepea/Esalq


Suínos: exportações superam abril de 2022 em volume e receita

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 18 dias úteis de abril superaram em volume e receita as de abril do ano passado


O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explicou que o desempenho é positivo. "Quando a gente contabilizar o volume de carne in natura com a carne industrializada deve bater as 100 mil toneladas embarcadas. Bom ritmo de vendas para a China, e novos países como parceiros comerciais também entram na composição deste bom desempenho", afirmou. A receita, US$ 235,5 milhões representou aumento de 30,18% sobre o montante de todo o mês de abril de 2022, com US$ 180,9 milhões. No volume, as 93.004 toneladas representam alta de 14,05% sobre o total de abril do ano passado, com 81.542 toneladas. Na comparação da receita de abril com março, houve leve aumento de 1,64%. No volume, as de abril, ele é 2,4% menor em comparação com março. A receita por média de abril foi de US$ 13.087, valor 37,4% maior do que abril de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 4,66%. Nas toneladas por média diária, 5.166 toneladas, houve avanço de 20,4% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, retração de 5,62%. No preço pago por tonelada, US$ 2.533, ele é 14,1% superior ao praticado em abril passado. Frente ao valor da semana anterior, elevação de 1,01%.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Frango estável no PR e SC na terça-feira (2)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,80/kg, assim como o frango no atacado, custando R$ 6,50/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina o valor ficou inalterado em R$ 4,90/kg, da mesma forma que no Paraná, valendo R$ 4,83/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (28), devido ao feriado do Dia do Trabalhador (1), a ave congelada teve queda de 1,97%, chegando a R$ 6,46/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 1,82%, fechando em R$ 6,49/kg.

Cepea/Esalq


Exportação de frango em abril recua em relação a março

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços MDIC), as exportações de aves in natura nos 18 dias úteis de abril caíram em relação a março, mas o volume comercializado em abril está dentro da normalidade


O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explicou que março foi um mês extremamente atípico, com mais de 500 mil toneladas vendidas em um mês, o que não é normal. "Essas mais de 408 mil toneladas é um volume, sim a ser comemorado. O discurso segue o mesmo: o Brasil segue vendendo um grande volume, perspectiva de exportação recorde ao longo do ano e nós seguimos ilesos da influenza aviária. Estamos em maio, e o risco de surgimento da doença no país caiu sensivelmente devido ao caminho das aves migratórias, mas ainda assim precisamos monitorar essa questão", disse. A receita de abril, US$ 772 milhões representou 3,19% a mais que a de abril de 2022, US$ 748 milhões. No volume, as 408.278,098 toneladas são 5,6% maiores que as de abril do ano passado, com 386.510 toneladas. Na receita, comparada com março, queda de 14,39%. No volume, as 408.278 toneladas são 15,67% menores que as 484.177 embarcadas em março. Na receita por média diária, US$ 42,8 milhões, ela é 8,9% maior do que a de abril de 2022. No comparativo com a semana anterior, baixa de 4,5%. Em toneladas por média diária, 22.682 toneladas, elevação de 11,5% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, recuo de 4,99%. No preço pago por tonelada, US$ 1.891, ele é 2,3% inferior ao praticado em abril do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, alta de 0,42%.

AGÊNCIA SAFRAS


Brasil deve retomar exportação de frango para o Reino Unido até junho

Reino Unido aumentou a cota de importação para 96,5 mil toneladas ao ano


Interrompidas desde 2017, as exportações brasileiras de carne de frango para o Reino Unido devem ser retomadas ainda este ano, segundo declarou o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante evento do setor realizado ontem (27/4) em São Paulo. “Se não em maio agora, quando o Presidente for no evento de coroação do rei Charles, até junho há muito boa expectativa para que esse mercado volte a ser aberto para a carne de frango brasileira”, garantiu o Ministro ao comentar sua passagem pelo Reino Unido na última semana e a reputação do produto brasileiro na Europa. Em meados deste mês, o Reino Unido aumentou os volumes das cotas para compra de carne de aves do Brasil em 16,6 mil toneladas anuais, para 96,5 mil toneladas, depois de ter passado anos com volume baixo de compras. Embora o Brasil possua habilitação para exportar carne tanto bovina quanto de frango para a Europa, desde a operação carne fraca não houve novas habilitações e a lista de plantas pré-habilitadas foi suspensa. Segundo Fávaro, o volume embarcado hoje é menor do que o registrado em 2016, ano que antecede a operação. “A União Europeia continua ainda com essas restrições, estão em tratativas ainda, mas o Reino Unido como saiu da União Europeia precisou buscar o seu próprio reconhecimento de boas práticas dessas plantas que não estão mais habilitadas. Vieram ao Brasil fizeram as vistorias, estamos fazendo as tratativas, já temos conhecimento do parecer que será favorável a reabertura dessas novas plantas”, detalhou o Ministro. O continente europeu vive a pior epidemia de gripe aviária, segundo monitoramento feito pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês), com 37 países afetados e 2.540 casos em aves de criação comercial entre outubro de 2021 e setembro de 2022. A situação tem levado a uma forte alta no preço da carne de frango, ovos e derivados. “É abertura de mercado e tenho certeza que isso vai ajudar. O Brasil cumpre também esse papel de os ajudar a combater uma inflação de alimentos no pós-pandemia com carne de qualidade, bom sistema sanitário e a garantia da qualidade brasileira”, completou Fávaro. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, estas alterações deverão gerar uma receita adicional de mais de US$ 60 milhões nas vendas dos produtos avícolas para o Reino Unido.

VALOR ECONÔMICO


CARNES


Novas regras para fabricação de presunto entram em vigor em maio

A partir da terça-feira (2), entraram em vigor as novas normas de identidade e qualidade para fabricação de presunto. Uma das novidades é o aumento do percentual de proteína. As normas são estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)


As regras valem para o presunto cozido, presunto cozido superior, presunto cozido tenro e presunto cozido de aves. Os três primeiros são feitos de carne de cortes íntegros de pernil suíno, curado, cozido, defumado ou não, desossado ou não, com adição de ingredientes. Já o presunto de aves deve ser feito exclusivamente de aves desossadas, moídas ou não. Os estabelecimentos registrados no Mapa, como frigoríficos, terão um ano para se adequarem às normas. O presunto cozido terá mais proteína, conforme a Portaria 765. O percentual mínimo passará de 14% para 16%. Para o presunto cozido superior e cozido tenro, os percentuais não sofreram alterações, permanecendo em 16,5% e 18%, respectivamente. No caso do presunto de aves, a proteína mínima foi estabelecida em 14%. Além disso, carnes moídas podem compor até 10% do presunto cozido e 5% do presunto cozido tenro. A moagem de carne não é autorizada como matéria-prima do presunto cozido superior. A medida visa manter as características do produto tradicional. Outra definição é que os produtos deverão ter, no máximo, 25% de colágeno. Para o presunto cozido de aves, o limite é menor, de 10%. De acordo com o ministério, a padronização é importante para “manter a qualidade das matérias-primas cárneas utilizadas, bem como a característica do produto”.

AGÊNCIA BRASIL


Ação da ABPA e Apex Brasil busca novas oportunidades de negócios para exportadores brasileiros no Canadá

Agroindústrias de aves e de suínos participarão da SIAL Canadá


Em busca de novas oportunidades junto ao mercado canadense, exportadores de aves e de suínos do Brasil participarão de uma ação liderada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil) durante a SIAL Canadá, prevista entre os dias 09 e 11 de maio, em Toronto. Cinco agroindústrias já confirmaram participação no espaço: Aurora Alimentos, BRF, Pamplona Alimentos, Seara Alimentos e Somave Alimentos. Além de encontros de negócios com importadores e potenciais clientes, a ABPA realizará uma série de ações focadas na valorização da imagem dos setores brasileiros, como a distribuição de materiais promocionais físicos e virtuais, que remetem ao hotsite das marcas setoriais Brazilian Chicken e Brazilian Pork. “O mercado canadense tem reforçado a demanda por produtos brasileiros, seja com uma alta de quase 50% nas compras de carne de frango ou com o início das vendas de carne suína, cujas primeiras tratativas ocorreram exatamente na edição passada do evento. Neste contexto, há boas expectativas quanto aos resultados que serão gerados na edição deste ano, quando também reforçaremos nossos laços com os stakeholders locais”, analisa o Presidente da ABPA, Ricardo Santin. O Canadá é um tradicional importador da carne de frango do Brasil. Apenas no 1° trimestre de 2023, o país importou 4,072 mil toneladas, volume 43% superior ao registrado no mesmo período do ano passado - gerando uma receita de US$ 13,6 milhões para o Brasil. Recentemente, o país da América do Norte abriu o seu mercado para a carne suína brasileira. Os primeiros embarques foram registrados em março, totalizando 275 toneladas.

ABPA


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná terá plano de incentivo ao uso de hidrogênio verde como fonte de energia

O Governo do Paraná deve sancionar nesta quarta-feira (3) o projeto de lei que prevê o aumento da participação do hidrogênio como matriz energética no Estado. A sanção deve ocorrer durante a realização do 1º Fórum de Hidrogênio Renovável (H2), em Curitiba


O texto define que o Poder Público terá autonomia para elaborar instrumentos de incentivos fiscais e de crédito como forma de incentivar a produção e a aquisição de equipamentos usados na cadeia de produção e aplicação do hidrogênio. O texto também possibilita ao Governo a realização de convênios com instituições públicas e privadas como forma de financiar pesquisas e projetos na área. Há referências no texto da lei à capacitação de pessoal para a elaboração, instalação e manutenção de projetos de sistemas de energia à base do chamado hidrogênio verde, oriundo de fontes renováveis. O uso do combustível no transporte público, na indústria e na agricultura é outro ponto destacado pelo projeto de lei. Ainda no fim de abril, houve um novo requerimento para que o projeto tramitasse na casa em regime de urgência. O pedido foi aceito no início desta semana, e nesta terça-feira (2) a Alep realizou quatro sessões, três delas extraordinárias, para que o projeto fosse aprovado antes do evento marcado para a quarta-feira, como reconheceu o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD). “Fizemos várias sessões para aprovação, a fim de que possa ser sancionada em um evento exatamente sobre este tema”, explicou. Os primeiros passos do Plano de Hidrogênio Verde do Paraná, principal resultado prático da lei aprovada nesta terça-feira, devem ser dados durante o Fórum de Hidrogênio Renovável. Os estudos necessários para estruturar as diretrizes do plano devem ser realizados por uma assessoria contratada pelo Governo do Estado. Entre os pontos a serem abordados por este estudo estão o diagnóstico do cenário atual do Paraná frente ao mercado de hidrogênio verde, além se sugestões de incentivos que o Governo do Estado pode oferecer para que esta área se desenvolva. O objetivo é criar uma política de fomento para que essa produção seja economicamente viável no Estado, de forma a colaborar no crescimento econômico e gerar impactos relevantes na produção e no uso dessa fonte de energia renovável.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em alta de 1,15%, a R$5,0462 na venda

Na volta do feriado do Dia do Trabalho no Brasil, o dólar à vista fechou em alta ante o real na terça-feira, superando novamente os 5 reais, em meio a preocupações com o setor bancário dos EUA


Na segunda-feira, a moeda norte-americana reagiu em alta ante outras divisas de países exportadores de commodities após reguladores dos EUA intervirem no First Republic e o JPMorgan Chase anunciar a compra de ativos do banco --um dos três a falirem na mais recente turbulência bancária global. Como o mercado brasileiro permaneceu fechado na segunda-feira, o dólar se ajustou em alta ante o real na terça-feira. As dúvidas sobre a sustentabilidade fiscal contribuíram para o movimento, após o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmar promessas de campanha na área trabalhista durante o 1º de maio e em meio a notícias sobre um novo plano de financiamento de exportações do Brasil para a Argentina. O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0462 reais na venda, em alta de 1,15%. Na B3, às 17:16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,18%, a 5,0765 reais.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda de mais de 2% com aversão a risco antes de Fed

O Ibovespa fechou em queda de mais de 2% nesta terça-feira, com Vale e Petrobras recuando fortemente, diante de um ambiente avesso a risco no exterior em véspera de decisão de juros do banco central norte-americano

Investidores também aguardam o desfecho da reunião de política monetária do Banco Central brasileiro na quarta-feira, principalmente após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, voltar a justificar na semana passada o atual nível da Selic. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,36%, a 101.971,78 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro na sessão somava 21 bilhões de reais.

REUTERS


Mercado passa a ver expansão de 1% do PIB este ano, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver um crescimento de 1,0% neste ano, melhorando a projeção depois de dados do Banco Central terem surpreendido, de acordo com a pesquisa Focus do BC divulgada na terça-feira

No levantamento da semana anterior, a projeção de expansão do Produto Interno Bruto do PIB era de 0,96%. Para 2024 a conta segue sendo de um crescimento de 1,41%. A mudança ocorre na esteira da divulgação na sexta-feira passada de que o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) registrou crescimento de 3,32% em fevereiro em relação ao mês anterior, graças ao desempenho das atividades agrícola e de serviços. O boletim Focus, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA em 2023 foi ajustada em 0,01 ponto percentual para cima, a 6,05%, enquanto, para o ano que vem e para 2025, permaneceu em 4,18% e 4,0% respectivamente. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024 e 2025 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve terminar este ano em 12,50% e o próximo em 10,0%, sem alterações. Para a reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), os especialistas seguem vendo manutenção da taxa Selic nos atuais 13,75% quando o BC anunciar a decisão na quarta-feira.

REUTERS


Balança comercial brasileira tem superávit de US$8,225 bi em abril, diz ministério

A balança comercial brasileira registrou superávit de 8,225 bilhões de dólares em abril, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na terça-feira.


Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 8,6 bilhões de dólares para o período. Conforme a Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, o resultado em abril representa uma alta de 5,5% em relação ao do mesmo mês do ano anterior, na comparação pelo saldo médio por dia útil. As exportações somaram 27,365 bilhões de dólares no mês passado, enquanto as importações atingiram 19,140 bilhões de dólares. De acordo com os dados do MDIC, um dos destaques de abril foi a alta de 38,3% em volume exportado para a Argentina, sendo que, em dólares, o aumento foi de 2,2%. Segundo o Subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a alta se deve principalmente a produtos como soja e energia elétrica. "A Argentina é grande produtora de soja, mas tem importado a soja do Brasil para abastecer suas plantas processadoras do produto. A Argentina é um dos maiores produtores globais de biodiesel, e ela precisa deste produto para o biodiesel", disse Brandão em entrevista coletiva, citando ainda o crescimento das vendas do Brasil para o país vizinho de autopeças, tubos, veículos e energia elétrica. "Tanto soja quanto energia elétrica, eu associo a uma questão hídrica. Como o país enfrentou uma quebra de safra de soja por questão de seca, isso também afeta a geração de energia elétrica e há maior necessidade da Argentina de compra destes produtos." No acumulado de 2023 até abril, o saldo da balança comercial brasileira está positivo em 24,069 bilhões de dólares.

REUTERS


Contração da indústria do Brasil se aprofunda em abril e levanta alerta, mostra PMI

A indústria brasileira afundou ainda mais em abril em meio à redução da produção diante de uma contração mais intensa na entrada de novos negócios, levantando um sinal de alerta, apontou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada na segunda-feira


A S&P Global informou que o PMI da indústria do Brasil caiu a 44,3 em abril, de 47,0 em março, indo ainda mais abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. É a sexta leitura seguida em patamar de retração, marcando o nível mais baixo desde dezembro de 2022 (44,2). "Os resultados para o setor industrial são preocupantes, já que a contração na produção acelerou para a segunda mais intensa em quase três anos durante abril", destacou a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima. "Além disso, uma queda acentuada e acelerada nas encomendas à indústria é um mau presságio para as perspectivas, sugerindo que uma recuperação iminente nas condições operacionais parece improvável", completou ela. De acordo com a pesquisa, as empresas indicaram que o poder de compra menor das famílias, a demanda fraca e a incerteza em torno de políticas públicas pesaram sobre o desempenho do setor. As encomendas para a indústria diminuíram a uma das taxas mais fortes desde o início da pandemia de Covid-19 em meados de 2020. De acordo com os entrevistados, vários clientes adiaram a aprovação de contratos pendentes, o que, combinado com a fraqueza no setor automotivo, reduziu a renda disponível, e a demanda enfraquecida resultou em nova contração das vendas. Diante disso, os volumes de produção foram reduzidos de novo em abril, no segundo ritmo mais forte de contração em quase três anos. Assim, houve nova rodada de cortes de empregos. As vendas para o exterior tiveram nova contração em abril, porém dessa vez no ritmo mais lento em seis meses, de acordo com a S&P Global. Em relação à inflação de custos, houve aumento no mês passado, com os entrevistados citando preços mais elevados de alimentos, metais e plástico. No entanto, custos menores de outras matérias-primas impediram uma inflação mais elevada. As empresas evitaram elevar os preços de produção devido a pressões competitivas e à fraqueza da demanda, deixando-os praticamente estáveis e encerrando quatro meses de inflação. Em meio a isso e com preocupações sobre o cenário político e desafios econômicos, a confiança empresarial entre o setor industrial atingiu uma mínima de 18 meses.

REUTERS


Atividade da indústria volta a cair no agro

Indicador calculado pelo FGV Agro recuou 3,4% em fevereiro


Em fevereiro, o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) caiu 3,4% em relação ao mesmo mês de 2022. O grupo de alimentos e bebidas recuou 1,6%, e o de produtos não-alimentícios, 5,7%. De acordo com o centro de estudos, esse foi o primeiro recuo do indicador após quatro altas consecutivas. A FGV Agro explica que a desaceleração da agroindústria, que começou no fim do ano passado, reflete o enfraquecimento da economia brasileira. “A boa notícia é que os indicadores antecedentes da atividade econômica sugerem que o desempenho da economia foi melhor em março”, dizem os pesquisadores, em nota. Eles ponderam também que a agroindústria ainda se mostra mais resiliente do que a indústria de transformação, por exemplo. O segmento de alimentos e bebidas retraiu-se depois de quatro altas mensais seguidas, pressionado pela queda de 7,7% da indústria de produtos de origem vegetal. “Contudo, vale ressaltar que importante parte dessa queda deve-se à base larga de comparação, uma vez que, em fevereiro de 2022, a expansão interanual média desse subsetor foi de 13,1%”, pondera o FGV Agro. A suspensão das exportações de carne bovina brasileira à China, após a confirmação de um caso atípico de mal da “vaca louca”, fez o índice dos produtos de origem animal cair 1,4%. No grupo de produtos não-alimentícios, essa foi a sexta queda seguida no comparativo anual. Um dos destaques foi a retração dos insumos agropecuários, de 13,4%, - também decorrente da base de comparação elevada.

VALOR ECONÔMICO


Agrishow monopoliza crédito em dólar

Primeiros R$ 2 bilhões da linha de financiamento permanente do BNDES já terminaram


Os primeiros R$ 2 bilhões da linha de crédito rural em dólar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou recentemente já se esgotaram. Mercado e produtores tomaram os recursos no primeiro dia da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), disse ontem Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Como a linha será permanente, o governo vai providenciar mais recursos para a linha, que não tem subvenção federal ou qualquer gasto direto da União. Segundo Fávaro, as indústrias, revendas e bancos de fábricas e montadoras de máquinas buscaram o dinheiro no BNDES para oferecer crédito mais barato aos produtores rurais. “Recebi uma boa notícia da diretoria do BNDES (...) As indústrias, revendas e bancos de fábrica se incorporaram a isso, deram um prêmio aos produtos que têm boa safra”, disse Fávaro à imprensa depois de se reunir com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). “Estamos tendo que providenciar mais recursos, já estamos providenciando mais recursos para que se possa incentivar o crescimento da agropecuária”, garantiu. Após a reunião com a bancada ruralista, Fávaro seguiu para uma agenda com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. No encontro, o Ministro apresentou os primeiros resultados da linha do BNDES e reforçou o pedido de suplementação orçamentária para as linhas com juros subsidiados do Plano Safra 2022/23. “Estamos em vias de anunciar [a suplementação do Plano Safra em vigor]. Quero, muito em breve, quem sabe nos próximos dias, anunciar uma suplementação e um Plano Safra com mais recursos ainda, que o setor vai precisar”, afirmou o Ministro. Segundo ele, os próximos meses serão mais “difíceis” em virtude da queda dos preços das commodities. “Temos milho em Mato Grosso abaixo do custo de produção, a soja e a arroba do boi também baixaram bastante. Isso se combate com linhas de crédito, juros adequados aos produtores. E, a partir de agora, esse trabalho com os ministérios e o Presidente Lula será intenso. Faz parte da pauta que tenho com ele agora, trabalhar recursos de complemento e taxas de juros para o setor”, completou.

VALOR ECONÔMICO


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