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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 393 DE 13 DE JUNHO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 393 |13 de junho de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Dia morno nos negócios na segunda-feira

No mercado paulista, as escalas de abate estão confortáveis e os compradores praticamente nada negociaram, informou a Scot Consultoria


Na visão da engenheira agrônoma Jéssica Olivier, analista de mercado da Scot Consultoria, após o movimento de forte baixa nos preços do boi gordo, o mercado começa a dar indícios de maior acomodação. “Em diversas praças pecuárias, há relatos de pecuaristas diminuindo a oferta de gado e/ou as indústrias aumentando as ofertas de compra”, observa Jéssica. De acordo com apuração da analista da Scot, em Minas Gerais (Belo Horizonte e Norte do Estado), no Pará (região de Redenção), sudeste de Rondônia e no Espírito Santo ocorreram altas nas cotações de pelo menos uma das categorias para abate na última quarta-feira (7/6), véspera do ferido de Corpus Christi. Na última sexta-feira (9/6), continua Jéssica, em Marabá (PA) e Dourados (MS), as indústrias locais também abriram o dia ofertando mais pela arroba do boi gordo. “No mercado paulista, as escalas de abate estão confortáveis e os compradores praticamente nada negociaram”, ressalta a Scot. Com isso, o boi “comum” (direcionado ao mercado interno) e do “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) seguem valendo R$ 240/@ (portanto, sem ágio para animal padrão-exportação), enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 215/@ e R$ 230/@ (preços brutos e a prazo). Segundo dados levantados pela S&P Global Commodity Insights, algumas indústrias brasileiras operam com escalas de abate que se estendem para além do dia 20 de junho. Segundo a analista da Scot, nos últimos tempos, o mercado atacadista de carne bovina sem osso tem registrado margens bastante altas. “A média da margem do ‘Equivalente Scot Desossa’ bateu 25% na última sexta-feira (9/6), ante uma 10% nos últimos três anos (2021-2023)”, compara Jéssica. O “Equivalente Scot Desossa” considera a margem sobre o preço pago pela arroba do boi frente à venda da carne desossada no atacado, além do couro, sebo, miúdos e derivados. Essa melhoria nas margens dos frigoríficos é reflexo da maior intensidade de queda nos preços do boi gordo, ante o movimento mais ameno de baixa verificado nas cotações da carne desossada, justifica a analista. Ainda em relação ao atacado e/ou varejo, os preços dos principais cortes bovinos estão mais acomodados depois dos recuos das últimas semanas, informa a S&P Global Commodity Insights. “O preço da carne de frango voltou a subir e isso serviu para trazer maior competitividade à carnes bovina”, relata a consultoria. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 229/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca R$ 190/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 194/@ (prazo) vaca a R$ 179/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 199/@ (prazo) vaca a R$ 179/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 187/@ (à vista) vaca a R$ 167/@ (à vista); MA-Açailândia:

boi a R$ 191/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Junho começa com queda no preço da carne bovina in natura exportada

Segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne bovina in natura nos seis dias úteis de junho registraram recuo no preço pago por tonelada


A receita, US$ 361,7 milhões, representa 34,76% do total de todo o mês de junho de 2022, que foi de US$ 1,040 bilhão. No volume, as 70.322 toneladas são 46,13% do total registrado em junho do ano passado, quantia de 152.434 toneladas. A receita por média diária até a esta semana de junho foi de US$ 60,2 milhões, valor 21,7% maior do que o registrado junho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 54,38%. Em toneladas por média diária, 11.720 toneladas, houve ampliação de 61,5% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, queda de 35,98%. No preço pago por tonelada, US$ 5.144, ele é 24,6% inferior ao praticado em junho do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, ligeira alta de 0,89%.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: cotações estáveis no Paraná e Santa Catarina

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 107,00/R$ 112,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,40/kg/R$ 8,80/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do suíno Vivo, referentes à sexta-feira (9), houve alta somente no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,88%, chegando a R$ 5,70/kg. Os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 5,31/kg) e em Santa Catarina (R$ 5,29/kg). As quedas ocorreram em Minas Gerais, cedendo 0,17%, atingindo R$ 5,95/kg, e em São Paulo, também baixando 0,17%, fechando em R$ 5,89/kg.

Cepea/Esalq


Exportação de carne suína em 6 dias úteis chega a 49,76% da receita de junho/22

Segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos seis dias úteis de junho atingiram quase metade do valor de junho de 2022 inteiro


A receita, US$ 100 milhões, representou 49,76% do total de junho de 2022, com US$ 202,6 milhões. No volume embarcado, as 38.732 toneladas são 46,45% do total registrado em junho do ano passado, com 83.371 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 16,8 milhões, valor 74,2% maior do que o de junho de 2022. No comparativo com a semana anterior, avanço de 56,76%. Em toneladas por média diária, 6.455 toneladas, alta de 62,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, alta de 55,79%. No preço pago por tonelada, US$ 2.603, ele é 7,1% superior ao praticado em junho passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,62%.

AGÊNCIA SAFRAS


Suínos/Cepea: baixa liquidez e a oferta elevada resultaram em intensas quedas nos preços no final de maio

Mesmo com as fortes desvalorizações registradas para o suíno vivo no encerramento de maio, devido à demanda retraída, o valor médio mensal do animal ainda registrou leve avanço frente ao de abril nas regiões acompanhadas pelo Cepea no Sudeste. A sustentação da média de maio veio dos tímidos avanços nos preços verificados no começo do mês, o que, por sua vez, esteve atrelado ao bom ritmo de vendas de carne naquele período


Na comparação anual (de maio/22 para maio/23), as médias de preços subiram, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de maio/23), em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo posto na indústria foi comercializado à média de R$ 6,60/kg em maio, leve alta de 0,2% frente à do mês anterior e ainda 12,5% acima da de maio/22, em termos reais. Em Patos de Minas (MG), o animal foi comercializado à média de R$ 6,54/kg em maio, com elevações mensal de 1,2% e anual de 7,7%. Já no Sul do País, os preços caíram de abril para maio. No Norte do Paraná, o valor do suíno vivo posto recuou fortes 5,6%, com a média a R$ 6,39/kg no último mês, mas houve avanço anual de 20,9%, também em termos reais. Na praça catarinense de Braço do Norte, a média de maio foi de R$ 5,95/kg, queda de 4,5% frente à de abril/22, mas 19,8% acima da de maio/22. No Vale do Taquari (RS), a média de maio foi de R$ 6,48/kg, com recuo mensal de 4,1%, porém, alta anual de 27,2%. Apesar das boas vendas de carne suína no início do mês, a baixa liquidez e a oferta elevada resultaram em intensas quedas nos preços no encerramento de maio. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína recuou 0,8% de abril a maio, indo a R$ 9,66/kg no último mês – em um ano, contudo, verifica-se avanço de 4,4% na média em termos reais (deflacionado pelo IPCA de maio/23). No mercado do estado de São Paulo, o pernil com osso registrou a desvalorização mais expressiva dentre os cortes suinícolas monitorados pelo Cepea. O produto foi cotado à média de R$ 10,81/kg em maio, queda de 5,6% frente à de abril. Apesar da baixa mensal, a média ainda ficou 4,4% acima da observada em maio/22, em termos reais.

Cepea


FRANGOS


Alta para a ave no atacado de SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 3,12%, valendo R$ 5,95/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,37/kg, da mesma maneira que o preço no Paraná, fixado em R$ 4,62/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (9), a ave congelada teve leve alta de 0,17%, alcançando R$ 6,06/kg, enquanto o frango resfriado caiu 1,17%, fechando em R$ 5,92/kg.

Cepea/Esalq


Preços da tonelada da carne de frango exportada caem em relação a junho do ano passado

Segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos seis dias úteis de junho tiveram bom desempenho em relação aos dados de junho de 2022 e à última semana de maio. A exceção foi a queda no preço da tonelada em relação a junho do ano passado


A receita, US$ 322,2 milhões, representou 36,78% do total arrecadado em todo o mês de junho de 2022, que foi de US$ 876 milhões. No volume embarcado, as 162.407 toneladas são 40,83% do total registrado em junho do ano passado, com 397.746 toneladas. A receita por média diária até a esta semana de junho foi de US$ 53,7 milhões, valor 28,7% maior do que o registrado em junho de 2022. No comparativo com a semana anterior, avanço de 50,13%. Em toneladas por média diária, 27.067 toneladas, alta de 42,9% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Frente à semana anterior, alta de 47,85%. No preço pago por tonelada, US$ 1.984, ele é 9,9% inferior ao praticado em junho do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, leve aumento de 1,5%.

AGÊNCIA SAFRAS


Ministério da Agricultura confirma mais um caso de gripe aviária no País; total sobe para 31

De acordo com o ministério, há outras oito investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo


O Ministério da Agricultura informou na segunda-feira, 12, em atualização na plataforma oficial às 8h30 (de Brasília), que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 31 casos da doença em aves silvestres no País. De acordo com o ministério, há outras oito investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

ESTADÃO CONTEÚDO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


ANTT publica edital do segundo lote de rodovias do Paraná e marca leilão para setembro

Pacote abrange quase 605 km de estradas e será concedido à iniciativa privada por 30 anos


O governo federal lançou mais um pacote de estradas no Paraná para a iniciativa privada. Na segunda-feira (12), a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou o edital do lote 2 da PR Vias (Rodovias Integradas do Paraná), oferecendo quase 605 km de trechos de rodovias federais e estaduais por 30 anos. O leilão foi marcado para 29 de setembro na Bolsa de Valores de São Paulo. O modelo de leilão será exclusivamente por menor tarifa, com aportes crescentes e proporcionais para deságios acima de 18%. A previsão de receita, após 30 anos, está estimada em cerca de R$ 37,2 bilhões, de acordo com a ANTT. O segundo lote abrange as rodovias federais BR-153/277/369/PR e as rodovias estaduais PR-092/151/239/407/408/411/508/804/855. São estradas que cortam as regiões de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro. O investimento começa a partir dos 18% com o valor de R$ 100 milhões aportados a cada ponto percentual de desconto até os 23%, sempre de forma cumulativa. Entre 23% e 30% de desconto, o aporte é de R$ 120 milhões a cada ponto. Acima de 30%, R$ 140 milhões. Serão sete praças de pedágio no total. Em São José dos Pinhais, Jacarezinho, Carambeí e Jaguariaíva já existem estruturas de cobrança, mas elas passarão por reformas. Serão construídas novas praças de pedágio em Sengés, Quatiguá e mais uma em Jacarezinho. A PR Vias prevê um total de seis lotes, em um conjunto de estradas federais e estaduais que somam 3.300 km no total. É um sistema rodoviário que já foi chamado de "Anel de Integração" e que faz a conexão entre o porto de Paranaguá, a Região Metropolitana de Curitiba e a Ponte da Amizade, na fronteira com o Paraguai. O edital do lote 1 foi publicado há um mês, com a oferta de 473 km de estradas e leilão marcado para 25 de agosto. Já o edital do lote 2 foi aprovado pela diretoria colegiada da ANTT na última quarta-feira (7) e publicado na segunda-feira (12). O governo federal já indicou que a publicação dos quatro lotes restantes pode ficar só para o ano que vem. O primeiro edital saiu quase um ano e meio depois do fim dos contratos com as antigas concessionárias de pedágio. O intervalo gerou críticas de usuários, especialmente do setor agrícola, que viu a deterioração das estradas no período. O edital prevê um teto para as tarifas e, de acordo com a ANTT, os valores estão menores em todas as praças de pedágio quando comparados aos praticados no encerramento das concessões em 2021. Além disso, os motoristas de veículos leves também contarão com desconto de 5% nas taxas com o uso de tag. Em Carambeí, por exemplo, o valor praticado na concessão antiga era de R$ 11,50, para carros de passeio. No edital, o valor (sujeito a deságio após o leilão) é de R$ 9,83. Com a tag, chegaria a R$ 9,34. Para os usuários frequentes e que utilizam a tag, o pedágio terá desconto adicional. De acordo com a ANTT, o trecho com 605 km terá R$ 17,3 bilhões de investimento total ao longo do contrato. O Diretor-Geral da ANTT, Rafael Vitale, destaca a implantação de uma faixa adicional na Serra do Mar, no trecho do quilômetro 29 ao quilômetro 70,4 da BR-277, que é um importante eixo logístico de escoamento de importação e exportação de produtos. "A faixa adicional trará mais segurança e fluidez para os usuários, já que a região de montanha possui traçado sinuoso e dependerá de soluções complexas de engenharia", diz Vitale. Entre as obras de duplicação previstas, o governo do Paraná também destaca o trecho da PR-092 entre Jaguariaíva e Santo Antônio da Platina; da BR-153 entre Santo Antônio da Platina e Ourinhos; e da BR-369 entre Ourinhos e Cornélio Procópio. Em relação aos investimentos (Capex) no trecho, o valor previsto é de R$ 10,8 bilhões. Quase metade do valor será destinado a obras de duplicação das vias (serão 356 km de obras de duplicação no total). Já os custos operacionais (Opex) atingem cerca de R$ 6,5 bilhões para a cobertura de serviços, como atendimento médico e mecânico, por exemplo. Haverá também WiFi nos pontos de atendimento ao usuário e áreas de descanso para caminhoneiros, com tecnologia 4G.

FOLHA DE SÃO PAULO


TARIFAS: edital do segundo lote do novo pedágio do Paraná

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou, na segunda-feira (12), o edital do segundo lote do novo pedágio no Paraná. O lote 2 compreende 605 quilômetros de rodovias, em trechos das BRs 153, 277 e 369 e das PRs 092, 151, 239, 407, 408, 411, 508, 804 e 855


A tarifa básica da proposta é de R$ 11,92 a cada 100 quilômetros de concessão de pista simples. Para trechos de pista dupla há acréscimo de 40%, o que resulta em uma tarifa básica de R$ 16,69 por 100 quilômetros O leilão está previsto para o dia 29 de setembro na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. O modelo é o de menor tarifa: ganha quem apresentar a proposta com valor mais baixo. Entretanto, quanto maior o desconto, maior precisa ser o valor depositado pela concessionária em uma conta vinculada: Se o desconto for de 0 a 18%, não há aporte adicional; para desconto entre 18% e 23%, o aporte deve ser de R$ 100 milhões; para desconto entre 23% e 30%, o aporte deve ser de R$ 120 milhões; para desconto maior de 30%, o aporte deve ser de R$ 150 milhões. O objetivo da conta de aporte é garantir que a concessionária tenha recursos para cumprir as obrigações previstas no contrato. Após a realização do leilão, a previsão é de que o contrato da concessão seja assinado até o dia 26 de janeiro de 2024.

Gazeta do povo


Porto de Paranaguá registra aumento de transporte de cargas por ferrovia em maio

Participação do modal ferroviário no total de cargas que chegou ou saiu dos portos paranaenses foi de 19,52% no mês passado. Em maio de 2022, a participação do transporte sobre trilhos modal foi de 18,10% do volume total.


A movimentação de carga por ferrovia no Porto de Paranaguá aumentou em maio deste ano. A participação do modal no total de cargas que chegou ou saiu dos portos paranaenses foi de 19,52% no mês passado. Em maio de 2022, a participação foi de 18,10% do volume total. No ano passado, das 5.267.950 toneladas movimentadas em maio, 953.662 foram transportadas em vagões. Neste ano, no mesmo mês, das 6.125.887 toneladas, 1.195.747 usaram os trilhos. Somando todas as cargas, em maio de 2022 o transporte rodoviário de carga representava 80% do total movimentado no mês. No último mês, essa participação caiu para 78,61%. Das 2.039.367 toneladas de soja que chegaram para exportação no Porto de Paranaguá em maio deste ano, 77,18% foram em caminhões e 22,82%, em vagões. Em 2022, no mesmo mês, das 817.163 toneladas, 82,54% utilizaram o modal rodoviário e 17,46%, o ferroviário. Nos contêineres, das 941.514 toneladas movimentadas no segmento, no último mês de maio, 84% foram pela rodovia e 16%, pela ferrovia. No ano passado, das 1.074.600 toneladas, 86,27% utilizaram o modal rodoviário e 13,73%, o ferroviário. Das 23.961.677 toneladas movimentadas no ano passado, de janeiro a maio, 80,52% utilizaram o modal rodoviário, 16,97% ferroviário e os outros 2,51% foram líquidos que utilizaram dutos. Neste ano, no mesmo período, das 25.220.449 toneladas importadas e exportadas pelo Porto de Paranaguá, 80% chegaram ou saíram em caminhões; 18,31%, em vagões; e 1,67% nos dutos.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em baixa de 0,16%, a R$4,8681 na venda

O dólar à vista deu continuidade na segunda-feira ao movimento mais recente de queda ante o real, em meio a uma percepção positiva em relação ao cenário econômico doméstico e à expectativa no exterior pela decisão sobre juros do Federal Reserve nesta semana


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8681 reais na venda, com baixa de 0,16%. Esta é a menor cotação de fechamento em cerca de um ano, desde 6 de junho de 2022, quando encerrou a 4,7959. Na B3, às 17:31 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,42%, a 4,8840 reais. Pela manhã, a moeda norte-americana oscilou em margens bastante estreitas no Brasil, entre altas e baixas, em meio a sinais mistos no exterior. Embora o dólar caísse ante algumas divisas de países emergentes e exportadores de commodities, ele subiu ante outras moedas. Com a moeda em patamares mais baixos, alguns exportadores entraram no mercado para adquirir divisas, o que deu certo viés de alta para o dólar em alguns momentos. Mas isso não se sustentou, porque a queda do dólar ante algumas divisas no exterior também influenciou as cotações, conforme um profissional ouvido pela Reuters.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta e renova máxima

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, a sétima seguida, renovando máximas em sete meses, com Petrobras e Banco do Brasil entre os principais suportes, enquanto Vale freou um desempenho mais robusto em meio ao declínio do minério de ferro na Ásia


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,27%, a 117.336,34 pontos. O volume financeiro somou 28,9 bilhões de reais. Investidores da bolsa paulista começaram a semana com nova melhora nas expectativas para a inflação no país, conforme a pesquisa Focus, o que reforça as expectativas de que o Banco Central comece a cortar a Selic mais cedo do que o previsto. O Presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou nesta segunda que a curva futura de juros tem tido uma "queda relevante" no país e indicou, sem especificar o momento, que isso abre espaço para corte na taxa básica Selic à frente. Para o Goldman Sachs, a melhora das perspectivas de inflação para 2023 deve reduzir as forças inerciais para 2024, enquanto a melhora das expectativas para 2024 e o horizonte mais longo de 2025-26 deve ser observada e bem recebida pelo BC. "Isso e a recente dinâmica favorável do IPCA e da inflação no atacado (IGP)... e o fortalecimento do real devem permitir que o BC considere um pivô de política e cogite cortes de juros já na reunião do Copom de agosto", afirmou em nota a clientes. Segundo a pesquisa Focus, a trajetória do afrouxamento monetário ainda mostrava uma redução de 0,5 ponto percentual da Selic nem setembro, 0,25 ponto em novembro e 0,50 ponto em dezembro. Perspectivas de um alívio monetário mais cedo que o esperado tem apoiado o rali recente do Ibovespa, que já acumula um ganho de mais de 8% apenas no mês de junho. No cenário externo, as atenções estão voltadas para decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira, em meio a expectativas majoritárias de que os juros de referência "overnight" permaneçam na faixa de 5,00% a 5,25%. Em Wall Street, o S&P 500 fechou com acréscimo de 0,93%, alcançando uma máxima desde abril de 2022.

REUTERS


Focus: Especialistas reduzem projeções para inflação de 2023 a 2026

Especialistas reduziram suas expectativas para a inflação de 2023 a 2026 na pesquisa Focus, na esteira de uma desaceleração mais forte do que o esperado no aumento dos preços ao consumidor em maio.


O levantamento divulgado na segunda-feira pelo Banco Central mostra que as projeções para a alta do IPCA são agora de 5,42% em 2023, 4,04% em 2024, 3,90% em 2025 e 3,88% em 2026. Na semana anterior, essas contas estavam respectivamente em 5,69%, 4,12%, 4,00% e 4,00%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024 e 2025 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O objetivo para 2026 deverá ser definido em reunião do Conselho Monetário Nacional neste mês. A revisão se dá depois que o IPCA subiu 0,23% em maio, no resultado mais fraco desde setembro de 2022 (-0,29%) e bem abaixo da expectativa. Isso levou o índice a acumular em 12 meses taxa de 3,94%, o patamar mais baixo desde outubro de 2020, última vez que ficou abaixo da marca de 4%. O levantamento Focus, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos apontou, no entanto, que não houve mudanças na expectativa de manutenção da taxa básica de juros em 13,75% na reunião de junho do Comitê de Política Monetária (Copom). Os analistas também seguem vendo a Selic em 12,50% ao final deste ano, 10,00% no fim de 2024 e 9,00% em 2025, mas reduziram a perspectiva para o final de 2026 a 8,75%, de 9,0% antes. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda melhora da perspectiva de crescimento em 2023 a 1,84%, de 1,68% antes. Para 2024 a projeção foi ajustada em 0,01 ponto percentual para baixo, a 1,27%.

REUTERS


Balança comercial tem superávit de US$ 3,178 bilhões na 2ª semana de junho

O valor foi alcançado com exportações de US$ 6,762 bilhões e importações de US$ 3,583 bilhões


A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 3,178 bilhões na segunda semana de junho (dias 5 a 11). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 12, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,762 bilhões e importações de US$ 3,583 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 4,913 bilhões e no ano, de US$ 39,835 bilhões. O MDIC ainda não havia divulgado os dados da primeira semana de junho (1º a 4), quando a balança registrou superávit de US$ 1,735 bilhão, com US$ 3,514 bilhões em exportações e US$ 1,779 bilhão em importações. Até a segunda semana do mês, a média diária das exportações registrou aumento de 9,9% na comparação com a média diária do período em 2022, com crescimento de US$ 93,49 milhões (25,4%) em Agropecuária; aumento de US$ 15,55 milhões (4,4%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 43,57 milhões (5,2%) em produtos da Indústria de Transformação. Já as importações tiveram queda de 21,3% no período, também na comparação pela média diária, com queda de US$ 14,6 milhões (-54,6%) em Agropecuária; redução de US$ 54,3 milhões (-48,8%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 166,03 milhões (-16,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

ESTADÃO CONTEÚDO


Economia deve crescer mais de 5% no Sul e no Centro-Oeste

Impulso da safra agrícola deve fazer as duas áreas se descolarem das regiões mais dependentes dos setores urbanos, como o Sudeste


Com o impulso da safra agrícola, a atividade econômica tende a crescer acima de 5% nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil em 2023, projeta a consultoria MB Associados. Assim, a dupla deve se descolar das regiões mais dependentes dos setores urbanos, como é o caso do Sudeste. Nesses locais, a previsão é de um desempenho inferior com o aperto dos juros altos sobre o consumo, segundo a consultoria. "É como se tivéssemos dois Brasis", afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, responsável pelas projeções. "Um é o Brasil das commodities, que vão bem, e o outro está sentindo mais o efeito dos juros", completa. No acumulado de 2023, a atividade econômica tende a crescer 5,98% no Sul e 5,08% no CentroOeste, conforme a MB. O avanço deve ficar em 2,86% no Norte, em 1,46% no Nordeste e em 1,18% no Sudeste. As previsões são baseadas nos dados de atividade econômica divulgados pelo BC (Banco Central). A autoridade monetária publica o IBCR, com recortes regionais, e o IBC-Br, com abrangência nacional. Os indicadores sinalizam tendências para o PIB (Produto Interno Bruto), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo Vale, os dados das Contas Nacionais do instituto, que mostram o comportamento do PIB, também são observados para a análise do cenário. Conforme o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023, período mais recente com informações disponíveis. O impulso veio da alta de 21,6% da agropecuária, a maior desde 1996, enquanto o setor de serviços avançou 0,6%, e a indústria recuou 0,1%. O resultado do campo está associado às projeções de safra recorde em 2023. No caso do Sul, Vale pondera que a alta de 5,98% prevista para a atividade econômica neste ano vem após um desempenho mais fraco em 2022 (1,09%). À época, a produção agropecuária da região foi prejudicada por uma seca de grandes proporções. Também houve estiagem em 2023, mas a falta de chuva ficou mais restrita a áreas do Rio Grande do Sul. "A seca foi mais extensa no ano passado e ficou mais concentrada neste ano", afirma Vale. No Centro-Oeste, a previsão de crescimento de 5,08% em 2023 surge após um avanço até mais forte da atividade econômica em 2022 (5,83%). Neste ano, diz Vale, é a produção em quantidade maior que tende a estimular a agropecuária local. Nos anos anteriores, houve impulso do câmbio e dos preços mais altos das commodities, segundo ele. "Os preços e o câmbio foram muito relevantes para aumentar a renda. Agora, o impacto é do volume de produção", afirma. A MB espera uma desaceleração tanto para o Sudeste quanto para o Nordeste em meio ao cenário de juros altos, que afetam segmentos como o comércio e a indústria. No Sudeste, a previsão de alta de 1,18% em 2023 vem após crescimento de 3,45% em 2022. No Nordeste, a projeção indica avanço de 1,46% neste ano, depois da elevação de 3,84% no ano passado. O Norte, por sua vez, deve ficar no meio do ranking das regiões. A MB espera que a atividade econômica local suba 2,86% após alta de 2,2% em 2022. O desempenho do setor extrativo e o peso da agropecuária em parte da região tendem a compensar o efeito dos juros altos sobre consumo e investimentos. "É uma região mais difusa", aponta Vale. A MB ainda afirma que a previsão de safra recorde deve gerar alívio para os preços dos alimentos em 2023. A carestia da comida vinha sendo uma das vilãs da inflação para os brasileiros. Por ora, a consultoria estima que a alimentação no domicílio suba 3,2% no acumulado de 2023 no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é divulgado pelo IBGE. O viés da estimativa da MB é de baixa. Ou seja, o avanço pode ficar ainda menor, e até uma deflação (queda dos preços) não é descartada. A alimentação no domicílio fechou o ano de 2022 com alta acumulada de 13,23%. "Talvez a gente esteja caminhando para o cenário de 2017", diz Vale. Naquele ano, o crescimento da safra contribuiu para jogar a inflação dos alimentos para baixo, de acordo com o economista. Houve deflação de 4,85% à época.

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