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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 442 DE 21 DE AGOSTO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 442 |21 de agosto de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


‘Boi-China’ tem queda de R$ 10/@ e animal ‘comum’ recua R$ 15/@ ao longo da semana

Bovino destinado ao mercado interno vale R$ 210/@ em SP, enquanto a vaca e novilha gordas são negociadas por R$ 195/@ e R$ 206/@, respectivamente, segundo a Scot Consultoria


Ao longo desta semana, o “boi comum” (direcionado ao consumo interno) registrou forte queda de R$ 15/@ em São Paulo, enquanto o “boi China” teve retração de R$ 10/@, segundo apurou a Scot Consultoria. Com isso, o animal macho está valendo R$ 210/@ no mercado paulista, no prazo, preço bruto. Por sua vez, a vaca e novilha gordas são negociadas por R$ 195/@ e R$ 206/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. O “boi-China” está cotado em R$ 220/@ em São Paulo, no prazo, com ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum”. Segundo a S&P Global Commodity Insights, as recentes quedas nos preços da carne bovina brasileira no exterior e o fraco consumo doméstico afastaram grande parte das unidades de abate das compras de gado gordo. “De certa forma, alguns produtores optaram por garantir negócios nos preços atuais, preocupados com os rumos das cotações mais para frente”, afirmam os analistas. Na avaliação da S&P Global, em alguns casos, a venda de animais prontos para abate a preços pouco atrativos visa fazer caixa para realizar algumas aquisições de boiada magra (reposição). “Em algumas regiões, houve uma aparente melhora nas vendas de bezerrada de ano e novilhos mais erados, sobretudo fêmeas para terminação”, contam os analistas. No entanto, continua a S&P Global, os grandes leilões de animais jovens afirmaram que a liquidez dificilmente atingiu 70-75%, já que há muita cautela com relação à rentabilidade da atividade frente aos preços atuais oferecidos nos animais terminados. Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo continuam ampliando as mínimas em mais de três anos, com forte movimento de liquidação de posições por parte dos fundos. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 220/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 197/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 192/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca R$ 197/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 204/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo; PA-Paragominas: boi a R$ 204/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 185/@ (à vista) vaca a R$ 165/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 172/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Exportação de sebo aumenta com demanda externa por matéria-prima renovável

A exportação de sebo bovino brasileiro deve continuar crescendo e passar de 100.000t neste ano, estimulada pela demanda do mercado internacional, especialmente Estados Unidos, consolidando uma diversificação de interesse pela gordura animal


A tendência já motiva fornecedores e operadores logísticos a investir em tancagem. O total embarcado no mesmo período em 2022 foi de 81.000t, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Com uma produção anual que gira entre 1,3-1,5 milhão de toneladas de sebo bovino, o Brasil está exportando cerca de 6 pc da sua oferta e destinando em torno de 35pc como matéria-prima para biodiesel. O restante é dividido entre os setores de higiene e limpeza, indústria de alimentação animal e pet food. Os EUA são o primeiro importador, refletindo a demanda local dos mercados de biodiesel e de óleo vegetal hidratado (HVO, na sigla em inglês, também conhecido como diesel verde), sob incentivo de programas governamentais, como o RFS e Padrão de Combustível de Baixa Emissão de Carbono da Califórnia (LCFS, na sigla em inglês), e o pacote climático do governo Joe Biden que passaram a premiar a molécula renovável no mercado norte-americano. Além dos EUA, China, Malásia, Egito e África do Sul figuram dentre os principais destinos do sebo brasileiro, que atualmente é exportado para 58 países. Grandes e médios frigoríficos têm procurado a Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono (ISCC, na sigla em inglês), que permite uma precificação mais elevada da matéria-prima para os mercados de óleo vegetal hidratado (HVO, na sigla em inglês, também conhecido como diesel verde) e combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). O saldo comercial positivo consolida a posição do Brasil como exportador líquido de gordura animal. Historicamente, o país era importador líquido de sebo, uma vez que o setor de reciclagem animal focava em produzir farinhas de origem animal, ao invés da gordura, que é consumida, majoritariamente, pelos mercados de biodiesel e higiene e limpeza.

Notícias Agrícolas


SUÍNOS


Suínos: alterações pequenas nos preços

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 122,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,00/kg/R$ 9,30/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (17), houve tímida alta de 0,17% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,03/kg, e baixa de 0,96% no Paraná, atingindo R$ 6,21/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,67/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,06/kg), e em São Paulo (R$ 6,57/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Quedas leves no mercado do frango do PR e SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve recuo de 0,32%, valendo R$ 6,18/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, houve baixa de 0,22%, atingindo R$ 4,50/kg, e em Santa Catarina, o recuo foi de 0,49%, com preço de R$ 4,06/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (17), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado cederam 0,30%, cotados, respectivamente, em R$ 6,63/kg e R$ 6,54/kg.

Cepea/Esalq


Brasil chega a 84 casos de gripe aviária, com quatro novos focos

Ministério da Agricultura confirmou a infecção de aves das espécies Trinta-reis-real e Trinta-reis-de-bando


O Ministério da Agricultura confirmou na noite da sexta-feira (18/8) quatro novos focos de gripe aviária de alta patogenicidade em aves silvestres. Com os últimos dados atualizados, o Brasil agora soma 84 casos da doença. Das quatro aves infectadas, duas são da espécie Trinta-Réis-de-Bando e duas da espécie Trinta-Réis-Real. Além disso, dois focos foram registrados em Paranaguá (PR), e os demais em Caraguatatuba e São Vicente, cidades do litoral de São Paulo.

MAPA


Carne de frango: Japão retira suspensão de exportação de Santa Catarina

O Brasil é líder nas exportações de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global


O governo japonês retirou a suspensão para a compra de ovos, carne de frango e seus subprodutos comercializados produzidos em Santa Catarina. A medida vale a partir da sexta-feira (18). A suspensão temporária ocorreu em 17 julho após o Estado confirmar um foco de gripe aviária no município de Maracajá. Apesar do Brasil continuar livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais, conforme protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), há um protocolo acordado com o Japão de suspensão temporária em que se faz necessário aguardar um prazo de 28 dias em que são feitas análises pelas autoridades japonesas para que o mercado seja reaberto. O Brasil é líder nas exportações de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global. E o estado de Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador de carne de frango do País, tendo exportado ao país asiático cerca de US$ 310,8 milhões.

MAPA


Frango/Cepea: Alta no preço do vivo eleva poder de compra do avicultor

Após cair em julho, o poder de compra do avicultor paulista frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) voltou a subir nesta parcial de agosto (até o dia 16)


De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, o aumento no poder de compra do produtor está atrelado, principalmente, à valorização do frango vivo, o que, por sua vez, reflete a estratégia da indústria de reduzir o alojamento de aves – diminuindo assim a oferta de animais no campo – e a eliminação do excesso de carne no mercado brasileiro. Na média parcial de agosto (até o dia 16), o quilo do animal negociado no estado de São Paulo tem média de R$ 4,80, alta de expressivos 8,2% frente ao mês anterior. Além da alta no preço do vivo, as cotações do milho estão em queda, enquanto as do farelo subiram com menos força que as do animal, movimentos que ajudam a elevar o poder de compra do avicultor frente a esses insumos.

Cepea


INTERNACIONAL


EUA exportam menos carne, mas reduzem compras do Brasil

Os Estados Unidos atualizaram os dados sobre o mercado de carne. A capacidade de exportação dos norte-americanos, principalmente no que se refere à carne bovina, cai, mas as importações da proteína do Brasil também recuam


Os Estados Unidos compraram 36% menos carne bovina do Brasil no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado. No mesmo período, adquiriram 51% a mais da Austrália. O potencial americano para suprir o mercado externo, no entanto, está sendo menor, o que deixa mais espaço para os brasileiros. Conforme estimativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produção norte-americana recua para 12,3 milhões de toneladas neste ano, 4% a menos do que no ano passado. Em 2024, a queda será ainda maior, caindo para 11,4 milhões de toneladas. Com a queda na oferta interna, o potencial de exportação dos EUA diminui para 1,46 milhão de toneladas neste ano, 9% a menos do que em 2022. Em 2024, o setor voltará a exportar menos, com retração de 7,5% no volume, segundo o Usda.

Folha de SP


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Itaipu lança programa que vai investir R$ 1 bi em ações socioambientais

Recursos serão para 434 municípios


Um total de 434 municípios, sendo 35 deles situados no estado do Mato Grosso do Sul (MS), têm até o final do mês de setembro para apresentar projetos socioambientais aptos a receber recursos via programa Itaipu Mais que Energia. Assinado na tarde da sexta-feira (18) em Foz do Iguaçu, a iniciativa capitaneada pela hidrelétrica binacional espera investir em dois anos cerca de R$ 1 bilhão em ações com foco no manejo de água e solo, resíduos sólidos, eficiência energética, bem como em empreendimentos sociais, ambientais e comunitários. O lançamento do programa Itaipu Mais que Energia foi marcado pela presença de inúmeros prefeitos, deputados estaduais e federais, tanto do Paraná quanto do Mato Grosso do Sul. Com o programa, 44% das cidades do Estado passarão a contar com atuação e recebimento de royalties da empresa. De acordo com Carlos Carboni, diretor de coordenação da usina, a ampliação da zona de influência da hidrelétrica está intimamente ligada à duração do ciclo de vida do lago de Itaipu. Após realizar análises técnicas minuciosas, a administração atual reconheceu que várias bacias hidrográficas localizadas nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul desempenham um papel significativo no processo de assoreamento dos afluentes do Rio Paraná, o que afeta diretamente o reservatório. "Com este novo modelo os municípios apresentam as propostas e a Itaipu irá fazer a análise. Em seguida a Caixa formaliza o contrato e na sequência formalizamos o projeto executivo. A partir disso teremos o convênio direto do município com a Caixa. Tudo isso irá garantir muito mais agilidade, com a garantia do recurso que será disponibilizado a partir da execução da obra", detalha Carboni. O diretor de coordenação pontua que toda prestação de contas será feita por meio da Caixa, que irá repassar as informações à usina. "Iremos receber as propostas até final de setembro. Em outubro elas serão analisadas e definidas as prioridades. A partir desta fase vamos repassar à Caixa os dados dos municípios aprovados, para, enfim, começarem os repasses dos recursos. Esperamos que o dinheiro seja liberado a partir de novembro", detalha Carboni.

Folha de Londrina


Governo do Paraná lança Plano Safra com R$ 54,3 bilhões

O governo do Paraná anunciou na semana o Plano Safra 2023/24, com R$ 54,3 bilhões captados de várias fontes, entre elas o Banco do Brasil, cooperativas de crédito e do BNDES, através do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE)


Este é o maior valor já ofertado na história do Estado - é destinado a custeio e investimentos da agricultura familiar e dos médios e grandes agropecuários, com destaque para o estímulo às atividades sustentáveis no campo. A maior fatia dos recursos - R$ 46,3 bilhões - se destina a custeio e comercialização. Novos investimentos no setor consumirão R$ 9,6 bilhões e R$ 1,1 bilhão será aplicado em ações com finalidades diversas. O governo do Paraná aproveitou o Plano Safra Nacional, lançado em junho pelo governo federal, e aportou novos recursos. Uma das instituições financeiras que apoia a iniciativa é o BRDE, com expectativa de financiar R$ 800 milhões nesta safra. “Este ano teremos um número recorde destinado para financiar investimentos no agronegócio paranaense. Nós captamos esse recurso e fizemos a equalização junto ao Ministério da Agricultura, que, junto com os limites do BNDES, faz com que possamos dar esse apoio às cooperativas, aos agricultores e também promover o Banco do Agricultor Paranaense”, explicou o diretor do BRDE no Paraná, Wilson Bley Lipski. Banco do Agricultor. Também foram anunciadas novas linhas de crédito do Banco do Agricultor Paranaense. A principal novidade é o atendimento diferenciado a mulheres incluídas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) interessadas em investir em suas propriedades. O Estado vai assumir 100% dos juros dos empréstimos contraídos para esse fim. O governo do Paraná também voltará a equalizar o total de juros para investimentos em energia renovável, solar ou de biomassa, e irrigação para todos os participantes do Pronaf. Para médios e grandes produtores, que não se enquadram no Pronaf, o Estado vai custear até 5 pontos percentuais da taxa de juros. Foram ampliados ainda os limites de financiamento a serem equalizados. O apoio financeiro aos agricultores do Pronaf continua com juro zero para aqueles que decidirem investir em agroindústrias; produção, captação e reservação de água; produção de pinhão e erva-mate; cadeias produtivas de seda, café, hortaliças, flores, frutas e produção orgânica/agroecológica; turismo rural; apicultura; e cooperativas da agricultura familiar. Para viabilizar essas iniciativas do Banco do Agricultor Paranaense estão previstos R$ 155 milhões por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), operacionalizado pela Fomento Paraná.

Globo Rural


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em baixa ante real na 6ª-feira

Em mais um dia em que as cotações estiveram travadas em margens estreitas, o dólar à vista fechou em leve baixa ante o real na sexta-feira, refletindo as oscilações do exterior e a relativa recuperação do Ibovespa, após a recente série de perdas


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9665 reais na venda, com baixa de 0,31%. Na semana, porém, a moeda norte-americana à vista acumulou alta de 1,26%. Na B3, às 17:16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, a 4,9825 reais. No exterior, os negócios do dia foram novamente permeados pelas preocupações em torno da política monetária dos EUA e da recuperação econômica da China, em especial do setor imobiliário. Após o banco central do gigante asiático acenar com estímulos econômicos na quinta-feira, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China propôs na sexta-feira algumas medidas, incluindo cortar custos de negociação, apoiar recompras de ações e incentivar investimentos de longo prazo, para ajudar o mercado de ações. Os receios com a China e os EUA penalizavam mais cedo algumas moedas de emergentes, como o real, e pesavam sobre índices globais de ações. Ao longo da manhã, no entanto, o dólar perdeu um pouco de força no exterior e virou para o negativo no Brasil. O movimento ocorreu em paralelo à recuperação -- embora parcial -- do Ibovespa, após o índice de ações emplacar 13 sessões consecutivas de baixa. Mas a moeda norte-americana, assim como ocorreu em sessões anteriores, não teve força para se afastar muito da linha de estabilidade. A agenda doméstica esvaziada e a expectativa em torno da tramitação do novo arcabouço fiscal na Câmara, cujos desdobramentos ficaram para a próxima semana, limitaram as mudanças de posições no mercado cambial.

Reuters


Ibovespa quebra série histórica de quedas, mas cautela persiste

O Ibovespa fechou com sinal positivo pela primeira vez em agosto na sexta-feira, quebrando uma sequência histórica de 13 pregões de baixa, mas a alta foi modesta, uma vez que permanecem incertezas sobre o crescimento global dos próximos trimestres


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,37%, a 115.408,52 pontos, mas ainda contabilizando uma perda de 2,25% na semana. O volume financeiro desta sexta-feira somou 21,6 bilhões de reais, abaixo da média diária no ano que é de 25,8 bilhões de reais, apesar do vencimento de opções sobre ações nesta sessão. Na véspera, o Ibovespa havia cravado 13 pregões seguidos fechando em queda, acumulando no período um declínio de 5,36%. A correção ocorreu após quadro meses de alta até o final de julho, em que subiu quase 20%, e foi acompanhada pela saída de estrangeiros. Até o dia 16, o saldo de capital externo no mercado secundário de ações brasileiro estava negativo em 8,6 bilhões de reais em agosto, revertendo o movimento de junho e julho, quando as compras superaram as vendas em um total de 17,2 bilhões de reais. Na visão do sócio e gestor de ações da Ace Capital, Tiago Cunha, o movimento da bolsa brasileira não se deve a fatores domésticos e está alinhado ao movimento macro internacional. "O aumento das taxas de juros longas no Estados Unidos e o receio de desaceleração na China são apontados como as principais razões para o desempenho, não só da bolsa brasileira, como de boa parte das bolsas no mundo", afirmou. Ele atribuiu a alta na sexta-feira a um movimento mais técnico, também destacando o volume baixo, que permite que fluxos não tão grandes influenciem na direção dos negócios.

Reuters


Persistem os sinais de fraqueza da agroindústria

Em junho, o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), da FGV Agro, recuou 1,2% em relação ao mês anterior


O ritmo de produção de alguns segmentos da agroindústria brasileira tem melhorado, mas isso ainda não foi capaz de impulsionar o resultado geral do setor. Em junho, o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), da Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), recuou 1,2% em relação ao mês anterior, já considerando os ajustes sazonais. Na mesma base de comparação, os segmentos de produtos alimentícios e bebidas de produtos não-alimentícios contraíram-se 0,9% e 1,7%, respectivamente. Com esse desempenho, a produção agroindustrial está 6% abaixo do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e em patamar 1% inferior ao de dezembro do ano passado. “Claramente, a agroindústria, assim como a indústria de transformação, não vem conseguindo entrar em uma trajetória de crescimento consistente, tendo dificuldades de recuperar, ao menos, as perdas dos últimos anos”, dizem os pesquisadores do FGV Agro. Em junho, o segmento de produtos alimentícios e bebidas cresceu 3,9% em comparação com o mesmo mês de 2022, puxado pelo de produtos alimentícios, que se expandiu 4,9%; o de bebidas recuou 2,1% e de produtos não-alimentícios, 6,7%. O FGV Agro projeta, em seu cenário-base, que a agroindústria vai fechar o ano com retração de 0,6%. Mesmo o cenário otimista indica um resultado perto da estagnação: nesse quadro, os pesquisadores calculam que a agroindústria crescerá 0,2%, com a indústria de alimentos e bebidas se expandindo 3,1% e a de itens não-alimentícios, por sua vez, recuando 2,9%.

Globo Rural


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