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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 48 DE 18 DE JANEIRO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 48| 18 de janeiro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


O mercado físico do boi gordo abriu a semana com estabilidade na maioria das praças brasileiras

Nas praças do interior de São Paulo, o macho terminado segue cotado em R$ 337/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 308/@ e R$ 326/@ (preços brutos e a prazo), segundo dados apurados pela Scot Consultoria


Bovinos padrão-China (abatido mais jovem, com até 4 dentes) são vendidos por R$ 350/@, acrescenta Scot. Com escalas de abate avançadas até o final do mês, a ponta compradora testou, sem sucesso, novas efetivações a preços abaixo das máximas vigentes. Segundo a IHS Markit, muitos pecuaristas aproveitam as boas condições de pasto para reter os animais na fazenda, à espera de preços ainda mais altos. No geral, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros possuem volumes de programação adquiridos até o término da próxima semana, relata a IHS. Em algumas praças, há frigoríficos que já estão posicionados até o final deste mês. Conforme levantamento da IHS Markit, em São Paulo, os negócios no mercado do boi gordo seguem pontuais. As unidades de abate focadas no mercado interno oferecem valores entre R$ 330 a R$ 335 por arroba. Já as indústrias paulistas com plantas habilitadas para exportação efetuam arremates de lotes por R$ 340 para os animais padrão China. Nas praças do Mato Grosso, os negócios são pontuais e os preços seguem estáveis, informa a IHS. No entanto, a demanda para boi padrão China rendem prêmios nas regiões mato-grossenses de R$ 5/@ a R$ 10/@ em relação aos preços de balcão. Na região Norte do País, sobretudo nos Estados do Tocantins e Pará, as indústrias frigoríficas e pecuaristas apontam problemas gerados pelo excesso de chuvas. Há praças sem operação de compra e venda, e sem referência de preços para o boi gordo. No atacado, as vendas de carne bovina seguem enfraquecidas, refletindo o baixo poder aquisitivo da população. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 291/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 340/@ (prazo) vaca a R$ 310/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 317/@ (prazo) vaca a R$ 305/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 318/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca R$ 310/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 340/@ (à vista) vaca a R$ 320/@ (à vista); PA-Paragominas: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 286/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 291/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 296/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista).

PORTAL DBO


Exportação de carne bovina in natura tem bom desempenho na segunda semana de Janeiro

Embarques sobem no volume e no preço


A Secretária Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, informou que os embarques de carne bovina in natura registraram crescimento no faturamento e na média diária exportada. Além da volta da China às compras de carne bovina brasileira, o bom desempenho também é reflexo do câmbio em bom patamar. O valor das exportações na segunda semana de janeiro foi de US$ 371,7 milhões. Durante todo o mês de janeiro do ano anterior ele foi de US$ 484,1 milhões. A média diária ficou em US$ 37,170 milhões, alta de 53,55%, na comparação com 2021, com US$ 24,206 milhões. O volume movimentado alcançou 72 mil toneladas até a segunda semana de janeiro. No mesmo período do ano passado, o volume exportado atingiu 107,3 mil toneladas em 20 dias úteis. De acordo com o analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho das exportações teve um bom resultado. “O mercado criou uma expectativa de que os embarques iriam ganhar força na segunda quinzena de janeiro e esse cenário acabou se cumprindo. Agora, a questão é saber como será o desempenho nas próximas semanas”, informou. A média diária ficou em 7,2 mil toneladas na segunda semana de janeiro, avanço de 34,19% frente à média exportada no mês de janeiro do ano passado, com 5,3 mil toneladas. Os preços médios ficaram em de US$ 5.161 por tonelada, alta de 14,43% frente aos dados divulgados em janeiro de 2021, com valor médio de US$ 4.510 por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: preços em queda na segunda-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou cedeu, pelo menos, 2,11%, valendo R$ 93,00/R$ 105,00, enquanto a carcaça especial baixou, ao menos, 1,23%, custando R$ 7,60 o quilo/R$ 8,00 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (14), o preço caiu 2,59% no Rio Grande do sul, atingindo R$ 4,88/kg, e 0,73% em São Paulo, alcançando R$ 5,53/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, custando R$ 5,58/kg, R$ 4,78/kg no Paraná e R$ 4,61/kg em Santa Catarina.

Cepea/Esalq


Hong Kong relata caso de peste suína africana, segundo OIE

Hong Kong relatou o surgimento de caso de peste suína africana em um javali na parte norte do território, informou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na segunda-feira


Houve relatos recentes de mortes anormais em javalis na área de Wong Yue Tan, de Novos Territórios, com seis javalis encontrados mortos, disse a OIE em um relatório, citando autoridades de Hong Kong. As amostras foram coletadas de uma carcaça de porco selvagem que estava em um estado relativamente intacto para testes e os resultados foram positivos para peste suína africana, disse. Nenhuma outra morte anormal foi observada em outras áreas até agora, acrescentou a organização. "O Departamento de Pesca e Conservação da Agricultura continuará monitorando quaisquer mortes que mereçam atenção e manterá a vigilância tanto na população local quanto na população de porcos selvagens", disse o relatório. Não há registro de fazenda de porcos afetada por este caso, segundo a OIE.

REUTERS


Exportações de carne suína têm desempenho fraco e preço da tonelada segue em queda

Haverá consequências para o mercado interno, uma vez que o suinocultor brasileiro já passa por dificuldades


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura nas primeiras semanas de janeiro (10 dias úteis) seguem com o preço da tonelada em queda, mostrando a China em um movimento de renegociação de contratos. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho é preocupante, uma vez que a suinocultura brasileira está em crise, a margem dos produtores está desgastada e a China está menos presente no mercado. "Querendo ou não, a China ainda vai comprar somas em carne, não como foi 2020 ou 2021, mas ainda assim um bom volume. O problema é a dependência do Brasil. Muito investimento foi feito para atender a demanda chinesa, e agora o gigante não precisa mais tanto assim da carne importada", explicou. A receita no mês de janeiro, até aqui, US$ 79.3 milhões, representa 57,7% do montante obtido em todo janeiro de 2021, que foi de US$ 137, 2 milhões. No volume embarcado, as 36.176 toneladas, ele é 64,8% do total exportado em janeiro do ano passado, com de 55.798 toneladas. O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 7,930 milhões, valor 15,59% maior do que janeiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 8,12%. Em toneladas por média diária, 3.617 toneladas, houve avanço de 29,67% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Em relação à semana anterior, recuo de 8,59%. No

preço pago por tonelada, US$ 2.192, ele é 10,85% inferior ao praticado em janeiro passado.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Frango: destaque para queda de preço na ave resfriada

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,36%, valendo R$ 5,50/kg

No caso do animal vivo, o Paraná ficou estável em R$ 5,10/kg, enquanto São Paulo e Santa Catarina ficaram sem referência de preço nesta segunda-feira (17). Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (14), a ave congelada teve queda de 0,98%, chegando a R$ 6,06/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 2,80%, fechando em R$ 5,90/kg.

Cepea/Esalq


Carne de frango segue com bons ritmos de embarque e atinge quase 80% do total faturado em jan/21

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de frangos in natura nas primeiras semanas de janeiro (10 dias úteis) seguem em alta


Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, diferente da carne suína, apesar de a China ser o maior comprador da carne de frango brasileira, o país não é dependente do gigante asiático nas vendas. "Temos o mercado halal que desponta muito quando se fala em carne de frango brasileira, e com certeza vamos ganhando espaço enquanto outros países estão com surtos de influenza aviária", disse. A receita com as exportações, US$ 310,2 milhões, representa 79,3% do montante obtido em todo janeiro de 2021, que foi de US$ 391,4 milhões. No volume embarcado, as 181.382 toneladas já são 67,5% do total exportado em janeiro do ano passado, com 268.688 toneladas. Em toneladas por média diária, 18.138 toneladas, houve incremento de 35,01% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Comparada ao resultado da semana anterior, baixa de 20,26%. No preço pago por tonelada, US$ 1.710 neste janeiro, ele é 17,43% superior ao praticado em janeiro passado. Comparado a semana anterior, de 2,36%.

AGÊNCIA SAFRAS


EMPRESAS


Castrolanda: cooperativa assina pacto empresarial contra a corrupção

A Cooperativa Castrolanda tornou-se signatária do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, iniciativa do Instituto Ethos para promover práticas éticas no meio corporativo


A iniciativa partiu da Gestão de Compliance da Castrolanda, com o apoio de membros da diretoria e do Conselho Estratégico. Supervisora da área, Adriele Cristina de Oliveira acredita que a adesão ao pacto vai ao encontro dos valores da cooperativa. “A proposta é um reforço aos nossos valores, em especial aos de ética e transparência. Quando apresentamos a ideia ao conselho, eles foram bem contundentes no sentido de que isso é importante para a estratégia da cooperativa frente ao combate a corrupção e suborno”, explica. O Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção foi lançado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social ainda em 2005. Ao longo dos anos, vem reunindo empresas e corporações da iniciativa privada para discutir aspectos da relação entre as entidades e os agentes públicos, com o objetivo de reduzir as práticas antiéticas de suborno e corrupção. O texto do pacto contém um conjunto de diretrizes e procedimentos que deverão ser adotados pelas empresas e entidades signatárias no relacionamento com os poderes públicos e que serão divulgados amplamente para que seja utilizado pelo mercado como referência no trato com as empresas. A assinatura do pacto traz à Castrolanda responsabilidades de informar o instituto sobre as atividades e práticas realizadas ao longo do ano na área. Para isso, Adriele reforça que é necessário atuar junto aos cooperados, colaboradores e todos os que fazem parte da cooperativa. “Temos políticas, ferramentas de monitoramento das ações, um canal de denúncias e estamos sempre com melhorias contínuas na área. O próximo passo é divulgar ainda mais essas ações, mostrando que a corrupção também está nos pequenos detalhes. Nossos valores não podem ficar só na parede, eles precisam ser vivenciados no dia a dia”, conta.

Imprensa Castrolanda


Follow-on da BRF é aprovado com mais de 80% dos votos, dizem fontes

Votação dos seis itens da pauta da Assembleia Geral Extraordinária levou menos de uma hora


Com mais de 80% dos votos, os acionistas da BRF aprovaram ontem (17/1) a realização do follow-on, disseram duas fontes ao Valor. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da manhã de segunda-feira, que teve quórum de 84,45% dos acionistas, transcorreu de forma tranquila. Instalada por volta das 11h10, a votação dos seis itens da pauta já estava concluída às 11h55, de acordo com as fontes. Desconsiderando as abstenções, a taxa de aprovação dos presentes ficou em 89%, o que indica a aposta dos acionistas no aumento de capital, que pode trazer R$ 7,9 bilhões ao caixa da BRF a preços de hoje. Entre os principais acionistas, o fundo de pensão Petros foi o único a votar contra. A fundação dos funcionários da Petrobras foi representada na assembleia por Marcelo Trindade, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), disse outra fonte. A Previ, outro fundo de pensão relevante na composição do capital da BRF, se absteve, assim como o banco J.P. Morgan. Na votação, o único membro da família Fontana – dos fundadores da Sadia – a declarar oposição à proposta foi Alex Renato de Maura Fontana. A Marfrig, tida como uma das principais interessadas – com o follow-on, a companhia pode até aumentar sua posição sem disparar a poison pill – também se manifestou ao final da assembleia, disse uma fonte. Heraldo Geres, que comanda a área jurídica da Marfrig, frisou que a proposta seria aprovada mesmo sem o voto favorável da companhia de Marcos Molina.

VALOR ECONÔMICO


JBS anuncia Gilberto Xandó Baptista como novo presidente da JBS Brasil

A JBS S.A. disse na segunda-feira (17) que Gilberto Meirelles Xandó Baptista assumiu como novo presidente da JBS Brasil.


O executivo renunciou ao seu cargo de membro independente do Conselho de Administração da companhia na sexta-feira (14) para assumir a presidência da JBS Brasil. O Conselho de Administração da JBS elegeu o ex-diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, como novo membro independente, em substituição a Xandó Baptista. Vasconcelos Araújo também foi presidente da Cateno Gestão de Pagamentos (2021), vice-presidente de Serviços, Infraestrutura e Operações do Banco do Brasil (2017-2018), secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda (2016), entre outras posições no setor privado.

CARNETEC


Empresa de nutrição animal Agroceres Multimix instala primeira unidade no Paraná

A empresa de nutrição animal Agroceres Multimix, do Grupo Agroceres, vai investir R$ 100 milhões para instalar uma unidade fabril no município de Quatro Pontes, no Oeste do Paraná. A fábrica, primeira da empresa no estado, vai contar com 65 mil m² de área construída e vai produzir em torno de 40 mil toneladas de rações e outros itens ao mês para abastecer os clientes da empresa na região Sul


Conforme a Agroceres Multimix, o município de Quatro Pontes foi escolhido para sediar sua primeira unidade no estado - e na região Sul -, devido à grande produção de milho, soja, trigo e outros insumos para a nutrição animal no Oeste do Paraná. A região também se mostrou atrativa para a empresa por concentrar parte significativa da criação e abate de suínos do estado e cerca de 10% da produção nacional de frango. Outros pontos destacados pela empresa são a qualidade da infraestrutura de armazenagem e transporte da região, assim como a cultura cooperativista moderna existente ali. A implantação da unidade da Agroceres Multimix em Quatro Pontes será feita em duas etapas. Na primeira, que tem previsão de conclusão e início de operação no segundo semestre de 2023, serão instaladas as estruturas para produção de rações e concentrados monogástricos. A segunda vai corresponder à construção da linha para ruminantes e da estrutura para produção de núcleos e premixes. Além da futura fábrica, a Agroceres Multimix conta com outras oito unidades instaladas nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

GAZETA DO POVO


INTERNACIONAL


Em 2021, produção de carne suína na China salta 29% e recupera a maior parte da produção perdida para a peste suína

A produção de carne suína da China em 2021 saltou 29% em relação ao ano anterior, mostraram dados oficiais na segunda-feira (17), recuperando a maior parte da produção perdida durante um surto devastador de peste suína africana dois anos antes


A produção anual atingiu 52,96 milhões de toneladas no ano passado, pouco abaixo das 53,4 milhões de toneladas produzidas em 2017, um ano antes de a doença suína começar a matar porcos no maior produtor mundial de carne suína. A doença havia eliminado cerca de metade das fazendas de criação até 2019. A recuperação ocorreu depois que Pequim pediu uma retomada urgente da produção de carne suína em meados de 2019 e liberou subsídios para apoiar os criadores, desencadeando uma onda de investimentos em novas fazendas de grande escala. A recuperação na produção veio antes do que muitos previam. Os números do Bureau Nacional de Estatísticas estiveram em linha com as expectativas e apontam para um crescente excesso de oferta que pesa sobre os preços desde meados de 2021. Embora a produção de carne suína esteja de volta aos níveis “normais”, a demanda ainda é fraca devido aos frequentes surtos de COVID-19. Os preços da carne suína PORK-CN-TOT-D estão atualmente 60% mais baixos do que há um ano. Eles caíram este mês mesmo no período que antecedeu o feriado do Ano Novo Lunar em 1º de fevereiro, que normalmente estimula a forte demanda por carne. “O mercado não é o mercado de vários anos atrás. Ele precisa se reequilibrar”, disse Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank, acrescentando que a produção pode ser ainda maior em 2022 com base no atual rebanho reprodutor. A produção de carne suína subiu para 13,79 milhões de toneladas no período de outubro a dezembro, de 13 milhões de toneladas no mesmo trimestre do ano anterior, segundo cálculos da Reuters com base em dados do departamento de estatísticas. Foi o maior volume trimestral desde o primeiro trimestre de 2019, quando os agricultores abateram rebanhos inteiros para evitar o custo das duras medidas impostas para controlar a propagação da peste suína. A China abateu 671,28 milhões de suínos em 2021, um aumento de 27% em relação ao ano anterior, mostraram os dados. O rebanho suíno nacional atingiu 449,22 milhões de cabeças no final de dezembro, ante 437,64 milhões de cabeças no final de setembro. A produção de aves também aumentou, subindo 0,8% em 2021 para 23,8 milhões de toneladas. A produção de carne bovina aumentou 3,7%, para 6,98 milhões de toneladas.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Chuvas ganham força em janeiro, mas ainda estão distantes da média do mês em 27 cidades

Segundo levantamento do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) sobre os primeiros 16 dias do mês, apenas Assis Chateaubriand, Cambará, Cândido de Abreu, Curitiba, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Guaíra, Guaratuba, Lapa, Palmas, Pinhais, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e União da Vitória estão a menos de 100 milímetros de atingir a média histórica, enquanto outras 27 cidades ainda estão distantes da régua normal do mês


O levantamento, divulgado na segunda-feira (17/01), aponta chuvas de 115 milímetros até o momento em Curitiba, faltando 70 mm para alcançar a normalidade (185 mm). Apenas no sábado choveu entre 30 e 50 mm em pontos distintos da Capital. Pinhais e Guarapuava são as que estão mais próximas da média. A cidade da Região Metropolitana de Curitiba já registrou 174,2 mm de chuva em janeiro, contra 191,5 mm da média (diferença de apenas 17,5 mm). No município do Centro-Sul já choveu 161 mm, contra 185,3 mm da série histórica (restando 24,3 mm). A região que mais concentrou chuvas foi Guaratuba, com 307 mm até o momento, restando 44,3 mm para a média (351,3 mm). É quase o dobro de precipitações das cidades que também registram chuvas em alta: Pinhais (174,2 mm), Paranaguá (161,8 mm), Guarapuava (161 mm) e Antonina (158 mm). Os principais déficits são em Foz do Iguaçu (Oeste), restando 275,3 mm (apenas 34,4 mm, contra 309,3 mm de média); Campo Mourão (Noroeste), restando 256,6 mm (apenas 40 mm em janeiro, contra 296,6 mm de média); e Altônia (Noroeste), restando 227,7 mm (53 mm em 2022, contra 280 mm de média). Com as chuvas de janeiro, a Sanepar acrescentou mais um dia com água no rodízio da Região Metropolitana de Curitiba. O tempo de abastecimento será de três dias e meio (84 horas com água) e até 36 horas de suspensão. Este novo modelo é possível devido à elevação do nível das barragens do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC), que chegou nesta segunda a 76,9%. Outras cidades com situação crítica de abastecimento também estão com rodízio, como Dois Vizinhos, no Sudoeste. Em 2021, o País viveu a pior seca em 91 anos. O Paraná tem sido afetado pela crise hídrica desde 2020, quando os reservatórios atingiram níveis mínimos históricos. O estado está sob Decreto de Emergência em todo o seu território devido à estiagem. Segundo o Simepar, o ambiente atmosférico de instabilidade permanece no Estado nesta semana. Há chances de temporal na RMC e no Litoral. As temperaturas seguem elevadas, com máximas de 39° C em Umuarama e 37° C em Foz do Iguaçu na quinta-feira.

Agência de Notícias do Paraná


Privatizações devem marcar o ano de 2022 no Paraná, com Petrobras, Compagas e Ferroeste

O ano de 2022 deve ser marcado pelo processo de privatização na área de infraestrutura no Paraná. As vendas das refinarias da Petrobras, da Compagas e a concessão da Ferroeste estão próximas de sair do papel. Pelo menos é o planejado


O que deve acontecer primeiro é o leilão da Nova Ferroeste, previsto para o segundo trimestre deste ano. A empresa ou o consórcio vencedor vai construir a ferrovia e explorar o trecho por 70 anos. A ferrovia vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá (PR), com uma extensão de 1.304 quilômetros de trilhos. O único trecho já existente é o que liga Cascavel a Guarapuava, que tem 248 quilômetros. Todos os demais terão que ser construídos. O investimento total estimado na construção é de R$ 29,4 bilhões. O projeto já vem sendo apresentado a investidores nacionais e internacionais. Quando concluída, a Nova Ferroeste deve transportar no primeiro ano 38 milhões de toneladas de produtos. Depois de seis décadas, o volume chegaria a 85 milhões de toneladas/ano. O custo do transporte deve ser reduzido em 30% em comparação ao modal rodoviário, que prevalece hoje. Os quatro ramais ferroviários previstos (Cascavel - Foz do Iguaçu, Cascavel – Chapecó, Dourados – Maracaju e Guarapuava Paranaguá) já foram autorizados em dezembro pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As duas refinarias da Petrobras no Paraná também estão em processo de venda. A Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), de São Mateus do Sul, e a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), de Araucária. A SIX já teve o contrato de venda assinado em novembro último com a empresa Forbes & Manhattan Resources Inc. (F&M Resources), subsidiária integral da Forbes & Manhattan Inc. (F&M). O valor da venda é de R$ 178,8 milhões. Após a conclusão da operação, que passará ainda pela análise dos órgãos reguladores, a Petrobras continuará operando a unidade através de um contrato de prestação de serviços por um período transitório. Esse período não tem prazo previsto para terminar, vai variar de acordo com a necessidade, segundo a empresa. No caso da Repar, a previsão é que a venda aconteça no segundo semestre desse ano. O processo de venda da Repar foi iniciado em 2020, mas as duas propostas apresentadas ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da empresa e não teve prosseguimento. A Petrobras não informa os valores por se tratar de dados sigilosos. Agora a companhia está retomando o processo. Está prevista também para o segundo semestre desse ano a venda das ações da Copel na Compagas. A Copel tem 51% das ações. Os outros acionistas são o grupo japonês Mitsui e a Gaspetro, cada um com 24,5%. Antes da venda, as cláusulas do contrato devem ser revistas e a expectativa do setor produtivo é por um contrato mais justo, com redução no preço do insumo. O gás natural é muito utilizado pelo setor industrial do Paraná. Indústrias de papel e celulose e cerâmica são as principais consumidoras. Hoje o produto do Paraná é um dos mais caros do país, principalmente pela alta taxa de distribuição. “O contrato atual do governo do Paraná com a Compagas é antigo e, da mesma forma que aconteceu com o pedágio, traz tarifas muito altas”, destaca João Arthur Mohr, Gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep. Para ele, os novos termos do contrato de concessão devem estabelecer critérios para que a tarifa seja condizente com a média nacional. Enquanto Santa Catarina cobra R$ 0,40 por metro cúbico de gás transportado e a média nacional é de R$ 0,50, no Paraná é cobrado R$ 0,81. “O novo contrato vai valer por mais 30 anos. Por isso é muito importante que as regras sejam muito bem definidas agora”, destaca Mohr.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em alta de 0,26%, a R$5,5271

O dólar teve leve alta na segunda-feira, dia em que o mercado ficou à mercê de fluxos pontuais sem a referência das operações nos Estados Unidos, em que as bolsas de valores não operaram por um feriado


Ao fim dos negócios no mercado à vista, o dólar subiu 0,26%, a 5,5271 reais. Pouco menos de 111 mil contratos de dólar futuro haviam sido negociados na B3, 55% abaixo da média de segundas-feiras ao longo de 2021. Pelos dados da clearing de câmbio também da B3, menos de 400 milhões de dólares haviam sido contratados até o momento, 67% a menos, na mesma base de comparação. À parte a segunda de poucos negócios, o foco doméstico durante a semana se volta para pressões de servidores do governo por reajustes salariais e a sanção do Orçamento 2022. "Em tese, olhando para o dólar no mundo, o segundo semestre poderia trazer algum respiro para o Brasil, porque seria um momento de aceleração do crescimento mundial. Mas aí esbarramos com as eleições aqui", disse Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora. "Algum tipo de cenário mais claro para o dólar só em 2023", adicionou. Para o Itaú Unibanco, o real seguirá "historicamente depreciado" com as incertezas externas e domésticas. A instituição manteve estimativas de taxa de câmbio de 5,50 por dólar ao fim de 2022 e 5,75 por dólar em 2023. "Mesmo com elevação da taxa Selic, o cenário global (com aumento da taxa básica de juros americana diante das pressões inflacionárias) e as incertezas relacionadas à evolução das contas públicas nos próximos anos impedem uma expressiva apreciação da moeda nos próximos anos", disse. "O real deve se manter em patamar historicamente depreciado depois de ter terminado o ano de 2021 em 5,57 por dólar", afirmou o Itaú em relatório de cenário macro para Brasil assinado pelo departamento de pesquisa macroeconômica do banco, chefiado pelo ex-diretor do Banco Central Mario Mesquita.

volume médio girou de 26 bilhões a 27 bilhões de reais.

REUTERS


Ibovespa cai em sessão de baixa liquidez por feriado nos EUA

O principal índice brasileiro de ações recuou na segunda-feira, depois de registrar sua melhor semana desde março de 2021, em sessão de liquidez baixa por conta de feriado nos EUA


Papéis de empresas ligadas a commodities metálicas e ao consumo estiveram entre as principais contribuições negativas para o índice, assim como as ações de Braskem, após avanço da oferta pública secundária de ações da companhia, enquanto o setor financeiro ajudou a limitar as perdas. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,25%, 106.655,48 a pontos. O volume financeiro foi de 14 bilhões de reais -- nas últimas sessões regulares, o volume médio girou de 26 bilhões a 27 bilhões de reais.

REUTERS


OIT prevê 14 milhões de desempregados no Brasil em 2022

Entidade aponta a América Latina como a região com as perspectivas mais negativas em termos econômicos e de retomada do emprego


A Organização Internacional do Trabalho (OIT) projeta que o Brasil terá 14 milhões de desempregados em 2022, bem acima do nível de antes da pandemia em 2019. O déficit em termos de horas trabalhadas neste ano será equivalente a 2,2 milhões de empregos a pleno tempo. O emprego no país não voltará à situação de antes da pandemia pelo menos até 2023 ou 2024. “A saúde do mercado de trabalho é preocupante, se juntarmos o desemprego e a redução da participação da força de trabalho”, declarou o Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder, ao apresentar na segunda-feira relatório sobre ao mercado global de trabalho. A OIT aponta a América Latina como a região com as perspectivas mais negativas em termos econômicos e de retomada do emprego. A região foi uma das mais atingidas por contaminação e mortes de covid. O Brasil tem a segunda maior taxa de mortes pela pandemia, só atrás dos EUA. Conforme o levantamento, no último trimestre de 2019, quando a pandemia de covid-19 começou a fazer seus estragos, o Brasil tinha 12,5 milhões de desempregados. Em 2020, a cifra pulou para 13,2 milhões. Em 2021, para 14,3 milhões. A expectativa agora é de o número de desempregados no Brasil diminuir para 14 milhões em 2022, mas ainda bem longe da taxa de antes da pandemia. Para 2023, também continuará acima daquele período, com estimativa de 13,6 milhões de desempregados. A fragilidade desse mercado de trabalho complica ainda para o trabalhador com a inflação, que tem a renda ainda mais reduzida. Em 2020, em plena pandemia, o Brasil teve um déficit de horas trabalhadas equivalente a 11,8 milhões de empregos a pleno tempo (48 horas por semana). Em 2021, essa perda de horas trabalhadas foi equivalente a 4,2 milhões de empregos. Para 2022, continua a ter uma baixa, ficando em perda de horas trabalhadas equivalente a 2,2 milhões de empregos. Ou seja, a situação torna-se menos pior, mas ainda inquietante. O Diretor-Geral da OIT destacou a deterioração no Brasil em termos de taxa de participação da força de trabalho (LFPR), que é a proporção de pessoas qualificadas para participar da força de trabalho que realmente participam dela trabalhando ou procurando trabalho. Antes da pandemia, a taxa era de 62,6%, caiu para 57,3% em 2020 e, para este ano, a expectativa é de ficar em 59,9%. A covid-19 ampliou problemas estruturais também no Brasil. Conforme a OIT, as taxas de emprego temporário aumentaram de 22% do emprego total no país no segundo trimestre de 2020 para 37% no primeiro trimestre de 2021, por exemplo. O emprego temporário pode ter uma incidência negativa sobre a produtividade no longo prazo das empresas em razão de seus efeitos na manutenção do emprego, formação e inovação. A OIT alerta para um desmonte do emprego formal e, em consequência, mais emprego informal. As estimativas são de que o emprego informal representou mais de 70% da criação de empregos desde meados de 2020 no Brasil, Argentina, México, Peru. A entidade diz que a reversão do emprego formal para informal aumentou com a covid-19 no Brasil e em outros países da região. De acordo com a entidade global, a taxa de trabalho subutilizado no Brasil era de 27,9 milhões de pessoas em 2019, antes da pandemia. Outra cifra preocupante é o número de jovens entre 15 e 24 anos que estão fora do sistema educação, não tem treinamento, nem emprego. Eles eram 27,9 milhões no Brasil nessa situação em 2020.

VALOR ECONÔMICO


Mercado eleva perspectiva de inflação para 2022 e 2023, mostra Focus

A expectativa para a inflação na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira aumentou tanto para este ano quanto para o próximo, mas o cenário para a política monetária permaneceu inalterado


O levantamento semanal apontou que a estimativa para a alta do IPCA subiu a 5,09% em 2022 e 3,40% em 2023, de 5,03% e 3,36%, respectivamente, na semana anterior. Ambos os resultados ficam acima do centro da meta, que é de 3,5% para este ano e 3,25% para 2023, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano teve ajuste de 0,01 ponto percentual para cima, a 0,29%, mas melhorou mais para 2023. A expectativa agora é de crescimento de 1,75% no ano que vem, de 1,70% antes. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve encerrar este ano a 11,75% e o próximo a 8,0%, sem alterações. Atualmente a Selic está em 9,25%.

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Atividade econômica do Brasil cresce em novembro, aponta BC

A atividade econômica brasileira voltou a crescer em novembro depois de quatro quedas seguidas, apontando para alguma retomada no fim de 2021, de acordo com dados do Banco Central


O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) teve alta de 0,69% em novembro na comparação com outubro, segundo dado dessazonalizado informado pelo Banco Central na segunda-feira.

O resultado foi o primeiro no azul desde junho, e o mais forte desde a alta de 1,67% vista em fevereiro de 2021. O BC ainda revisou para cima o resultado de outubro para uma queda de 0,28%, de recuo de 0,4% informando anteriormente. Apesar do resultado positivo em novembro, os dados do IBC-Br mostram um vaivém no desempenho econômico, com cinco meses apresentando resultado positivo e seis, com quedas mensais. Na comparação setembro de 2020, o IBC-Br registrou alta de 0,43%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 4,30%, de acordo com números observados. O avanço da vacinação contra a Covid-19 favoreceu a economia brasileira, principalmente o setor de serviços, mas o cenário vem sendo impactado pela inflação muito elevada, que levou o BC a intensificar o aumento dos juros, levando a Selic aos atuais 9,25%, o que restringe o crescimento. O IPCA fechou 2021 com alta acumulada de 10,06%, estourando com força o teto do objetivo oficial, que era de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso em meio a interrupções na cadeia de oferta global e falta de matéria-prima, alguns dos motivos que levaram a indústria nacional a apresentar queda de produção em novembro pelo sexto mês seguido. Mas os últimos dados de varejo e serviço ajudaram a melhorar a perspectiva para o fim de 2021. As vendas de supermercados ajudaram o varejo no Brasil a registrar crescimento inesperado em novembro de 0,6%, enquanto o volume de serviços avançou 2,4%, muito mais do que o esperado.

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IGP-10 passa a subir 1,79% com impulso de commodities

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) iniciou 2022 sob influência de importantes commodities no atacado e subiu 1,79% em janeiro, depois de recuar 0,14% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV)


No primeiro mês do ano, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 2,27%, contra queda de 0,51% em dezembro. "As acelerações observadas nos preços do minério de ferro (de -19,28% para 24,56%) e da soja (de -3,41% para 2,92%), itens de maior peso no índice ao produtor, orientaram o avanço da taxa do IPA, índice com maior influência sobre o IGP-10", explicou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. Entre os grupos componentes do IPA, o destaque ficou com as Matérias-Primas Brutas, que saltaram 5,43% em janeiro, deixando para trás a queda de 3,78% registrada no último mês de 2021. Mas o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, viu a alta desacelerar para 0,40% em janeiro, de 1,08% em dezembro. O grupo Transportes passou a cair 0,26% neste mês, após saltar 2,49% em dezembro, refletindo queda de 1,61% nos preços de combustíveis e lubrificantes. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,50% no período, depois de subir 0,54% em dezembro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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