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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 604 DE 23 DE ABRIL DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 604|23 de abril de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: início da semana com preços estáveis

Após elevação do animal macho "comum” na última semana, arroba seguiu valendo R$ 232/@ na segunda-feira (22/4), no mercado paulista. A semana começou com poucos negócios nas praças paulistas, informou na segunda-feira (22/4) a Scot Consultoria

 

No Paraná, após ligeiro movimento de alta na última semana, os preços estabilizaram-se para todas as categorias no mercado interno. As cotações médias estão em R$225,00/@ para o boi comum, R$195,00/@ para a vaca e R$220,00/@ para a novilha, preços brutos e a prazo. O “boi China” está sendo negociado em R$225,00/@, queda de R$5,00 na cotação diária, preço bruto e a prazo. Sem ágio. O preço do boi gordo “comum”, que subiu na semana passada, ficou está estável no primeiro dia da semana, cotado em R$ 232/@, no prazo (valor bruto), de acordo com a Scot. As cotações da vaca e da novilha gordas também andaram de lado no Estado de São Paulo, negociadas em R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). A arroba do “boi-China”, por sua vez, está valendo R$ 235 no mercado paulista, com ágio de R$ 3/@ sobre a arroba do animal “comum”, acrescenta a Scot. Segundo a consultoria, as escalas de abate das indústrias do Estado de São Paulo estão programadas para 9 dias, em média. No mercado atacadista de carne com osso, o preço da carcaça casada de boi inteiro subiu 1%, precificada em R$ 15/kg. Para as carcaças casadas de boi castrado, de vaca e de novilha, o cenário é de estabilidade e, com isso, seguem sendo negociadas em R$ 15,50/kg, R$ 14/kg e R$ 14,50/kg, respectivamente. Segundo apuração da Scot, no comparativo com os cortes bovinos, os preços das demais proteínas de origem animal têm registrado quedas mais acentuadas, deixando a carne vermelha menos competitiva no mercado atacadista/varejo. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Média diária embarcada de carne bovina in natura tem ganho de 70% até terceira semana de abril/24

Preço médio pago pela tonelada, no entanto, recuou 5,10% até terceira semana de abril/24

 

Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a exportação de carne bovina in natura alcançou 155,9 mil toneladas até a terceira semana de abril/24. No ano anterior, o volume embarcado tinha alcançado 110,1 mil em 18 dias úteis. A média diária ficou em 10,3 mil toneladas alta de 70%, frente a abril/23 com 6,1 mil toneladas. O preço médio na terceira semana de abril/24 ficou com US$ 4.528 mil por tonelada, queda de 5,10% frente aos dados divulgados em abril de 2023, com US$ 4.773 mil por tonelada. O valor negociado para o produto até a terceira semana de abril/24 ficou em US$ 706,1 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de abril do ano anterior foi de US$ 525,6 milhões. A média diária ficou em US$ 47 milhões, avanço de 61,2% frente a abril do ano passado, com US$ 29,201 milhões. 

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Preço do suíno na segunda-feira (22) caiu 2,26% em São Paulo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF baixou 0,83%, custando, em média, R$ 120,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, com valor de R$ 9,30/kg

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (19), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,38/kg) e Paraná (R$ 6,14/kg). Houve recuo de 1,63% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,02/kg, baixa de 0,51% em Santa Catarina, alcançando R$ 5,87/kg, e de 2,26% em São Paulo, fechando em R$ 6,48/kg.

Cepea/Esalq

 

Volume de carne suína exportada em três semanas de abril chega a 66,40% do total embarcado em abril/23

Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura, referentes à terceira semana de abril (15 dias úteis), seguem com números no vermelho, tanto no faturamento quanto em volumes diários.

 

A receita obtida, US$ 141,2 milhões, representa 59,95% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 235,5 milhões. No volume embarcado, as 61.729 toneladas são 66,40% do total registrado em abril do ano passado, com 92.955 toneladas.  O faturamento por média diária foi de US$ 9,4 milhões, quantia 28,1% menor do que a de abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 2,87% observando os US$ 9,6 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.115 toneladas, houve redução de 20,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Em relação à semana anterior, recuo de 3,39%, se comparado às 4.259 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.287, ele é 9,7% inferior ao praticado em abril passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 0,53% em relação aos US$ 2.275 anteriores.

Agência Safras

 

Mapa diz que focos de PSC no Piauí foram encerrados e não comprometem exportações

Três focos de peste suína clássica (PSC) identificados em animais no Piauí na semana passada foram encerrados no último dia 18 de abril, com o sacrifício dos animais, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na segunda-feira (22)

 

Os focos da doença em 60 animais em três propriedades no município de São José do Divino, no norte do estado, foram notificados à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 17 de abril, segundo o Mapa. “Cabe ressaltar que a ocorrência desses novos focos de PSC no estado do Piauí não compromete a situação das zonas livres da doença no Brasil nem as exportações a partir de estados da zona livre de PSC”, disse o Mapa em nota enviada à CarneTec.O Piauí está entre os dez estados brasileiros considerados áreas que não são livres de peste suína clássica. Desde 2019, o Piauí registrou 35 focos da doença, a maioria na região norte do estado, segundo informações do governo do Piauí. A Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e a Agência de Defesa Agropecuária (Adapi) estaduais estão preparando um plano estratégico de vacinação contra a peste suína clássica, visando sair da classificação de risco. O governo estadual disse em nota que as ações de vigilância na região onde os recentes focos foram identificados serão intensificadas para monitorar e acompanhar qualquer suspeita compatível com doenças hemorrágicas do suíno. A Adapi também irá intensificar ações de educação, comunicação e a fiscalização do controle de trânsito de suínos. O Mapa disse que criadores de suínos no Piauí devem procurar a Adapi caso identifiquem animais amontoados, com conjuntivite, corrimento nasal, aborto, sinais vermelhos na pele ou sinais nervosos, e casos de alta mortalidade.

Carnetec

 

FRANGOS

 

Preços no mercado do frango tem queda generalizada na segunda-feira (22)

A segunda-feira (22) ficou marcada para o mercado do frango por quedas generalizadas nas cotações, exceto para os preços do animal vivo em Santa Catarina e Paraná

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja recuou 2,00%, valendo R$ 4,90/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,79%, valendo R$ 6,30/kg. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (19), o frango congelado teve recuo de 0,42%, chegando a R$ 7,16/kg, enquanto a ave resfriada baixou 1,21%, fechando em R$ 7,36/kg.

Cepea/Esalq

 

Receita e volume por média diária na 3ª semana de exportação de frangos em abril melhoram

Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na segunda semana de abril (15 dias úteis), tiveram faturamento e volume por média diária maiores que a semana anterior

 

A receita obtida, US$ 562,3 milhões, representa 72,93% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 771 milhões. No volume embarcado, as 309.523 toneladas são 75,88% do total registrado em abril do ano passado, quantidade de 407.886 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 37,4 milhões, valor 12,5% menor do que o registrado em abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 3,72% quando comparado aos US$ 36,1 milhões da semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.634 toneladas, houve queda de 8,9% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado a semana anterior, incremento de 4,26% em relação às 19.790 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.816, ele é 3,9% inferior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 0,52% no comparativo ao valor de US$ 1.826 visto na semana passada.

Agência Safras

 

Espírito Santo registra novo caso de gripe aviária e Brasil atinge 163 ocorrências da doença

Um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade foi confirmado pela plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dedicada a informar ocorrências da doença no país

 

O caso foi detectado em uma ave do tipo Trinta-réis-boreal em Guarapari, no Espírito Santo. Desta forma, o país soma agora 163 casos da doença, sendo 3 em aves de subsistência e 5 em mamíferos marinhos. Ainda há dois casos sendo investigados pelo MAPA. Espírito Santo: 34 (sendo 33 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência). Rio de Janeiro: 30 (aves silvestres). Rio Grande do Sul: 06 (03 em ave silvestre e 03 em animais marinhos). São Paulo: 54 (53 em aves silvestres e 01 em mamífero marinho). Bahia: 04 (aves silvestres). Paraná: 13 (aves silvestres). Santa Catarina: 21 (19 em ave silvestre, 01 em ave de subsistência e 01 em mamífero marinho). Mato Grosso do Sul: 01 em ave de subsistência.

MAPA

 

Malásia habilita quatro frigoríficos brasileiros para exportação de frango

BRF e JBS estão entre as unidades habilitadas pelo governo malaio. O número de plantas autorizadas a exportar para o mercado da Malásia passa de três para sete

 

A Malásia anunciou ontem a habilitação de mais quatro frigoríficos brasileiros para a exportação de carne de frango halal para o país. Frigoríficos da BRF e da JBS estão entre as quatro novas plantas aprovadas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a BRF recebeu habilitação para as plantas de Dourados (MS) e Dois Vizinhos (PR), enquanto a da JBS Aves fica localizada em Trindade do Sul (RS). A quarta unidade contemplada é da Vibra Agroindustrial, em Minas Gerais. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia - duas da BRF e uma da Jaguafrangos. Dessa forma, com a expansão, o número de plantas frigoríficas do Brasil autorizadas a exportar para o mercado malaio passa de três para sete. Em 2023, o Brasil exportou mais de 13,6 mil toneladas de carne de frango halal para a Malásia, somando cerca de US$ 20 milhões. Com as novas plantas habilitadas, a expectativa é que esse volume possa dobrar. O anúncio ocorre após auditorias realizadas in loco por técnicos do país asiático nas plantas do Brasil entre outubro e novembro do ano passado, informaram os ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, em nota conjunta. De acordo com a ABPA, a Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal (com abate que segue preceitos religiosos) entre as nações de maioria islâmica. “Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, disse em nota o Presidente da ABPA, Ricardo Santin. “Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar”, ressaltou Roberto Perosa, Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, em nota. “O crescimento reflete o reconhecimento e a confiança na qualidade da carne de frango halal produzida no Brasil”, diz a nota dos ministérios. A Malásia adota rigorosas normas de qualidade e segurança alimentar, especialmente para produtos halal, que devem atender a práticas de preparação de acordo com a lei islâmica.

Valor Econômico

 

EMPRESAS

 

Núcleo genético de suínos em Paranavaí inicia comercialização

A Granja Gênesis, da Agroceres PIC, em Paranavaí, no Noroeste do Paraná, lançou seus primeiros animais no mercado. Serão mais de mil suínos reprodutores de elite que, inicialmente, serão comercializados para o mercado interno e países da América do Sul. A expectativa da empresa é comercializar, no mínimo, 10 mil suínos só em 2024

 

A entrada desses animais no mercado se trata de um marco para a suinocultura paranaense e brasileira. Isso porque a Granja Gênesis é a primeira unidade para produção de reprodutores elite no Brasil, o que eleva o nível da criação paranaense. O Paraná é o segundo maior produtor de suínos do país. Em 2023, o Estado abateu 12 milhões de cabeças, representando 21,2% do mercado nacional. A Granja Genêsis posiciona-se como uma estrutura de excelência para atender o mercado internacional e transforma o Paraná em um polo mundial de exportação de material genético”, destaca o gerente de produção da Agroceres PIC, Nevton Hector Brun. Inaugurada há um ano com investimento de R$ 332 milhões, a granja é formada por 22 galpões, distribuídos por 70 mil metros quadrados, cuja capacidade é de alojar 3,6 mil fêmeas de altíssimo valor genético. Com tal rebanho, a granja tem capacidade de produzir 15 mil reprodutores de elite por ano, entre bisavôs, bisavós, avôs e avós. A referência familiar traz o histórico da linhagem de cruzamento dos animais selecionados para o melhoramento genético. Para efeito de exemplo e parametrização, uma bisavó influencia a produção de 6 mil suínos e um bisavô a produção de 400 mil suínos. O foco principal da Agroceres PIC é fazer com que a Granja Gênesis atenda o mercado sul-americano. Além da Argentina, país onde mantém operação e é líder de mercado, a empresa mantém exportações regulares para o Paraguai e Uruguai. Ela também está habilitada para exportar reprodutores e matrizes para o Chile, Bolívia e Colômbia e mantém tratativas para abertura de mercado no Equador e Peru. “Países como Estados Unidos, Canadá, México, Rússia e a China também são potenciais compradores do material genético produzido pela empresa”, aponta Brun.

Gazeta do Povo

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná tem a quarta menor desigualdade de renda do Brasil, segundo o IBGE

O Paraná encerrou 2023 com o quarto menor índice de desigualdade de renda entre os estados brasileiros, de acordo com as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (19/04). O índice de Gini paranaense, indicador que aponta a desigualdade de um país ou estado, ficou em 0,463. O índice varia de 0 a 1

 

Quanto mais próximo de 0, menor a desigualdade do local. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. O indicador médio no Brasil em 2023 ficou em 0,518. Considerado todos os estados, o Paraná ficou atrás apenas de Santa Catarina (0,418), Mato Grosso (0,452) e Rondônia (0,455). São Paulo aparece em 17º, com 0,504, Rio de Janeiro em 25º, com 0,540, e o Rio Grande do Sul em 5º, com 0,466. O resultado também mostra a evolução do Paraná no combate à desigualdade de renda. Em 2022, o Estado era o sétimo estado com o menor índice do Brasil e conseguiu saltar três posições no ranking nacional de 2023, ficando em quarto lugar. Em 2012, no começo da série histórica, o índice era de 0,483, enquanto o nacional era de 0,540. De acordo com o IBGE, houve uma tendência de redução da desigualdade entre 2012 e 2015 (de 0,540 para 0,524), mas a partir do ano seguinte o indicador aumentou até chegar ao maior valor da série histórica, em 2018 (0,545). Nos anos seguintes, oscilou entre estabilidade, queda e aumento até chegar ao menor nível (0,518) em 2022, o mesmo do último estudo. A pesquisa divulgada pelo IBGE também apresenta informações sobre rendimento médio mensal das pessoas. Em 2023, o Paraná registrou uma renda média mensal per capita de R$ 2.046, o sexto melhor resultado do País, atrás apenas de Distrito Federal (R$ 3.215), São Paulo (R$ 2.414), Rio de Janeiro (R$ 2.305), Rio Grande do Sul (R$ 2.255) e Santa Catarina (R$ 2.224). A média brasileira ficou em R$ 1.848. Na comparação com 2022, quando o rendimento médio dos paranaenses era de R$ 1.873, o crescimento foi de 9,24%, segundo o IBGE. Com essa evolução, a massa de rendimentos do Paraná, que é a soma de todas as rendas das pessoas ocupadas com algum tipo de trabalho em um determinado local, chegou a R$ 18,69 bilhões em 2023, o quarto maior do Brasil. Neste recorte, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo (R$ 87,4 bilhões), Minas Gerais (R$ 29,99 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 29,51 bilhões). Na região Sul, Rio Grande do Sul registrou R$ 18,5 bilhões de massa de rendimentos e Santa Catarina, R$ 13,19 bilhões. Esse indicador considera todas as origens de rendimento, ou seja, além dos provenientes do trabalho, há a categoria outras fontes, que é composta por aposentadoria e pensão, aluguel e arrendamento, pensão alimentícia, doação e mesada de não morador e outros rendimentos. Um aspecto analisado é que as pessoas que tinham algum rendimento de trabalho equivaliam a 46% da população residente no País em 2023, um aumento ante o ano anterior (44,5%). No Paraná, a população com algum tipo de renda proveniente do trabalho representava 48,5% do total do Estado em 2022 e em 2023 esta proporção aumentou para 50,3%. Outro destaque é que os rendimentos provenientes de aluguel e arrendamento tiveram valor médio de R$ 2.191, um aumento de 19,3% na comparação com o ano anterior (R$ 1.836). No Paraná, os rendimentos médios com aluguéis e arrendamentos em 2023 foram de R$ 2.741, o que representa um aumento de 46,6% em relação aos rendimentos desta mesma natureza em 2022, que eram de R$ 1.869.

Agência Estadual de Notícias

 

Crédito Rural: mais de R$ 319 bilhões do plano safra 2023/24 foram contratados até março

O montante em crédito rural contratado na safra 2023/24 ultrapassou os R$ 319 bilhões até o mês de março, o que significa que 73% dos R$ 435,8 bilhões disponibilizados pelo governo federal para o atual ciclo agropecuário já foram repassados, segundo levantamento feito pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec), com base nos dados do Banco Central do Brasil

 

A maior parte maior parte desses recursos teve origem em recursos livres (53%), recursos obrigatórios (21%), poupança rural (9%), fundos constitucionais (8%), BNDES (6%) e LCA (3%). Cooperativismo - As cooperativas brasileiras já captaram cerca de R$ 34,7 bilhões nos nove primeiros meses do Plano Safra 2023/24. “É relevante notar que esse valor corresponde a 27% a mais do total captado no plano safra anterior. A distribuição dos recursos foi majoritariamente destinada para atividades de industrialização e custeio, nessa ordem de importância”, afirmou o analista da Getec, Salatiel Turra. Nesse período, as cooperativas paranaenses conseguiram captar cerca de R$ 11,11 bilhões, o que representa aproximadamente 32% do montante total captado pelas cooperativas do Brasil. Além disso, o total captado pelas cooperativas do Paraná na safra 2023/24, até o momento, já ultrapassa em 37% do valor total contratado na safra passada.

Ocepar

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar recua 0,56%, a R$5,1697 na venda, em novo dia de ajuste de preços

O dólar à vista emplacou a segunda sessão consecutiva de baixa ante o real na segunda-feira, em continuação ao movimento de ajustes de preços após a forte alta recente no Brasil, enquanto no exterior a moeda norte-americana subia ante boa parte das demais divisas

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1697 reais na venda, em queda de 0,56%. Em dois dias úteis a moeda acumulou baixa de 1,54%. Em abril, a divisa dos EUA ainda acumula alta de 3,07%. Às 17h27, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,71%, a 5,1735 reais na venda. Na sexta-feira, o dólar à vista já havia recuado cerca de 1% em meio a ajustes de preços após o forte avanço das últimas semanas, quando o mercado passou a precificar chances maiores de adiamento do corte de juros nos EUA e reduções menores da taxa básica Selic no Brasil. “Vale considerar um pouco de movimento técnico desde sexta-feira, depois da disparada muito acentuada do dólar. Isso vejo com alguma nitidez”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo, ao justificar a queda da moeda norte-americana nesta segunda. “Hoje estamos vendo a bolsa com valorização, então vejo reflexo no câmbio dessa entrada de capital para a bolsa”, acrescentou Bergallo. Durante a tarde o dólar ampliou as perdas ante o real, renovando mínimas até o fechamento, ainda que no exterior a moeda dos EUA se mantivesse firme ante uma cesta de divisas fortes. O dia relativamente positivo para o câmbio no Brasil deixou em segundo plano comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o mercado. Em evento pela manhã, Campos Neto pontuou que, caso o BC faça intervenções pesadas no mercado, o risco passará para os juros longos. Ao mesmo tempo, ele reforçou que o BC nunca fez intervenção no câmbio para alterar preços. Sobre a política monetária, o presidente do BC afirmou que não é possível dar um guidance para os encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) em função da incerteza. “O que a gente fez na semana passada foi dizer que não temos como dar um 'guidance' porque temos uma incerteza muito grande", disse.

Reuters

 

Petrobras sobe e Ibovespa oscila próximo à estabilidade

Investidores analisam a possibilidade de a Petrobras distribuir 50% dos dividendos extraordinários represados anteriormente. Ibovespa subiu com alta da Petrobras, mas Vale limitou ganhos

 

O Ibovespa oscilou próximo à estabilidade na tarde de segunda-feira, com investidores equilibrando decisões de investimento entre as incertezas macro e o noticiário micro das empresas às vésperas da temporada de balanços. A decisão da Petrobras de distribuir 50% dos dividendos extraordinários represados ajudou a impulsionar os papéis da empresa, enquanto bancos e ações de menor capitalização recuam. O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira (22), impulsionado pelo avanço das ações da Petrobras diante da expectativa pelo pagamento de dividendos extraordinários, mas limitado por perdas da Vale. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,35%, a 125.556,35 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 126.081,14 pontos. Na mínima, a 124.633,03 pontos. O volume financeiro somava R$ 18,4 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Mercado agora vê Selic a 9,75% no fim de 2024 com piora no cenário

Agentes se dividem em relação ao próximo passo do Copom; projeções para o dólar sobem de R$ 5 para R$ 5,10 

 

O aumento das incertezas locais e externas desencadeou uma onda de revisões para a trajetória da Selic nas últimas semanas. Embora o mercado se encontre muito dividido sobre o tamanho do corte de juros que virá na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a mediana das previsões para a taxa básica ao fim de 2024 teve um salto expressivo. Ao mesmo tempo, as perspectivas para o câmbio também pioraram, subindo de R$ 5 para R$ 5,10 no término do ano. Em levantamento feito pelo Valor com 93 instituições financeiras, 50 disseram esperar que o Copom siga a orientação fornecida em sua última decisão e corte as taxas de juros em 0,5 ponto percentual em maio. As outras 43 já apostam em uma redução no ritmo de afrouxamento para 0,25 ponto. A taxa está atualmente em 10,75% ao ano. Mais notável ainda é a mudança na percepção dos agentes sobre o espaço que o Banco Central (BC) tem para seguir reduzindo a Selic em 2024 e em 2025. Se, na pesquisa anterior, feita pelo Valor em março, a mediana das estimativas para a taxa de juros no fim do ciclo se encontrava em 9%, agora a indicação é de 9,75%. O patamar é superior também ao observado no Boletim Focus, atualmente em 9,13%. A trajetória para os juros básicos no fim do ano que vem seguiu a mesma direção e avançou de 8,5% para 9%. A onda de revisões ocorreu em um intervalo de pouco mais de dez dias. A surpresa de alta com o índice de preços ao consumidor americano se juntou a novas evidências de que a economia americana segue forte, empurrando cada vez mais para frente as apostas sobre o início dos cortes de juros nos EUA. Simultaneamente, a escalada nas tensões no Oriente Médio sustentou os preços do petróleo. E, no ambiente doméstico, a revisão da meta fiscal levou a uma piora na percepção de risco sobre a sustentabilidade das contas públicas.

Valor Econômico

 

Brasil sobe no ranking dos destinos mais atrativos para o investimento estrangeiro 

Depois de ficar de fora do grupo de 25 principais receptores de capital externo em 2023, país chega ao 19º lugar do ranking este ano 

 

Ausente em 2023 pela segunda vez em 25 anos, o Brasil voltou à lista dos 25 países mais atrativos para o Investimento Estrangeiro Direto (IED) desenvolvido pela consultoria Kearney. O país alcançou a 19ª posição do top 25, seu melhor resultado desde 2017. Entre as economias em desenvolvimento, o país subiu duas posições e foi considerado o quinto destino mais atraente, à frente do México e atrás apenas da China, dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita e da Índia. Para Mark Essle, sócio da Kearney no Brasil, a volta brasileira ao ranking é uma boa notícia, ainda que o país esteja longe do seu melhor resultado - entre as décadas de 2000 e o começo da de 2010, chegou a figurar em terceiro lugar. “Sumimos do mapa por causa de várias crises, mas devagar estamos novamente reaparecendo no contexto dessa fragmentação do comércio mundial, do olhar mais cuidadoso dos grandes investidores institucionais sobre onde querem alocar seus recursos”, diz. O índice de confiança do IED da Kearney é construído com base em entrevistas com executivos de empresas de 30 países com receita anual superior a US$ 500 milhões, e lista mercados com maior potencial de atrair investimento direto nos próximos três anos. Em 2024, os participantes se mostraram mais propensos a ampliar investimentos nos próximos três anos: 88% afirmaram que pretendem fazê-lo, contra 82% em 2023. “Assim como o restante das Américas, o Brasil se beneficia do fato de que está perto dos Estados Unidos, país cuja economia vai muito bem. Neste momento em que o ‘nearshoring’ [tendência das multinacionais de se deslocar para perto de suas matrizes] se fortalece, o IED costumar seguir de perto a dinâmica da disputa geopolítica”, diz Essle. “Ao mesmo tempo, o Brasil também tem relacionamento estreito com a China e com a Europa, consegue caminhar entre os três blocos sem se comprometer com nenhum e é importante que continue assim.” Uma mostra da importância do contexto geopolítico e do receio sobre medidas protecionista são as mudanças na lista de prioridades que o investidor institucional tem ao pensar sobre onde deseja alocar seu investimento. Na edição de 2024, eficiência regulatória e facilidade de mobilidade de capitais cresceram e ficaram entre os três interesses mais listados pelos participantes, com 15% e 14% de citações, respectivamente. Eles desbancaram questões como transparência regulatória (13%) e as taxa de juros (11%). A capacidade tecnológica e de inovação se manteve no topo dos interesses dos investidores, com 17% de citações. Este último, no entanto, não é o caso brasileiro. “Quando olhamos com lupa, o interesse do investidor no Brasil está mais voltado a mineração, ao agronegócio, toda essa indústria de base atrai bastante investidor. A questão é: para não corrermos o risco de ter um novo voo de galinha, é preciso usar essa chance para viabilizar investimentos em infraestrutura e acompanhar essa maior demanda por exportação”, diz Essle.

Valor Econômico

 

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