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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 621 DE 17 DE MAIO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 621 | 17 de maio de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Pressão de baixa na arroba se intensifica

Embora o volume de negócios tenha sido mediano, são considerados suficientes para alongar o atendimento das escalas em 13 dias, na média nacional, de acordo com dados da Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$220,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias

 

“Com o fim da ‘safra de capim’ ganhando força Brasil afora, as cotações da arroba estão pressionadas”, reforçou a Scot Consultoria. Nas praças paulistas, continua a Scot, o frigorífico comprador está confortável e as escalas avançaram, estando programadas para, em média, 15 dias. Segundo a Scot, a falta de chuva em São Paulo reduziu a massa e qualidade das pastagens, o que elevou a necessidade de venda dos bovinos para diminuir a pressão aos sistemas de pastagem. Nas praças paulistas, o “boi comum” está apregoado em R$ 227/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas, respectivamente, por R$ 205,00/@ e R$ 220/@ (preços a prazo, valores brutos). Para a arroba do “boi China”, houve queda de R$ 2/@ nesta quinta-feira, para R$ 230 (base SP), com ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”. No mercado futuro, invertendo a tendência do mercado físico, todos os contratos do boi gordo com vencimento para este ano apresentaram valorização na quarta-feira (15/5). O contrato com entrega em maio/24 fechou cotado a R$224,80/@, um aumento de 0,31% em comparação ao dia anterior. De acordo com a Agrifatto, as negociações desta quinta-feira no mercado atacadista para abastecimento da próxima semana rodaram em modo lento e os preços da maioria dos produtos com ossos não se sustentam nos níveis da semana passada. “Nessa situação, a tendência aponta para ajustes negativos, em curto prazo, nas cotações do animal terminado”, ressalta a Agrifatto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (16/5): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de treze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de treze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de catorze dias; Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de catorze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de treze dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos estável

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 134,00, da mesma forma que a carcaça especial, fechando em R$ 10,50/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (15), os preços ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 6,20/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,29/kg). Houve alta de 0,14% em Minas Gerais, chegando a R$ 7,27/kg, avanço de 0,79% no Paraná, com preço de R$ 6,38/kg, e de 0,58% em São Paulo, fechando em R$ 6,96/kg. O mercado da suinocultura independente registrou altas nas bolsas de suínos realizadas na maior parte das praças nesta quinta-feira (16). De acordo com lideranças da área, as perdas de animais no Rio Grande do sul devido às enchentes causam ainda reações nos preços, além da a oferta de suínos vivos ajustada à demanda em cada região produtora. 

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: preços sobem na maioria das praças

O mercado da suinocultura independente registrou altas nas bolsas de suínos na maior parte das praças na quinta-feira (16). As perdas de animais no Rio Grande do sul devido às enchentes causaram reações nos preços

 

Em São Paulo houve aumento, passando de R$ 7,20/kg vivo para R$ 7,36/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor ficou estável em R$ 7,30/kg vivo, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 6,33/kg vivo para R$ 6,53/kg vivo. No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 09/05/2024 a 15/05/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 8,79%, fechando a semana em R$ 6,37/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente baixa, podendo ser cotado a R$ 6,15/kg vivo", informa o reporte do Lapesui.

Agrolink

 

Suínos/Cepea: Poder de compra cai frente ao farelo

O poder de compra de suinocultores paulistas frente ao farelo de soja vem caindo nesta parcial de maio

 

Isso porque, segundo levantamentos do Cepea, a oleaginosa tem se valorizado mais que o animal vivo. Para ambos, o impulso vem da demanda aquecida. No caso do suíno, com a maior procura pela proteína, frigoríficos vêm buscando lotes extras de animais para abate. Quanto ao farelo, conforme a Equipe Grãos/Cepea, as chuvas do Rio Grande do Sul impactaram negativamente a produção de soja, devendo limitar a oferta nacional, o que, por sua vez, já tem estimulado compradores a adquirirem novos volumes, visando assegurar seus estoques. Além disso, a forte demanda internacional por soja e derivados reforçou o cenário de alta nos preços, também segundo a Equipe Grãos/Cepea.

Cepea

 

FRANGOS

 

Frango: preços estáveis na quinta-feira

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,78%, fechando em R$ 6,40/kg, em média

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,40/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (15), a ave congelada teve recuo de 0,56%, chegando a R$ 7,14/kg, enquanto o frango resfriado baixou 0,54%, fechando em R$ 7,36/kg.

Cepea/Esalq

 

GOVERNO

 

Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

O resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil

 

Com valor recorde, as vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,24 bilhões em abril de 2024, um valor 3,9% superior na comparação com os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Esse resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil. O saldo de abril foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 17,1%. Em relação aos preços médios dos produtos da agropecuária, houve queda de 11,3%, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações. As exportações brasileiras de grãos atingiram um volume próximo de 18,5 milhões de toneladas em abril de 2024, número que corresponde a uma expansão de 6,7% na comparação com os 17,3 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de abril de 2023. Segundo os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, açúcar de cana, carne bovina in natura, café, algodão não cardado nem penteado e celulose são os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês. Destaque por ter o maior valor exportado dentre todos os produtos do agronegócio brasileiro, a soja em grãos respondeu pela maior parte das exportações do setor. O volume exportado atingiu 14,70 milhões de toneladas, com elevação de 362,4 mil toneladas na comparação com a quantidade embarcada em abril de 2023. A quantidade é a terceira maior já registrada para um mês em toda a série histórica. A China é o principal importador da oleaginosa brasileira, tendo adquirido praticamente dez milhões de toneladas ou o correspondente a US$ 4,29 bilhões. Já as vendas externas de carnes brasileiras atingiram US$ 2,21 bilhões em abril de 2024, com crescimento de 27,5% frente às exportações de abril de 2023. Os registros de vendas externas de carne bovina foram de US$ 1,04 bilhão (+69,2%), com forte expansão do volume exportado, que passou de 133,40 mil toneladas para 236,77 mil toneladas no período em análise (+77,5%). Este volume é recorde para os meses de abril. Um dos maiores motivos para a expansão da quantidade exportada está no aumento da demanda chinesa por carne bovina in natura brasileira. Outro destaque é o complexo sucroalcooleiro, que continua registrando recordes de exportação. Em nenhum mês de abril da série histórica as exportações do setor tinham ultrapassado a cifra de um bilhão. Nesse mês de abril de 2024, as vendas externas do complexo sucroalcooleiro foram de US$ 1,07 bilhão, número que significou um crescimento de 77,6% na comparação com os US$ 600,07 milhões exportados em abril de 2023. O crescimento foi obtido em função das exportações de açúcar, que quase dobraram em volume (+94,7%), na comparação entre abril de 2023 e 2024. No primeiro quadrimestre de 2024 as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor recorde de US$ 52,39 bilhões, o que representou crescimento de 3,7% em relação aos US$ 50,52 bilhões exportados no mesmo período do ano anterior. O aumento na quantidade embarcada é o fator que explica a expansão em valor, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,8%, enquanto o índice de preço caiu 9,6%. Os principais produtos que explicam o crescimento das exportações no acumulado do ano de 2024 foram: açúcar de cana em bruto (+US$ 2,41 bilhões); algodão não cardado e não penteado (+US$ 1,36 bilhão); café verde (+US$ 958,32 milhões); carne bovina in natura (+US$ 814,62 milhões) e açúcar refinado (+US$ 589,73 milhões). A soma do incremento das vendas externas desses cinco produtos mencionados foi de US$ 6,13 bilhões, enquanto o crescimento das exportações totais foi de US$ 1,87 bilhão. Entre maio de 2023 e abril de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 168,36 bilhões, o que representou expansão de 4,7% em comparação aos US$ 160,86 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. Dessa forma, os produtos do agronegócio brasileiro representaram 49,3% das exportações brasileiras no período, 1,3 ponto percentual a mais do que a participação do agronegócio nas vendas externas entre janeiro e novembro de 2022.

MAPA

 

EMPRESAS

 

Marfrig espera dividendos vindos da BRF em 2024

Companhia de aves e suínos começa a dar retorno ao seu controlador. A BRF, das marcas Sadia e Perdigão, lucrou R$ 594 milhões no intervalo de janeiro a março deste ano

 

Depois de investimentos bilionários que a Marfrig fez na BRF nos últimos anos, a companhia de aves e suínos começa a dar retorno ao seu controlador. O fundador e dono da Marfrig, Marcos Molina, afirmou na quinta-feira (16/5) em teleconferência com analistas que vê grandes chances de recebimento de dividendos vindos da BRF neste ano. "Na BRF, a gente vem de um melhor primeiro trimestre da história e agora a gente vê já os resultados do BRF+, uma mudança estrutural da empresa", disse Molina sobre o programa de eficiência operacional de sua controlada. Paralelo a isso, o empresário destacou o cenário mais favorável nos preços de grãos - milho e farelo de soja usados na ração animal estão em queda -, e o setor de frangos, cuja demanda se mostra parruda nos mercados interno e externo. "[Então,] a gente tem uma previsibilidade, como já [estamos] em maio, de uma grande chance de distribuição de dividendo da BRF para Marfrig no ano de 2024", estimou. A BRF, das marcas Sadia e Perdigão, lucrou R$ 594 milhões no intervalo de janeiro a março deste ano, e foi a grande responsável pelo lucro de R$ 62 milhões obtidos por sua controladora Marfrig no período no período. A companhia de aves e suínos contribuiu, sozinha, com 80% do Ebitda da Marfrig no trimestre. Entre os investimentos mais recentes, ao longo do quarto trimestre de 2023, a Marfrig desembolsou R$ 1,9 bilhão para adquirir cerca de 168,3 milhões de ações da BRF. Nos últimos dias de dezembro, a empresa fundada por Molina comprou 5,06% em ações na BRF para alcançar a participação de 50,06%. Nos Estados Unidos, o CEO da Operação América do Norte, Tim Klein, ressaltou que o segundo trimestre começou com a demanda mais devagar e o principal motivo foi o clima. No entanto, a expectativa é que este quadro mude. "A primavera começou muito chuvosa, mas o segundo e terceiro trimestres são os melhores pela sazonalidade da demanda por carne para a temporada de churrascos", disse o executivo. O CEO da Operação América do Sul, Rui Mendonça, destacou que a receita da unidade no primeiro trimestre foi afetada por alguns fatores. O primeiro deles foi a menor quantidade de dias úteis, em função dos feriados de Carnaval e Sexta-Feira Santa no mesmo trimestre. "Tivemos um movimento dos fiscais do Mapa [Ministério da Agricultura] que atrapalhou a emissão de certificados. Tivemos uma queda nos preços de subprodutos e a queda do dólar no comparativo de trimestre contra trimestre", afirmou, comparando o desempenho de janeiro a março com os últimos três meses de 2023. Do ponto de vista das exportações, Mendonça enxerga o fim de uma trajetória de queda nos preços da tonelada embarcada para a China, com sinais agora de estabilidade. "A tendência para o próximo trimestre com certeza é favorável", acrescentou sobre o intervalo de abril a junho.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Em apoio a gaúchos, Adapar aceita que agroindústrias comercializem no Paraná

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense

 

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na quarta-feira (15) a Portaria número 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores. A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais. O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa. “Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias. Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul. “A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o país”, diz. Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Adapar

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em leve queda no Brasil em dia de alta no exterior

Em mais uma sessão em que oscilou entre margens estreitas, o dólar à vista fechou a quinta-feira muito próximo da estabilidade ante o real, após ter cedido de forma mais firme durante a manhã em função do avanço do minério de ferro no mercado internacional

 

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,1310 reais na venda, em baixa leve de 0,11%. Em maio, a divisa acumula queda de 1,19%. Às 17h33, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 5,1375 reais na venda. Notícias de que autoridades da China, principal mercado consumidor de minério, estão considerando a compra pelo governo de imóveis não vendidos melhoraram as perspectivas de demanda pelo principal ingrediente da fabricação de aço. O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 2,56%, a 881 iuanes (122,09 dólares) a tonelada. O movimento do minério favoreceu a moeda do Brasil, um dos maiores exportadores globais da commodity. Às 9h47, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,1049 reais (-0,62%). Essa queda da cotação também foi influenciada pela percepção, trazida por dados de sessões anteriores, de que o Federal Reserve terá espaço para fazer dois cortes de juros ainda em 2024. Ainda durante a manhã, no entanto, o dólar se reaproximou da estabilidade, em sintonia com o ganho de força da moeda norte-americana também no exterior, após novos dados econômicos fortes dos EUA. Os preços de importados dos EUA aumentaram 0,9% no mês passado, um salto que elevou os temores do mercado de que a luta do Federal Reserve para domar a inflação ainda não teria terminado e poderia atrasar os planos de corte juros. Foi o maior salto desde março de 2022, quando os preços de importados subiram 2,9%.

Reuters


Ibovespa fecha com alta discreta tendo frigoríficos em destaque

MINERVA ON saltou 9,38%, em dia positivo para o setor, com JBS ON registrando alta de 4,63%. MARFRIG ON, que divulgou na noite da véspera lucro líquido de 62,6 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo resultado negativo de 634 milhões de reais um ano antes, fechou negociada em alta de 4,44%

 

O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto na quinta-feira, com ações de frigoríficos entre as maiores altas, com destaque para Minerva, enquanto Petrobras continuou pressionando negativamente, em meio a receios sobre a estratégia da estatal após a troca do comando da companhia. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,2%, a 128.283,62 pontos, tendo marcado 128.965,46 pontos na máxima e 127.922,45 pontos na mínima do dia, véspera de vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista. O volume financeiro somou 23,5 bilhões de reais. Na visão da Ágora Investimentos, uma performance mais positiva do Ibovespa tem sido limitada pela crescente percepção de risco político-fiscal, diante das intervenções na Petrobras e planos do governo para socorrer o Rio Grande do Sul -- ainda que esses valores não sejam contemplados mais na meta fiscal. Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 0,2%, depois de renovar máxima intradia mais cedo, com o mercado apostando em dois cortes de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Federal Reserve este ano, movimento que tende a favorecer mercados emergentes, como é o caso do Brasil.

Reuters

 

Governo eleva a 2,5% projeção para a alta do PIB em 2024, vê inflação maior

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda melhorou de 2,2% para 2,5% sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024, ao mesmo tempo em que passou a enxergar uma pressão de preços maior neste ano, mostrou boletim divulgado na quinta-feira

 

A pasta também informou que sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 está em 2,8%, mesmo patamar estimado em seu boletim macrofiscal anterior, divulgado em março. De acordo com a secretaria, a nova previsão de crescimento para este ano não considera os impactos da calamidade provocada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. “A magnitude do impacto depende da ocorrência de novos eventos climáticos, de transbordamentos desses impactos para estados próximos e do efeito de programas de auxílio fiscal e de crédito nas cidades atingidas pelas chuvas”, disse a SPE no documento. A secretaria avaliou que o PIB do Rio Grande do Sul, com peso aproximado de 6,5% no PIB brasileiro, deverá registrar perdas principalmente no segundo trimestre, parcialmente compensadas ao longo dos trimestres posteriores. Para a SPE, atividades ligadas à agropecuária e indústria de transformação deverão ser as mais afetadas na medição da atividade a nível nacional, porque são mais representativas no PIB do Rio Grande do Sul que a média do PIB brasileiro. As projeções do SPE para o PIB do país seguem mais otimistas que as do mercado, que aposta em uma alta de 2,09% neste ano e 2,00% em 2025, segundo o boletim Focus do Banco Central. Em 2023, o PIB brasileiro cresceu 2,9%, impulsionado por uma safra recorde de grãos e forte resultado das indústrias extrativas, com destaque para petróleo e minério de ferro. De acordo com a SPE, a melhora na projeção de atividade refletiu “crescimento robusto” das vendas no varejo e dos serviços, aumento na geração de empregos e expansão das concessões de crédito, além de uma maior contribuição do setor externo diante da depreciação cambial. “Os sinais de recuperação do investimento, baseados na expansão de indicadores de atividade na construção civil e no crescimento das importações de bens de capitais, também auxiliaram nesse sentido”, apontou. A pasta revisou para baixo as projeções para 2024 na agropecuária (de -1,3% para -1,4%) e na indústria (de +2,5% para +2,4%), mas os recuos foram mais que compensados por uma reavaliação para cima da estimativa de desempenho para o setor de serviços (de +2,4% para +2,7%). Em relação à inflação, a SPE passou a ver alta de 3,70% do IPCA este ano, acima da previsão de 3,50% do último boletim. Para o ano que vem, a previsão para a alta dos preços foi calculada em 3,20%, ante 3,10% previstos em março. A meta estipulada pelo governo para a inflação é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Nesse caso, a SPE informou ter incorporado às suas projeções os impactos da catástrofe no Rio Grande do Sul.

Reuters

 

IGP-10 sobe mais que o esperado em maio com altas generalizadas, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou alta acima do esperado de 1,08% em maio, abandonando a queda de 0,33% do mês anterior, com aumentos generalizados entre os componentes do índice

 

Com isso, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses deflação de 1,27%, contra queda de 3,81% em abril nessa base de comparação, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A expectativa em pesquisa da Reuters para a leitura mensal era de um avanço de 0,95%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, passou a subir 1,34% em maio, depois de recuar 0,56% no mês anterior. De acordo com André Braz, economista da FGV IBRE, o minério de ferro contribuiu sozinho para 53% desse resultado ao subir 11,70% no mês, ante uma queda de 14,46% em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,39% em maio, depois de subir 0,21% no mês anterior. "No Índice de Preços ao Consumidor, o destaque foi para o grupo Transportes, que registrou aumento de 1,44% no preço da gasolina", destacou Braz. A alta de Transportes acelerou a 0,64% em maio, de 0,19% antes. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,53% no mês, depois de uma alta de 0,33% em abril. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

 

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