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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 660 DE 12 DE JULHO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 660 | 12 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Boi gordo: mercado equilibrado, arroba estável

Dados apurados na quinta-feira (11/7) pela Scot Consultoria, no mercado paulista, apontam que os preços do boi gordo fecharam o dia com estabilidade. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Dessa maneira, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 220/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 197/@ e R$ 212/@, respectivamente, informou a Scot. O “boi-China” (base SP) está cotado em R$ 227/@, com ágio de R$ 7/@ sobre o animal “comum”, sem prêmio-exportação. “Com escalas de abate para 10 dias, a projeção é de equilíbrio nas praças paulistas”, disseram os analistas da Scot. No mercado atacadista, o feriado em São Paulo impactou significativamente o mercado atacadista da carne bovina, resultando em um aumento no consumo interno, informou a Agrifatto. Enquanto isso, no mercado internacional, um destaque positivo chamou a atenção dos operadores do mercado: a China, principal importador mundial de carne bovina, demonstrou uma retomada de fluidez nos negócios. “Com isso, o dianteiro exportado ao mercado chinês ficou cotado a US$ 4.350/toneladas, com tendência de novas altas no horizonte”, relataram os analistas da Agrifatto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quarta-feira (10/7): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$232,00. Média de R$228,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$202,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$206,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$202,00 a arroba. O “boi China”, R$ 210,00. Média de R$206,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de treze dias. Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de onze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Estabilidade no mercado de suínos

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo não mudou, com preço médio de R$ 144,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 11,40/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (10), houve tímida queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,13%, atingindo R$ 7,76/kg, e leve alta de 0,14% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 6,96/kg. Os preços não mudaram no Paraná (R$ 7,48/kg), Santa Catarina (R$ 7,16/kg), e São Paulo (R$ 7,58/kg). Os preços dos animais comercializados nas Bolsas de Suínos comercializados de forma independente na quinta-feira (11) tiveram alta na maior parte das praças produtoras. Há boa demanda do mercado externo pela carne suína brasileira, além da oferta mais restrita de animais, segundo lideranças do setor. 

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: mercado segue com altas

Os preços dos animais comercializados nas Bolsas de Suínos comercializados de forma independente na quinta-feira (11) tiveram alta na maior parte das praças produtoras. Há boa demanda do mercado externo pela carne suína brasileira, além da oferta mais restrita de animais

 

Em São Paulo, o mercado teve alta, saindo de R$ 7,80/kg vivo para R$ 8,00/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). "O fundamento para este realinhamento é que o mercado internacional, as exportações, estão puxando os preços no mercado interno. A prova disso é de que os três Estados do Sul que, no seu histórico, sempre tiveram preço nominal diferentes da região Sudeste, e hoje apresentaram preços quase iguais, porque quem está comandando esta mudança é o mercado externo", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, o preço saiu de R$ 7,80/kg vivo, agora ficou sem acordo, com preço sugerido em R$ 8,00/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 7,32/kg vivo para R$ 7,45/kg vivo.

Agrolink

 

Suínos/Cepea: Valorizações do vivo elevam poder de compra

Diante das fortes valorizações do suíno vivo neste início de julho, o poder de compra do produtor paulista frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) vem crescendo no comparativo com o mês anterior, conforme apontam levantamentos do Cepea

 

Em relação ao cereal, que apresenta preços em queda no mesmo período, o suinocultor registra o melhor desempenho desde novembro de 2020, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de junho/24). As cotações do derivado da oleaginosa, por sua vez, subiram ligeiramente de junho para esta parcial de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, frigoríficos têm intensificado as compras de novos lotes de suínos para abate neste mês, diante das demandas doméstica e externa por carne suína aquecidas. 

Cepea

 

FRANGOS

 

Mercado do frango com leves altas

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,00/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,31%, fechando em R$ 6,37/kg, em média

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,37/kg, da mesma forma que no Paraná, custando R$ 4,33/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (10), a ave congelada teve alta de 0,85%, chegando a R$ 7,09/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,55%, fechando em R$ 7,33/kg.

Cepea/Esalq

 

CARNES

 

Reforma tributária: inclusão das carnes na cesta básica pode baixar preços, mas não de imediato

Analistas ouvidos pela reportagem acreditam que, se vier, o efeito para a inflação será gradativo. Foram incluídas as proteínas de origem animal, sal e queijo no texto que agora seguirá para o Senado

 

A inclusão das carnes na cesta básica desonerada, no projeto de regulamentação da reforma tributária, pode reduzir os preços da proteína ao consumidor final, mas não de imediato. Analistas ouvidos pela reportagem acreditam que, se vier, o efeito para a inflação será gradativo. A medida foi aprovada ontem (10/7), em votação na Câmara dos Deputados, com o apoio de 477 parlamentares, após lobbys do governo federal e da indústria frigorífica. Foram incluídas as proteínas de origem animal, sal e queijo no texto que agora seguirá para o Senado. No caso das carnes, a economista-chefe de Brasil na Galápagos Capital, Tatiana Pinheiro, ressaltou que o produto já é isento de tributos federais. São tributadas apenas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que varia entre 7% a 15% nos Estados. "A isenção de tributos da reforma tributária sobre carne daria impacto entre 25 pontos-base (pbs) a 30pbs, considerando o atual peso de carnes no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Mas a transição dos tributos atuais para a nova forma de tributação de consumo se inicia em 2026. Logo, o impacto da isenção de carnes não tem efeito imediato na inflação", explicou. André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), disse que, geralmente, toda redução de imposto pode ajudar a baratear o preço de um determinado produto, mas existem vários efeitos que podem se sobrepor a isso. Para o especialista, existe a expectativa de que o consumidor final seja beneficiado com uma mudança tributária nas carnes. No entanto, outros fatores contribuem para que os valores da proteína fiquem pressionados, como o ciclo de alta oferta de gado na pecuária, aumento na oferta de carne, e a queda nos custos de produção com insumos usados na ração animal, o milho e o farelo de soja. "Então, eu acho que só daqui a um ano a gente vai ter condição de saber o quanto o consumidor vai ser beneficiado por essa redução de imposto. Ela não vai acontecer da noite para o dia, vai levar um tempo ainda. E vai ser difícil filtrar exatamente a razão da queda da carne, com outros fenômenos acontecendo em paralelo", disse Braz. Por outro lado, o economista avalia que há também a possibilidade de elevação nos preços da proteína motivada pelo aumento nas exportações, visto que o elevado patamar do dólar torna o produto brasileiro mais atrativo no mercado internacional. Em uma visão mais pessimista, Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos, disse que é impossível ter a garantia de que os valores da carne vão cair em função da desoneração pela cesta básica. "O produtor pode se apropriar dos ganhos da isenção, aumentando seus resultados e lucros, e não necessariamente repassar ao consumidor o ganho com a isenção", afirmou. Para Salto, a garantia de um efeito direto ao consumidor de baixa renda viria com o repasse no valor do imposto, por meio do chamado "cashback", ou aumentando transferência de renda, de fato, "que é o mais eficiente". Representante dos frigoríficos produtores de aves e suínos, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse que a aprovação pela Câmara da inclusão das carnes na cesta básica evita altas futuras de preço, diante do provável acréscimo de custos tributários que ocorreriam em uma eventual inclusão destas proteínas em outras modalidades de contribuição da Reforma. "Isso evitará os aumentos que deveriam ocorrer ao longo do processo de transição dos sistemas que começarão em 2028 e terminarão em 2033", explicou. Fora os efeitos para o setor de carnes, há ainda o impacto para outros segmentos. "Quando você concede uma benesse como essa para um setor específico, todos os outros pagam a conta. A alíquota geral do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) terá de ser mais elevada, onerando toda a sociedade", pontuou Salto, da Warren.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Volume de vendas do comércio no Paraná cresce 4,5% nos 5 primeiros meses do ano

De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, resultado paranaense no acumulado dos cinco primeiros meses foi puxado pelo crescimento nas vendas do setor de eletrodomésticos (15,7%), móveis e eletrodomésticos (13,8%) e móveis (11,7%)

 

O volume de vendas do comércio varejista do Paraná cresceu 4,5% entre janeiro e maio de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. O dado dos cinco primeiros meses do ano é da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação entre maio de 2024 e maio de 2023, a alta registrada é de 6,6%, enquanto na variação mensal entre maio e abril, o índice também foi positivo, de 0,4%. Nos últimos 12 meses em relação ao mesmo período anterior, o Paraná registra alta de 2,8% no volume de vendas do comércio varejista. De acordo com o órgão federal, o resultado paranaense no acumulado dos cinco primeiros meses foi puxado pelo crescimento nas vendas do setor de eletrodomésticos (15,7%), móveis e eletrodomésticos (13,8%) e móveis (11,7%). Na sequência aparecem outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,7%), hipermercados e supermercados (7,7%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%). O crescimento no volume de vendas registrada no Paraná também impactou positivamente a receita, com crescimento de 7,4% no acumulado do ano de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. É o segundo melhor resultado do Sul do País, atrás do Rio Grande do Sul (8,5%) e à frente de Santa Catarina (6,3%). Segundo a pesquisa, o volume de vendas do comércio varejista ampliado do Paraná segue a mesma tendência de crescimento, registrando alta de 4,4% entre janeiro e maio de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. Essa categoria inclui vendas de automóveis, peças de veículos, materiais de construção e produtos alimentícios, além dos demais setores investigados pelo órgão. O resultado foi puxado pelo crescimento nas vendas de eletrodomésticos (15,7%), veículos, motocicletas, partes e peças (14,6%), móveis e eletrodomésticos (13,8%) e material de construção (12,4%). Na sequência aparecem móveis (11,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,7%), hipermercados e supermercados (7,7%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo (7,1%). No recorte específico de veículos, motocicletas, partes e peças (14,6%), o Paraná ocupa a 5ª posição no ranking nacional, atrás de Goiás (27,4%), Distrito Federal (26,6%), Pernambuco (26,3%) e Santa Catarina (16%). A média nacional ficou em 13,4%. Já no volume de venda de materiais de construção (12,4%), o Paraná ficou em segundo lugar entre os 12 estados que participam da pesquisa, no período de janeiro a maio de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Bahia aparece em primeiro, com 21,5%. Rio Grande do Sul (-1,5%) e Santa Catarina (-3,8%) registraram queda e ficaram abaixo da média nacional (1,6%).

Agência Estadual de Notícias


Safra de milho no Paraná tem cenário promissor, diz Deral

Queda no custo de produção e alta nos preços do grão geram otimismo. Dois terços dos 2,4 milhões de hectares plantados com milho no Paraná já foram colhidos até esta semana

 

O cenário para a safra de milho 2024/25 no Paraná é “promissor”, com queda no custo de produção e alta nos preços do grão quando comparado ao ciclo anterior, destaca o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Estado. “Os custos de implementação das lavouras estão reduzidos, impulsionados pela queda nos preços de fertilizantes, defensivos e sementes”, aponta o boletim conjuntural desta semana. Segundo levantamento do Deral, o custo de produção no Estado estava 8% em maio quando comparado ao mesmo mês do ano passado, com preço de venda 5% superior na mesma comparação. Em relação à safra 2023/24, o Deral destaca que dois terços dos 2,4 milhões de hectares plantados no Paraná já foram colhidos até esta semana. Trata-se do maior percentual da série histórica para o mês de julho. Do restante a ser colhido, 93% encontram-se em maturação, próximo da fase de colheita.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe no Brasil com fatores técnicos e apesar da queda no exterior

O dólar à vista fechou a quinta-feira em alta no Brasil, com profissionais do mercado citando, para justificar o movimento, certo esgotamento da queda mais recente das cotações e alguns efeitos técnicos sobre o real do forte avanço do iene no exterior

 

A moeda norte-americana à vista encerrou cotada a 5,4419 reais na venda, em alta de 0,53%. Em 2024, a divisa acumula elevação de 12,17%. Às 17h11, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,48%, a 5,4560 reais na venda. No início do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,1% no mês passado, depois de permanecer inalterado em maio. Nos 12 meses até junho, o índice subiu 3,0%, após um avanço de 3,3% em maio. O CPI mais fraco que o esperado pesou sobre os rendimentos dos Treasuries e fez o dólar ceder ante boa parte das demais divisas. No mercado, alguns profissionais avaliavam que o fato de o iene estar subindo mais de 2% ante o dólar, após ter atingido na véspera o menor valor em 38 anos, estava afetando operações de carry trade feitas com a moeda japonesa e o real brasileiro. No carry trade, investidores tomam recursos no exterior, a taxas de juros baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. De acordo com um profissional ouvido pela Reuters, atualmente muitas operações de carry trade envolvendo o Brasil são financiadas em iene -- e não em dólar. Assim, quando a cotação do iene sobe de forma abrupta, investidores tendem a desmontar essas posições de carry, o que acaba por pressionar as cotações do real. Um dos efeitos é a alta da taxa de câmbio. Além desta questão técnica envolvendo o iene, alguns profissionais pontuaram que a baixa recente do dólar ante o real limitava a possibilidade de maiores perdas para a moeda norte-americana na quinta-feira. “Houve uma corrigida bem grande, com o dólar saindo dos 5,70 reais (na semana passada) para 5,40 reais. Então, não faz tanto sentido cair muito mais”, pontuou Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos. Segundo o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, existe de fato uma barreira técnica para o dólar nos 5,40 reais e, abaixo disso, nos 5,30 reais. “Se tivermos boas notícias na área fiscal e a continuidade de boas notícias no exterior, o dólar até pode cair mais. Não duvido disso”, comentou. “Vai depender muito do dia 22 de julho”, acrescentou, em referência à data marcada para o Ministério da Fazenda apresentar relatório com possíveis cortes de gastos para cumprimento da meta fiscal.

Reuters

 

Ibovespa sobe com perspectiva sobre juro nos EUA e alcança maior série de altas desde 2018

O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira pelo nono pregão seguido, completando a maior série de ganhos desde fevereiro de 2018, após dados de inflação nos Estados Unidos divulgados pela manhã reforçarem as apostas de um corte na taxa de juros norte-americana em setembro

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,84%, a 128.292,96 pontos, de acordo com dados preliminares, marcando 128.326,23 pontos na máxima e 127.220,95 pontos na mínima. O volume financeiro somava 17,5 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters 

 

PIB-Agro/Cepea: Baixos preços agropecuários pressionam PIB do agronegócio no 1º tri de 2024

Mantendo o movimento observado no ano passado, o PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), recuou 2,2% no primeiro trimestre de 2024

 

Com isso, e considerando-se também o desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode responder por cerca de 21,5% do PIB do País neste ano, abaixo dos 24% registrados em 2023.Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, esse resultado do agronegócio foi influenciado sobretudo pelos menores preços, mas também pela queda na produção de importantes produtos do setor, especialmente na agricultura dentro da porteira. O ramo pecuário, contudo, amenizou o resultado negativo, tendo em vista os desempenhos positivos dos segmentos agroindustrial e agrosserviços. Assim, pela perspectiva dos ramos do agronegócio, enquanto o agrícola caiu 3,83%, o pecuário avançou 1,68%. O PIB dos insumos recuou 4,9% no primeiro trimestre do ano, com quedas nos ramos agrícola e pecuário. Pesquisadores do Cepea/CNA indicam que o desempenho desse segmento foi impactado negativamente pelas desvalorizações dos fertilizantes, defensivos, máquinas agrícolas e rações. Para as indústrias de máquinas agrícolas e defensivos, também se observou retração da produção esperada. O PIB do segmento primário do agronegócio recuou 3,43% no trimestre, declínio atribuído tanto à agricultura quanto à pecuária. Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o desempenho da agricultura foi impactado negativamente pela desvalorização de importantes commodities que compõem o segmento, como algodão, café, milho, soja, trigo, entre outros, combinada à projeção de queda da produção anual, com destaque para o milho e a soja. Esse cenário persistiu mesmo com a redução dos custos com insumos. No caso da pecuária, pesquisadores do Cepea/CNA explicam que o resultado negativo refletiu a baixa nos preços de atividades importantes, como bovinos para corte, leite e suínos. A queda na pecuária, no entanto, foi amenizada pela expansão importante da produção de bovinos, ovos e leite. No segmento agroindustrial, a diminuição de 1,31% no PIB esteve atrelada ao recuo nas indústrias de base agrícola (-2,81%), apesar do crescimento nas de base pecuária (4,23%). Na indústria agrícola, a queda no PIB ocorreu principalmente devido aos preços mais baixos (sobretudo do óleo vegetal, biocombustíveis e celulose e papel), mesmo com o aumento da produção industrial e a redução dos custos com insumos. Na indústria pecuária, apesar das pressões decorrentes da queda nos preços, o PIB foi sustentado pelo aumento esperado na produção de carnes e pescados, couro e calçados e, em menor grau, laticínios. O PIB do segmento de agrosserviços caiu 1,57%. Neste caso, também houve descompasso entre os agrosserviços do ramo agrícola, que recuaram 3,98% no trimestre, e os agrosserviços do ramo da pecuária, que cresceram 3,91%. De forma geral, estes resultados refletem as dinâmicas dos segmentos a montante.

Cepea

 

Vendas no varejo do Brasil têm alta inesperada em maio e renovam máxima da série

O setor de varejo do Brasil ganhou força em maio com alta inesperada das vendas, renovando o ponto mais alto da série diante da força de supermercados e itens de uso pessoal

 

Em maio as vendas varejistas tiveram avanço de 1,2% na comparação com o mês anterior, de ganho de 0,9% em abril, contra expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,9%. Os dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira, mostraram ainda que, em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve alta de 8,1%, contra estimativa de 4,0%. O setor de varejo brasileiro apresentou resultados positivos em todos os meses deste ano, em um ambiente favorável ao consumo com inflação sob controle e mercado de trabalho aquecido, e o ponto mais alto da série foi deslocado de abril para maio. "Esse desempenho dos últimos meses está muito focado em hiper e supermercados e artigos farmacêuticos, que também atingiram seus níveis máximos em maio", afirmou Cristiano Santos, gerente da pesquisa. Em maio, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta das vendas. As principais influências sobre o resultado geral foram os aumentos de 0,7% de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de 1,6% de outros artigos de uso pessoal e doméstico. Enquanto os supermercados marcaram o segundo mês seguido de altas, o setor de outros artigos de uso pessoal teve o quinto mês seguido no azul. "Em maio, houve, por exemplo, o aumento da concessão de crédito da pessoa física e o crescimento da massa de rendimento e do número de pessoas ocupadas. São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023", disse Santos. Vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) foram os outros setores com resultados negativos. Na contramão, móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%) tiveram queda nas vendas. No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve alta de 0,8% na comparação com abril.

Reuters

 

Fazenda propõe aumento da alíquota da CSLL para compensar desoneração de folha 

Proposta seria forma de compensar a desoneração da folha de salários 

 

Integrantes do Ministério da Fazenda sugeriram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aumentar a alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas, como forma de compensar a desoneração da folha de salários de 17 setores intensivos em mão de obra e municípios com até 156 mil habitantes. Pacheco informou, no entanto, que ainda não há acordo em relação à proposta. “Não há definição ainda em relação a isso. O importante desse projeto é materializar o acordo como foi feito, com a reoneração gradativa ao longo do tempo, mantendo 2024 como está hoje e adotar aqueles programas que eu acredito que são suficientes para fazer frente a desoneração”, declarou o presidente do Senado em entrevista a jornalistas, após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em busca de um entendimento. O encontro ainda teve a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner. Governo e Congresso têm até o dia 19 de julho para chegar a um acordo sobre a desoneração. Esse foi o prazo concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos dois Poderes, após o impasse em torno do tema. Caso uma solução não seja alcançada, passa a valer a decisão da Corte que prevê a reoneração dos setores já neste ano. A ideia da equipe econômica seria aumentar em um ponto percentual as alíquotas da CSLL. O governo estima que, com isso, seria possível acumular R$ 17 bilhões a mais por ano. Atualmente, a CSLL tem três alíquotas setoriais, que variam de 9% até 21%. De acordo com pessoas próximas a Pacheco, ele vê a ideia da Fazenda com resistência por envolver a elevação de tributos. A proposta foi apresentada a Pacheco na semana passada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan, que tem representado Haddad nas reuniões sobre o tema. Reservadamente, a equipe econômica tem alegado que a decisão de qual medida de compensação será usada cabe ao Congresso, e que a Fazenda tem dado apenas suporte técnico. Pacheco já apresentou quatro propostas para compensar a desoneração, como a repatriação de recursos do exterior, a atualização de ativos, a criação de um programa de renegociação de dívidas (Refis) das multas aplicadas pelas agências reguladoras e a taxa para compras internacionais de até US$ 50, a chamada taxa das “blusinhas. À noite, Haddad afirmou que Pacheco tem tido “sensibilidade em relação ao tema e afirmou que a equipe da Fazenda enviaria mais informações ao Senado. “Tem havido sensibilidade do presidente Rodrigo Pacheco e tem uma decisão do Supremo, que nós temos que cumprir, ela está em linha com o que pensa a área econômica, de buscar o equilíbrio nas contas públicas”, disse Haddad a jornalistas.

Valor Econômico

 

IBGE reduz em 0,3% previsão para safra de grãos em 2024

Colheita deve atingir 295,9 milhões de toneladas neste ano. A área a ser colhida é de 78,3 milhões de hectares, aumento de 0,6% frente à de 2023

 

A safra brasileira de grãos deve atingir patamar de 295,9 milhões de toneladas em 2024, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de junho, divulgado na quinta-feira (11/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O montante fica 0,3% abaixo da previsão anterior, de maio. Frente a 2023, a estimativa significa uma queda de 6,2%, ou 19,5 milhões de toneladas a menos. A área a ser colhida é de 78,3 milhões de hectares, aumento de 0,6% frente à de 2023. Frente a maio, houve estabilidade ou 8,2 mil hectares a mais. O arros, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 91,6% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida. Frente a 2023, quando se considera a produção, houve acréscimos, de 9,8% para o algodão herbáceo (em caroço); de 4,1% para o arroz; de 9,0% para o feijão e de 23,7% para o trigo. Por outro lado, houve recuos de 3,4% para a soja e de 13,3% para o milho. A estimativa de junho para a produção de soja foi de 146,8 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 113,7 milhões de toneladas (23,6 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 90,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,7 milhões de toneladas; a do trigo em 9,6 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,5 milhões de toneladas; e a do sorgo em 3,9 milhões de toneladas. Em relação ao mês de maio, houve aumentos nas estimativas da produção do feijão 3ª safra (5,7% ou 42.201 toneladas), do arroz (1,8% ou 188.812 toneladas), do feijão 1ª safra (1,3% ou 12.485 toneladas), do feijão 2ª safra (0,2% ou 2.534 toneladas) e da soja (0,1% ou 140.946 toneladas). Na outra ponta, o IBGE revisou para baixo as estimativas de produção do sorgo (-10,9% ou -471.951 toneladas), do café canephora (-2,1% ou -24.006 toneladas), da batata 2ª safra (-1,2% ou -16.000 toneladas), do milho 2ª safra (-0,8% ou -684.475 toneladas), do milho 1 ª safra (-0,6% ou -138.411 toneladas) e do café arábica (-0,2% ou -5.557 toneladas).

Valor Econômico

 

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