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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 130 DE 18 DE MAIO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 130 |18 de maio de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Frigoríficos seguem derrubando o valor do boi gordo, sobretudo nas praças de SP e do Centro-Oeste

Segundo avaliação da IHS Markit, o mercado brasileiro do boi gordo vem registrando baixa liquidez, com fracas atuações nas duas pontas do mercado


“As indústrias continuam fora das compras de gado e operam quando necessário, de maneira cadenciada, comprando somente pequenos lotes de animais terminados”, observa a IHS. A pressão baixista nos preços dos animais terminados segue constante em algumas regiões do País. Na terça-feira, a IHS apurou novas quedas nos preços de boiadas gordas negociadas sobretudo na região Centro-Oeste, com destaque para as praças mato-grossenses. “O avanço da frente fria já chega em regiões do Mato Grosso, onde a ausência de chuva já prejudica fortemente o volume de pastagens nos campos”, relata a IHS. Diante do clima desfavorável, muitos pecuaristas mato-grossenses que ainda têm lotes de animais terminados a pasto elevaram as suas ofertas nos últimos dias, contribuindo para o enfraquecimento nos preços da arroba no Estado. As quedas mais significativas desta terça-feira envolveram as regiões de Colíder/Sinop, onde o valor do macho terminado recuou de R$ 281/@ para R$ 275/@, e também as regiões de Tangará da Serra/Cáceres, onde o valor da boiada gorda caiu de R$ 286/@ para R$ 280/@. Os analistas da IHS Markit acreditam que o atual movimento de baixa no mercado do boi gordo pode se estender ao longo desta semana, sobretudo nas praças onde as programações de abate já se encontram confortavelmente avançadas. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 278/@ (prazo) vaca a R$ 267/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca R$ 271/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 335/@ (à vista) vaca a R$ 305/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 263/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 262/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 253/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


Carne bovina in natura: exportação de 73,8 mil toneladas até a segunda semana de maio

Segundo a Secretária Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações de carne bovina in natura alcançaram 73,8 mil toneladas em dez dias úteis de maio/22


O ritmo dos embarques segue acelerado e pode alcançar o volume embarcado no mesmo período do ano anterior, com 126,7 mil toneladas em 21 dias úteis. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho das exportações de carne bovina segue aquecido, mas é preciso ficar atento à demanda chinesa que pode procurar proteínas de outros países por conta da Covid-19. “Na segunda-feira (16), a China habilitou 13 unidades frigoríficas de carne bovina, aves e suínas dos Estados Unidos. Devemos acompanhar isso de perto, mas os produtos brasileiros seguem com preços mais competitivos que os EUA e tem mais capacidade produtiva”, comentou. Até a segunda semana de maio/22, a média diária exportada ficou em 7,3 mil toneladas, avanço de 22,3% em comparação ao mês de maio do ano passado, com 6,03 mil toneladas. O valor da exportação foi de US$ 468,352 milhões. A média diária da receita ficou em US$ 46, 8 milhões, alta de 57,3%, frente a maio do ano passado, com US$ 29,7 milhões. O preço médio na segunda semana de maio foi de US$ 6.342 por tonelada, alta de 28,6% frente a maio de 2021 com US$ 4.933 por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Preços de suínos seguem em queda

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF cedeu, no mínimo, 1,90%, chegando em R$ 103,00/R$ 113,00, enquanto a carcaça especial baixou 2,35%/2,25%, custando R$ 8,30 o quilo/R$ 8,70 o quilo


No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (16), houve recuo de 6,58% no Paraná, chegando em R$ 5,25/kg, baixa de 5,72% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,27/kg, desvalorização de 3,59% em Minas Gerais, custando R$ 6,44/kg, queda de 2,57% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 5,31/kg, e de 2,28% em São Paulo, fechando em R$ 5,99/kg.

Cepea/Esalq


Carne suína: duas semanas de exportações com ritmo fraco

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura até a segunda semana de maio (10 dias úteis) seguem com resultados fracos, comparando-se os picos atingidos nos dois anos anteriores


Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o valor atingido, olhando para o histórico de outros anos, é bom, mas reduziu em relação a 2020 e 2021. "Nos preocupa porque as margens estão muito apertadas, preços internacionais em queda, e a China que não dá sinais que vai comprar mais no curto e médio prazo", revelou. A receita obtida com à exportação em 10 dias de maio, US$ 78.486, representa 33% da obtida em todo maio de 2021, com US$ 238, milhões. No volume embarcado, as 33.357 toneladas representam 36,5% em relação ao total exportado em maio do ano passado, com 91.386 toneladas. A receita por média diária, US$ 7.848,673, é 30,8% menor do que a de maio de 2021. Em toneladas por média diária, 3.335 toneladas, queda de 23,3% no comparativo com o mesmo mês de 2021.

No valor pago por tonelada, US$ 2.352, ele é 9,7% inferior ao praticado em maio passado.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Frango: pouca valorização para o congelado e o resfriado

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado baixou 1,41%, cotada em R$ 7,00/kg, enquanto o frango na granja cedeu 3,23%, valendo R$ 6,00/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, no Paraná a ave ficou estável em R$ 5,44/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,11/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (16) tanto a ave congelada quanto a resfriada subiram 0,13%, custando ambas R$ 7,65/kg.

Cepea/Esalq


Receita com exportação de carne de frango em 10 dias já é 66% de maio/21

Previsão de volume embarcado no ano de 2022 deve ser revisto para cima, com o Brasil aproveitando o espaço deixado por países atingidos pela gripe aviária


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de maio (10 dias úteis), já atingiu 66% do total registrado em maio/21. O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, afirma que o Brasil se beneficia neste momento em que a gripe aviária atinge em cheio o Hemisfério Norte e, por isso, as previsões de exportação devem ser revisadas para o ano de 2022, passando de 4,6 milhões de toneladas embarcadas para 4,8 milhões de toneladas. Até agora as exportações de carne de frango geraram uma receita de US$ 395,5 milhões, o que representa 66,4% o montante obtido em todo maio de 2021, que foi de US$ 594,9 milhões. No volume movimentado, 190.949 toneladas, ele é 49,8% do total exportado em maio do ano passado, com 382.762 toneladas. A receita por média diária neste mês foi de US$ 39,5 milhões valor 39,6% maior que os US$ 28,3 milhões registrados maio de 2021. Em toneladas por média diária, 19.094 toneladas, avanço de 4,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. No preço pago por tonelada, US$ 2.071, ele é 33,2% superior ao praticado em maio passado.

AGÊNCIA SAFRAS


EMPRESAS


BRF suspende uso de máscara em fábrica no Paraná, cita queda em casos de Covid

A processadora de carne suína e de aves BRF suspenderá o uso obrigatório de máscaras faciais em uma de suas unidades a partir de domingo, de acordo com um memorando interno visto pela Reuters, devido a uma queda nos casos de Covid-19


A BRF não respondeu imediatamente a questionamentos sobre a medida, que se aplica aos trabalhadores de sua fábrica de frangos de Carambeí, no Paraná. Um representante do sindicato de Carambeí confirmou o plano, que cita uma melhora nos indicadores da Covid-19, bem como decretos estaduais e municipais que permitem a retirada das máscaras. Enquanto isto, outros grandes frigoríficos no Brasil não mudaram a sua política. A JBS, maior produtora de carne do mundo, disse em comunicado à Reuters que “mantém inalterados os protocolos para prevenção contra a Covid-19, incluindo o uso de máscaras, em suas unidades industriais”. A Aurora, terceira maior companhia de aves e suínos no país, também mantém o uso de máscaras “nas principais plantas industriais, pois essas são unidades que exportam para países que exigem o uso da máscara”. A Marfrig disse que, em 100% das unidades da empresa no Brasil, os colaboradores utilizam máscara facial (face shield) para proteção contra Covid-19 em conjunto com máscara cirúrgica tripla camada nas áreas quentes e PPF2 nas áreas frias.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Um a cada três trabalhadores no Paraná está na informalidade, aponta IBGE

Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referentes ao primeiro trimestre de 2022 e divulgados pelo IBGE neste mês de maio, mostram que um a cada três trabalhadores do Paraná está na informalidade. Segundo a pesquisa, essa condição foi verificada em 32,1% dos trabalhadores no estado nos três primeiros meses do ano


São 1,850 milhão paranaenses que, apesar de estarem trabalhando, não contam com nenhum tipo de segurança ou garantia de emprego. Por não terem vínculos formais de trabalho, essa população não tem acesso aos benefícios do registro em carteira, como a aposentadoria e o fundo de garantia por tempo de serviço. O número é maior do que os registrados no mesmo período de 2020 e 2021, os dois primeiros anos da pandemia. Em 2020, a quantidade de informais no estado era de 1,765 milhão, e no ano seguinte caiu para 1,663 milhão.

Gazeta do Povo


No TRF4, governo do PR sai derrotado em tentativa de desbloquear dinheiro da Petrobras

Vazamento de óleo, no ano de 2000, contaminou Rio Iguaçu


O desembargador Luís Alberto Aurvalle, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), não acolheu o pedido do governo do Paraná para desbloquear o dinheiro da indenização da Petrobras relativa ao vazamento de óleo no Rio Iguaçu, no ano de 2000. Em sua decisão, assinada nesta terça-feira (17), o desembargador explica que não é o caso de “atropelar” o andamento do processo no primeiro grau. O bloqueio provisório do dinheiro ocorreu em 18 de março, por determinação do juiz federal substituto Flávio Antônio da Cruz, da 11ª Vara de Curitiba. Ele acolheu um pedido de liminar do Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR), que contesta o destino de parte do dinheiro. Em 24 de março, o juiz chegou a realizar uma audiência de conciliação entre as partes, mas não houve acordo. Assim, o juiz avisou que ele próprio decidiria a questão. Até agora, contudo, não houve um despacho, daí o apelo do governo do Paraná ao TRF4. Mas, no segundo grau da Justiça Federal, o desembargador entende que o governo do Paraná precisa aguardar a decisão do juiz. “Sendo assim, entendo que eventual análise neste momento processual poderá tumultuar, ainda mais, a situação fático-jurídica estabelecida entre as partes. Nesta quadra, em caráter liminar, mister manter a decisão judicial, que se encontra em vias de ser reavaliada”, justifica Luís Alberto Aurvalle. O governo do Paraná afirma que tem pressa em receber o dinheiro especialmente porque já se comprometeu com uma compra de 373 veículos (caminhões-baú, caminhões coletor-compactador, caminhões limpa-fossa, caminhões poliguindaste e caminhões-pipa), ao custo de cerca de R$ 100 milhões. A indenização paga pela Petrobras é uma compensação pelo vazamento de 4 milhões de litros de óleo da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, na região de Curitiba, no ano de 2000. O valor da indenização – um total de R$ 1,396 bilhão, sendo cerca de R$ 930 milhões ao Estado do Paraná – foi definido em acordo homologado em outubro do ano passado.

Gazeta do Povo


Seca trouxe perdas de R$ 35 bilhões ao agro do Paraná, diz secretário

Norberto Ortigara acredita que safra de inverno pode minimizar prejuízos, mas ressalta a necessidade de melhorar as condições de crédito


A forte estiagem que atingiu lavouras do sul do Brasil e parte de Mato Grosso do Sul na safra 2021/2022 causou perdas de R$ 35 bilhões para o agronegócio do Paraná, principalmente na soja. Foi o que afirmou o secretário de Agricultura do Estado, Norberto Ortigara, durante o Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja), em Foz do Iguaçu (PR). Segundo ele, apenas de soja, as perdas nas lavouras são estimadas em 9 milhões de toneladas. Foram registrados danos também em campos de milho, feijão e tabaco. "Mas a conta de mais peso foi a soja, na sequência de uma perda que já tinha ocorrido no milho safrinha no ano passado." Para o secretário de Agricultura do Paraná, a recuperação das perdas deve ocorrer em, pelo menos, dois anos. No curto prazo, a expectativa é de que as culturas de meio de ano ajudem a minimizar os prejuízos. Especialmente a de milho de segunda safra, que, segundo Ortigara, vem apresentando, de forma geral, boas condições. "O Brasil precisa, para dar uma estabilizada nos preços, que a nossa safra seja boa. Porque nós estamos mais perto do Sul. Santa Catarina precisa de milho. Rio Grande do Sul também. O ano passou e a gente está tentando reconstruir a vida", disse o secretário. Outra aposta do estado é no rendimento da cultura do trigo. Norberto Ortigara acredita que o Paraná deve colher mais do que na safra passada, apesar da área menor. Ele disse que, mesmo com os preços mais altos do cereal, o agricultor acabou optando pelo plantio do milho. "O nosso trigo deveria ganhar mais força. Se fosse ganhar área, seria mais no centro-sul, que tem um clima mais temperado. A opção foi plantar milho, porque perdemos soja e foi possível antecipar a colheita em relação ao ano passado", analisou, ressaltando também a expectativa de maior produção de grãos como aveia e cevada. Embora acredite em uma recuperação do agronegócio paranaense, Norberto Ortigara afirmou que o produtor precisa de "melhores condições" para desenvolver sua atividade. Lembrou que a oferta de crédito para o setor está restrita, o que não deve ter uma solução pelo menos até o Plano Safra para o ciclo 2022/2023, cujas condições devem vigorar a partir de 1º de julho.

GLOBO RURAL


Governo do Estado nomeia veterinários e técnicos aprovados no concurso da Adapar

Também foi divulgado o Edital 001/2022, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), dando início ao Processo Seletivo Simplificado para a contratação de mais 34 técnicos agrícolas


O Governo do Estado assinou na terça-feira (17) o Decreto 11.109 nomeando 25 médicos veterinários e 13 técnicos de manejo e meio ambiente para exercerem suas funções na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Também foi divulgado o Edital 001/2022, dando início ao Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de mais 34 técnicos agrícolas. Os nomeados foram aprovados no concurso realizado em 12 de setembro do ano passado. “A contratação de novos profissionais era um compromisso nosso com a sociedade paranaense, com a classe produtiva e com os servidores da Adapar para reforçar a rede de vigilância sanitária e termos bom trabalho preventivo em relação à febre aftosa e para o combate de outras doenças”, afirmou Ortigara. As contratações faziam parte das conversas com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “É mais uma sinalização importante e necessária de que levamos muito a sério a defesa agropecuária no Estado”, disse o Presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem maior queda em quase 9 meses e fecha abaixo de R$5

O dólar fechou em queda na terça-feira, caindo 2,14%, a 4,9428 reais na venda a maior queda desde agosto do ano passado, e terminou abaixo da marca psicológica de 5 reais pela primeira vez em quase duas semanas


O dólar renovou a mínima do dia depois das falas iniciais do chefe do banco central norte-americano, Jerome Powell, e, ainda que tenha tomado algum fôlego posteriormente, manteve firme baixa até o fim do pregão à vista. Powell disse que o banco central dos Estados Unidos "continuará insistindo" em apertar a política monetária até ficar claro que a inflação está arrefecendo. "Se não virmos isso, teremos de considerar agir de forma mais agressiva para apertar as condições financeiras", acrescentou. Ainda assim, a leitura é que as declarações não trouxeram muitas novidades. "O mercado até podia esperar uma possível surpresa no tom, mas que não veio", disse Cleber Alessie, Gerente da Mesa de derivativos financeiros da Commcor DTVM, lembrando que, dessa forma, o mercado teve caminho livre para seguir no modo risco ativado. Previsões animadoras de empresas dos EUA e o otimismo em relação à flexibilização da repressão chinesa ao setor de tecnologia e à Covid-19 ajudaram a elevar o apetite direcionado a ativos de risco desde o começo do pregão. O resultado foi forte queda global do dólar; rali em moedas pares do real, como o dólar australiano; salto nos juros dos títulos do Tesouro dos EUA; e firmes ganhos nas bolsas de valores mundiais e nas commodities. Aqui, o dólar à vista caiu 2,14%, a 4,9428 reais na venda. A baixa percentual é a mais intensa desde 24 de agosto de 2021 (-2,25%). O patamar de encerramento é o menor desde o último dia 4 (4,9020 reais), fazendo jus à fama de moeda volátil.

REUTERS


Ibovespa segue exterior e tem 5ª alta seguida

O principal índice da bolsa brasileira subiu na terça-feira, na quinta sessão consecutiva de ganhos, diante de cenário de maior apetite por risco nos mercados internacionais


O setor financeiro se destacou como a maior influência para o avanço do índice, com destaque para Bradesco. O Ibovespa subiu 0,51%, a 108.789,33 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 29,9 bilhões de reais. "O mercado está procurando alguma direção, tentando achar um rumo", disse Tomás Awad, sócio fundador da 3R Investimentos, que vê a sequência de altas recentes do Ibovespa como "um respiro técnico" depois de quedas fortes a partir de abril. Para o gestor, o cenário atual é de venda das ações por investidores estrangeiros, como mostram dados de fluxo da B3, ao mesmo tempo que as eleições entram cada vez mais no radar. No exterior, a alta de juros nos Estados Unidos e a preocupação com a economia global são os principais temas, segundo ele. A forte desaceleração da inflação medida pelo IGP-10, da FGV, em maio, com arrefecimento de preços de commodities, também ajudou a dar tom positivo à sessão. Em Nova York, o Nasdaq avançou 2,8%, liderando os principais índice acionários, após forte dado de varejo dos EUA. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que a instituição "continuará insistindo" em apertar a política monetária até ficar claro que a inflação está arrefecendo. Os mercados ainda mostraram certo otimismo pela redução de restrições contra Covid-19 na China, após melhora do cenário da doença em Xangai.

REUTERS


Inflação medida pelo IPC-Fipe perde velocidade

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,04% na segunda quadrissemana de maio, desacelerando em relação ao ganho de 1,33% observado na primeira quadrissemana deste mês, de acordo com dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira, 17


Na leitura de ontem, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe perderam força: Habitação (de estável na primeira quadrissemana de maio para -0,43% na segunda quadrissemana), Alimentação (de 2,81% para 2,20%), Transportes (de 1,84% para 1,62%) e Saúde (de 0,51% para 0,40%).

PORTAL ESTADÃO


Alta do IGP-10 tem desaceleração em maio com alívio de commodities

Os preços de commodities agrícolas e minerais arrefeceram e a alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) moderou a apenas 0,10% em maio, de 2,48% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV)


O dado divulgado na terça-feira ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de alta de 0,35%, e levou o índice a acumular avanço em 12 meses de 12,13%. Em maio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, passou a cair 0,08%, contra avanço de 2,81% no mês anterior. "A queda verificada entre abril e maio nos preços de grandes commodities agrícolas (de +0,23% para -1,72%) e minerais (de +0,77% para -3,17%) contribuiu para a queda da inflação ao produtor", explicou André Braz, coordenador dos índices de Preços. Ele afirmou que esse alívio está influenciando a taxa em 12 meses do grupo Matérias-Primas Brutas, agora de -2,77%. "Ainda ao produtor, as taxas de variação dos bens intermediários (de 4,26% para 0,89%) e dos bens finais (de 4,07% para 1,12%) também apresentaram desaceleração, mas a variação acumulada em 12 meses para estes estágios de processamento se mantém em patamar muito elevado, 25,70% e 19,49%, nesta ordem, o que sustenta repasses que chegam gradualmente ao varejo", ponderou Braz. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,54% em maio, de 1,67% em abril. Por trás dessa desaceleração esteve a queda de 2,37% dos preços de Habitação, contra alta de 1,62% no mês anterior. O destaque no grupo foi a baixa de 12,93% da tarifa de eletricidade residencial, que havia subido 2,10% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, ganhou 0,74% no período, depois de avançar 1,17% em abril. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

REUTERS


Economia cresceu 1,5% no 1º trimestre, aponta Monitor do PIB da FGV

“O setor de serviços destacou-se no desempenho positivo do PIB. Por ter sido fortemente impactado pela pandemia, este setor tem tido bastante espaço para crescer e recuperar o nível de atividade que possuía antes da chegada da pandemia", ressalta a entidade


O Monitor do PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), sinaliza crescimento de 1,5% na atividade econômica no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o quarto trimestre de 2021, e de 1,8% em março, perante o mês anterior. Ambos os cálculos foram realizados na série com ajuste sazonal. Na comparação interanual, a economia cresceu 2,4% nos três primeiros meses de 2022 e 4,2% em março. “O setor de serviços destacou-se no desempenho positivo do PIB. Por ter sido fortemente impactado pela pandemia, este setor tem tido bastante espaço para crescer e recuperar o nível de atividade que possuía antes da chegada da pandemia. Dentre as atividades que compõem o setor, apenas as de outros serviços e de administração, educação e saúde pública ainda não haviam recuperado, no quarto trimestre de 2021, o nível de atividade pré-pandemia”, diz Juliana Trece, Coordenadora da pesquisa. Com o resultado do primeiro trimestre deste ano, a atividade de outros serviços ultrapassou o nível pré-pandêmico, diz a economista. “Nota-se que o desempenho do PIB ainda tem sido impulsionado pela normalização do nível de atividade pré-pandemia e este efeito está se esgotando, o que liga um alerta para a sustentabilidade do crescimento.” O consumo das famílias cresceu 3,4% no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo o FGV Ibre. “O consumo de serviços é o grande responsável por esse desempenho positivo, que foi muito influenciado pelos serviços de alojamento, alimentação e domésticos que voltaram a crescer significativamente após o afrouxamento das medidas de isolamento social. Como destaque negativo, o consumo de duráveis caiu 6,7%, sendo o único componente do consumo das famílias a apresentar queda.” A formação bruta de capital fixo (FBCF), um indicativo de investimentos, aumentou 1,5% no primeiro trimestre, ante um ano antes. Desde o quarto trimestre de 2021, na análise da taxa trimestral móvel, apenas o componente de máquinas e equipamentos apresenta queda, encerrando o primeiro trimestre deste ano com retração de 4,8%, diz o FGV Ibre. “Como vem ocorrendo, em meses anteriores, as quedas disseminadas entre os segmentos de automóveis, máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos são os principais responsáveis por essa retração.”

VALOR ECONÔMICO


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