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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 158 DE 28 DE JUNHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 158 |28 de junho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Mercado do boi gordo abre semana com reajuste de R$ 2/@ em São Paulo

Segundo apuração da IHS Markit, tomando como base as principais praças pecuárias do País, a segunda-feira foi marcada pelo baixo volume de negócios


A cotação do boi gordo destinado ao mercado paulista subiu para R$ 312/@, enquanto a vaca e novilha foram negociadas por R$ 282/@ e R$ 302/@. Nas praças do interior de São Paulo, a semana abriu com grande parte dos compradores ativos, ofertando R$ 2/@ a mais para todas as categorias de bovinos destinados ao abate, informa nesta segunda-feira (27/6) a Scot Consultoria. Com isso, o preço do boi gordo destinado ao mercado doméstico paulista subiu para R$ 312/@, enquanto a vaca e novilha foram negociadas por R$ 282/@ e R$ 302/@ (valores brutos e a prazo). Para bovinos com padrão para ao mercado da China é negociado no mercado paulista entre R$ 320-R$ 325/@, acrescenta a Scot. Em Redenção, no Pará, a dificuldade em encontrar a matéria-prima resultou em alta diária de R$ 2/@ para a novilha gorda e de R$ 1/@ para o boi gordo e para a vaca gorda, de acordo com os dados da Scot.

Dessa maneira, em Redenção, o boi gordo é vendido por R$ 282/@, a vaca gorda por R$ 266/@ e a novilha gorda por R$ 272/@ (preços brutos e a prazo). Nessa toada, a IHS Markit não registrou variações significativas de preços nas praças pecuárias cobertas pela consultoria. Em São Paulo, diz a IHS, grande parte da indústria frigorífica já possui escalas de abate consolidadas até a próxima sexta-feira (1º de julho), o que condiciona um ritmo mais fraco de negócios envolvendo boiadas gordas. “As operações de compras de gado em São Paulo seguem cadenciadas, pois os frigoríficos locais buscam evitar um repique de preços mais ascendente que possa ser refletido nas demais praças pecuárias brasileiras”, relata a IHS. Segundo a consultoria, o volume de animais disponíveis para abate segue enxuto, sobretudo os lotes que atendem as características padronizadas para o mercado externo. A desvalorização do real frente ao dólar vem elevando a competitividade da carne brasileira no mercado internacional, destaca a IHS, acrescentando que os embarques em ritmo forte continuarão contribuindo para a sustentação dos preços do boi gordo no mercado interno. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca a R$ 276/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca a R$ 276/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 271/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 280/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Redenção: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 260/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Preços estáveis para o mercado de suínos na segunda

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 128,00/R$ 137,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,90 o quilo/R$ 10,20 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (24), houve aumento somente no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,32%, chegando a R$ 6,19/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 7,26/kg), Paraná (R$ 6,49/kg), Santa Catarina (R$ 6,27/kg) e São Paulo (R$ 7,17/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango: caem preços da ave congelada e resfriada

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,45/kg, assim como o frango na granja, custando R$ 6,00/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, valendo R$ 4,26/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (24), houve recuo de 1,28% para o frango resfriado, atingindo R$ 7,70/kg, e de 0,52% para a ave congelada, fechando em R$ 7,70/kg.

Cepea/Esalq


INTERNACIONAL


Plantéis de suínos na Alemanha estão diminuindo à medida em que os custos de produção crescem

Os preços dos alimentos e combustíveis estão subindo para os pecuaristas


Em um país conhecido por suas salsichas (Alemanha), o rebanho suíno despencou para o menor nível em décadas. O rebanho de suínos da Alemanha caiu para 22,3 milhões de animais em 3 de maio, mostraram dados do escritório federal de estatísticas na segunda-feira. Esse é o menor desde pelo menos 1990, quando o país se reunificou, e quase 10% menor do que um ano antes. A rápida queda nos números destaca o estresse que os pecuaristas em todo o mundo estão sob este ano, à medida que os custos de alimentação, energia e fertilizantes aumentam. Isso manteve os produtores em situação financeira difícil, mesmo com um recente aumento nos preços dos suínos na Alemanha, disse o departamento de estatísticas. Agricultores em países como os EUA e o Reino Unido estão enfrentando desafios semelhantes. A União Europeia é o maior exportador de carne suína do mundo, e a Alemanha é historicamente um de seus pesos pesados ​​na produção. A invasão da Ucrânia pela Rússia exacerbou os desafios enfrentados pelos agricultores em todo o bloco, já que a guerra restringe os embarques de milho e outros alimentos da nação do Mar Negro. Países como a Alemanha também estão lutando contra surtos de peste suína africana mortal, principalmente em porcos selvagens, restringindo as exportações de carne para alguns grandes compradores.

Bloomberg


Confinamento tem forte alta nos EUA

O número de bovinos alimentados com ração nos Estados Unidos em 1º de junho cresceu, embora menos animais tenham sido alimentados em maio, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgados pelo agriculture.com


Cerca de 11,846 milhões de cabeças de gado estavam sendo alimentadas no início do mês, um aumento de 1% em relação à mesma data do ano anterior, informou a agência em um relatório. Isso marca o maior número de animais em confinamento em 1º de junho desde o início da manutenção de registros em 1996, disse o governo. Cerca de 1,869 milhão de cabeças foram colocadas em ração em maio, uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de bovinos alimentados comercializados cresceu 2%, para 1,914 milhão, e outros desaparecimentos aumentaram 13%, para 76.000 cabeças, disse o USDA. Os maiores ganhos ano a ano no número de gado alimentado foi na Califórnia, onde 570.000 cabeças estavam em confinamento no início de junho, um aumento de 5%. Nebraska teve ganhos sólidos com 2,53 milhões de cabeças em confinamento, um aumento de 4% ano a ano. O Texas tinha 2,94 milhões de cabeças em confinamento, um aumento de 3% em relação ao mesmo ponto em 2021, disse à agência. Texas é o maior estado de alimentação de gado, seguido por Nebraska e Kansas.

Agrolink


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Industrial paranaense está um pouco mais confiante na economia e nos negócios, aponta pesquisa da Fiep

Pelo terceiro mês seguido, estudo que mede o otimismo do empresário registrou alta, mas pontuação do indicador ficou abaixo da registrada em junho do ano passado. Principais dificuldades do setor produtivo são fatores macroeconômicos como juros e inflação em altos e custos elevados de combustíveis e energia

Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, pelo conflito armado na Europa e por condições econômicas desfavoráveis no Brasil e no mundo, o industrial paranaense manteve o grau de otimismo em junho, segundo pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) em parceria com a Confederação Nacional da indústria (CNI). O estudo avalia o nível de confiança nos negócios e na economia, auxiliando o industrial na tomada de decisões e para definir o momento mais favorável para implementar estratégias de negócios. Em junho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) somou 59,2 pontos, numa escala que vai até 100. Está acima da área de otimismo (50 pontos) e já é terceira alta seguida, porém, 4,9 pontos menor do que o valor divulgado em junho do ano passado, que foi de 64,1 pontos. Na variação mensal, comparada a maio, a alta foi de 0,9 pontos. E, nos últimos 12 meses, a queda é de 0,2 pontos. A média do ICEI no intervalo de julho de 2021 a junho de 2022 é de 59,4 pontos. E, no primeiro semestre deste ano, o valor médio chega a 58,8 pontos. Depois de três quedas no início do ano, com a menor em março, quando chegou a 55 pontos, o indicador de confiança segue tendência de alta. “Dois motivos podem explicar esse otimismo mais elevado”, avalia o economista da Fiep, Marcelo Alves. “Um deles é a vacinação, que avançou no Brasil, deu suporte a um controle maior da pandemia no país e tornou o combate à covid-19 um fator que oferece menos risco aos negócios”. Outro ponto é a precificação do mercado em relação ao conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Para Alves, a principal dificuldade do setor produtivo como um todo ainda é a deterioração de componentes macroeconômicos que não são problemas recentes, como juros e inflação altos e custos elevados de combustíveis e energia. “Estes fatores ainda são os que mais impactam na indústria porque continuam pressionando os custos de produção e comprometendo a competitividade do setor”, informa. Talvez por isso o indicador de condições, que ajuda a compor o ICEI mensal e que avalia o período dos últimos seis meses, tenha pesado mais na média final do indicador. Cresceu 2,8 pontos este mês, em relação a maio, chegando a 54,3 pontos. O índice de expectativas, que faz a mesma projeção, mas para o tempo futuro, se manteve praticamente estável, em 61,6 pontos. O cenário pouco mudou em relação ao mês passado. Cerca de 87% dos entrevistados revelaram que o volume de produção ficou estável ou aumentou em maio. Apenas 10% responderam que houve redução. Outros 93% garantiram que mantiveram os empregos ou até contrataram novos colaboradores no período. Quase 90% devem aumentar ou manter a demanda por produtos nos próximos meses, assim como a compra de insumos e matérias-primas para produção em suas empresas. E até 64% dos entrevistados afirmaram que têm previsão de fazer investimentos nos próximos seis meses, o que é uma boa notícia para o setor.

FIEP


Petrobras reabre processo de venda de três refinarias em PE, PR e RS

Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, é uma das unidades que devem ser vendidas pela Petrobras


A Petrobras anunciou na segunda-feira (27) que reiniciou os processos de venda das refinarias Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, e Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, além dos ativos logísticos integrados a essas refinarias. O movimento acontece no mesmo dia em que Caio Paes de Andrade foi eleito como novo presidente da empresa. Segundo a Petrobras, as principais etapas subsequentes dos processos de venda das três refinarias serão informadas oportunamente ao mercado. Em comunicado, a Petrobras informou que o plano de desinvestimento em refino da empresa representa aproximadamente 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado, e que considera a venda integral dos seguintes ativos: Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), Refinaria Landulpho Alves (RLAM), Refinaria Gabriel Passos (REGAP), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), bem como os ativos logísticos integrados a essas refinarias. “A venda dessas oito refinarias está sendo conduzida de acordo com o Decreto 9.188/2017 e a Sistemática de Desinvestimentos da Petrobras, por meio de processos competitivos independentes, os quais se encontram em diferentes estágios, conforme amplamente divulgados pela companhia. As operações estão em consonância com a Resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética, que estabeleceu diretrizes para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país, e integram o compromisso firmado pela Petrobras com o CADE em junho de 2019 para a abertura do setor de refino no Brasil”, diz o comunicado. A Petrobras concluiu a venda da RLAM em novembro de 2021. Já as refinarias REMAN, LUBNOR e SIX já tiveram seus contratos de compra e venda celebrados e aguardam o cumprimento de aprovações regulatórias para serem concluídas. A REGAP está em fase vinculante. De acordo com a empresa, os desinvestimentos em refino estão alinhados à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em queda de 0,32%, a R$5,2352 na venda

O dólar fechou em queda contra o real nesta segunda-feira, pressionado por um clima internacional ameno e pela valorização de várias commodities, embora receios fiscais domésticos continuassem rondando os mercados, devendo manter a volatilidade elevada


A moeda norte-americana à vista caiu 0,32%, a 5,2352 reais. Com esse desempenho, o dólar teve sua terceira queda em 15 dias de negociação. Na semana passada, a moeda encerrou no maior patamar desde fevereiro passado. As maiores cotações desta segunda-feira foram alcançadas durante um movimento agudo de proteção diante de riscos políticos e fiscais domésticos, mas isso não se sustentou pelo resto do pregão por conta de um ambiente internacional positivo, disse à Reuters Fernando Bergallo, Diretor de Operações da FB Capital. No exterior, o dólar acelerou perdas contra uma cesta de moedas fortes após a divulgação de dados robustos sobre a economia norte-americana nesta segunda-feira. As encomendas de bens produzidos nos Estados Unidos avançaram acentuadamente, enquanto as vendas pendentes de moradias também subiram, contrariando expectativa de forte baixa e reduzindo, por ora, temores de recessão. Enquanto isso, os preços de produtos como petróleo e minério de ferro avançaram acentuadamente nesta segunda-feira, o que deu algum amparo a divisas sensíveis às commodities. O Citi disse em relatório desta segunda-feira que os preços de commodities ainda altos continuam impedindo uma desvalorização mais expressiva da moeda brasileira, que vem sofrendo nas últimas semanas, mas alertou que "o ambiente global continua sugerindo um real mais fraco à frente". O banco norte-americano citou o risco de políticas monetárias mais apertadas nas principais economias, mas também destacou incertezas fiscais domésticas, que "podem aumentar à medida que nos aproximamos das eleições presidenciais". Temores sobre a saúde das contas públicas ganharam força desde que o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da chamada PEC dos Combustíveis, afirmou que o texto vai incluir na Constituição federal um aumento de 200 reais no valor do Auxílio Brasil, reajuste do auxílio-gás em torno de 70 reais e a criação de um "voucher caminhoneiro" de 1.000 reais. "Medidas como essas, que não possuem contrapartida na arrecadação, prejudicam a dinâmica da dívida pública, elevam o prêmio de risco do país", disse à Reuters Matheus Pizzani, economista da CM Capital. "Passa uma mensagem negativa para o investidor estrangeiro, de um país que não tem responsabilidade fiscal", o que afeta diretamente o fluxo de recursos para o Brasil, explicou. O cenário se agrava com a perspectiva de juros mais altos em economias desenvolvidas, como os EUA ou a zona do euro, afirmou Pizzani, já que isso tende a redirecionar dinheiro de países emergentes --considerados arriscados-- para a renda fixa de nações mais seguras. O dólar ainda acumula queda de 6% contra o real em 2022, mas está 13,6% acima do menor valor de encerramento registrado este ano, de 4,6075 reais, atingido no início de abril após um primeiro trimestre brilhante para a moeda brasileira. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,27%, a 5,2400 reais.

REUTERS


Ibovespa volta aos 100 mil pontos com Petrobras e Vale

O Ibovespa fechou em alta de mais de 2% nesta segunda-feira e retomou o patamar dos 100 mil pontos perdido há mais de uma semana, com Petrobras disparando, enquanto Vale avançou na esteira da alta do preço do minério de ferro na China


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,12%, 100.763,60 pontos, chegando a 101.106,14 pontos no melhor momento do pregão. O Ibovespa não fechava acima dos 100 mil pontos desde 15 de junho. O volume financeiro somou 21,1 bilhões de reais. Na visão do especialista em renda variável da Blue3 Dennis Esteves, o tom mais positivo no mercado reflete a dúvida se, após dados mais fracos da economia norte-americana, o Federal Reserve precisará ser tão agressivo no aumento de juros nos Estados Unidos na próxima reunião. Na B3, apesar da alta na sessão, o Ibovespa ainda recua 9,51% no mês e com um declínio de 16% no trimestre caminha para o pior desempenho trimestral desde a queda de quase 37% acumulada nos primeiros três meses de 2020 - quando foi arrasado pelas preocupações relacionadas à pandemia de Covid-19. A equipe do Itaú BBA cortou previsão para o Ibovespa no final do ano para 110 mil pontos, de 115 mil antes, enxergando um cenário mais desafiador para as ações brasileiras no curto e médio prazos, principalmente em questões macro, refletidas em um maior custo de capital próprio. Na visão dos estrategistas do JPMorgan, por sua vez, os próximos meses serão dominados pelo fluxo de notícias doméstico, "que geralmente não é uma fonte de boas notícias".

REUTERS


Com valor recorde para o mês de maio, exportações do agronegócio passam de US$ 15 bilhões

Já o volume de produtos exportados teve uma queda de 12,6% em maio, na comparação com maio de 2021. A redução de volume exportado pode ser explicada em função da diminuição das exportações de soja em grão, que apresentaram queda de 4,3 milhões de toneladas em maio de 2022 frente a maio de 2021


As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 15,11 bilhões em maio de 2022, com uma alta de 14,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. O aumento do valor foi causado pela elevação nos preços médios de exportação dos produtos agropecuários brasileiros. Nos cinco primeiros meses de 2022, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 63,62 bilhões, valor histórico para o período. A participação relativa do setor nas exportações totais brasileiras alcançou 51% em maio. O recorde anterior para o período (de janeiro a maio) foi em 2021, quando as exportações registraram US$ 49,33 bilhões. Os cinco maiores setores exportadores do agronegócio foram: complexo soja (53,9% de participação); carnes (14,8% de participação); produtos florestais (10,4% de participação); complexo sucroalcooleiro (4,4% de participação); e café (4,2% de participação). O principal setor exportador do agronegócio brasileiro é o complexo soja, que registrou um valor recorde em maio de 2022, atingindo US$ 8,15 bilhões. O valor foi 6,2% superior na comparação com o exportado em maio de 2021. O principal fator responsável por esse valor recorde foi o aumento dos preços médios de exportação dos produtos do setor, que subiram, em média, 39%. As exportações de carnes chegaram ao montante recorde de US$ 2,23 bilhões (+34,3%). Esse valor ocorreu em função do incremento das vendas externas de carne bovina e de carne de frango. As vendas externas de carne bovina subiram 49,7% e alcançaram US$ 1,08 bilhão. O complexo sucroalcooleiro foi o único entre os cinco principais setores exportadores do agronegócio que apresentou redução nas vendas externas. O valor exportado caiu de US$ 848,23 milhões em maio de 2021 para US$ 659,28 milhões em maio de 2022 (-22,3%). A queda ocorre em função, principalmente, da redução do volume exportado de açúcar (-36,4%). As importações brasileiras do agronegócio somaram US$ 1,53 bilhão em maio de 2022 (+25,3%). As importações de fertilizantes somaram US$ 3,11 bilhões, com alta de 277,8% em relação a maio de 2021. O volume importado aumentou 56,7%, passando de 2,6 milhões de toneladas para 4,07 milhões de toneladas em 2022. O principal fator responsável pelo incremento das importações de fertilizantes foi a elevação do preço médio de aquisição da tonelada, que subiu 141,2%, chegando a US$ 763,9 por tonelada. Em maio de 2022, os cinco principais países fornecedores de fertilizantes para o Brasil foram: Rússia (US$ 881,10 milhões; 28,4% de participação); Canadá (US$ 373,09 milhões; 12,0% de participação); Marrocos (US$ 3646,60 milhões; 11,7% de participação); Estados Unidos (US$ 152,02 milhões; 4,9% de participação); e Omã (US$ 141,30 milhões; 4,5% de participação).

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