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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 181 DE 29 DE JULHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 181 |29 de julho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo ‘comum’, destinado ao mercado interno, fica abaixo de R$ 310/@ em São Paulo

Com escalas de abate alongadas e incremento no volume de bovinos oriundos do primeiro giro de confinamento, os preços da arroba nas praças de São Paulo seguem pressionados, informou na quinta-feira, 28 de julho, a Scot Consultoria.


No restante das praças pecuárias, segundo apurou a IHS Markit, os preços físicos do boi gordo seguem estáveis. “As indústrias brasileiras permanecem predominantemente fora das compras de gado gordo e ainda oferecem preços abaixo do piso atual”, reforçou a IHS. A pressão de baixa persiste mais fortemente em regiões onde ainda existe oferta de gado terminado a pasto remanescente, como no Norte do País, sobretudo no Pará, acrescentou. A IHS apurou recuo na praça de Paragominas, que passou a negociar o macho terminado por R$ 284/@, no prazo, o que representou baixa diária de R$ 6/@. Mas em São Paulo, segundo os analistas da consultoria de Bebedouro, houve queda diária de R$ 2/@ para o boi gordo “comum”, direcionado ao mercado interno – agora ele está valendo R$ 308/@, preço bruto, no prazo. As cotações da vaca e novilha gordas não sofreram alterações nesta quinta-feira, e seguem negociadas em R$ 280/@ e R$ 300/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O boi-China está cotado em R$ 320/@ no mercado paulista, mas, com o avanço na liquidez para esta categoria, ofertas abaixo da referência já são vistas, observa a Scot. Nesse Estado, muitas indústrias locais estão fora das compras de boiadas gordas, porém a maior disponibilidade de animais terminados a pasto permitiu empregar preços menores para a arroba – a IHS apurou recuo na praça de Paragominas, que passou a negociar o macho terminado por R$ 284/@, no prazo, o que representou baixa diária de R$ 6/@. “Há um ambiente de cautela que paira sobre todo o segundo semestre do ano”, observa a IHS. “As indústrias seguem atentas em relação ao comportamento da demanda externa e interna pela carne bovina”, relata a consultoria, que completa: “Riscos de uma desaceleração na economia global podem afetar os embarques da proteína brasileira”, alerta a IHS. Além disso, dizem os analistas da consultoria, diante de um consumo global mais retraído, “pode-se esperar impactos negativos nos preços internacionais da proteína bovina”. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca R$ 280/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 324/@ (à vista) vaca a R$ 272/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 284/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Exportação brasileira de carne de frango deve subir 6% em 2022. A de carne suína pode cair até 3%, diz ABPA

No caso da carne suína, disponibilidade interna da proteína em 2022 deve ser 9% maior do que a registrada em 2021


Segundo dados divulgados na quinta-feira (28) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de carne de frango devem aumentar em até 6% em 2022, somada à pequena disponibilidade interna em relação ao ano passado. Já a carne suína deve ter recuo de cerca de 3% nas exportações este ano, enquanto a disponibilidade da carne no mercado interno deve ser 9% maior que 2021. Sobre a carne de frango, a ABPA projeta que a produção brasileira em 2022 deva chegar à casa das 14,5 milhões de toneladas, aumento de cerca de 1% em relação ao ano passado. Já para 2023, a previsão é de que a produção da proteína cresça 4,5% no comparativo com 2022, atingindo até 15 milhões de toneladas. As exportações de carne de frango devem manter ritmo de crescimento semelhante em 2022 e 2023, segundo a entidade. A previsão para este ano é aumentar em 6% em relação a 2021, alcançando até 4,9 milhões de toneladas embarcadas e crescer mais 6% no ano que vem, chegando em até 5,2 milhões de toneladas enviadas ao mercado externo. Para 2022 a disponibilidade interna de carne de frango deve ter ligeira alta de 0,5%, com projeção máxima de 9,8 milhões de toneladas, o que deve crescer para até 10 milhões de toneladas no ano que vem, avanço de 2%. Em relação ao consumo brasileiro da proteína avícola, 2022 deve se manter estável em comparação a 2021, com marca de até 45,5 quilos per capita/ano. Já para 2023, a prospecção é de avanço de até 2%, chegando em R$ até 46 quilos per capita/ano. Para a carne suína, a projeção para 2022 é de uma produção de até 4,95 milhões de toneladas, o que representa incremento de até 5% em relação a 2021. Ao olhar para 2023, o crescimento deve ser mais modesto, na ordem dos 3%, chegando em até 5,1 milhões de toneladas, estima a ABPA. Quando se fala em mercado externo, 2022 deve ter uma redução em comparação a 2021 de 3%, fechando o ano com até 1,1 tonelada embarcada. Já para o ano que vem, a previsão para as exportações da proteína é mais otimista: alta de até 9%, podendo atingir 1,2 milhão de tonelada exportada. Nas projeções da ABPA, a China, que já havia aumentado a produção de carne suína em 2021 em 30,7% em relação a 2020, atingindo 47,500 mil toneladas, deve crescer ainda mais em 2022 em 9,1%, fechando o ano com 51.800 mil toneladas. Em 2022 a disponibilidade interna de carne suína deve ser até 9% maior que no ano passado, fechando o ano com até 3,9 milhões de toneladas no mercado interno. Para o ano que vem, a perspectiva é de pouca variação, alta de 2%, podendo atingir 3,95 milhões de toneladas. Destaque para o consumo per capita da carne suína, que em 2021 era de 16,7 quilos por pessoa/ano e deve saltar até 8% em 2022, batendo na casa dos 18 quilos per capita/ano. Ainda deve haver ligeiro crescimento de 1,5% em 2023, com consumo de 18,3 quilos por pessoa/ano.

ABPA


Suínos: preços estáveis na quinta-feira

Na quinta-feira (28) o mercado de suínos amenizou as perdas e ficou com as cotações praticamente todas estáveis


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 123,00/R$ 131,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,20/R$ 9,50/kg. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (27), houve queda de 0,28% em São Paulo, chegando em R$ 7,00/kg, e leve alta de 0,15% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,77/kg. Os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,22/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,27/kg), e Santa Catarina (R$ 6,42/kg). O mês de julho vai chegando ao fim com os preços do suíno comercializado no mercado independente estáveis ou com leves altas nas principais praças produtoras do país. Apesar desta manutenção ou de realinhamentos positivos, lideranças ainda apontam prejuízo na atividade devido aos altos custos de produção.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços com alta no PR

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 20/07/2022 a 27/07/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,17%, fechando a semana em R$ 6,32/kg.


Em São Paulo, o preço ficou estável pela quinta semana consecutiva, valendo R$ 7,47/kg, com acordo entre três frigoríficos e oito produtores, de acordo com informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o preço subiu de R$ 6,80/kg para R$ 7,00/kg vivo sem acordo entre suinocultores e frigoríficos, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). "Temos boas expectativas com a demanda do início do mês que, fundamentadas no enxugamento da oferta de animais nas granjas, aliadas à estabilidade das carcaças em final de mês, sugere aumento nas cotações", disse Alvimar Jalles, consultor de mercado da entidade. Santa Catarina manteve o preço em R$ 6,74/kg pela quinta semana consecutiva, de acordo com informações do presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi. No Paraná, Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) disse que "espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente baixa, podendo ser cotado a R$ 6,13/kg".

AGROLINK


Suíno Vivo recua neste fim de julho, mas média do mês está acima da de junho

As cotações do suíno vivo recuaram nos últimos dias devido ao enfraquecimento da demanda pela carne na ponta final, segundo informações do Cepea

Porém, na média parcial deste mês, o preço do animal posto na indústria ainda supera o de junho. Dados do Cepea indicam que a média do suíno posto na indústria negociado entre 20 e 27 de julho na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) recuou 3,6%, a R$ 7,00/kg no dia 27. No entanto, na parcial de julho (até o dia 27), houve forte avanço de 10,8% frente a junho.

CEPEA


FRANGOS


Preços estáveis marcaram o mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 6,10/kg, enquanto o frango no atacado teve leve queda de 0,40%, chegando em R$ 7,55/kg


No caso do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 5,50/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (27), a ave congelada recuou 0,12%, atingindo R$ 7,99/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,25%, fechando em R$ 8,02/kg.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Frisia: cooperativa completa 97 anos de história com 22% de alta no faturamento

Em 01 de agosto, a Frísia Cooperativa Agroindustrial completa 97 anos de história. Tudo começou em 1925, quando sete produtores fundaram a Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios


A ideia original, do que viria a ser a primeira cooperativa de produção do Paraná e a segunda do Brasil, era facilitar a transformação do leite em queijo e manteiga. 97 anos mais tarde, o trabalho dos pioneiros e o desenvolvimento cooperativo fizeram da região dos Campos Gerais a mais expressiva bacia leiteira do país atualmente. O resultado deste trabalho está refletido no desempenho e faturamento da cooperativa. No primeiro semestre de 2022, o faturamento líquido acumulado foi de R$ 3.02 bilhões, uma alta de 22% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este crescimento foi impulsionado principalmente pela produção de grãos e laticínios. No fechamento deste balanço, a cooperativa Frísia alcançou a marca de 1.011 cooperados, mais de 590 mil toneladas de grãos recebidos, mais de 149 milhões de litros de leite produzidos e cerca de 74 mil leitões comercializados no período. “A cooperativa é hoje referência em produção agroindustrial. Isso é resultado da filosofia cooperativista que a Frísia vem adotando nos seus 97 anos de história. Sabemos que, juntos, conseguimos superar os desafios do dia a dia e buscar novas soluções para aumentar a produtividade, sempre pensando no crescimento do produtor, na qualidade de vida animal e na sustentabilidade”, afirma o presidente, Renato Greidanus. Ao longo da sua história, a cooperativa incentivou e incentiva a inovação dos seus cooperados e da região através da realização de eventos como a ExpoFrísia, feira que reúne criadores e animais com alto padrão genético, reprodutivo e produtivo, a Digital Agro, que é um ponto de encontro para se discutir a agricultura e a pecuária do futuro, focada na tecnologia digital para aumentar a produtividade e reduzir custos ao produtor, e o Show do Cerrado, com a difusão de tecnologia, conhecimento e fortalecimento do setor agropecuário na região norte do país. Além de acreditar na união de produtores, a Frísia também aposta na união das cooperativas. Juntas, as cooperativas Frísa, Castrolanda e a Capal, atuam numa aliança estratégica em forma de intercooperação - a Unium, que congrega as marcas de varejo Colônia Holandesa, Naturalle e Colasso (leite); Alegra (carne suína e derivados) e Herança Holandesa e Precisa (trigo). A intercooperação vem contribuindo, desde o ano de 2011, com o desenvolvimento e o crescimento do estado. Recentemente, a Frísia conquistou diversos reconhecimentos da sua atuação no agronegócio nacional. Ficou na 49ª colocação entre as maiores empresas do Sul do Brasil no ranking “500 Maiores do Sul”, organizado pelo Grupo Amanhã com o apoio técnico da PwC; na lista Forbes Agro 100, que traz as maiores empresas de capital aberto no país, a cooperativa conquistou o 50º lugar; na última edição do Valor 1.000, que usa critérios como as receitas, despesas, margens e dívidas, a Frísia ficou na 218ª posição; já na edição publicada em 2021 da Época 360º, ranking da revista Época Negócios, que apresenta as 500 maiores empresas do País, a cooperativa ficou na 223ª posição. O trabalho da Frísia para a redução das emissões de gases do efeito estufa garantiu o Selo Clima Paraná, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná (Sedest/PR). Em 2020, a cooperativa apresentou aos associados e colaboradores o Planejamento Estratégico “Rumo aos 100 Anos”, um conjunto de propostas e ações para serem aplicadas até 2025, ano do centenário da Frísia. Entre as ações estão previstos incentivos para um aumento da produção agropecuária e investimentos na intercooperação. Até 2025 deve ser investido quase R$ 1 bilhão em expansão e novos negócios. Ainda em 2022, o planejamento é iniciar os trabalhos com o beneficiamento de sementes de cevada e ampliação de dois entrepostos no Tocantins.

Imprensa Frísia


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


C. VALE: incubatório e abatedouro de Aves da Levo são inaugurados em Iporã

A Levo Alimentos inaugurou duas unidades em Iporã, no noroeste do Paraná, na quarta-feira, sendo um incubatório de ovos, considerado o maior do país, e um frigorífico de frangos. Os novos empreendimentos estão movimentando a economia da cidade e de toda a região. Mais de 1.500 postos de trabalho serão gerados


“Hoje estamos aqui para comemorar, com orgulho e satisfação, a inauguração de um empreendimento de estrutura forte, competitivo e que, sem sombra de dúvidas, trará benefícios para Iporã e região, com a criação de novos postos de trabalho, geração de recursos por meio de tributos e desenvolvimento para o noroeste do Paraná”, afirma o presidente da Levo Alimentos e do Grupo Pluma, Lauri Paludo. Entre salários de funcionários e pagamento a produtores, a Levo Alimentos vai injetar R$ 123 milhões por ano em Iporã e municípios vizinhos, nesta primeira etapa. Serão mais de R$ 10,3 milhões por mês circulando na economia regional. “A avicultura vai representar o início de uma nova era para essa região. Estamos trazendo um bom problema para o noroeste do Paraná: mais empregos do que pessoas disponíveis para trabalhar”, enfatizou o vice-presidente da Levo e presidente da C. Vale, Alfredo Lang. O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, disse que “é maravilhoso ver esta aliança entre uma cooperativa e uma empresa privada e o resultado ficando aqui na região. Vai dar condição de as pessoas levarem uma vida melhor”, projetou. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, fez questão de comparecer à inauguração e contextualizou a importância da avicultura nacional. “Eu ando pelo mundo afora e vejo o respeito que o mundo tem pela avicultura brasileira. E a C. Vale e a Pluma fazem parte disso. O Brasil está se mostrando um grande parceiro do mundo na busca pela segurança alimentar”, ponderou. Para o gerente geral da Levo Alimentos, Rodrigo Francisco, esses empreendimentos são um marco na história de Iporã. “O início das atividades, no incubatório e no frigorífico, é um divisor de águas para a cidade e toda a região, pois irá impulsionar o crescimento e a economia, principalmente com a geração de empregos”, conclui Rodrigo. No incubatório, que é considerado o maior do país, com capacidade para 13,5 milhões de ovos/mês, foram investidos em torno de R$ 76 milhões. A área tem 10 mil metros quadrados. Para este ano, a meta é atingir a incubação de 10,5 milhões de ovos/mês. Mais de 20 granjas produzirão ovos férteis, para atender a demanda do local. Os pintinhos serão enviados para as granjas da Levo, C. Vale e Pluma Agroavícola de todo o Paraná. O frigorífico tem 21 mil metros quadrados e teve investimentos de cerca de R$ 180 milhões, em uma estrutura moderna, com equipamentos de alta tecnologia. Inicialmente, o abate será de 40 a 60 mil frangos/dia, com expectativa de atingir 90 mil aves/dia até outubro deste ano. A unidade industrial tem capacidade para abater 200 mil aves/dia e esse número deve ser atingido em 2023. Cerca de 230 aviários fornecerão as aves ao frigorífico. A produção atenderá aos mercados interno e externo. A Levo Alimentos nasceu em 2020 de uma parceria entre a Pluma Agroavícola e a Cooperativa C. Vale, quando foi inaugurada a primeira unidade em Umuarama, no noroeste do Paraná. A empresa também tem filiais em Capanema, Tupãssi e Brasília. Atualmente, fornece produtos para o mercado interno e exporta para vários países.

Imprensa C. Vale


Paraná eleva projeção para safra de trigo e reduz a de milho

Paraná e Rio Grande do Sul devem responder por quase 8 milhões de toneladas de trigo do total estimado para o Brasil de 9 milhões de toneladas


A produção de trigo do Paraná deve alcançar um recorde de 3,9 milhões de toneladas nesta temporada, estimou o Departamento de Economia Rural (Deral) na quinta-feira (28/07), com um ajuste positivo em relação aos 3,86 milhões vistos no mês anterior. A elevação na expectativa do importante Estado produtor do cereal de inverno ocorreu porque o Deral estimava um potencial inicial em torno de 1,16 milhão de hectares para a área de plantio, e agora a projeção é de 1,17 milhão, disse o analista do departamento Carlos Hugo Godinho. Paraná e Rio Grande do Sul devem responder por quase 8 milhões de toneladas do total estimado para o Brasil de 9 milhões de toneladas, também um recorde histórico, segundo a estatal Conab. "Se for confirmada, pode ser recorde", disse Godinho, sobre a estimativa do Deral. "Estamos com uma área levemente maior agora... do que era no mês anterior", afirmou o especialista. Apesar do incremento de área na variação mensal, o número ainda ficou 4% abaixo do total de 1,23 milhão de hectares cultivado no ano passado, com lavouras perdendo algum espaço para o milho segunda safra. Para a produtividade, no entanto, o Deral espera um avanço de 26,6% comparado ao ciclo anterior, quando parte do trigo foi afetada por adversidades climáticas. Caso a previsão se confirme, a produção do cereal terá um crescimento de 22% em relação à última temporada. Os produtores do Paraná já encerraram o plantio de trigo e contam com cerca de 91% das lavouras em condições boas, conforme levantamento do Deral divulgado nesta semana. Godinho alertou, porém, que uma seca está se prolongando, especialmente no norte do Estado, o que dificulta o crescimento e desenvolvimento das plantas nesta região. A segunda safra de milho do Paraná 2021/22 foi estimada nesta quinta-feira (28/07) em 14,66 milhões de toneladas, ante 15,45 milhões de toneladas na previsão de junho, apontou o Departamento de Economia Rural (Deral), redução atribuída ao ataque da cigarrinha e a problemas pontuais climáticos. Ainda assim, a safra atual, que registrou aumento de 8% na área plantada na comparação com a temporada anterior, segue sendo um recorde histórico, disse o analista do Deral Edmar Gervásio. Ele citou que a estimativa indica uma redução de 9% quando comparada com a expectativa inicial para safra, de mais de 16 milhões de toneladas. "Mesmo com esta redução na expectativa de produção de 1,45 milhão de toneladas, a safra como um todo ainda é considerada ótima, com potencial de superar a produção histórica da segunda safra, que foi um pouco superior a 13 milhões de toneladas em 2017", disse Gervásio. A grande safra de milho tem pressionado os preços do cereal. O órgão da Secretaria de Agricultura do Paraná disse que na semana passada o preço recebido pelo produtor pela saca de 60 kg fechou valendo 71,71 reais, queda de 6% quando comparado à semana imediatamente anterior. Quando comparada ao fechamento de julho de 2021, esta queda chega a 19%, acrescentou o Deral. Em sua estimativa mensal, o departamento ainda elevou ligeiramente a previsão da safra de trigo do Paraná, para 3,9 milhões de toneladas, ante 3,86 milhões na previsão anterior.

GLOBO RURAL


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em queda de 1,66%, a R$5,162

Os vendedores de dólar dominaram o mercado de câmbio na quinta-feira e empurraram a moeda a uma queda superior a 1%, no quarto pregão consecutivo de perdas que terminou com a cotação no menor valor em um mês, em meio à continuidade do desmonte de posições pró-dólar um dia depois de o Fed sinalizar abrandamento na alta dos juros


A surpreendente retração da economia norte-americana no segundo trimestre --que por uma definição comum deixaria os Estados Unidos em recessão técnica-- pesou sobre o dólar em todo o mundo, uma vez que reforçou cenários de que os juros nos EUA podem não subir tanto, o que tiraria apelo da divisa norte-americana. O dólar à vista caiu 1,66%, a 5,162 reais, menor valor para um encerramento desde 21 de junho (5,1533 reais). Em quatro sessões, o dólar recuou 6,10%, maior desvalorização para o período desde novembro de 2020. As baixas consecutivas empurraram a cotação para queda de 1,32% no cômputo de julho. Na sexta-feira passada, o acumulado do mês era de alta de 5,09%.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta puxada por Petrobras após dividendo recorde

O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão seguido na quinta-feira, puxado principalmente por Petrobras, que avançou mais de 3% após anunciar pagamento trimestral recorde de dividendos


Uma bateria de resultados corporativos também repercutiu nos negócios, entre eles os números de Ambev, Santander Brasil e Suzano. A agenda de balanços ainda reserva nesta quinta-feira os números de Petrobras e Vale. Índice de referência no mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,11%, a 102.562,40 pontos, de acordo com dados preliminares. Wall Street foi outro componente favorável para a nova máxima em mais de um mês do Ibovespa, uma vez que o S&P 500 fechou em alta de mais de 1%.

REUTERS


Governo central tem superávit de R$14,4 bi em junho, recorde para o mês

O governo central, que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou em junho um superávit primário de 14,433 bilhões de reais, divulgou o Tesouro na quinta-feira, recorde para o mês em termos nominais


No acumulado de janeiro a junho, houve superávit nas contas públicas de 53,614 bilhões de reais, contra um déficit de 53,568 bilhões de reais em igual período de 2021. Já em 12 meses, o superávit primário é de 75,1 bilhões de reais, equivalente a 0,93% do Produto Interno Bruto (PIB). As receitas líquidas do governo central, que excluem as transferências a Estados e municípios, subiram 53,9% em termos reais em junho contra o mesmo mês de 2021, para 190,567 bilhões de reais, enquanto as despesas totais caíram 14,5%, a 176,134 bilhões de reais. As receitas totais registraram alta real de 16,3% no acumulado do ano, com destaque para o aumento de 55,2% das receitas não-administradas, fortemente concentradas na arrecadação de concessões, dividendos e royalties de petróleo, que têm subido diante da alta da commodity em meio às restrições de oferta trazidas pela guerra na Ucrânia. Já as despesas subiram 1,2% no ano, puxadas para baixo por uma queda das despesas extraordinárias com enfrentamento à pandemia e dos gastos com precatórios. Na última semana, o Ministério da Economia revisou sua projeção para o resultado primário do governo central no encerramento de 2022, melhorando a estimativa de 65,5 bilhões de reais de déficit para um rombo de 59,4 bilhões de reais. Apesar do número ainda negativo, a equipe econômica conta com novos ganhos extraordinários de arrecadação e uma melhora nas projeções nos próximos meses, chegando ao fim deste ano com resultado primário próximo de zero. Para isso, porém, o governo pediu a estatais que reforcem pagamentos de dividendos ao Tesouro.

REUTERS


Brasil abre 277.944 vagas de trabalho em junho, abaixo de 2021

No mesmo mês do ano passado foram criadas 317.812 vagas


O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 277.944 vagas com carteira assinada em junho, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado líquido mensal é pior do que o registrado no mesmo mês de 2021, quando foram criadas 317.812 vagas. No mês passado, foram registradas 1.898.876 admissões contra 1.620.932 desligamentos. Com isso, o saldo de contratações acumulado no primeiro semestre deste ano ficou positivo em 1.334.791. O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 1.922,77 em junho. O número representa alta real, já descontada a inflação, de 0,68% em relação a maio. Em 2020, o Caged passou por mudanças metodológicas, e especialistas afirmam que não é adequado comparar os dados atuais com os da série histórica anterior, que vai até 2019. No acumulado de 2022, houve 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. O resultado líquido foi pior do que o registrado no mesmo período de 2021, quando foram criadas 1.478.997 vagas. Para este ano como um todo a projeção mediana do mercado é de abertura de 1.778.304 postos, segundo o Valor Data. Setores e regiões Os dados mostram que houve abertura líquida de vagas em todos os cinco setores da economia em junho: agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (34.460 vagas), indústria geral (41.517), construção (30.257), comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (47.176) e serviços (124.534). No acumulado de 2022, os cinco setores também apresentaram saldo positivo de vagas: agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (84.043), indústria geral (215.839), construção (184.748), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (61.677) e serviços (788.488). Todas as cinco regiões do país apresentaram saldo positivo de criação de vagas em junho. Houve abertura de vagas no Sudeste (137.228 vagas), Sul (31.774), Nordeste (52.122), Norte (21.780) e Centro-Oeste (34.263). No acumulado deste ano, o resultado também está positivo nas regiões: Sudeste (662.409), Sul (248.966), Nordeste (148.914), Norte (74.003) e Centro-Oeste (185.705). O país gerou liquidamente em junho 7.390 novos postos de trabalho intermitente, modalidade criada pela reforma trabalhista que permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas. O número foi resultado de 23.483 admissões e 16.093 desligamentos. No chamado regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e registrados 16.398 desligamentos, gerando saldo positivo de 2.642 vagas.

VALOR ECONÔMICO


IGP-M desacelera alta para 0,21% em julho, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,21% em julho, depois de ter subido 0,59% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira


O IGP-M foi a 10,08% em 12 meses. O dado veio abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters com analistas de avanço de 0,30%. O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

REUTERS


IPP: inflação da indústria fica em 1% em junho

Os preços no setor industrial em junho tiveram alta de 1% em relação a maio, desacelerando em relação aos 1,81% na passagem de abril para maio. No acumulado do ano, o indicador atingiu 10,12%, a segunda maior taxa para o mês de junho da série histórica. No acumulado em 12 meses, alta foi de 18,78%.


Os dados, divulgados nesta quinta-feira (28/07) pelo IBGE, são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete. Das 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação pesquisadas, 15 apresentaram alta em junho. O destaque deste mês ficou para a indústria de refino de petróleo e biocombustíveis com a maior variação (4,05%) e a maior influência: 0,52 ponto percentual (p.p.). A alta foi puxada pelos produtos derivados do petróleo, como o querosene de aviação, a gasolina e, principalmente, o óleo diesel. “O aumento desses produtos ocorre, em parte, por conta dos maiores preços do petróleo bruto, que está com uma demanda global aquecida desde meados de 2021, mas que não está sendo acompanhada por um crescimento da oferta. Fatores como a guerra entre a Rússia e Ucrânia acabam limitando ainda mais essa oferta mundial”, explica o analista da pesquisa, Murilo Alvim. Ele comenta que o resultado da atividade ainda foi segurado por conta dos preços do álcool, que apresentaram queda no mês, consequência de uma redução na demanda pelo produto. Outro setor que ganhou destaque foi o de alimentos, em grande medida por conta dos maiores preços do leite e seus derivados. “O grupo de laticínios, por exemplo, mostra uma variação de 14,91% no mês, sendo esse o maior resultado em toda a série nesse indicador. “Outro produto que ajuda a explicar essa alta do setor de alimentos são os açúcares, produtos exportáveis que estão com uma demanda externa aquecida. Além de ter ocorrido um aumento do dólar no mês, de 1,9%, que aumenta o preço recebido em real pelo produtor”, acrescenta Alvim. Os quatro setores com maiores variações, em termos absolutos, foram: refino de petróleo e biocombustíveis (4,05%); impressão (3,97%); indústrias extrativas (-2,89%); e alimentos (1,99%). As maiores influências ocorreram em refino de petróleo e biocombustíveis (0,52 p.p), alimentos (0,46 p.p.), indústrias extrativas (-0,17 p.p.) e metalurgia (-0,10 p.p.). Em contraponto aos setores que impulsionaram os preços de junho para cima, a indústria extrativa sofreu queda de 2,89%, com uma variação menos intensa observada no setor nesse primeiro semestre. Segundo Alvim, isso é justificado porque os dois produtos de maior peso da área caminharam em direções contrárias. Os óleos brutos de petróleo apresentaram alta no mês, mas foram mais que compensados pela queda observada nos minérios de ferro. “Os resultados estão de acordo com a variação dessas commodities no mercado internacional. No caso dos minérios de ferro, a queda ocorre por conta de uma demanda desacelerada pelo produto, em especial por parte da China, como consequência da política de ‘Covid Zero’ adotada pelo país e que tem freado suas atividades econômicas. E a desaceleração econômica nos Estados Unidos e na Europa também tem impactado o preço da commodity”, esclarece o analista.

Agência IBGE de Notícias


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