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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 230 DE 07 DE OUTUBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 230 |07 de outubro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo ensaia subida no mercado paulista

Na maioria das praças pecuárias, cotações da arroba seguem estáveis, informam os analistas. No interior de SP, macho terminado teve acréscimo tímido de R$ 1, e agora vale R$ 283/@, segundo a Scot Consultoria


“Os compradores que atendem ao mercado interno têm trabalhado com escalas de abate curtas e, com isso, enfrentam dificuldades para encontrar bovinos terminados”, relatam os analistas da consultoria. Os preços da vaca e da novilha gordas seguem estáveis, valendo no mercado paulista R$ 267/@ e R$ 277/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Segundo a Scot, os frigoríficos que atendem ao mercado externo continuam com suas escalas de abate relativamente confortáveis. O “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses) é negociado no mercado de São Paulo em R$ 290/@ (preço bruto e a prazo). A Scot também apurou valorização da arroba do boi gordo na região Norte do Mato Grosso, com aumento de R$ 5/@ para o animal comum, enquanto a vaca gorda subiu R$ 4/@ e a novilha gorda teve acréscimo diário de R$ 2/@, em relação aos preços do fechamento anterior (5/10). Na praça do MT paga-se pela arroba do boi, vaca e novilha gordos R$ 265, R$ 250 e R$ 255, respectivamente (preços brutos e a prazo). Na região Norte, a Scot apurou alta na praça de Paragominas, no Pará, com o boi gordo subindo R$ 2/@, para de R$ 270/@ (valor bruto e a prazo), informou a Scot. Também em Paragominas, a vaca gorda registrou acréscimo de R$ 4/@ nesta quinta-feira, para R$ 260/@ (preço bruto e a prazo). Segundo a IHS Markit, de uma maneira geral, as indústrias frigoríficas brasileiras ainda regulam o ritmo de suas compras de gado, gerenciando os seus estoques. Ao mesmo tempo, os pecuaristas tentam resistir maiores pressão baixistas por parte dos frigoríficos. Na avaliação da IHS, movimentos mais firmes de altas nos preços da boiada gorda ainda dependem de uma resposta mais consistente da demanda agregada pela carne bovina. Enquanto o mercado interno da carne bovina ensaia uma retomada, mais comissões sanitárias de outros países visitam plantas frigoríficas brasileiras para habilitar para exportação. Depois de Rússia, representantes da Indonésia estão visitando unidades de abate brasileiras para ampliação do comercio de carne. Japão e Coreia do Sul também procuram o Brasil para comprar mais proteína bovina. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 298/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 250/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 245/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 255/@ (prazo) vaca a R$ 245/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 255/@ (à vista) vaca a R$ 243/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 254/@ (à vista) vaca a R$ 243/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca R$ 250/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 291/@ (à vista) vaca a R$ 258/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 248/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 267/@ (prazo) vaca a R$ 2561/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 255/@ (à vista) vaca a R$ 235/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 243/@ (à vista).

PORTAL DBO


Boi/Cepea: Mesmo com exportações intensas, preços do boi se enfraquecem

Mesmo diante do intenso ritmo das exportações brasileiras de carne bovina in natura nos dois últimos meses – com volumes acima de 200 mil toneladas –, os valores do boi gordo estão enfraquecidos no mercado interno


Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem sobretudo da fraca demanda doméstica por carne, que tem feito com que frigoríficos limitem as compras de lotes de animais para abate. Além disso, a oferta de boi gordo vem, ainda que ligeiramente, crescendo em algumas regiões. Quanto às exportações de carne bovina in natura, somaram 203,03 mil toneladas em setembro, de acordo com dados da Secex. Em 2022 (de janeiro a setembro), os embarques da proteína totalizam 1,5 milhão de toneladas, um recorde quando considerados os primeiros nove meses de anos anteriores.

Cepea


SUÍNOS


Mercado de suínos com cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 122,00/R$ 128,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,20/kg/R$ 9,60/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (5), houve alta somente em São Paulo, na ordem de 0,15%, chegando em R$ 6,62/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,76/kg), Paraná (R$ 6,39/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,42/kg), e Santa Catarina (R$ 6,24/kg). Na quinta-feira (6), os preços do suíno comercializado no mercado independente começaram a dar um esboço de reação, com as pequenas altas à época do ano em que muitas indústrias já iniciam a formação de estoques para as festividades de final de ano. A exceção foi o Paraná, que encerrou a semana de negociações com preço em queda.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços começam a mostrar sinais de reação

A exceção foi o Paraná, que encerrou a semana de negociações com preço em queda


No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 29/09/2022 a 05/10/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 1,07%, fechando a semana em R$ 6,16/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,41/kg vivo", disse o Lapesui. Após seis semanas consecutivas com o preço do quilo do animal vivo no mercado independente valendo R$ 7,46/kg, São Paulo registrou alta na quinta-feira (6), chegando a R$ 7,61/kg, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o preço subiu de R$ 6,80/kg para R$ 7,30/kg, com acordo entre os frigoríficos e suinocultores, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Em Santa Catarina, segundo dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o preço do animal ficou estável em R$ 6,58/kg vivo.

AGROLINK


Receita com exportações de carne suína caiu 4,5% em setembro

Queda dos embarques para a China afetou desempenho no mês passado, diz ABPA


A receita com as exportações de carne suína (de produtos in natura e processados) no mês passado recuou 4,5% em comparação com setembro de 2021, para US$ 244,3 milhões, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A baixa demanda chinesa afetou o desempenho. O volume dos embarques somou 102,7 mil toneladas, o que representou uma queda de 8,5% em relação a setembro do ano passado. A China continuou a ser o principal destino da carne suína brasileira, mas as vendas ao país diminuíram 12,1%, para 46,9 mil toneladas. Já as exportações para Hong Kong, o segundo maior comprador, diminuíram 48,5%, para 8,1 mil toneladas. As vendas de carne suína ao exterior estão mais fracas do que em 2021 desde o início do ano. No acumulado até setembro, o volume 825 mil toneladas, ou 5% a menos do que no mesmo período do ano passado. Porém, ao longo de 2022, o volume tem crescido gradativamente. “No primeiro trimestre, a média mensal ficou abaixo de 80 mil toneladas. Nos três meses seguintes, a média foi superior a 90 mil toneladas. E, no terceiro trimestre, superamos a média mensal de 100 mil toneladas, o que sinaliza um fechamento de ano acima das projeções do início de 2022, em patamares próximos ao de 2021”, disse Ricardo Santin, presidente da ABPA, em nota. O preço da carne suína exportada tem se recuperado desde junho e, no mês passado, aproximou-se do valor registrado no ápice da crise de peste suína africana. Entre 2018 e 2019, a doença fez a China perder cerca de 40% de seu rebanho de suínos. “[O aumento dos preços] é uma sinalização positiva para o comportamento das exportações neste segundo semestre e para a minimização das perdas da suinocultura brasileira no primeiro semestre. Vale destacar também a diversificação de mercados ao longo de 2022, com o Brasil aumentando as exportações para países de todas as regiões do mundo”, disse Luís Rua, diretor de mercados da associação, em nota.

ABPA


FRANGOS


Mercado do frango com estabilidade no PR E SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,27%, cotado em R$ 7,42/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,23/kg, da mesma forma que no Paraná, valendo R$ 5,31/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (5), a ave congelada teve aumento de 0,37%, alcançando R$ 8,11/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,87%, fechando em R$ 8,09kg.

Cepea/Esalq


Receita de exportações de carne de frango crescem 13,6% em setembro

No ano, alta das vendas é 31,1% maior


As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) geraram receita de US$ 830,1 milhões em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 13,6% superior ao registrado no mesmo período de 2021, com US$ 730,5 milhões. Os embarques de setembro alcançaram 400 mil toneladas, volume 4,4% menor que o efetivado no nono mês do ano passado, com 418,5 mil toneladas. “Desde março, o setor tem mantido média de exportações acima de 400 mil toneladas mensais. A manutenção da forte demanda internacional pelo produto brasileiro é refletida também na média dos preços mensais, que está 19% acima do que vimos em 2021”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin. No ano, as exportações do setor totalizaram 3,666 milhões de toneladas, volume 5,8% superior ao acumulado entre janeiro e setembro de 2021, com 3,466 mil toneladas. Em receita, a alta alcança 31,1%, com US$ 7,373 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra US$ 5,623 bilhões no mesmo período do ano passado. Entre os principais destinos de exportação do ano, foram destaques Emirados Árabes Unidos, com 348,6 mil toneladas (+32,3%), Filipinas, com 188,7 mil toneladas (+42,2%), União Europeia, com 182,4 mil toneladas (+27,1%), Coreia do Sul, com 139,2 mil toneladas (+61,3%) e México, com 117,4 mil toneladas (+22,8%). “Com preços internacionais mais elevados ao longo deste ano, o resultado da receita das vendas brasileiras se mostrou comparativamente maior em relação ao período entre janeiro e setembro de 2021. Há forte elevação no resultado cambial das vendas para praticamente todos grandes importadores. Ainda, dos 15 principais mercados houve aumento significativo de volumes em 10 deles, reforçando a posição do Brasil como principal exportador mundial e importante esteio em um momento de preocupação global com a segurança alimentar”, destaca Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

ABPA


INTERNACIONAL


Holandeses ordenam que avicultores confinem suas aves, temendo gripe aviária

O governo holandês ordenou nesta quarta-feira que avicultores confinem suas aves para conter a propagação de uma cepa altamente infecciosa da gripe aviária


"Infelizmente, o alto número de infecções deixa claro que é necessária precaução extra", disse o ministro da Agricultura holandês, Piet Adema, em carta à Câmara, acrescentando que houve vários surtos nos últimos dois meses e que há relatos diários de aves selvagens mortas em várias regiões da Holanda. O risco para os seres humanos é considerado baixo, mas surtos anteriores entre aves de criação precisaram de extensos programas de abate para contê-los.

"O vírus da gripe aviária não desapareceu da Holanda neste verão e a situação não vai melhorar com a próxima migração de aves." A Holanda relatou mais de 10 casos de gripe aviária no mês passado. A França também viu um ressurgimento de casos depois de experimentar sua pior onda de gripe aviária este ano. A disseminação da gripe aviária em todo o mundo levantou preocupações entre os governos e a indústria avícola devido à sua capacidade de devastar rebanhos, gerar restrições comerciais e causar transmissão humana.

REUTERS


MEIO AMBIENTE


Desmate da Amazônia em gestão Bolsonaro equivale à área do Estado do Rio de Janeiro

Em quatro anos do atual governo, saldo de perda da floresta nativa deve ser de 47 mil km², conforme dados e projeções do Inpe. Área supera todo o território do Estado do Rio de Janeiro


O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, deve terminar os quatro anos de gestão com um total de 47 mil km² de desmatamento na Amazônia. O número representa o total da área destruída segundo as estimativas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) entre 2019 e 2022 e é 60% maior do que o registrado nos quatro anos anteriores nos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). A área desmatada na gestão Bolsonaro é maior do que todo o Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, com seus 43 mil km². Se esse estrago for comparado com a extensão da cidade de São Paulo, equivale a dizer que, durante o governo do atual presidente, uma área de floresta equivalente à capital paulista foi desmatada a cada 45 dias. Segundo o Inpe, o volume de desmatamento já consolidado de 2019, 2020 e 2021 soma 34 mil km² de vegetação perdida. Neste ano, segundo os especialistas, uma projeção extremamente conservadora indica, pelo menos, mais 12 mil km² de derrubadas, mas os indicativos são de que esse volume de 2022 deve ficar próximo de 15 mil km². Esses números estão fora da curva histórica. Os dados do Inpe indicam que, nos quatro anos anteriores, de 2015 a 2018, o volume total de desmatamento da Amazônia chegou a 28.583 km². A reportagem questionou o Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre os dados de desmatamento, mas a pasta declarou que não iria comentar porque a questão deve ser respondida pela pasta da Justiça. Órgãos federais de combate ao desmatamento, como Ibama e o Instituto Chico Mendes (ICMBio), são diretamente vinculados ao Ministério do Meio Ambiente.

O ESTADO DE SÃO PAULO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


PIB do Paraná cresce quase 3% no segundo trimestre

Os dados mostram que o Estado está acima do índice pré-pandemia (primeiro trimestre de 2020), uma recuperação de 2,32% na economia


O Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu 2,94% no segundo trimestre de 2022 em relação ao trimestre imediatamente anterior. Essa expansão é reflexo do desempenho de todos os segmentos – indústria (5,64%), agropecuária (6,42%) e serviços (0,57%) –, segundo relatório divulgado na terça-feira (4) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O PIB do Paraná no segundo trimestre de 2022 totalizou R$ 164,04 bilhões, sendo R$ 139,50 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 24,54 bilhões de impostos. Os dados mostram que o Estado está acima do índice pré-pandemia (primeiro trimestre de 2020), uma recuperação de 2,32% na economia. No mesmo período, o PIB nacional cresceu 1,2%, totalizando R$ 2,4 trilhões no segundo trimestre de 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação positiva da agropecuária é resultado de expansões na pecuária (principalmente na indústria de suínos) e na segunda safra de feijão. O desempenho da indústria foi influenciado, principalmente, pela maior quantidade de energia elétrica gerada. A alta do setor de serviços advém do crescimento nas atividades de transportes e de alojamento e alimentação, que estão em pleno funcionamento depois dos impactos mais severos do período 2020-2021. Segundo Marcelo Curado, Diretor-Presidente do Ipardes, o volume de crescimento do Paraná vem sendo constatado frequentemente nos últimos indicadores de empregabilidade, nível de exportações e pesquisas mensais dos segmentos da indústria e do comércio, sendo o PIB a consolidação desse resultado. “O Paraná registrou um grande avanço neste segundo trimestre, reflexo de um crescimento diluído entre todos os setores, um cenário diferente do primeiro trimestre. Recuperamos o patamar de crescimento e devemos fechar o ano em alta”, afirmou. “Passado o efeito negativo da quebra da safra agrícola do primeiro trimestre, o Paraná retoma o dinamismo econômico”. De acordo com o Ipardes, o crescimento foi de 2,45% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Dentre as atividades que compõem o valor adicionado, a agropecuária cresceu 0,84%; a indústria apresentou elevação de 4,05%; e o setor de serviços teve ampliação de 2,29%. Com esses resultados, o PIB paranaense teve crescimento de 0,4% no primeiro semestre (acumulado do ano). Esse aumento foi consequência da elevação no nível de atividade de serviços (2,1%), que compensou diminuições do valor adicionado da agropecuária e da indústria. A quebra da safra de verão, provocada pela última estiagem, foi determinante para o resultado aquém do esperado no campo. Na indústria, houve crescimento da construção civil, mas ainda há certa estabilidade nos segmentos de transformação. No acumulado do último ano (segundo semestre de 2021 e primeiro semestre de 2022) o crescimento foi de 1,23% no PIB, como consequência das elevações de valor adicionado da indústria (1,34%) e de serviços (1,85%). O PIB do Paraná, de R$ 605,8 bilhões, equivaleu a 6,64% do PIB brasileiro no período. Os dados da série histórica recente apontam recuperação no segundo trimestre frente a uma perda de 1,1% no trimestre anterior. O crescimento de 2,94% também foi o melhor aumento desde o último trimestre de 2020, que registrou crescimento de 3,08% em relação ao período exatamente anterior.

Agência Estadual de Notícias


Copel compra complexos de geração eólica da EDP por R$ 1,8 bilhão

Projetos ficam no Estado do Rio Grande do Norte e vão ampliar capacidade eólica do grupo em 28%


A paranaense Copel anunciou que adquiriu os complexos eólicos Santa Rosa & Mundo Novo (SRMN) e Aventura, detidos atualmente pela EDP Renováveis, por R$ 1,8 bilhão. A transação está sujeita a aprovações regulatórias, entre elas a do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os empreendimentos totalizam 260,4 MW de capacidade instalada. De acordo com comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a aquisição faz parte da estratégia da companhia de crescimento em energia renovável, de ampliação da diversificação da matriz de geração e está totalmente aderente à sua política de investimentos. Plantas de energia renovável, como a eólica, poderiam ser beneficiadas com a precificação do carbono. Os complexos eólicos compreendem nove parques eólicos em operação, localizados nos municípios de Touros e São Tomé, no Rio Grande do Norte, Estado visto como uma das melhores regiões do mundo para a geração de energia pelo vento. Com a aquisição, a capacidade instalada de geração eólica da Copel vai crescer em 28%, com a fonte passando a representar 17% do portfólio do grupo.

O ESTADO DE SÃO PAULO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em alta com cautela externa e cena local dividindo atenções

O dólar fechou em alta frente ao real na quinta-feira, após operar sem direção clara durante boa parte das negociações, com um rali internacional do dólar em meio a temores de aperto monetário


A moeda norte-americana subiu 0,43%, a 5,2103 reais na venda. Na B3, às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,29%, a 5,2390 reais. Os ganhos da divisa norte-americana no mercado local refletiram movimento externo, com o índice do dólar frente a seis pares de países desenvolvidos avançando mais de 1% nesta tarde. Investidores se mostravam nervosos antes da divulgação, na sexta-feira, de dados sobre a criação de empregos fora do setor agrícola dos Estados Unidos. "No quadro geral, duvidamos que o pico do dólar esteja aqui. O mercado provavelmente permanecerá no modo 'boas notícias são más notícias' até que uma recessão nos EUA esteja mais próxima, sugerindo que precisamos ver uma leitura mais fraca (da criação de empregos fora do setor agrícola) para manter um ímpeto mais positivo", disseram estrategistas do Citi em nota. Também colaborou para o fortalecimento da moeda norte-americana uma nova rodada de falas de autoridades regionais do Fed na quinta-feira, que reforçaram a intenção do banco central de seguir firme no aperto da política monetária de forma a controlar a inflação. O Fed já aumentou sua taxa de juros em 3 pontos percentuais desde março deste ano. Mas, no Brasil, a manutenção de algum bom humor relacionado ao primeiro turno das eleições limitou a desvalorização do real no dia, disseram alguns participantes do mercado. De fato, a baixa da moeda local foi bem menos intensa do que a de alguns pares arriscados, como rand sul-africano e dólar australiano, que perdiam mais de 1% nesta tarde.

REUTERS


Ibovespa engata 5ª alta endossado por Petrobras

O Ibovespa engatou a quinta alta seguida na quinta-feira, apoiado principalmente pelo avanço das ações da Petrobras


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,31%, a 117.560,83 pontos. O volume financeiro somou 33,3 bilhões de reais. "O Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo e encontra suporte na faixa de 113.800 pontos", avaliou a equipe da corretora Safra. Agentes financeiros analisaram as primeiras pesquisas de intenção de votos, que mostraram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda à frente de Jair Bolsonaro (PL), embora com uma diferença mais apertada do que levantamentos anteriores, assim como anúncios de apoios a ambos os candidatos. A perspectiva é de que o noticiário relacionado ao segundo turno continuará adicionando volatilidade no dia a dia, com muitos esperando definições mais claras de políticas econômicas, principalmente fiscais, de ambos os candidatos, mas o que talvez ocorra apenas após o resultado das urnas no próximo dia 30. Na visão de Gustavo Franco, ex-presidente do BC e sócio-fundador Rio Bravo Investimentos, há uma agenda interessante de redefinição da 'âncora fiscal', em substituição ao teto de gastos tal como definido na própria Constituição. "Os candidatos têm sido receptivos a esta agenda, no âmbito da qual a expressão 'responsabilidade fiscal' aparece com frequência", afirmou em relatório mensal enviado a clientes nesta quinta-feira, acrescentando que "não são maus desígnios para o país que emerge das eleições". "Talvez o maior risco, e o que mais preocupe o mundo financeiro, seja, na verdade, o de perturbações ao fluxo normal das eleições", avalia Franco. "O placar e o vencedor parecem menos importantes que a realização completa do jogo." A pauta macro no país, por sua vez, mostrou nova deflação, com o IGP-DI caindo 1,22% em setembro, após recuo de 0,55% em agosto, acima do esperado por economistas (-0,85%).

REUTERS


Poupança tem saque líquido de R$5,9 bi em setembro, diz BC

A caderneta de poupança registrou saque líquido de 5,903 bilhões de reais em setembro, em um cenário de juros elevados que reduz a competitividade da aplicação frente a outros investimentos, mostraram dados do Banco Central na quinta-feira


O rombo foi registrado mesmo diante dos pagamentos pelo governo federal de benefícios sociais turbinados neste ano eleitoral. Repasses como o adicional do Auxílio Brasil, o complemento do Auxílio Gás e benefícios a caminhoneiros e taxistas foram iniciados em agosto. Do total do mês, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no valor de 4,955 bilhões de reais. Já na poupança rural, as saídas líquidas foram de 948 milhões de reais. Com o resultado, a caderneta de poupança acumula um saque líquido de 91,071 bilhões de reais entre janeiro e setembro deste ano, recorde da série. Em todo ao ano de 2021, o dado ficou negativo em 35,497 bilhões de reais.

REUTERS


Colheita de grãos alcança 261,9 milhões de toneladas em 2022, diz IBGE

Crescimento ante a temporada passada chega a 3,4%


Em fase final, concentrada nas culturas de inverno, a colheita brasileira de grãos deve atingir o patamar recorde de 261,9 milhões de toneladas em 2022, 3,4% acima de 2021, segundo novo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com previsão anterior, divulgada no mês passado, o volume é 0,1% maior. Ante a temporada anterior, reforçou o IBGE, houve aumento de 10,4% na área do milho (6,8% na primeira safra e 11,7% na segunda). Também houve incrementos de 17,8% na área de algodão herbáceo (em caroço), de 4,9% na de soja e de 9,2% na de trigo. Já a área de arroz caiu 2,5%. Soja, milho e arroz representam, somados, 91,5% da estimativa da produção e ocupam 87,1% da área colhida. A LSPA de setembro aponta que a área de colheita chega a 73,2 milhões de hectares em 2022, com alta de 6,8% ante 2021. Segundo o novo levantamento, a produção de soja alcançou 119,5 milhões de toneladas e a de milho chegou a 109,6 milhões (25,4 milhões na primeira safra e 84,2 milhões na segunda). Já a produção do arroz atingiu 10,7 milhões de toneladas, enquanto a de trigo deverá somar 9,6 milhões de toneladas e a do algodão (em caroço) está calculada em 6,7 milhões de toneladas. O gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, lembrou que o recorde batido este ano é diretamente influenciado pela alta dos preços internacionais de commodities como milho e trigo. Embora os custos de produção tenham aumentado e as margens de lucro tenham diminuído, os preços ainda garantiram mais uma temporada lucrativa no campo. “Os produtores têm tido margem boa, porque os preços estão elevados, mas o custo de produção das culturas tem subido bastante também. A gente importa muito fertilizante, a questão cambial influencia no preço. A Rússia e a Ucrânia estão entre os grandes produtores de fertilizantes, então tem toda essa questão da guerra que impactou no preço. [...] Então as margens este ano são mais estreitas. Apesar de serem bem dilatadas, são menores que nos últimos dois anos”, disse. O IBGE ainda não fez levantamento sobre a safra que está sendo plantada agora - o primeiro será divulgado em outubro -, mas, em linha do que divulgou hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa do órgão é que um novo recorde seja batido. “Tem chovido normalmente nos Estados até o momento. Mas devemos aguardar. Nos últimos dois anos, tivemos problema. Em 2021, com a segunda safra de milho, principalmente. E em 2022 com a soja, por causa de problemas climáticos”, afirmou Guedes. “Mas se o clima realmente ajudar, deveremos ter uma supersafra em 2023, porque as áreas vêm aumentando nos últimos anos"., disse ele.

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