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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 290 DE 11 DE JANEIRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 290 |11 de janeiro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: arroba estável na maior parte das praças brasileiras

A IHS Markit detectou recuos nas cotações do macho terminado nas regiões pecuárias de São Paulo, Paraná e do Pará; "boi-China" continua valendo R$ 285/@ na praça paulista, informa a Scot Consultoria


Na terça-feira, 10 de janeiro, o mercado brasileiro do boi gordo voltou a registrar baixa liquidez, um reflexo do pouco interesse de compra dos frigoríficos. “Muitas indústrias ainda permanecem ausentes do ambiente de negócios, e os poucos participantes seguem ofertando preços abaixo dos patamares praticados atualmente”, relatou a IHS Markit. A consultoria chamou a atenção para as quedas pontuais observadas em algumas praças importantes do País. Na região pecuária de São Paulo, o valor da arroba cedeu de R$ 286 para R$ 283, estimulada sobretudo pela ausência de grandes indústrias processadoras. Pelos dados da Scot Consultoria, o “boi-China” paulista segue estável, cotado em R$ 285/@ (preço bruto e a prazo). No Paraná, relata a IHS Markit, circulou a notícia de que uma indústria frigorífica estabelecida na região de Maringá demitiu cerca de 800 funcionários, o que contribuiu para a queda no valor da arroba do boi paranaense, de R$ 275 para R$ 271. Na praça de Marabá, no Pará, a arroba também recuou na terça-feira, refletindo o aumento de boiada gorda e, ao mesmo tempo, o registro de uma quantidade excessiva de chuvas na região. “As chuvas vem prejudicando as operações logísticas envolvendo boiadas gordas e também a manutenção dos animais nos pastos, que estão altamente encharcados, elevando os riscos de perda de peso”, informou a IHS Markit. Com isso, na praça de Marabá, o valor da arroba do boi gordo registrou queda de R$ 254 para R$ 244, acrescentou a consultoria. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 283/@ (prazo) vaca a R$ 269/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 253/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista) GO-Goiânia: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca R$ 261/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 217/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: quedas nas cotações nas principais praças

A cotação da arroba do suíno CIF apresentou desvalorização na terça-feira (10), em que o valor ficou precificado em R$ 123,00/@ a R$127,00/@ e teve queda de 5,38%/5,93%. No levantamento da Scot Consultoria, a cotação da carcaça especial registrou queda de 2,04%/1,96% e ficou cotada em R$ 9,60/R$ 10,00


O preço do animal vivo em Minas Gerais registrou queda de 4,16% e está cotado em R$ 7,15/kg, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última segunda-feira (09). Já no estado de São Paulo, os preços também tiveram movimento de desvalorização de 3,76% e ficou precificado em R$ 7,17/kg. O preço do animal vivo no Paraná está próximo de R $ 6,53/kg e teve recuo de 2,39% frente ao comparativo diário. Em Santa Catarina, o animal vivo apresentou baixa de 2,31% e está ao redor de R $ 6,77/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno registrou recuo de 1,18% e está cotado em torno de R $ 6,69/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango seguiu em estabilidade

O preço do frango no atacado paulista registrou movimentação de queda de 0,83% e ficou cotado em R$ 6,00/kg, conforme apontou o levantamento da Scot Consultoria


Já no caso da referência para a carne de frango na granja em São Paulo, a Scot Consultoria informou que os valores permaneceram estáveis e estão precificados ao redor de R$ 5,00/kg. No estado de Santa Catarina, o valor da ave seguiu estável e cotado em R$ 3,02/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). A referência do frango vivo no Paraná não teve alteração e está cotado ao redor de R $ 5,03/kg, enquanto em São Paulo a cotação do frango vivo está sem referência. No último levantamento realizado pelo Cepea nesta segunda-feira (10), o preço do frango congelado permaneceu estável e está cotado em R$ 7,40/kg. Já a cotação do frango resfriado apresentou estabilidade sendo negociado em R$ 7,53/kg.

Cepea/Esalq


Exportações de carne de frango encerram 2022 com recorde

Saldo histórico em receita reduz impacto dos custos de produção


As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 4,822 milhões de toneladas ao longo do ano de 2022, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume é recorde histórico e supera em 4,6% o total exportado nos doze meses de 2021, com 4,609 milhões de toneladas. A receita em dólares obtida com as exportações alcançou US$ 9,762 bilhões - outro resultado inédito -, desempenho 27,4% maior que o resultado alcançado em 2021, com US$ 7,663bilhões. Considerando apenas o mês de dezembro, as exportações de carne de frango alcançaram 386,3 mil toneladas, volume 6% menor que o registrado no último mês de 2021, com 411 mil toneladas. Por outro lado, houve aumento de 9,2% na receita de exportações de carne de frango em dezembro, chegando a US$ 785,2 milhões, contra US$ 718,9 milhões no mesmo período de 2021. Entre os principais destinos de exportações, a China seguiu como principal, com 540,5 mil toneladas importadas entre janeiro e dezembro de 2022, volume 15,6% menor que o registrado em 2021, com 640,4 mil toneladas. Em segundo lugar, os Emirados Árabes Unidos importaram 444,9 mil toneladas no ano passado, superando em 14,2% o total embarcado no ano anterior. Outros destaques foram as Filipinas, com 246,3 mil toneladas (+46,5%), União Europeia, com 237,9 mil toneladas (+22,8%) e Coreia do Sul, com 185,4 mil toneladas (+62,9%). “A reconfiguração do mercado internacional de proteína animal, marcado pelos efeitos do conflito no Leste Europeu, do aumento dos custos de produção na União Europeia e do quadro sanitário da avicultura nos cinco continentes, está entre os fatores determinantes para os recordes registrados no ano que se encerrou. Neste contexto, o Brasil, que nunca registrou casos e é livre de Influenza Aviária, se manteve como porto seguro para o suprimento global de carne de frango e deve sustentar os mesmos patamares de exportações em 2023”, analisou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA


Influenza aviária: estado líder na produção de frangos não quer repetir erros de países vizinhos

Maior polo de abate de aves e líder na produção desta proteína no país, o Paraná reforçou o alerta para que produtores e profissionais do setor redobrem a atenção em relação às medidas de biossegurança e prevenção à influenza aviária no Estado. A preocupação aumentou após notificações recentes da doença em países vizinhos, como Colômbia, Peru, Equador e Venezuela


No alerta mais recente emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o órgão reforça que o Brasil é livre de influenza aviária. “Nunca houve, e não há o registro da doença aqui. Entretanto, há um quadro sensível de influenza aviária de alta patogenicidade no território sul-americano, desencadeado desde o fim de outubro [de 2022]”, confirma o alerta. Com mais de 70 países atingidos, a epidemia desenvolveu características intercontinentais e já foi responsável pelo chamado sacrifício sanitário de quase 140 milhões de frangos ao redor do mundo durante o ano de 2022. O número é maior do que o acumulado nos últimos cinco anos. A influenza aviária é praticamente inofensiva aos seres humanos, mas é letal para as aves, tanto entre as espécies silvestres quanto entre as comerciais, como perus, gansos, patos, galinhas e frangos. Uma das principais formas de transmissão do vírus causador da doença, alerta a Adapar, é aquela feita de ave para ave de forma direta, seja por meio de secreções do sistema respiratório e digestivo. E o risco de ocorrência desta contaminação aumenta durante o período de migração das aves para o hemisfério Sul, que se inicia por volta de novembro e segue até meados de abril. Cursos e treinamentos teóricos e práticos vêm sendo ofertados a técnicos e fiscais da Adapar como forma de melhorar a capacitação do trabalho voltado à sanidade avícola do Paraná. Os produtores precisam estar atentos quanto à desinfecção de veículos na entrada e saída das granjas, restrição de acesso de pessoas estranhas ao estabelecimento, impedir contato de aves de vida livre às aves da granja, uso de roupas exclusivas para manejo da granja e registros sanitários em dia. “Essa atualização constante se faz necessária para preparação do nosso corpo técnico”, explicou o Diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins. As ações vêm sendo intensificadas desde o segundo semestre de 2022, com treinamentos de fiscais e assistentes de fiscalização da Gerência de Saúde Animal da agência. Todos os servidores dessas áreas foram atualizados sobre programas sanitários e capacitados para notificar casos suspeitos da influenza aviária. “A notificação imediata de sinais de doença nas aves é de fundamental importância para que o diagnóstico e as ações de contenção sejam rápidos e, em caso de detecção do agente, que haja o menor prejuízo possível”, lembrou o Gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. Sinais respiratórios, nervosos e digestivos, bem como aumento súbito na mortalidade nas granjas devem ser notificados imediatamente junto à Adapar. Essa notificação deve ser feita de forma eletrônica ou pessoalmente em uma das 130 Unidades Locais de Sanidade Agropecuária (Ulsa) espalhadas pelo Estado.

GAZETA DO POVO


EMPRESAS


Frigorífico paralisa abate no Paraná e demite 800

Unidade do Big Boi em Paiçandu será ponto de comercialização


O Frigorífico Big Boi, terceira maior empresa do setor no Paraná, que fica em Paiçandu, Norte paranaense, finalizou as operações de abate de bovinos. Segundo a direção, por causa da concorrência no preço do boi de outros estados a indústria vinha operando no vermelho havia ao menos 7 meses. O encerramento das atividades, que se espera temporário, deu-se com o devido pagamento a fornecedores e colaboradores. Ainda de acordo com o frigorífico, serão mantidas apenas as duas unidades de abate no Mato Grosso do Sul, ficando a de Paiçandu como ponto de comercialização, até que a situação do mercado regional melhore. Estão previstas 800 demissões que já foram iniciadas nesta semana. A empresa tem capacidade de abate de 700 animais diários.

Maringá News


INTERNACIONAL


Japão abaterá 10 milhões de frangos na temporada para limitar avanço da gripe aviária

O Japão planeja abater mais de 10 milhões de frangos por causa da disseminação da gripe aviária, um recorde para o pico da temporada de infecções que vai de outubro a maio, disse um funcionário do Ministério da Agricultura na terça-feira


Com o último caso de gripe aviária detectado em uma granja em Miyazaki, no sudoeste do Japão, na terça-feira, o número total de frangos a serem abatidos na temporada de 2022 atingiu 10,08 milhões, superando os 9,87 milhões na temporada de novembro de 2020 a março de 2021. O número de surtos chegou a 57, superando o recorde da temporada de 2020 de 52. “A gripe aviária está se espalhando pelo mundo, incluindo Europa e Estados Unidos, e a quantidade de vírus que chega ao Japão com aves migratórias foi alta nesta temporada”, disse o funcionário. Na segunda-feira, feriado no Japão, o Ministro da Agricultura, Tetsuro Nomura, emitiu um comunicado sobre o alto número de aves abatidas que pediu aos produtores que fiquem “em alerta máximo” e implementem medidas para prevenir o surto e a propagação da doença. “Surtos em aves selvagens foram confirmados com mais frequência do que o normal, e especialistas alertaram que a concentração do vírus no meio ambiente é muito alta em todo o país”, disse ele. Um número recorde de galinhas, perus e outras aves morreram em surtos nos Estados Unidos e na Europa, e o vírus está se espalhando na América do Sul, África e Ásia. O vírus pode ser transmitido para humanos em contato com aves, mas especialistas dizem que o risco à saúde humana é baixo.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná registra queda no índice de preço dos alimentos em dezembro, aponta Ipardes

As seis maiores cidades do Paraná apresentaram redução nos preços de alimentos e bebidas em dezembro de 2022. A informação foi divulgada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a partir da análise da média de preço dos 35 itens alimentícios mais consumidos pelas famílias

De acordo com o chamado Índice de Preços Regional (IPR), a maior queda do último mês aconteceu em Maringá, onde houve redução média de -0,92% nos preços, seguida por Curitiba (-0,88%), Ponta Grossa (-0,87%), Cascavel (-0,83%), Londrina (-0,28%) e Foz do Iguaçu (-0,20%). Dentre os 35 itens pesquisados, as principais altas de dezembro no Paraná foram o pernil suíno, de 14,43%, e a maçã, 11,11%. Em sentido oposto, a banana-caturra e a batata-inglesa destacaram-se com as maiores quedas, de 23,65% e 9,61%, respectivamente. Segundo o diretor de Estatísticas do Ipardes, Daniel Nojima, os principais itens que puxaram o índice para baixo foram as carnes e laticínios. Também houve uma redução no preço de hortifrútis, como o tomate e a batata-inglesa, que estavam bastante altos no mês anterior. “O leite e o peito de frango já vinham em um processo de redução de preços ao longo do segundo semestre do ano passado, o que ajudou na redução do índice em todos os municípios analisados”, explicou Nojima. O resultado de dezembro contribuiu para amenizar a inflação do ano no Paraná, que poderia se aproximar dos 16%, mas fechou em 15,08% no acumulado de 2022. O índice pode ser explicado por uma série de fatores que pressionaram os preços dos alimentos e bebidas entre 2021 e a metade de 2022. No último semestre, a melhora das condições climáticas ajudou a reequilibrar os estoques normais nos mercados, reduzindo a pressão inflacionária. No acumulado dos 12 meses, o destaque é para alta da maçã (99,46%), cebola (97,10%), batata-inglesa (87,05%), biscoito (36,06%) e maionese (31,16%). Por outro lado, no mesmo período houve redução no custo do molho de tomate (-4,38%), laranja (-3,32%), feijão (-2,54%), linguiça (-2,19%) e no açúcar cristal (-1,56%), o que ajudou a segurar a alta do índice anual.

Agência Estadual de Notícias


Plantio da safrinha de milho chega à 1% no Paraná

Iniciado, ainda de maneira tímida na virada do ano, o plantio da segunda safra de milho chegou ao patamar de 1% do total estimado para o estado nesta última semana, de acordo com o relatório de plantio e colheita das principais safras do estado do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná


O levantamento indica que foram semeadas lavouras nas regiões de Francisco Beltrão, Irati, Guarapuava e Pato Branco, totalizando 13.283 hectares dos 2.643.860 esperados para o ciclo. Até aqui, 100% da área está em boas condições com 29% das plantas já em descanso vegetativo e os 71% restantes ainda em germinação. Ao mesmo tempo, segue o acompanhamento da safra de verão, que já tem 8% das lavouras em fase de maturação, 47% em frutificação, 32% em floração e 13% ainda em descanso vegetativo. Quanto a qualidade das lavouras, 79% foram avaliadas como boas, 18% como médias e 3% como ruins, mesmos patamares da semana anterior. Detalhando as regiões paranaenses, o Deral indica que as lavouras de milho estão em fase reprodutiva e apresentam boa sanidade nas regionais Norte e Centro-Oeste. “Apesar das temperaturas atípicas, as culturas seguem com desenvolvimento e a boa umidade do solo beneficia as lavouras que estão em frutificação, auxiliando na formação de grãos”. Na região Oeste, a volta das chuvas restabeleceu o ânimo dos produtores, ainda que muitas lavouras de soja e milho tenham perdas significativas face às poucas chuvas e altas temperaturas de dezembro. “Estimam-se perdas de produção para estas culturas, visto que as áreas semeadas mais precocemente passaram por escassez hídrica em sua fase mais crítica, durante boa parte do período reprodutivo, no qual se encontra a maioria das lavouras atualmente”, afirma o Deral. No Noroeste a área de milho primeira safra apresenta bom desenvolvimento e a expectativa também é de boa produtividade para o milho da região Sul, apesar do registro de queda de granizo pontualmente. Por fim, a região Sudoeste deve ter produtividade média do milho abaixo da estimativa inicial, especialmente nas lavouras semeadas no final de setembro e início de outubro.

DERAL/SEAB-PR


Exportação de carne bovina por portos do Paraná sobe 113% em 2022

As exportações de carne bovina brasileira a partir dos portos paranaenses Paranaguá e Antonina subiram 113,1% em 2022 para 471,9 mil toneladas, segundo a autoridade portuária Portos do Paraná


Essa foi a segunda maior alta registrada entre os produtos mais exportados por meio dos portos do Paraná em 2022. A carne de frango também está na lista dos produtos cujas exportações a partir dos portos do Paraná aumentaram em 2022, com alta de 4,5%, para 2,38 milhões de toneladas. O embarque total de cargas rumo ao exterior, considerando todos os produtos, somou 35,53 milhões de toneladas, 9,31% a mais que em 2021. A movimentação portuária total no estado do Paraná, considerando cargas carregadas e descarregadas, atingiu um patamar recorde de 58,4 milhões de toneladas em 2022.

CARNETEC


ECONOMIA/INDICADORES


IPCA sobe mais que o esperado e estoura teto da meta em 2022 com alta de 5,79%

A inflação ao consumidor do Brasil fechou 2022 com alta acumulada de 5,79% e superou o teto da meta pelo segundo ano seguido com um resultado acima do esperado, pressionada principalmente por alimentação


O resultado do IPCA nos 12 meses até dezembro de 2022 ficou bem abaixo da taxa de 10,06% vista em 2021, mas superou a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 5,60% e o teto do objetivo do governo, que é de 3,5% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,62%, também além do esperado, de acordo com os dados do IBGE divulgados nesta terça-feira. As expectativas de analistas em pesquisa da Reuters eram de alta de 0,45% no mês, acumulando em 12 meses 5,60%. Com isso, o Banco Central terá que divulgar uma carta explicando ao governo os motivos de o objetivo não ter sido cumprido. Será a sétima carta desde a criação do sistema de metas para a inflação, em 1999. Embora o aumento dos preços dê sinais de desaceleração -- em novembro o IPCA subiu 0,41% e em 12 meses tinha alta de 5,9% -- o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia o seu terceiro mandato com preocupações sobre a inflação. Completam o cenário um crescimento fraco e juros elevados, uma vez que o BC tirou a taxa básica Selic da mínima de 2% para os atuais 13,75%, o que foi classificado de situação anômala pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A inflação no Brasil foi ponto de atenção ao longo do ano passado, levando o então governo de Jair Bolsonaro a articular com o Congresso medidas para contê-la, como a redução da alíquota de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações, além de corte de impostos federais. Os impactos disso, no entanto, já se dissiparam e não estarão presentes em 2023, podendo haver efeito contrário, de pressão sobre os preços, se as desonerações forem revertidas. Em 2022 o maior peso no bolso dos consumidores partiu da alta acumulada de 11,64% do grupo Alimentação e bebidas, seguido por avanço de 11,43% de Saúde e cuidados pessoais.

REUTERS


Dólar cai a R$5,2019 com fluxo e resposta institucional forte a ataques em Brasília

O dólar teve forte queda frente ao real na terça-feira, com a moeda brasileira se beneficiando de fluxos para a bolsa local e de uma reação forte das instituições brasileiras a ataques bolsonaristas em Brasília, em movimento amparado ainda pelo clima benigno no exterior


A moeda norte-americana à vista fechou em queda de 1,09%, a 5,2019 reais, menor patamar para encerramento desde 23 de dezembro passado (5,1655 reais). Investidores citaram a manutenção do sentimento de alívio nos mercados diante das veementes oposições de instituições democráticas brasileiras aos eventos do fim de semana na capital federal. Depois que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram no domingo os prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram o decreto que estabelece a intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal. Além disso, na noite de segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores e ministros do STF caminharam juntos do Palácio do Planalto até a sede do Supremo para vistoriar os estragos, num gesto para simbolizar união na defesa da democracia, enquanto as autoridades ampliaram as prisões de acusados pelos ataques. A agência de classificação de risco Moody's disse na terça-feira que não espera que o perfil de crédito dos emissores brasileiros, inclusive o soberano, seja significativamente afetado pelos eventos recentes em Brasília, citando percepção de força institucional e estabilidade econômica. Para além de fatores domésticos, alguns participantes do mercado apontaram o comportamento do mercado global como um suporte adicional para o real, em meio à oscilação tímida do índice do dólar contra uma cesta de pares fortes e avanço dos principais índices de Wall Street. O chair do banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), não deu grandes pistas sobre os próximos passos de política monetária da instituição em comentários feitos nesta terça-feira, mas disse que a independência do Fed da influência política é fundamental para sua capacidade de combater a inflação. Alguns investidores temiam que Powell pudesse oferecer em seu discurso da terça-feira uma visão mais agressiva para o patamar final dos juros nos EUA do que o atualmente previsto pelos mercados. O Fed elevou sua taxa básica em 4,25 pontos percentuais no ano passado, no ciclo de aperto mais agressivo em décadas, mas recentemente diminuiu a magnitude de seus ajustes na política monetária para alta de juro de 0,50 ponto percentual, contra incrementos anteriores de 0,75 ponto.

REUTERS


Ibovespa engata 5ª alta seguida e orbita 111 mil pontos

O Ibovespa fechou no azul pelo quinto pregão consecutivo nesta terça-feira, em meio a um ambiente favorável a ativos de risco - com avanço em Wall Street e alta de commodities, além de alívio na curva de juros do Brasil - e níveis de preços considerados atrativos por investidores


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,51%, a 110.782,15 pontos, de acordo com dados preliminares, após ter chegado a cair a 108.478,19 pontos. No melhor momento, bateu 111.193,43 pontos. O volume financeiro somava 21,3 bilhões de reais. Investidores seguiram monitorando os desdobramentos dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, mas a visão de consenso político condenando os atos e de determinação das autoridades para controlar rapidamente a situação, assim como a ausência de reflexos econômicos, blindava as ações na B3.

REUTERS


Cenário global pode afetar vendas de carnes e grãos do Brasil em 2023, diz Céleres

Um cenário econômico global marcado por inflação alta e riscos geopolíticos persistentes deve limitar o crescimento de alguns dos principais importadores de produtos agropecuários neste ano, como a China e países da União Europeia (UE), o que pode afetar as exportações do Brasil seja em volume ou em preço, avaliou a consultoria Céleres na terça-feira


O complexo carnes deve ter a demanda impactada tanto por parte dos chineses quanto dos europeus, enquanto produtos como soja, milho e farelo de soja têm chance de ver a procura de países da UE diminuir, disse na terça-feira à Reuters o analista da consultoria Céleres Enilson Nogueira. Com base em informações do Fundo Monetário Internacional (FMI), a consultoria destacou em análise que o Produto Interno Bruto (PIB) da China deve crescer cerca de 4% em 2023, ante média de 6,6% ao ano entre 2013 e 2021; e o país asiático tem participação como destino de quase 40% da pauta de exportações do agronegócio brasileiro. “A carne bovina, por exemplo, é um produto consumido pela população de renda um pouco maior na China. Se eles crescem menos, a demanda fica prejudicada”, afirmou o analista. No ano passado, o Brasil avançou 42% em receita com a exportação de carne bovina, para 13,1 bilhões de dólares, tendo o mercado chinês como responsável por 60,9% deste resultado, conforme dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) divulgados na véspera. A entidade alertou, no entanto, que este cenário tende a mudar em 2023 por possível pressão dos importadores chineses sobre os preços da proteína. “Vemos suínos e aves também impactados, mas em proporção menor do que a carne bovina”, afirmou Nogueira sobre a demanda da China para as demais proteínas de origem animal. Para Nogueira, as exportações de aves e suínos do Brasil devem ter estabilidade ou queda neste ano, por influência tanto do desempenho econômico chinês quanto europeu. Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgados na terça-feira indicam que o país bateu recorde em embarques de frango em 2022, com 4,6 milhões de toneladas, mas a China –principal compradora– reduziu em 15,6% o volume adquirido. A UE, por sua vez, avançou em quase 23%. Em 2023, porém, o analista da Céleres acredita que o apetite de compras dos países europeus pode ficar mais prejudicado. No levantamento da consultoria baseado em informações do FMI, a expectativa é que o crescimento do PIB da UE não supere 1%. “A Europa talvez seja a região que mais preocupa em relação à demanda como um todo. Os respingos da guerra na Ucrânia devem gerar mais inflação, limitando a demanda por produtos agrícolas”, disse Nogueira. Ele também acredita em uma recuperação nos volumes de produção de grãos da Rússia e Ucrânia, o que impacta sobre o “efeito substituição” que vinha acontecendo no mercado. Em 2022, a diminuição de produtos do Leste Europeu levou importadores da UE à busca por suprimentos no Brasil, algo que pode diminuir neste ano. “Este fator de importadores saindo da Rússia e Ucrânia e vindo para Brasil, talvez não venham na mesma intensidade”, acrescentou. Por outro lado, o que pode estar preservado na avaliação da Céleres é a demanda chinesa para grãos do Brasil, uma vez que o controle da peste suína africana tem elevado a produção de suínos do país e, por consequência, demandado insumos para ração animal.

REUTERS


Balança comercial tem superávit de US$ 1,69 bilhão na primeira semana de janeiro

Corrente de comércio subiu 14,5%, chegando a US$ 10,80 bilhões, com US$ 6,25 bilhões de exportações e US$ 4,56 bilhões de importações


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,69 bilhão na primeira semana de janeiro. A corrente de comércio (soma de exportações e importações) aumentou 14,5% pela média diária, em relação a janeiro de 2022, alcançando US$ 10,80 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (09/01) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. As exportações na primeira semana de janeiro cresceram 32,7% e chegaram US$ 6,25 bilhões, enquanto as importações diminuíram 3,6% e totalizaram US$ 4,56 bilhões. A Secex verificou crescimento de 35,8% das exportações da Agropecuária no período, com US$ 1,07 bilhão. As vendas da Indústria Extrativa subiram 25,2%, chegando a US$ 1,27 bilhão, e os embarques da Indústria de Transformação aumentaram 34,3%, alcançando US$ 3,87 bilhões. Já nas importações, houve crescimento de 26,4% em Agropecuária, que somou US$ 110,63 milhões, e de 2,2% na Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,06 bilhões. Já a Indústria Extrativa reduziu as vendas (-38,8%), ficando US$ 356,96 milhões.

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