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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 294 DE 17 DE JANEIRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 294 |17 de janeiro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo abre a semana com pressão de baixa

Nas últimas semanas, os preços da carne bovina recuaram no mercado doméstico, mas, relata IHS Markit, tal movimento não foi suficiente para estimular o consumo na ponta final da cadeia


Na segunda-feira, 16 de janeiro, o mercado brasileiro de boi gordo registrou fraca movimentação nas negociações da arroba, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. “A maior parte das indústrias retornaram as atividades na etapa final da última semana, porém o apetite comprador ainda segue baixo, sobretudo no mercado paulista”, afirmam os analistas, acrescendo que muitas unidades de abate trabalham hoje com escalas ainda confortáveis. “As indústrias de São Paulo continuam efetivar preços para arroba abaixo das mínimas vigentes”, relata a IHS Markit. Segundo apurou consultoria, no mercado paulista, há relatos de ofertas de boiadas gordas em R$ 275 (valor bruto), porém os pecuaristas não cederam e os preços permanecem estabilizados em R$ 281. No Mato Grosso do Sul, os frigoríficos também seguem manifestando intenção de compras abaixo dos atuais patamares, porém sem firmeza para derrubar os preços de balcão. “As escalas de abate no MS encontram-se estabelecidas entre 7 e 10 dias, apesar dos volumes diários permanecerem abaixo da capacidade de operação”, informa a IHS. Na avaliação da consultoria, o fraco apetite comprador das indústrias brasileiras reflete sobretudo a dificuldade em escoar a produção para o mercado interno. Em relação ao mercado internacional, ritmo das exportações permanece positivo, porém o preço pago pela carne bovina brasileira registrou baixas consecutivas ao longo das últimas semanas. Outro fator que preocupa os frigoríficos exportadores é valorização do real frente ao dólar – o câmbio iniciou o ano em torno de R$ 5,45 e encontra-se próximo a R$ 5,10 –, o que deixou a carne brasileira menos competitiva no mercado internacional. No mercado atacadista, relata a IHS, depois das quedas recentes, os preços dos cortes bovinos estão estáveis, mesmo diante de instabilidades entre oferta e demanda. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 269/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 253/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca R$ 246/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 251/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 236/@ (à vista); vaca a R$ 217/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 251/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suíno vivo registra queda na maioria das praças

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 123,00/R$ 127,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,30/R$ 9,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (13), o preço ficou estável somente em Minas Gerais, valendo R$ 6,96/kg. Houve queda de 0,62% no Paraná, chegando em R$ 6,41/kg, baixa de 1,55% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,34/kg, retração de 0,16% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,34/kg, e de 2,12% em São Paulo, fechando em R$ 6,94/kg.

Cepea/Esalq


Suínos: exportações se mantém acima de 2022

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura nos primeiros 10 dias úteis de janeiro registram alta sobre os números obtidos em janeiro do ano passado.


Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os embarques de carne suína continuam com desempenho positivo. Resta ao Brasil abrir novos mercados: quanto mais, melhor. Ele destaca ainda os embarques para Filipinas, Vietnã, Argentina, Cingapura, Uruguai e Chile, que são parceiros comerciais importantes que têm puxado volumes importantes da proteína. "Mesmo assim, com esse bom ritmo de embarques, o quadro é de crise para a suinocultura brasileira neste momento, com custos altos e uma demanda mais retraída, com maior oferta de carne bovina, o que estimula o consumo desta". A receita, US$ 86,6 milhões representa 57,6% sobre o montante obtido em janeiro de 2022, que foi de US$ 150,2 milhões. No volume, as 34.722 toneladas são 54,21% do total registrado em janeiro do ano passado, com 67.793 toneladas. A receita por média diária, US$ 8.662, é 21,1% maior do que a de janeiro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 18,49%. Nas toneladas por média diária, 3.472 toneladas, houve ampliação de 7,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, recuo de 18,48%. No preço pago por tonelada, US$ 2.494, ele é 12,5% superior ao praticado em janeiro passado.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Frango: cotações com viés positivo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto o frango no atacado teve aumento de 0,83%, custando R$ 6,10/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, não houve mudança de preço, com valor inalterado de R$ 3,02/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,03/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (13), houve leve alta de 0,29% para a ave congelada, alcançando R$ 6,96/kg, e de 1,42% para o frango resfriado, fechando em R$ 7,15/kg.

Cepea/Esalq


Em 10 dias úteis, exportação de frango está perto de 70% da movimentação de janeiro de 2022

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura nos 10 primeiros dias úteis de janeiro ultrapassaram em mais de 60% o total registrado em todo o mês de janeiro do ano passado.


Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, se este ritmo for mantido o país chega a um volume embarcado de quase 400 mil toneladas movimentadas em janeiro. "O que temos de carta na manga em relação às exportações para 2023 é a disseminação da influenza aviária no Hemisfério Norte, e o status sanitário do Brasil é privilegiado, o que oferece uma perspectiva bem saudável para as exportações", disse ele. “O setor também inicia o ano em crise, com dificuldade de colocação deste excesso de oferta que se apresenta hoje no mercado interno, o que gera quedas nos preços da ave no atacado e do frango vivo. Os custos também seguem muito altos, corroendo as margens do avicultor", completou. A receita, US$ 380,7 milhões, representou 69,94% sobre o montante obtido em janeiro de 2022, que foi de US$ 544,3 milhões. No volume, 193.701 toneladas, elas são 61,03% em relação ao total registrado em janeiro do ano passado, com 317.378 toneladas. A receita por média diária, US$ 38 milhões, é 46,9% maior do que a registrada em janeiro de 2022. No comparativo com a semana anterior, recuo de 19,79%. Nas toneladas por média diária, 19.370 toneladas, houve avanço de 28,2% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, retração de 17,38%. No preço pago por tonelada, US$ 1.965m ele é 14,6% superior ao praticado em janeiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 2,91%.

AGÊNCIA SAFRAS


GOVERNO


Agricultura quer simplificar exportações de produtos de origem animal

Ministro Carlos Fávaro pretende criar trâmite predefinido para agilizar embarques


O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, quer simplificar o trâmite de exportação de produtos de origem animal, como as carnes de frangos, bovinos e suínos, pescados, lácteos e derivados. A mudança pode ajudar a aumentar as exportações do agronegócio brasileiro, afirma ele. LEIA TAMBÉM: Em nota, a Pasta informou que o objetivo é oferecer às empresas um processo predefinido, que permita uma tramitação mais célere das vendas ao exterior. Com isso, diz o ministério, será possível evitar algumas inconsistências que hoje são comuns, como erros de tradução, que geram pendências e aumentam o número de etapas necessário para a conclusão do procedimento. Fávaro apresentou a ideia em reunião com o Presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Vianna, na semana passada. A intenção também é ampliar o comércio exterior de Estados com pouca participação nesse mercado atualmente. "Estamos trabalhando para ampliar o nosso mercado, mostrar as potencialidades do Brasil para o mundo, e isso também inclui a simplificação de processos internos para que as empresas possam se preparar para esse novo momento", disse o ministro, em nota. As empresas têm de seguir uma série de regras, tanto de trânsito desses itens quanto de certificação sanitária, para vender seus produtos para outros países. Cada destino tem exigências próprias, que podem ser verificadas no Ministério da Agricultura.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Exportações das carnes pelo Porto de Paranaguá cresceram 13% em 2022

O maior volume dos embarques está exatamente nas cargas de frango. Em 2022, 2.378.360 toneladas da carne das aves foram exportadas pelo terminal paranaense. No ano anterior, 2.276.168 toneladas, aumento de cerca de 4,5%.


As exportações de carne pelo Porto de Paranaguá cresceram cerca de 13% em 2022. Foram 2.970.105 toneladas de frango e carnes bovina e suína embarcadas pelo terminal paranaense, contra 2.620.876 toneladas em 2021. O aumento registrado nas cargas de peixe foi ainda maior: 126%, passando de 2.085 toneladas em 2021 para 4.720 toneladas no ano passado. Proporcionalmente, o maior volume dos embarques está exatamente nas cargas de frango. Em 2022, 2.378.360 toneladas da carne foram exportadas pelo Paraná. No ano anterior, 2.276.168 toneladas, um crescimento de cerca de 4,5%. As carnes são exportadas em contêineres. A empresa TCP, que administra o terminal de contêineres do Porto de Paranaguá, conta com a maior estrutura para atender o segmento de congelados e refrigerados da América Latina, com 3.624 tomadas. Além disso, esse é o único terminal do segmento, na região Sul, com operação ferroviária dentro de zona primária. E a ferrovia atende muito os exportadores de frango, principalmente da região Oeste do Estado. A movimentação de contêiner pelos trilhos também aumentou no ano passado. Em 2021, a proporção era de 91% de transporte rodoviário para 9% ferroviário. No ano passado, passou para 86% pela rodovia e 14% pela ferrovia. Já as exportações da carne bovina subiram 113%. Em 2021, 221.442 toneladas foram embarcadas pelo Porto de Paranaguá. No ano passado, o volume somou 471.943 toneladas. De carne suína, foram 119.802 toneladas exportadas em 2022, e 123.266 toneladas em 2021, uma queda de 2,8%. Os principais destinos do frango embarcado por Paranaguá foram China, Emirados Árabes e África do Sul. A carne bovina foi principalmente para China, Filipinas e Egito. A carne suína foi exportada em maiores volumes para Hong Kong, Vietnã e Cingapura. O peixe tem os Estados Unidos como grande destino.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe após notícia sobre salário mínimo e decisão de IPI em pregão sem NY

O dólar à vista avançou nesta segunda-feira frente ao real, em sessão de menor liquidez devido a feriado nos Estados Unidos, diante de notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia elevar o salário mínimo acima dos 1.320 reais prometidos pelo governo e de um cenário externo de maior cautela


Além disso, agentes de mercado mencionaram declarações de autoridades do governo sobre a intenção de não aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A meta, segundo o Vice-Presidente e Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Geraldo Alckmin, é extinguir o imposto. O dólar à vista fechou em alta de 0,80%, a 5,1485 reais na venda. Lula avalia elevar o salário mínimo deste ano para acima dos 1.320 reais prometidos pelo governo, disse a Broadcast, agência do jornal O Estado de S.Paulo, citando técnicos da equipe econômica. O Ministério da Fazenda é contrário à proposta, e o valor final e a data de início de vigência ainda não foram definidos, segundo a reportagem. Questionado pela Reuters, o Ministério da Fazenda afirmou que a posição da pasta sobre o salário mínimo foi externada pelo Ministro Fernando Haddad em entrevista à imprensa na semana passada. Na ocasião, Haddad indicou que o salário mínimo neste ano ficará em 1.302 reais, como proposto pelo governo anterior e que já está em vigor, sem aumento adicional. O ministro argumentou que o valor já representa um ganho de 1,4% acima da inflação e atende a promessa de Lula de conceder reajustes reais anuais ao mínimo. Ainda no panorama local, a declaração de Alckmin mais cedo sobre o IPI a uma plateia de empresários da indústria também ganhou a atenção dos investidores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas no final da tarde, direto do Fórum Econômico Mundial, em Davos, que a decisão de não elevar o tributo visa sinalizar à indústria que o governo pretende avançar com a reforma tributária. Segundo Sanches, as duas notícias, sobre salário mínimo e IPI, fizeram "a percepção fiscal piorar e foi isso que fez preço". Esses desenrolares ocorrem após Haddad apresentar, na semana passada, um pacote de medidas econômicas, cuja iniciativa foi bem vista no mercado. Sanches disse, porém, que apesar do movimento nesta segunda-feira, a pauta externa segue sendo mais importante para formação de preço do que a interna. O dólar acumula queda de 2,45% frente ao real no início deste ano, com analistas mencionando forte entrada de recursos de investidores estrangeiros, à medida que as commodities avançam e aumenta a percepção no mercado de que o Federal Reserve adotará uma postura menos agressiva quanto aos juros, com a inflação nos EUA mostrando sinais de arrefecimento.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com China, fiscal e Americanas no radar; varejista tomba 38%

No fim da sessão, índice registrou perdas de 1,54%, aos 109.213 pontos, após rumores vindos de Brasília sobre um aumento do salário mínimo acima do previsto no Orçamento


Como tem sido praxe em sessões sem a participação do investidor estrangeiro (ontem foi feriado nos Estados Unidos) nas últimas semanas, o Ibovespa registrou queda firme na segunda-feira, enquanto investidores seguiram reagindo a rumores vindos de Brasília sobre um aumento do salário mínimo acima do previsto no Orçamento e analisando o imbróglio que envolve Americanas ON (que encerrou o dia com perda de 38,41%). As empresas ligadas às commodities metálicas também pressionaram o índice, após o governo chinês convocar traders de minério de ferro para prestar explicações. No fim da sessão, o referencial local registrou perdas de 1,54%, aos 109.213 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 14,46 bilhões no Ibovespa e R$ 18,41 bilhões na B3. Lá fora, sem a referência de Nova York, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,46%. Em sessão com liquidez reduzida por conta do feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos e, por consequência, sem o otimismo do investidor estrangeiro em relação ao mercado local, o Ibovespa operou em queda durante todo o dia. O índice foi pressionado pelo recuo de empresas ligadas às commodities metálicas, na medida em que o governo chinês tenta controlar a volatilidade do minério de ferro. "Nossa bolsa não tem conseguido andar sem a ajuda do investidor estrangeiro nas últimas sessões, dado o pessimismo do investidor local e uma visão menos baixista por parte dos não residentes. A grande questão, no meu entendimento, é se eles continuarão aportando nos ativos locais caso o mercado de commodities realmente pare de avançar", diz um gestor em condição de anonimato.

VALOR ECONÔMICO


Focus eleva previsão para Selic e inflação em 2023

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver menor afrouxamento monetário neste ano em meio a expectativas mais elevadas para a inflação, de acordo com a pesquisa Focus divulgado na segunda-feira


O levantamento mostra que os especialistas calculam agora a taxa básica de juros Selic a 12,50% ao final deste ano, acima dos 12,25% na semana anterior. Para 2024, segue a perspectiva de Selic a 9,25%. Atualmente a taxa está em 13,75%, nível que deve ser mantido na reunião de política monetária do BC de 31 de janeiro e 1 de fevereiro de acordo com a mediana das expectativas no Focus. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou elevação da expectativa para a alta do IPCA este ano pela quinta vez seguida, chegando a 5,39%, de 5,36% antes. Para o ano que vem a inflação segue sendo calculada em 3,70%. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Em 2022 o IPCA fechou com alta acumulada de 5,79%, superando o teto da meta pelo segundo ano seguido. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2023 é de 0,77%, 0,01 ponto a menos do que na semana anterior, e para 2024 é de 1,50%.

Esse é primeiro Focus depois das invasões das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, já que a pesquisa foi fechada na última sexta-feira.

REUTERS


Projeções se confirmam, e valor da produção agropecuária tem ano de estagnação

VBP foi de R$ 1,189 trilhão no ano passado, levemente inferior ao de 2021


O valor da produção agropecuária brasileira confirmou as projeções e encerrou 2022 estagnado em relação ao ano anterior, informou ontem o Ministério da Agricultura. O VBP foi de R$ 1,189 trilhão no ano passado. O montante acabou sendo levemente inferior ao de 2021 - a diferença foi de menos de R$ 90 milhões. Com isso, depois de três anos de aumento consecutivos, o indicador voltou a cair. A soja, principal item de exportação do agronegócio brasileiro, teve peso decisivo sobre o desempenho do VBP do país no ano passado. O valor total da produção da oleaginosa caiu 12% em 2022, para R$ 338,1 trilhões. A pecuária, que recuou 1,4%, também afetou o desempenho geral. Com o declínio, o VBP total do segmento foi de R$ 374,2 bilhões. Na pecuária bovina, o declínio foi de 4,4%, para R$ 151,1 bilhões. O ministério voltou a projetar aumento do valor da produção do campo neste ano. A nova estimativa é de VBP de R$ 1,263 trilhão, o que, caso se confirme, representará um crescimento de 6,3% em relação a 2022. A previsão anterior, de dezembro, era de R$ 1,256 trilhão.

VALOR ECONÔMICO


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