Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 347 |04 de abril de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: cotações estáveis ou em queda
Após uma semana mais movimentada, por conta da volta das exportações de carne bovina à China, a segunda-feira (3/4) foi marcada pela estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, refletindo o menor interesse de compra das principais indústrias frigoríficas brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor
“Com as escalas de abate confortáveis, alguns frigoríficos estão fora das compras”, disse a Scot Consultoria. Segundo apurou a Scot, no mercado paulista, o boi gordo “comum” (direcionado ao mercado interno) seguiu valendo R$ 287/@, enquanto a vaca e a novilha gorda foram negociadas por R$ 257/@ e R$ 275/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” segue cotado em R$ 300/@ nas praças de São Paulo (preço bruto e a prazo), acrescentou a Scot. De acordo com levantamento da S&P Global Commodity Insights, o primeiro dia útil do mês registrou um ambiente de negócios moroso, com poucas indicações de preços para o boi gordo. “Observa-se que a baixa liquidez se deve ao pouco movimento de compras por parte dos frigoríficos, já que as atividades de ‘originação’ (aquisições de boiadas) na semana anterior permitiram o alongamento das escalas de abate”, informou a S&P Global Commodity Insights. “Embora o fluxo das vendas de carne bovina ao exterior possa surpreender durante as próximas semanas, o consumo interno da proteína ainda é uma grande incógnita”, disseram os analisas. No quadro geral, a primeira semana do mês pode apresentar uma melhora tímida quanto ao escoamento no mercado interno, obedecendo a típica sazonalidade do período. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 286/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 298/@ (prazo) vaca a R$ 261/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 259/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca R$ 236/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 240/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 256/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista).
S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO
Média diária exportada de carne bovina in natura recua 29,6% em março/23
Volume exportado alcançou 124,4 mil toneladas em 23 dias úteis
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura atingiu 124,4 mil toneladas em 23 dias úteis de março/23. No ano anterior, o volume total exportado no mês de março foi de 169,1 mil toneladas em 22 dias úteis. A média diária em março ficou em 5,4 mil toneladas, queda de 29,6%, frente a março do ano anterior, que ficou em 7,6 mil toneladas. No comparativo semanal, a média diária teve um recuo de 8,47%, frente à semana anterior, que estava em 5,9 mil toneladas. O desempenho das exportações de carne bovina segue refletindo a ausência das compras chinesas em função do caso atípico de vaca louca no estado do Pará. A China retirou o embargo no dia 23 de março durante a viagem da comitiva brasileira ao País. O preço médio da exportação ficou em US$ 4.812 por tonelada, queda de 18,5% frente aos dados divulgados em março de 2022, com preços médios US$ 5,904 por tonelada. O valor negociado para o produto na quinta semana de março ficou em US $ 598.788 milhões. A média diária ficou em US $ 26 milhões, queda de 42,6%, frente ao mês de março do ano passado, com US$ 45,3 milhões.
AGÊNCIA SAFRAS
SUÍNOS
Mercados de suínos fecham em queda
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 117,00/R$ 123,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (31 de março), houve leve alta de 0,16% no Paraná, chegando em R$ 6,45/kg, e estabilidade em Santa Catarina (R$ 6,32/kg). Foi registrada queda de 1,78% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,63/kg, baixa de 1,20%, caindo para R$ 6,59/kg, e de 1,48% em São Paulo, fechando em R$ 6,66/kg.
Cepea/Esalq
Exportações de carne suína superam fevereiro/23 e março/22 em faturamento e volume
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 23 dias úteis de março superaram o faturamento do mesmo mês do ano passado em mais de 30%, e a arrecadação de fevereiro deste ano
A receita, US$ 231,7 milhões, superou em 33% o valor de março de 2022, com US$ 174,2 milhões. No volume, as 95.304 toneladas são 17,24% maiores que o total registrado em março do ano passado, com 81.288 toneladas. Na comparação do faturamento de março com fevereiro houve alta de 34,6%. No volume, as 95.304 toneladas s]ao 36,5% maiores do que 69.800 toneladas embarcadas em fevereiro. A receita por média diária foi de US$ 10 milhões, valor 27,2% maior do que março de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 1,9%. Em toneladas por média diária, foram 4.143 toneladas, crescimento de 12,1% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, baixa de 2,4%. No preço pago por tonelada, US$ 2.431, ele é 13,4% superior ao praticado em março passado. Frente ao valor da semana anterior, alta de 0,60%.
AGÊNCIA SAFRAS
FRANGOS
Altas para a ave congelada ou resfriada em São Paulo
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve queda de 2,04%, chegando em R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,33%, chegando em R$ 6,10/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o valor ficou inalterado em R$ 4,30/kg, enquanto no Paraná houve recuo de 0,20%, atingindo R$ 4,93/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (31), a ave congelada teve alta de 6,98%, chegando em R$ 7,05/kg, enquanto o frango resfriado subiu 6,82%, fechando em R$ 7,05/kg.
Cepea/Esalq
Exportação de frangos cresce em volume e receita
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos 23 dias úteis de março avançaram em arrecadação e em volume nos comparativos com março/22 e fevereiro/23
A receita, US$ 901,8 milhões, ultrapassou em 28,7% o total do mês de março de 2022, com US$ 700,6 milhões. No volume, as 484.177 toneladas são 25,9% superiores a março do ano passado, com 384.502 toneladas. Na comparação da receita de março, no valor de US$ 901.8 milhões com fevereiro, US$ 667 milhões, houve alta de 35%. No volume, as 484.177 toneladas de março são 36,9% maiores que as 353.421 toneladas embarcadas em fevereiro. Na receita por média diária, US$ 39.2 milhões, ela é 23,1% maior do que a registrada em março de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 5,2%. Em toneladas por média diária, foram 21.051 toneladas, alta de 20,4% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, retração de 4,5%. No preço pago por tonelada, US$ 1.862, ele é 2,2% superior ao praticado em março do ano passado. Frente ao valor obtido na semana anterior, queda de 0,64%.
AGÊNCIA SAFRAS
Com mais de 40 mil amostras analisadas, Brasil segue livre de influenza aviária
As amostras foram analisadas na Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária
Para demonstrar que as aves domésticas comerciais e de subsistência do Brasil se encontram livres de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com os Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (OESA), intensificou as ações de vigilância para a doença. Desde julho de 2022, já foram coletadas mais de 35 mil amostras de soros e aproximadamente 11.200 pools de suabes de traqueia e cloaca de aves em cumprimento ao Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle. “As ações visam detectar precocemente casos de IAAP, demonstrar a ausência da doença na avicultura comercial e monitorar a ocorrência de cepas de influenza aviária com importância para a Saúde Pública”, explica a Coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal, Anderlise Borsoi. Até o momento, foram realizados 10.350 ensaios a partir dos suabes e todos deram negativos para influenza aviária. Quanto às amostras de soro, já foram realizados 33.236 testes de ELISA (técnica utilizada para detectar ou medir o nível de anticorpos). Deste total, apenas 0,3% das amostras (93) resultaram positivas para a presença de anticorpos para o vírus influenza A. As amostras positivas foram tipificadas e anticorpos para os subtipos H1, H9, H13 e H16 do vírus influenza A foram detectados, subtipos estes de baixa patogenicidade e que não comprometem a avicultura nacional. As ações de vigilância passiva, ou seja, aquelas voltadas para a investigação de casos suspeitos da doença, também se intensificaram. Neste ano, até 24 de março, foram encaminhadas ao LFDA-SP, laboratório de referência nacional e internacional para o diagnóstico da influenza aviária, 1.639 amostras coletadas pelo SVO em atendimento a 54 casos suspeitos de influenza aviária em todo território nacional. “Esse número é seis vezes maior do que o número de notificações recebidas pelo Laboratório no mesmo período de 2022”, relata o Coordenador-Geral de Laboratórios Agropecuários, Rodrigo Nazareno. Todas as amostras suspeitas analisadas pelo LFDA-SP, que conta com estrutura biossegura nível NBA3 para manipulação deste tipo de material, obtiveram resultados negativos para influenza aviária. Até este momento, os testes executados na Rede LFDA em atendimento ao Plano de Vigilância do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) evidenciam que não há circulação de influenza aviária de alta patogenicidade no território nacional.
MAPA
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
José roberto Ricken é reeleito presidente do sistema Ocepar
O engenheiro agrônomo José Roberto Ricken foi reconduzido ao cargo de Presidente do Sistema Ocepar, na segunda-feira, em Curitiba, durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) de prestação de contas do exercício de 2018, com um novo mandato de quatro anos - gestão 2019/2023. Ricken assumiu pela primeira vez a presidência da entidade em 2016
O Sistema Ocepar possui 215 cooperativas registradas, que atuam em sete diferentes ramos (agropecuário, crédito, saúde, infraestrutura, trabalho, consumo e transporte). Em 2018, elas movimentaram R$ 83,5 bilhões, o que representa crescimento de 18,77% sobre os R$ 70,3 bilhões de 2017. As exportações atingiram US 3,9 bilhões. O setor abrange 1,8 milhão de cooperados e emprega mais de 96 mil pessoas. Também responde por cerca de 60% da produção agropecuária paranaense. O presidente reeleito do Sistema Ocepar disse que a entidade deverá defender os interesses das cooperativas junto à Receita Federal e atuar positivamente pela reforma tributária. Também, continuar com ações voltadas à melhoria da infraestrutura de transporte. “O Brasil não pode depender apenas do modal rodoviário. Nós precisamos resolver essa questão”, frisou. Outro objetivo dessa gestão, segundo Ricken, será buscar linhas de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as cooperativas de saúde e infraestrutura. “Nós vamos insistir nesse plano. Se conseguirmos mais recursos para a saúde e infraestrutura, todos os ramos podem se desenvolver”, afirmou. No âmbito do cooperativismo paranaense, o presidente do Sistema Ocepar disse que o grande desafio é alcançar, ainda nessa nova gestão, os R$ 100 bilhões de faturamento do setor, uma das metas do PRC 100, o planejamento estratégico das cooperativas do Paraná.
OCEPAR
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista encerra o dia perto da estabilidade
O dólar à vista fechou praticamente estável ante o real na segunda-feira, interrompendo uma sequência de seis sessões consecutivas de perdas, com os investidores à espera de novidades na área fiscal brasileira, enquanto no exterior a moeda norte-americana sustentava perdas
Mesmo após seis quedas consecutivas, o dólar começou a sessão no território negativo, influenciado pelo exterior, onde as moedas de países exportadores de commodities eram favorecidas pela alta do preço do petróleo nos mercados internacionais. A baixa do dólar, no entanto, foi perdendo fôlego no Brasil, com investidores à espera das medidas do governo na área de arrecadação, que servirão como complemento ao novo arcabouço fiscal anunciado na semana passada. Após oscilar durante boa parte do dia perto da estabilidade, o dólar à vista fechou cotado a 5,0704 reais na venda, em variação positiva de 0,01%.
REUTERS
Ibovespa fecha em queda, mas salto de Petrobras atenua perda
O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, pelo segundo pregão consecutivo, com agentes financeiros ainda avaliando a proposta do novo arcabouço fiscal e ponderando os potenciais reflexos em incentivos tributários, uma vez que a nova regra atrela o gasto público ao crescimento da receita
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,39%, a 101.484,82 pontos, de acordo com dados preliminares, afastado da mínima do dia de 100.650,55 pontos, em meio ao forte avanço de Petrobras. O volume financeiro no pregão somava 19,8 bilhões de reais.
REUTERS
Balança comercial brasileira tem superávit de US$10,956 bi em março, diz ministério
A balança comercial brasileira registrou superávit de 10,956 bilhões de dólares em março, segundo dados do governo na segunda-feira
Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 9,05 bilhões de dólares para o período. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), as exportações somaram 33,060 bilhões de dólares no mês passado, enquanto as importações atingiram 22,104 bilhões.
O ministério também atualizou suas projeções para o ano de 2023. A pasta projeta exportações de 325 bilhões de dólares este ano e importações de 241 bilhões de dólares, levando a saldo positivo de 84 bilhões, acima do superávit de 62 bilhões de dólares de 2022.
A expectativa é de que as importações caiam 11,8% em 2023, mais do que a perda projetada de 2,8% das exportações na comparação com o ano passado.
REUTERS
Indústria do Brasil registra em março contração mais forte no ano, mostra PMI
A contração do setor industrial brasileiro se intensificou em março e registrou o ritmo de queda mais forte em três meses devido à redução na entrada de novas encomendas, de acordo com a pesquisa de Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada na segunda-feira
O PMI da indústria do Brasil, de acordo com levantamento da S&P Global, caiu em março a 47,0, de 49,2 em fevereiro, abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo quinto mês seguido. "A contração da indústria do Brasil se aprofundou em março, uma vez o segmento de bens de consumo se somou à retração dos setores de bens intermediários e de bens de capital", disse Pollyanna de Lima, Diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence. Segundo a pesquisa, os entrevistados indicaram que as incertezas econômicas e políticas restringiram os gastos dos clientes no mês passado, o que junto com o ambiente fraco da demanda em geral levou a mais uma contração na entrada de novas encomendas. Os produtores responderam reduzindo a compra de insumos e os volumes de produção, este pelo quinto mês seguido. As novas encomendas de exportação também diminuíram em março, acumulando 13 meses de recuo, com os participantes da pesquisa citando condições econômicas desafiadoras globalmente. Em março, os preços de insumos continuaram a subir, embora a taxa tenha sido uma das mais fracas desde que os dados começaram a ser coletados em fevereiro de 2006. Altas nos preços de componentes eletrônicos, tecidos e alimentos foram parcialmente compensados por reduções nos custos de commodities, frete, metal e plástico. Os preços de venda, por sua vez, registraram o aumento mais forte desde setembro, conforme o aumento dos gastos operacionais foram repassados aos clientes. Diante desse cenário, os produtores cortaram empregos em março, citando medidas de cortes de custos. O emprego caiu no ritmo mais forte do ano. Mas a confiança se fortaleceu no mês passado, com as empresas esperando melhora na demanda e no poder de compra das famílias. Planos de expansão, inovação e investimentos também foram citados. "Embora as empresas estejam prevendo tempos melhores à frente, ...elas não estavam preparadas para investir na capacidade de seus negócios até que uma demanda da recuperação se materialize", completou De Lima.
REUTERS
Focus: Investidores elevam visão para inflação em 2023, mas pausam altas para anos seguintes
Investidores ajustaram para cima as contas para a inflação neste ano na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, mas deram uma pausa nos aumentos das expectativas para o aumento dos preços nos anos seguintes
A pesquisa divulgada na segunda-feira mostra que a projeção para a alta do IPCA neste ano subiu 0,03 ponto percentual, a 5,96%, bem acima da meta oficial 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. No entanto, as contas para a alta dos preços em 2024, 2025 e 2026 foram mantidas respectivamente em 4,13%, 4,0% e 4,0%. Há quatro semanas, essas estimativas eram de 4,02%, 3,80% e 3,77%. A desancoragem das expectativas de inflação tem sido ponto de atenção, com o BC alertando que uma desancoragem mais persistente e prolongada aumenta muito o custo de reduzir a inflação. Na ata de sua última reunião de política monetária, o BC enfatizou o foco em melhorar as expectativas para a inflação, além de pregar paciência na condução da política monetária. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros Selic deve encerrar este ano a 12,75% e o próximo a 10,00%, sem alterações, contra 13,75% atualmente. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou ainda que, para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2023 seguiu em 0,90%, e, para 2024, subiu a 1,48%, de 1,40% na semana anterior.
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