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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 36 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2021

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 1 | nº 36| 23 de dezembro de 2021



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Enxugamento dos estoques internos reforça procura pelo boi

Chineses elevam demanda pela proteína brasileira, enquanto o mercado interno se prepara para o feriado prolongado de Natal


Na quarta-feira, a Scot Consultoria apurou elevação de R$ 3/@ nas cotações do boi gordo e da novilha no interior paulista, para R$ 320/@ e R$ 313/@, respectivamente, enquanto o valor da vaca gorda ficou estável, em R$ 300/@ (preços brutos e a prazo). No Paraná, assim como em Rondônia, a oferta de boiadas gordas diminuiu muito e a alta na arroba estimulou a entrada de carregamentos, informa a IHS. Nas demais praças, houve muita agitação nesta quarta-feira, mas poucas efetivações, acrescenta a consultoria. Segundo a IHS Markit, a dificuldade em se originar animais em volumes mais expressivos forçou algumas indústrias a operar com preços mais firmes para estimular ocorrência de novos negócios. “O tamanho, idade, qualidade ou mesmo a proximidade das plantas frigoríficas ainda são determinantes para valores diferenciados”, observa a IHS. Na B3, os preços dos contratos futuros do boi gordo registraram baixas no fechamento da sessão anterior, mas operou em alta na quarta-feira. “A oferta escassa de boiada e o maior apetite de compradores nesta etapa final sugerem que esse quadro deve se manter durante as primeiras semanas de 2022”, prevê a IHS. Já a comercialização de carne no mercado interno atacadista continua com sinais opostos, relata a Agrifatto. Enquanto a venda de proteína bovina segue a passos lentos, dificultando o escoamento, a reposição do estoque tem sido cada vez menor, o que pressiona o equilíbrio da balança de oferta e demanda, dizem os analistas da Agrifatto. A cotação da carcaça casada bovina ainda segue estável nos R$ 19/kg. Segundo dados apurados pela IHS Markit, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos voltaram a reagir em meio a repiques de negócios envolvendo distribuidores e varejistas, antes do feriado prolongado de Natal. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 291/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca R$ 300/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 286/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 320/@ (prazo)vaca a R$ 300/@ (prazo); SP-Noroeste: boi a R$ 330/@ (prazo) vaca a R$ 307/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 327/@ (à vista) vaca a R$ 309/@ (à vista); TO-Araguaína: boi a R$ 293/@ (prazo)vaca a R$ 281/@ (prazo).

PORTAL DBO


Boi/Cepea: Apesar do anúncio da retomada dos embarques à China, preços não reagem

Ainda que o setor pecuário nacional esteja bastante otimista com a retomada dos envios de carne bovina à China, os preços do boi gordo e da proteína registraram apenas pequenas oscilações ao longo da última semana – cenário que, inclusive, já vinha sendo verificado antes do anúncio da retomada das exportações ao destino asiático


No campo, segundo colaboradores do Cepea, muitos pecuaristas passaram a restringir a oferta de gado pronto para abate, favorecidos pela melhora dos pastos – devido às recentes chuvas – e à espera de reações nos preços do animal. Além disso, por questões fiscais, produtores geralmente se afastam do mercado spot nacional neste período, indicando voltar a negociar apenas no início do ano seguinte. Assim, no acumulado da parcial deste mês (entre 30 de novembro e 21 de dezembro), o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (estado de São Paulo, à vista) acumula pequena alta de 1,69%, fechando a R$ 327,75 na terça-feira, 21. Para a carne negociada no mercado atacadista, valorizações mais intensas têm sido limitadas pelos elevados preços da proteína no varejo e pela maior competitividade das concorrentes (carnes suína e de frango), especialmente diante do baixo poder de compra da maior parte da população.

Cepea


SUÍNOS


Suínos: preço da carcaça sobe em SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 110,00/R$ 118,00, enquanto a carcaça especial subiu 1,06%/1,01%, custando R$ 9,50/R$ 10,00 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (21), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais, valendo R$ 6,37/kg, e no Paraná, custando R$ 5,44/kg. Houve queda de 2,23% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 5,69/kg, baixa de 0,78% em São Paulo, chegando a R$ 6,38/kg, e de 0,18% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,48/kg.

Cepea/Esalq


Suínos/Cepea: Forte queda no valor do suíno aumenta relação de troca por insumos

As intensas quedas das cotações do suíno vivo na última semana (entre 14 e 21 de dezembro) reduziram o poder de compra de suinocultores paulistas e catarinenses frente aos principais insumos da atividade, milho e farelo de soja


Segundo colaboradores do Cepea, a pressão sobre os preços do animal vem da maior oferta de suínos e do enfraquecimento da procura por novos lotes para abate. Já no mercado de milho, segundo levantamento da Equipe Grãos/Cepea, apesar de os preços seguirem firmes na maior parte das regiões, devido à postura retraída de vendedores, boa parte dos compradores se mostra abastecida, o que acaba limitando as valorizações. Mesmo assim, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho (Campinas – SP) subiu 0,98% nos últimos sete dias. Para o farelo de soja, ainda segundo a Equipe de Grãos/Cepea, a valorização do dólar frente ao Real elevou o interesse de compradores externos pela soja brasileira, aumentando a disputa entre os agentes dos mercados doméstico e internacional e, consequentemente, os preços internos.

Cepea


Suinocultores alemães desistem da atividade com preços e demanda em baixa

O número de suínos nas fazendas alemãs caiu para o menor em 25 anos e mais produtores estão desistindo da criação de suínos devido à fraca demanda e aos baixos preços da carne suína, disse o escritório nacional de estatísticas da Alemanha na quarta-feira (21)


O número de animais nas fazendas alemãs em novembro de 2021 caiu 9,4% no ano, para cerca de 2,45 milhões de animais, disse à agência, o menor desde 1996. Cerca de 18.800 fazendas alemãs estavam envolvidas na produção de suínos em novembro, queda de 7,8% no ano. O número de fazendas de suínos caiu 39,1% nos últimos dez anos. “Os motivos incluem a baixa demanda dos varejistas e de exportação, juntamente com os baixos preços da carne suína”, disse o escritório. O mercado de carne suína da Alemanha sofreu este ano com a interrupção contínua das exportações da peste suína africana (PSA), bloqueios antipandêmicos que reduziram a demanda em restaurantes, varejo e setor de hospitalidade, além de uma tendência geral de afastamento do consumo de carne. A China e outros compradores proibiram as importações de carne suína alemã em setembro de 2020, depois que o primeiro caso de PSA foi confirmado em javalis no leste da Alemanha, perto da fronteira com a Polônia, mas as vendas de carne suína alemã na Europa continuam. Os preços dos suínos alemães praticamente não mudaram este ano, atualmente em torno de 1,23 euros o quilo de peso de abate. Mas isso é bem abaixo dos 1,47 euros o quilo antes do primeiro caso do ASF em setembro de 2020. Cortar o número de javalis será crítico para combater a PSA na Alemanha, disse o recém-nomeado Ministro da Agricultura do país na semana passada. Já ocorreram cerca de 3.010 casos de PSA em javalis nos estados de Brandemburgo, Saxônia e Mecklenburg-Vorpommern, todos perto da fronteira com a Polônia, onde javalis vindos da Polônia ajudaram a espalhar a peste suína.

REUTERS


Suinocultura brasileira segue batendo recordes de exportação

Os volumes embarcados nesse ano crescem cerca de 12%, atingindo cerca de 1,150 milhões de toneladas


A carne suína continua sendo a grande estrela do Brasil no comércio exterior. Pelo terceiro ano seguido, essa proteína brasileira irá bater um novo recorde em exportação, que neste ano fechará em algo próximo a 1,150 milhão de toneladas, crescimento de 12% em relação ao passado. A receita cambial também terá um valor recorde neste ano, impulsionada principalmente pela desvalorização forte do Real frente ao Dólar. Sem uma estimativa ainda para o ano todo, no acumulado entre jan-out de 2021 o montante já figura em US$ 2,279 bilhões, que representa cerca de 21,5% acima de igual período do ano passado. Em 2020, o desempenho do setor exportador de carne suína foi algo próximo a 30% em relação à 2019, em termos de volume. Nesse ano, os 12%, mesmo que abaixo do ano passado, é comemorado pela indústria. “Não se consegue repetir um volume como aquele de 2020; mas o que iremos crescer nesse ano consolida uma tendência de avanço da carne suína brasileira no mercado internacional, que nos tem colocado em outro patamar”, destaca o Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricado Santin. O principal motor desse contínuo avanço nas exportações é a China, respondendo atualmente por pouco mais de 50% dos volumes totais embarcados de carne suína pelo Brasil. Mesmo assim, o país avançou em mercados como o do Chile, Singapura, Uruguai, Vietnã, Angola e Filipinas. Além disso, houve um crescimento no total de países acessados pelo produto suíno brasileiro. Em 2014, quando nasceu a ABPA a partir da fusão das entidades Ubabef e Abipecs, a suinocultura do país exportava para 71 mercados, hoje são 93 abertos para a carne suína do país.

SUINOCULTURA INDUSTRIAL


FRANGOS


Frango: mercado encerra a quarta-feira estável no Paraná

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,25/kg. Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, valendo R$ 5,05/kg, e teve alta de 1,06% em Santa Catarina, chegando a R$ 3,80/kg. São Paulo ficou sem referência de preço na terça-feira. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (21), tanto a ave congelada quanto a resfriada tiveram recuo de 0,30%, valendo, respectivamente, R$ 6,70/kg e R$ 6,71/kg.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Planta da Marfrig em Goiás obtém aval para exportar carne aos EUA

Unidade goiana é a oitava da companhia a receber certificação para vender ao mercado americano


A Marfrig informou ontem que sua unidade localizada em Mineiros (GO) obteve certificação par exportar carne bovina para os Estados Unidos. Implantada em 2007, a planta de Mineiros tem 1,1 mil empregados. O frigorífico goiano é o oitavo da companhia a receber aval para vender ao mercado americano. As plantas de Alegrete (RS), Bagé (RS), Bataguassu (MS), Chupinguaia (RO), Pampeano (RS), Promissão (SP) e São Gabriel (RS) também já têm certificação para embarques aos EUA. “A unidade recebeu a habilitação após passar por ampla auditoria, que constatou o cumprimento do protocolo sanitário exigido pelos EUA”, disse a Marfrig, em nota. “A recomendação vem em um momento muito propício, em razão do excelente cenário nos Estados Unidos, que tem apresentado forte demanda por carne bovina brasileira. Um detalhe interessante é que estamos utilizando nossa plataforma americana para agregar ainda mais valor às exportações”, disse no comunicado o Diretor de Exportação da companhia, Alisson Navarro.

VALOR ECONÔMICO


MEIO AMBIENTE


Nova ferramenta disponibilizada pelo Mapa vai facilitar regularização ambiental de propriedades rurais

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Serviço Florestal Brasileiro, lançou no dia 21 o Módulo de Regularização Ambiental do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar)


A tecnologia possibilitará ao produtor rural que tiver o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado elaborar uma minuta de proposta de adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e acessar os benefícios estipulados pelo Código Florestal Brasileiro. A Ministra Tereza Cristina destacou que o MRA é uma ferramenta decisiva para que o país avance na agenda da regularização ambiental das propriedades e posses rurais, garantindo a efetiva implementação do Código Florestal brasileiro. “Com o lançamento do Módulo MRA, contribuiremos de forma decisiva para que os produtores rurais tenham acesso aos benefícios do PRA, um programa que foi amplamente discutido em 2012 pelo Congresso Nacional e que neste momento contribuímos para sua efetiva concretização. Nos encontramos em um momento decisivo da implementação desta lei e precisaremos de união entre todos os elos para seguir um caminho de bom senso e de equilíbrio garantindo que os desafios sociais, econômicos e ambientais sejam abordados de forma integrada, assim como a legislação prevê”, destacou a Ministra. Com o novo sistema, o produtor rural irá declarar de que forma cumprirá os dispositivos estabelecidos pela lei, que poderá ser feito por três principais dispositivos: a recomposição da vegetação nativa na propriedade rural, a compensação ambiental das reservas legais ou a conversão de sanções administrativas emitidas até 2008. O resultado final da adesão ao MRA é uma proposta de regularização ambiental que deverá ser apresentada ao órgão ambiental competente para a assinatura dos Termos de Compromissos e início da efetiva adequação dos produtores rurais ao Código Florestal. Desenvolvido no âmbito do Sicar, o MRA é uma ferramenta digital que permitirá o monitoramento das declarações com a utilização de sensoriamento remoto. O MRA será integrado à ferramenta do WebAmbiente da Embrapa, uma plataforma com informações técnicas para auxiliar os produtores rurais na regularização, seja na escolha de variedades arbóreas, ou de melhores técnicas e estratégias para sua adesão ao PRA. O Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, também participou do lançamento do MRA. "É uma ferramenta importante para darmos mais um passo na direção de mostrar que o produtor rural está sim preocupado com a sua regularização e compensação de áreas e faz isso de forma muito eficiente", disse.

MAPA


INTERNACIONAL


Argentina lança financiamento de 100 bilhões de pesos a pecuaristas

A medida anunciada pelo Ministério da Agricultura entrará em vigor para os pecuaristas e a indústria da carne a partir de fevereiro de 2022


O Ministério da Agricultura da Argentina anunciou uma linha de financiamento de 100 bilhões de pesos (US$ 980 milhões) para aumentar a produtividade do setor pecuário. A medida entrará em vigor para os pecuaristas e a indústria da carne a partir de fevereiro de 2022. O montante será subsidiado pelo Fundo Nacional de Desarrollo Produtivo (Fondep) em sete pontos porcentuais da taxa de juros sobre as linhas de crédito, que serão implementadas com as seguintes instituições: Banco Nación e Banco de la Provincia de Buenos Aires, além das entidades bancárias provinciais que aderirem à iniciativa. “O objetivo é financiar o aumento da produção, fomentar as exportações e a capacidade industrial e a adaptação em carnes, leite e seus derivados”, diz o ministério. “É preciso melhorar as condições de acesso ao crédito, no âmbito federal e inclusivo.”


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


PIB do Paraná cresce 4,8% nos três primeiros trimestres de 2021

Nos nove três primeiros trimestres de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 4,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O único setor em queda no acumulado foi a agropecuária, com uma contração de -5,45%. O resultado é consequência direta das quebras nas safras de soja, milho e cana-de-açúcar e do clima


Com altas nos setores de indústria e serviços, o resultado mostra a trajetória de recuperação da economia paranaense pós-pandemia, apresentando crescimento ao longo de todo o ano. Os dados foram divulgados na terça-feira (21/12) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A performance da indústria no período foi a que mais contribuiu para o desempenho do Estado: o crescimento do setor foi de 10,9%. O resultado é consequência da expansão da indústria de transformação, com destaque aos segmentos de madeira e celulose e indústria metal-mecânica. Além disso, o ramo de serviços também apresentou expansão, com 3,26% no acumulado dos três trimestres. O destaque na área foi para as atividades de alojamento, alimentação e transportes. Apenas no terceiro trimestre, o crescimento do PIB paranaense foi de 3,86% com relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados apresentam retração de -8,94% na agropecuária e expansão de 4,59% na indústria e de 3,83% nos serviços. No trimestre, o PIB totalizou R$ 140,97 bilhões, sendo R$ 122,94 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 18,03 bilhões aos impostos. No período, o crescimento da indústria foi capitaneado pela fabricação de caminhões, ônibus, carrocerias e reboques, além de madeira e equipamentos agrícolas. Já o aumento dos serviços segue a tendência da retomada das atividades nos segmentos de transportes, alojamento e alimentação. O Paraná também apresentou desempenho positivo no índice que compara o resultado com o trimestre imediatamente anterior. O PIB registrou aumento de 0,93% com relação ao segundo trimestre deste ano, impulsionado por variações positivas de serviços (0,71%) e indústria (0,68%). Segundo a análise do instituto, a expectativa para o quarto trimestre e para o início de 2022 é positiva: com a continuidade da trajetória de recuperação, o Paraná deverá superar os 4% de crescimento em 2021.

Agência de Notícias do Paraná


Volume de cargas movimentadas por cabotagem aumenta 38,7% no Paraná

Neste ano, de janeiro a novembro, foram movimentadas 2.498.473 toneladas de cargas – 38,7% a mais que as 1.801.366 toneladas do mesmo período de 2020


O volume representa 4,71% do total movimentado nos portos paranaenses nos onze meses do ano (53.029.756 toneladas). Apesar de participação ainda pequena, a autoridade portuária do Estado oferece incentivos para que essa modalidade de transporte de cargas cresça ainda mais. “O transporte marítimo, entre portos de um mesmo país é importante para a economia e a logística nacional, principalmente porque contribui para o equilíbrio das matrizes modais de transporte de cargas”, afirma o Diretor-Presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. Segundo o executivo, a cabotagem é alternativa logística para redução dos custos de transporte e para desafogar o modal rodoviário. “Aqui nos portos de Paranaguá e Antonina, como incentivo à cabotagem, as taxas cobradas são até 50% menores em relação a outras tabelas”, completa. Os descontos são nas tarifas de Infraestrutura de Acesso Aquaviário; Infraestrutura de Acostagem; e Infraestrutura Terrestre, dependendo da mercadoria transportada e do tipo de embarcação, entre outras variáveis. Neste ano, entre janeiro e novembro, foram 180 atracações na modalidade no Paraná. Cerca de 77% do volume movimentado foi descarregado e outros 23%, carregados. As mercadorias mais transportadas entre as estruturas litorâneas foram granéis líquidos e sólidos, além das cargas em contêineres. Em volume, o produto mais movimentado por cabotagem foi o óleo diesel: 1.010.291 toneladas. Além deste granel líquido, também foram desembarcados e embarcadas pelos terminais paranaenses óleo combustível (516.289 toneladas); gasolinas (474.768 toneladas); cargas em contêineres (94.941 toneladas); sal marinho (95.260 toneladas); soda cáustica (69.382 toneladas); propano (58.603 toneladas); trigo (33.989 toneladas); GLP (28.922 toneladas); e álcool etílico (16.029 toneladas).

Agência de Notícias do Paraná


Começam os serviços de conservação das rodovias estaduais do anel de integração

Os novos contratos de conservação das rodovias estaduais após o fim dos pedágios do Anel de Integração já estão dando resultados. Eles foram licitados e contratados pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), representando um investimento de R$ 93.491.447,26 para atender 964,52 quilômetros durante dois anos


Os serviços atualmente estão concentrados na faixa de domínio das rodovias, e incluem roçada para controle da vegetação próxima ao pavimento, limpeza e recomposição de elementos de drenagem, e limpeza e recomposição da sinalização e de dispositivos de segurança viária. No pavimento estão sendo realizados levantamentos e marcados todos os segmentos que necessitem de intervenção, até o momento pontuais. As empresas receberam as notas de serviço e devem iniciar os trabalhos nos próximos dias, com execução de remendos, reperfilagem e microrrevestimento. De acordo com levantamento da condição do pavimento das rodovias estaduais concedidas, cerca de 87% apresentavam condições boas, e o restante condições regulares. Isso garante que a realização rotineira de serviços descontínuos localizados preserve as pistas. São cinco contratos, conforme as superintendências regionais do DER/PR: Lote 1 – Região Metropolitana de Curitiba e Litoral: 153,75 quilômetros; Lote 2 – Campos Gerais: 306,48 quilômetros; Lote 3 – Norte: 230,29 quilômetros; Lote 4 – Noroeste: 200,99 quilômetros; e Lote 5 – Oeste: 73,01 quilômetros. Por enquanto já começaram os serviços nos lotes 1, 2, 3 e 5, com o lote 4 finalizando o plano de trabalho que vai ser avaliado pelo DER/PR. O DER/PR realizou na quinta-feira passada (16/12) a fase de lances da licitação para contratar os serviços de guincho mecânico nas rodovias estaduais e federais do Anel de Integração após o término dos pedágios. Foram seis lotes, proporcionais aos lotes do Anel de Integração, contemplando todas as rodovias estaduais e federais que antes eram pedagiadas. As empresas interessadas disputaram oferecendo lances cada vez menores, por meio da ferramenta de pregão eletrônico do portal Licitações-e, do Banco do Brasil. O valor total foi de R$ 88.145.000,00.

Agência de Notícias do Paraná


Deral reduz safras do Paraná

É possível que novas revisões ainda sejam feitas, principalmente para o milho


O Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) divulgou sua nova revisão para as safras de soja e de milho, reduzindo as expectativas para ambas as culturas. A diminuição ocorreu por conta do tempo seco e das altas temperaturas que atingem as lavouras há semanas. “Para a soja, a entidade reduziu a projeção de safra em 2,54 milhões de toneladas, ou 12,1%, saindo de 20,98 milhões de toneladas na estimativa do mês passado para 18,44 milhões de toneladas. A entidade indicou também uma redução na produtividade das lavouras paranaenses de 62,10 sacas/hectare para 54,48 sacas/hectare. A área semeada subiu de 5,63 milhões de hectares para 5,64 milhões de hectares”, informa a AgResource Brasil. No milho, a redução na produção foi de 510 mil toneladas apenas, ou de 12,1%, com a safra saindo de 4,19 milhões de toneladas na estimativa de novembro para 3,68 milhões de toneladas agora. “A produtividade foi indicada em 141,11 sacas/hectare, ante 162,53 sacas/hectare. Já a área semeada subiu de 429,9 mil hectares em novembro para 434,8 mil hectares”, completa. Nesse contexto, é possível que novas revisões ainda sejam feitas, principalmente para o milho. Isso porque o cereal teve uma redução considerada comedida, devido ao teor das lavouras e à expectativa do clima no futuro próximo no estado do Paraná. “Diante de um clima extremamente adverso no Paraná, a AgResource espera que novos reajustes sejam realizados na produção do estado. Para o milho, nossa visão é que a redução foi bastante comedida e ainda não condiz com a realidade vista no campo e com as perdas potenciais que ainda podem surgir”, conclui.

AGROLINK


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em queda de 1,24%, a R$5,6684

O dólar registrou queda na quarta-feira, com o real dividindo a dianteira nos mercados globais de câmbio conforme investidores realizavam lucros depois da forte alta recente


O clima mais ameno no exterior, onde os ativos financeiros ganharam terreno na parte da tarde, foi decisivo para que o dólar aprofundasse as quedas por aqui. A menor liquidez, típica de fim de ano, exacerbou os movimentos. O dólar à vista fechou em baixa de 1,24%, a 5,6684 reais na venda. É a maior baixa percentual desde o último dia 8 (-1,49%). A moeda brasileira dividiu com o peso chileno o posto de divisa com melhor desempenho nesta sessão. O dólar contabilizou recentemente seis altas em oito sessões, período em que rompeu a barreira dos 5,70 reais e acumulou um salto de 3,77%. No exterior, o índice da moeda norte-americana frente a uma cesta de moedas de países desenvolvidos caía 0,37% nesta quarta-feira, perto das mínimas do dia. As moedas emergentes subiam 0,8%.

REUTERS


Ibovespa esboça reação em sessão de liquidez reduzida

Principal índice da bolsa brasileira terminou a sessão aos 105.499,88 pontos, com valorização de 0,46%


Em dia de liquidez reduzida nos mercados globais, o Ibovespa oscilou menos de mil pontos entre as máximas e as mínimas do dia e terminou o pregão em leve alta. Apesar da proximidade das festas de fim de ano, o que normalmente reduz o volume de negócios, as ações locais contaram com o apoio do exterior, onde os principais índices acionários do mundo tiveram uma sessão de recuperação após as perdas recentes e fecharam com ganhos robustos. O Ibovespa foi negociado em território positivo ao longo de todo o dia e, após ajustes, terminou a sessão aos 105.499,88 pontos, com valorização de 0,46%. O volume negociado dentro do índice foi de R$ 15,70 bilhões, giro bastante inferior à média diária de 2021, de R$ 24 bilhões. Em Nova York, após três pregões seguidos de perdas, os índices exibiram um movimento de recuperação e fecharam em alta firme. O S&P 500 subiu 1,78%, o Dow Jones avançou 1,60% e o Nasdaq registrou ganho de 2,40%. Na Europa, o Stoxx 600 saltou 1,42%. “Vemos as ações se recuperando de uma reação exagerada às notícias da nova variante [do coronavírus]”, resume Peter Cardillo, estrategista chefe de mercado da Spartan Capital. Na sexta-feira, véspera de Natal, os mercados nos dois lados do Atlântico permanecerão fechados. A realização de lucros nos mercados globais nos últimos pregões acabou pressionando o Ibovespa. Ontem, no entanto, um movimento de recuperação em ações ligadas a materiais básicos ajudou a dar força ao índice local.

VALOR ECONÔMICO


Ipea diminui para 4,5% a previsão de crescimento do PIB em 2021

Para 2022, a estimativa para o PIB foi revista de 1,8% para 1,1%. Para a agropecuária, houve revisão e se projeta agora uma queda de 1,2% em 2021, ante uma previsão anterior de crescimento de 1,2%.


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na quarta-feira (22/12), a Visão Geral da Conjuntura, análise trimestral da economia brasileira em que revisou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2021, a projeção atualizada é de crescimento da economia brasileira de 4,5%, menor do que a previsão anterior (4,8%), divulgada em setembro. A redução da previsão para este ano levou em conta os indicadores de atividade econômica do IBGE do terceiro trimestre e de outubro, que vieram abaixo do esperado. Para novembro, a nota de conjuntura sobre os indicadores mensais de atividade, divulgada conjuntamente com a Visão Geral, apresenta estimativas de crescimento que devem atenuar o impacto dos indicadores negativos de outubro. Espera-se que, em novembro, a produção industrial cresça 0,6%, o faturamento real dos serviços 0,4% e as vendas do comércio varejista (no conceito restrito) tenha alta de 0,3%. Apenas as vendas do comércio no conceito ampliado (que inclui veículos e materiais de construção), deve ter queda, de 0,7% no mês. Pela ótica da produção, a revisão foi feita para os três principais setores da economia. Para os setores da indústria e dos serviços, a previsão é fechar o ano com crescimento de 4,9% e 4,5%, respectivamente. Para a agropecuária, houve revisão e se projeta agora uma queda de 1,2% em 2021, ante uma previsão anterior de crescimento de 1,2%. Essa alteração se justifica devido aos problemas climáticos que afetaram a safra deste ano, à piora do desempenho na produção de bovinos e à forte revisão do crescimento do setor em 2020 nos dados das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para 2022, a projeção para o crescimento do PIB também foi revista, de 1,8% para 1,1%. Pesou para essa alteração o impacto negativo da elevação da inflação sobre o poder de compra das famílias. O aperto na política monetária, por sua vez, tem sido maior do que o esperado devido à alta da inflação e a alta dos juros no mercado de crédito deverá acarretar consequências negativas para a atividade econômica no próximo ano. As previsões para a inflação no Brasil também foram revistas em relação às últimas projeções, divulgadas em novembro. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a variação prevista em 2021 passou de 9,8% para 10,0%, enquanto que, para o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), a taxa projetada mudou de 10,1% para 10,2%. Os aumentos nas projeções de 2021 decorreram da dinâmica da inflação em novembro.

Ipea


Dívida pública federal sobe 2,34% em novembro e atinge R$ 5,499 trilhões

De acordo com o Tesouro Nacional, mês passado foi marcado por um volume mais alto de emissões e aumento de custos com títulos


O montante da dívida se aproxima do piso da banda estabelecida para 2021 no Plano Anual de Financiamento (PAF), de 5,500 trilhões de reais a 5,800 trilhões de reais. De acordo com os dados apresentados na quarta-feira pelo Tesouro Nacional, foi registrado em novembro volume de 102,916 bilhões de reais em emissões da dívida pública federal, ao mesmo tempo que foram observados 18,280 bilhões de reais em resgates. Como resultado, o mês encerrou com uma emissão líquida de 84,636 bilhões de reais. Também houve apropriação positiva de juros de 41,087 bilhões de reais, o que contribuiu para o aumento do estoque em novembro. No período, a dívida pública mobiliária interna avançou de 5,106 trilhões de reais para 5,233 trilhões de reais. Segundo o Tesouro, o custo médio acumulado em 12 meses do estoque da dívida pública federal subiu de 8,02% ao ano em outubro para 8,62% em novembro, maior valor desde outubro de 2020. No mesmo período, o custo médio das emissões em oferta pública da dívida interna aumentou de 7,48% ao ano para 8,02%. De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Luis Felipe Vital, o mês de novembro teve uma piora na percepção de risco dos países emergentes, o que incluiu o Brasil, mesmo que em menor grau, com incertezas sobre a evolução da variante Ômicron do coronavírus. Segundo ele, o ciclo de alta de juros no mercado doméstico está afetando os indicadores de custo da dívida. "As estatísticas de custo seguem com tendência de aumento", disse. "Tivemos um aumento no custo médio de emissão em todos os tipos de título, em todos os indexadores", completou. Vital afirmou, no entanto, que houve redução das taxas mais longas de juros no país com uma visão mais otimista, especialmente por causa da aprovação da PEC dos Precatórios. Houve encurtamento do prazo médio de vencimento da dívida federal, que caiu de 3,97 anos em outubro para 3,92 anos em novembro. Por outro lado, foi registrada leve melhora em relação ao percentual da dívida a vencer em até 12 meses, que passou de 21,50% em outubro para 21,31% em novembro. No fim de 2020, essa medida estava em 27%. Em relação aos detentores, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna ficou praticamente estável, em 10,52%, com um aumento de 16,68 bilhões de reais no estoque nas mãos dessa categoria entre outubro e novembro.

REUTERS


IPPA/Cepea: Índice recua em novembro pelo terceiro mês seguido

O IPPA/CEPEA (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) recuou 1,1% de outubro para novembro, em termos nominais – este foi o terceiro mês seguido de queda. Na referência do boi, os valores nominais avançaram com intensidade ao longo de novembro, impulsionados pela retração da oferta de animais


Este resultado reflete as variações negativas observadas para o IPPA-Grãos e para o IPPA-Hortifrutícolas, de 3,8% e 0,4%, respectivamente. Na contramão, o IPPA-Cana-Café e o IPPA-Pecuária avançaram, 5,2% e 0,4%. Para o grupo de grãos, a queda esteve atrelada às desvalorizações do arroz em casca, do milho e da soja. No caso do arroz em casca, de acordo com pesquisadores do Cepea, os valores operaram abaixo dos custos de produção pela primeira vez desde abril de 2020, o que se deve às restrições de oferta de insumos importados e à forte desvalorização do Real frente ao dólar, que tem pressionado as margens de orizicultores. Para o milho, o resultado observado reflete o ritmo enfraquecido das exportações na atual temporada e o bom desempenho da semeadura da safra de verão. Para a soja, produtores tiveram necessidade de liberar estoques para a chegada da nova safra. Quanto aos hortifrutícolas, quedas importantes foram observadas para batata, tomate e uva. No caso da batata, o movimento foi consequência do aumento da oferta. Em relação ao tomate, o crescimento na disponibilidade e a queda da qualidade dos frutos pressionaram os valores. Já entre os produtos da pecuária, o resultado se deveu ao avanço dos preços nominais do boi gordo, visto que todos os demais itens que compõem o grupo apresentaram queda em novembro. No caso do boi, os valores nominais avançaram com intensidade ao longo de novembro, impulsionados pela retração da oferta de animais. Por fim, o café, principalmente, e a cana-de-açúcar registraram alta em novembro. No caso do café, a alta segue sustentada por preocupações com a oferta mundial para a próxima safra. Na mesma comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, caiu 0,93% – logo, de outubro para novembro, os preços agropecuários recuaram frente aos industriais da economia.

Cepea


Brasil tem déficit em transações correntes de US$6,522 bi em novembro

O déficit em transações correntes do Brasil foi de 6,522 bilhões de dólares em novembro, com o déficit em 12 meses passando a 1,92% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou o Banco Central na quarta-feira


O resultado veio pior que o déficit de 6,300 bilhões de dólares esperado por analistas em pesquisa Reuters. Por sua vez, os investimentos diretos no país (IDP) alcançaram 4,588 bilhões de dólares, ante expectativa de 3,8 bilhões de dólares. Para o mês de dezembro, o BC projetou um déficit em transações correntes de 6,8 bilhões de dólares e IDP de 3,0 bilhões de dólares. Até o dia 17 deste mês, o fluxo cambial ficou negativo em 6,261 bilhões de dólares, disse ainda o BC.

REUTERS


Confiança do consumidor no Brasil tem leve alta em dezembro, aponta FGV

O ano de 2021 termina com leve alta da confiança dos consumidores brasileiros em dezembro devido a uma melhora das expectativas, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas na quarta-feira


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV registrou em novembro ganho de 0,6 ponto, chegando a 75,5 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,3 ponto, a 65,6 pontos, mas esse resultado negativo foi compensado pelo ganho de 2,0 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 83,4 pontos. "Foi um ano difícil para os consumidores, principalmente para os de menor poder aquisitivo. O descolamento entre a confiança dos consumidores de baixa renda dos de alta renda atingiu o maior nível da série dos últimos 17 anos, principalmente em função da dificuldade financeira dos consumidores de menor nível de renda diante do quadro de desemprego, inflação elevada e aumento do endividamento", explicou em nota a Coordenadora das Sondagens, Viviane Seda Bittencourt. "2022 será um ano desafiador tanto para a melhora da confiança geral quanto para a diminuição da desigualdade na percepção dos desafios econômicos por famílias com diferentes níveis de renda", completou.

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