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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 411 DE 07 DE JULHO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 411 |07 de julho de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: cotações estáveis na maior parte das praças

Apesar do volume enxuto de animais disponíveis para abate, o fraco apetite comprador por parte das indústrias limita maiores avanços nos preços do boi gordo, que ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras, informou na quinta-feira (6/7) a S&P Global Commodity Insight.


Na região Noroeste do Paraná alta de R$5,00/@ para a novilha. As cotações do boi e a da vaca estão estáveis na comparação diária. A arroba do boi está em R$250,00, a da vaca em R$220,00 e a da novilha em R$245,00, preços brutos e a prazo. O preço para o “boi China” está em R$250,00/@, portanto sem ágio, disse a Scot Consultoria. Segundo a S&P Global, em regiões onde o primeiro giro de confinamento registra forte recuo no número de animais esperados para comercialização, as indústrias frigoríficas permanecem com dificuldade para compor as suas escalas de abate, cujas operações não avançam além de quatro dias. Na quinta-feira, a S&P Global apurou elevação nos preços da arroba do boi gordo nas praças de Minas Gerais e de Tocantins. Especialmente em Tocantins, informou a consultoria, os frigoríficos locais que possuem oferta própria ou executaram contratos a termo nas últimas semanas conseguiram alongar as suas programações de operação. A região de Araguaína (TO) sofre com a baixa qualidade do pasto, devido ao avanço do período seco, além do registro do surgimento de casos de cigarrinhas (impulsionados pelas temperaturas elevadas, ventos fortes e ausência de chuvas). A S&P Global chamou a atenção para a lentidão do mercado interno de carne bovina, que continua patinando, o que contribui para o menor interesse dos frigoríficos em lançar novas ordens de compras de boiadas gordas. Nas praças paulistas, o mercado do boi gordo ficou estável na quinta-feira, aguardando o resultado dos aumentos da arroba no dia anterior, informa a Scot Consultoria. A cotação boi gordo “comum” (direcionado ao consumo doméstico) está em R$ 250/@, a da vaca em R$ 212/@ e a da novilha em R$ 235/@ (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. O preço pago pela arroba do “boi-China” gira ao redor de R$ 255 (bruto e a prazo), com ágio, portanto, de R$ 5/@ sobre o valor do animal destinado ao mercado interno. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 220/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 217/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 230/@ (prazo) vaca R$ 197/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 199/@ (prazo) vaca a R$ 179/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Boi/Cepea: Volume exportado no 1º semestre é o 2ª maior da história

O volume de carne bovina in natura embarcado pelo Brasil no primeiro semestre de 2023 foi o segundo maior da história para este período, considerando-se toda a série histórica da Secex


Mesmo diante da suspensão dos embarques de carne bovina à China, maior destino da proteína brasileira, entre meados de fevereiro e de março, as exportações de janeiro a junho de 2023 totalizaram 882,67 mil toneladas, apenas 5,33% inferior ao do mesmo período de 2022 (que é recorde), mas 13,54% superior ao de 2020, que, até então, sustentava o segundo melhor desempenho para um primeiro semestre. Se, por um lado, o volume escoado vem apresentando tendência de alta, o preço pago pela carne nacional vem caindo. Segundo dados da Secex, em junho, a média foi de US$ 5.054,1/tonelada, recuo de 0,88% frente ao de maio e 26% abaixo do de junho/22.

Cepea


SUÍNOS


Cotações estáveis para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 122,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,20/kg/R$ 9,60/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (5), houve aumento apenas para Santa Catarina, na ordem de 0,51%, chegando a R$ 5,95/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,76/kg), Paraná (R$ 6,08/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,02/kg), e São Paulo (R$ 6,78/kg). Na quinta-feira (6), as principais bolsas que comercializam suínos de forma independente registraram novos aumentos nos preços, fenômeno que foi visto desde o final de junho. Lideranças do setor apontam para a menor disponibilidade de animais terminados para abate e uma maior procura pelo consumidor, seja pelas temperaturas mais baixas, ou pela entrada da massa salarial. Cepea/Esalq


Suinocultura independente: alta nos preços nas principais praças

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 29/06/2023 a 05/07/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 3,77%, fechando a semana em R$ 5,46/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 5,76/kg vivo", informou o Lapesui


Na quinta-feira (6), as principais bolsas que comercializam suínos de forma independente registraram novos aumentos nos preços, fenômeno que vem sendo visto desde o final de junho. Em São Paulo, o preço passou de R$ 6,51/kg vivo para R$ 7,00/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro houve alta, passando de R$ 6,80/kg para R$ 7,30/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve alta, saindo de R$ 6,05/kg vivo para R$ 6,25/kg vivo nesta semana. Esta é a terceira semana de alta nas Bolsas do Brasil.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Preço médio do suíno cai em junho

O preço médio do suíno vivo posto na indústria caiu de maio para junho no spot paulista


Ressalta-se que a forte reação nos valores do animal verificada no encerramento do mês, devido ao aquecimento na demanda, não foi suficiente para reverter a baixa na média de junho. Assim, de acordo com levantamento do Cepea, o preço médio do suíno posto na indústria negociado na praça de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) recuou fortes 8,6% de maio para junho, passando para R$ 6,03/kg no último mês. Na comparação com junho/22, a queda no valor foi de 1,5%, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de maio/23).

Cepea


FRANGOS


Preços estáveis no PR e SC no mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,94%, valendo R$ 5,25/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não teve alteração, fixado em R$ 4,37/kg, assim como no Paraná, custando R$ 4,51/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (5), a ave congelada teve recuo de 1,32%, chegando a R$ 5,96/kg, enquanto a ave resfriada ficou estável em R$ 5,88/kg.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Novo frigorífico de bovinos e suínos no Noroeste do Paraná tem potencial para exportação

Foi inaugurada na quarta-feira (05) a nova unidade do frigorífico FrigoMendes, em Nova Londrina, no Noroeste do Paraná. A unidade tem capacidade de abate diário de 640 bovinos e 1.000 suínos. Estima-se que sejam gerados 300 empregos diretos e aproximadamente 600 indiretos

A empresa paranaense, com sede no município de Califórnia, já tem uma unidade de produção de cortes bovinos em Apucarana, e um setor de suínos em Rolândia, ambas com produção para consumo interno. O novo frigorífico já tem licença para exportação, e a meta, segundo o proprietário, João Paulo Mendes, é que aproximadamente metade da produção seja comercializada para outros países. “Buscaremos atender o mercado de exportação e também o mercado interno. Trabalhamos na região de Nova Londrina há mais de 20 anos, e o sonho era investir aqui”, disse. O Secretário de agricultura, Norberto Ortigara lembrou que investimentos como esse são beneficiados pela obtenção do certificado internacional do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação, em 2021, o que motivou negociações comerciais e ampliou acesso ao mercado internacional. O selo funciona como um aval sanitário sobre a produção agropecuária do Estado. Estima-se que o novo status já tenha atraído mais de R$9 bilhões em investimentos no Paraná no setor de proteínas animais. “Parabenizo o esforço dessa equipe de enxergar potencial em uma planta que estava fechada, abriu as portas e criou oportunidades”, completou o secretário. O setor da pecuária representou 51% do valor gerado nas propriedades rurais do Paraná em 2022, com R$ 96,7 bilhões, segundo dados preliminares do Departamento de Economia Rural (Deral).

SEAB-PR


BlackRock aumenta participação nas ações da BRF

A gestora agora detém cerca de 54,4 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia


A BlackRock, uma das principais empresas de gestão de ativos e investimentos do mundo, aumentou sua participação acionária na BRF, informou a dona da Sadia em comunicado ao mercado. A gestora agora detém cerca de 54,4 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia (aproximadamente 5,03% das ações totais) e 8,35 milhões de instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira (0,77% do total).

GLOBO RURAL


MEIO AMBIENTE


Desmatamento na Amazônia cai 33,6% no 1º semestre, aponta Deter

Mato Grosso assumiu a primeira posição entre os Estados que mais desmataram no primeiro semestre


Os alertas de desmatamento na Amazônia somaram no primeiro semestre deste ano uma área de 2.649 km2, o que representa uma queda de 33,6% em relação ao mesmo período de 2022, informou o Ministério do Meio Ambiente, com base em dados do sistema Deter, que usa fotos de satélite. O secretário-executivo do ministério, João Paulo Capobianco, disse que ainda não é possível garantir que o resultado anual apresentará queda. Isso ocorre porque o balanço anual do Deter considera os alertas feitos entre agosto e julho, ou seja, será contabilizada uma parte do desmatamento feito durante o governo anterior. Ele garantiu, no entanto, que a tendência de crescimento da derrubada de árvores na Amazônia foi revertida. “O esforço de reverter a curva de crescimento do desmatamento foi bem-sucedido”, disse Capobianco durante a apresentação. O Mato Grosso assumiu a primeira posição entre os Estados que mais desmataram no primeiro semestre, com 34% do total e alta de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o Pará, que sediará a COP 30, em 2025, reduziu o desmatamento em 32% e caiu para a segunda posição, com 28% dos alertas. Amazonas e Rondônia, onde houve uma concentração de ações do Ibama, apresentaram queda de 55% nos níveis de desmatamento. A atuação do órgão será reforçada no Mato Grosso, de forma a identificar os principais focos de corte no Estado.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Índice do Ipardes registra desaceleração de 1,45% da inflação no Paraná em junho

Em junho, entre os 35 produtos da cesta básica, as principais influências na queda foram do tomate, óleo de soja, leite integral, banana-caturra e pão francês. A redução foi vista em todos os municípios que compõem o índice: Londrina (-1,71%), Ponta Grossa (-1,55%), Foz do Iguaçu (-1,50%), Curitiba (-1,46%), Maringá (-1,30%) e Cascavel (-1,16%)


Com queda de -1,45% em junho, após desaceleração observada em maio, o Indice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas, calculado todo mês pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), confirma desinflação significativa. Contrastando com a taxa positiva média de 0,16% no período anterior, a redução foi vista em todos os seis municípios que compõem o índice: Londrina (-1,71%), Ponta Grossa (-1,55%), Foz do Iguaçu (-1,50%), Curitiba (-1,46%), Maringá (-1,30%) e Cascavel (-1,16%). Em junho, entre os 35 produtos da cesta básica avaliada pelo IPR, as principais influências na queda foram do tomate, óleo de soja, leite integral, banana-caturra e pão francês. Os maiores decréscimos foram observados nos preços da banana-caturra (-10,58%), feijão carioca (-9,69%) e tomate (-8,98%). A redução de preço da banana-caturra – 13,17% em Londrina, 13,10% em Foz do Iguaçu, 11,96% em Curitiba, 10,91% em Cascavel, 10,81% em Ponta Grossa e 5,98% em Maringá – foi influenciada pelo aumento da produção, que ampliou a oferta da fruta, assim como o ocorrido com o tomate, pela aceleração da safra de inverno, explica o Coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio. O tomate, o leite integral e o óleo de soja foram preponderantes entre as principais contribuições percentuais – cada item tem um peso diferente na composição do indicador, com queda em quase todas as cidades, à exceção de Foz do Iguaçu. A batata-inglesa destacou-se como a maior alta mensal, de 18,19%, seguida do alho (3,40%) e do açúcar (2,75%). O maior aumento mensal da batata-inglesa foi registrado em Curitiba, 25,60%, seguido de Cascavel (24,83%). Em Ponta Grossa, Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu os preços foram majorados em 17,34%, 17,01%, 14,22% e 10,85%, respectivamente. O principal impacto desses números que apontam desinflação pode ser visto no índice acumulado em 12 meses, que soma a sétima queda consecutiva, concluindo esse período com variação de 2,01%. Nessa métrica, a maior variação regional entre julho de 2022 e junho de 2023 ocorreu em Maringá, com 3,17%, seguida por Londrina (2,40%), Cascavel (2,26%), Curitiba (2,18%), Foz do Iguaçu (1,52%) e Ponta Grossa (0,49%). Em relação aos alimentos e bebidas mais impactados nos últimos 12 meses, verificou-se que os itens com maiores altas no Estado foram o biscoito (29,94%), ovo de galinha (26,02%) e tomate (24,26%). Em sentido oposto, foram apurados preços menores em óleo de soja (-40,47%), peito de frango (-19,92%) e cebola (-14,07%). Ao assinalar que o índice relativo a todo o Paraná marcou, em julho de 2022, um número próximo a 22%, Marcelo Antonio explica que a desaceleração da alta dos preços acumulados em 12 meses ainda não resultou em mudança no quadro de preços relativos, ainda altos.

IPARDES


ECONOMIA/INDICADORES


Câmara faz história ao aprovar a reforma tributária

Relator acata várias sugestões para viabilizar votação de substitutivo à PEC 45


Em uma sessão histórica que durou mais de 15 horas e varou a madrugada, a Câmara dos Deputados aprovou, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 45, a reforma tributária. Após décadas de tentativas fracassadas, prevaleceu o acordo para uma reforma que deve simplificar a cobrança de tributos no país, levar ao fim da guerra fiscal, atrair investimentos e promover o crescimento econômico. A sessão foi encerrada à 1h53 e será retomada nesta sexta-feira (8) às 10h para a votação de quatro destaques do PL propondo supressão de pontos da reforma. Após a conclusão, o texto seguirá para o Senado. No primeiro turno, a PEC passou por 382 votos a 118. Já na segunda rodada, o placar foi de 375 a 113. O apoio à proposta superou com folga o quórum de 308 votos para aprovar uma emenda constitucional. Apoiaram o texto inclusive parlamentares de partidos que criticaram o projeto nos últimos dias. No primeiro turno, dos 99 deputados do PL, 20 votaram a favor da proposta, 75 seguiram a orientação do partido, determinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e dois ausentaram-se. A aprovação ocorreu após uma semana de intensas negociações. Nessa quinta, na reta final, o relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que já tinha acenado com mudanças no texto nos últimos dias, acolheu novas sugestões de setores econômicos, governadores e prefeitos, abrindo caminho para a votação da proposta. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), liberou a votação remota para facilitar a sua aprovação. O texto unifica ISS, ICMS, PIS, Cofins e IPI em três novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de gestão federal; o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido pelo Conselho Federativo, composto por representantes dos Estados e municípios; e um Imposto Seletivo (IS), federal, que incidirá sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e meio ambiente. A arrecadação passará, gradualmente, do local de origem do produto/serviço para o de consumo. Essa transição federativa acabará apenas em 2078 e, para suavizar os efeitos do fim da guerra fiscal, a União se prometeu a repassar R$ 40 bilhões por ano a partir de 2032 para os Estados investirem ou subsidiarem a atração de empresas. Para o contribuinte, a transição começaria já em 2026 e duraria até 2032. PIS, Cofins e IPI seriam extintos já em 2027, com a entrada em vigor da CBS e do IS. Já no caso do IBS, gerido por Estados e municípios, o prazo será mais longo: terá início em 2026, com alíquota teste de 0,1%, e terá uma “escadinha” de 2029 a 2033, quando então seriam extintos ICMS e ISS. Já era noite quando Aguinaldo Ribeiro leu da tribuna da Câmara a nova versão da proposta de emenda constitucional (PEC) com a redução de 50% para 40% da alíquota do IVA que incidirá sobre atividades e produtos que terão tratamento diferenciado, como saúde, educação, transporte público, cultura, produções jornalísticas e audiovisuais nacionais e itens da agropecuária. Com isso, serão três alíquotas: uma zerada, para alguns itens da cesta básica a serem definidos por lei complementar, além de produtos hortícolas, frutas e ovos; uma intermediária, para as atividades beneficiadas com o redutor de 60% na alíquota geral; e uma cheia, que será cobrada das demais atividades da economia. Haverá regimes específicos para combustíveis, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde, serviços financeiros e apostas (concursos de prognósticos). No novo parecer, contudo, o relator modificou a PEC para prever que parte dos serviços financeiros serão taxados no IVA. “Vamos tratar tarifa e serviços bancários com IVA e spread com alíquota da forma que é tributado hoje, com alíquota definida por lei complementar”, disse o relator. Também foi criado um regime específico para serviços de hotelaria, parques de diversão e parques temáticos, restaurantes e aviação regional. O relator modificou o Imposto Seletivo, que incidirá sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e meio ambiente, mas não poderá ser cobrado sobre itens que tenham redução da alíquota do IVA. Com isso, ficam preservados desse imposto a produção agropecuária. Ribeiro também fez ajuste nos artigos da Zona Franca de Manaus e zonas de processamento de exportação (ZPEs) para garantir o tratamento diferenciado e diferencial competitivo das empresas instaladas nessas regiões. Haddad apresentou ao relator uma proposta para o Conselho Federativo. Ela previa dois critérios para a governança do Conselho: população e número de Estados por região. “Para passar no Conselho Federativo, tem que ter maioria dos Estados e maioria da população. Você não pende para nenhum dos lados”, explicou. O Conselho Federativo será formado por 27 representantes, um de cada Estado, mais 27 representantes dos municípios e Distrito Federal, dos quais 14 serão eleitos com base nos votos igualitários entre os entes e 13 com base na população. Nas deliberações, os temas só serão aprovados se obtiverem, ao mesmo tempo, o apoio da maioria dos Estados e de representantes que correspondam a mais de 60% da população do país. No caso dos votos dos municípios, dependerá da maioria absoluta (14). O texto não contém os critérios para divisão dos fundos estaduais que serão criados para investimentos nos Estados e compensação do fim dos benefícios de ICMS concedidos pelos governadores e que serão extintos. O valor foi mantido em R$ 40 bilhões, com aporte apenas da União, embora os governadores pedissem R$ 75 bilhões.

VALOR ECONÔMICO


Dólar à vista fecha em alta de 1,62%, a R$4,9303 na venda

Os receios de que as votações na Câmara de dois dos principais projetos do governo sejam adiadas, somados aos dados econômicos positivos nos EUA, fizeram o dólar à vista ter alta firme ante o real na quinta-feira, recolocando a cotação acima dos 4,90 reais


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9303 reais na venda, com alta de 1,62%. Este foi o maior avanço percentual em um único dia desde 25 de maio, quando havia subido 1,65%. Na B3, às 17:04 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,60%, a 4,9500 reais. A moeda norte-americana oscilou no terreno positivo durante praticamente toda a sessão. Pela manhã, as cotações foram impulsionadas pelos dados dos EUA e por certa apreensão em torno dos três projetos de interesse do governo que tramitam na Câmara: reforma tributária, novo arcabouço fiscal e mudanças no Carf. No início da tarde, o dólar à vista renovou a cotação máxima do dia ante o real após notícias de que as votações do novo arcabouço fiscal e do projeto sobre julgamentos do Carf poderão ficar para agosto, após o recesso parlamentar. Depois disso, a moeda norte-americana perdeu um pouco de força, mas ainda assim terminou o dia com alta firme.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com exterior e cautela com desfechos em Brasília

O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, pressionado pelo viés externo negativo, em meio a receios sobre os próximos passos do Federal Reserve, e com negociações envolvendo a votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, principalmente alterações na proposta original, também sob os holofotes


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,67%, a 117.550,9 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 19,5 bilhões de reais.

REUTERS


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