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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 438 DE 15 DE AGOSTO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 438 |15 de agosto de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: mercado físico abre a semana lento, com quedas da arroba no Centro-Oeste

Indústrias frigoríficas iniciaram a semana calculando os estoques de carne bovina após a demanda de fim de semana; cautela é a palavra de ordem entre os compradores


Na segunda-feira, 14 de agosto, seguindo a característica típica do primeiro dia da semana, o volume de negócios no mercado nacional do boi gordo praticamente não evoluiu. “As unidades de abate, em sua maior parte, optaram por não abrir preço de compra, avaliando o resultado das vendas de carne bovina no último final de semana, antes de retomar a estratégia de aquisições de gado gordo”, afirmam os analistas da S&P Global Commodity Insights.

Segundo a consultoria, o fraco interesse comprador tem impactado negativamente os preços da arroba, embora a oferta de animais disponível para negociação continue enxuta. “No interior paulista, por exemplo, muitas plantas frigoríficas não sinalizaram preço de compra, mesmo aquelas unidades voltadas para venda externa de carne”, observa a S&P Global. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi gordo segue negociado em R$ 225/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas, respectivamente, por R$ 200/@ e R$ 215/@ (preços brutos e a prazo). A cotação do “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) está em R$ 230/@, base São Paulo, no prazo, valo bruto – um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Nas praças do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, os preços do boi gordo recuaram nesta segunda-feira, informa a S&P Global. Nas demais regiões do País, as cotações da arroba ficaram estáveis, em função da ausência de volumes mais significativos de negócios. Embora o ritmo dos embarques da proteína brasileira ao exterior tenha reagido nas últimas semanas, a forte queda nos preços internacionais trouxe muitas preocupações com relação as margens das indústrias, relatam os analistas. Desta forma, os frigoríficos exportadores estão cada vez mais cautelosos na aquisição de novos lotes de animais terminados. No atacado, depois das quedas observadas na semana anterior, o fluxo de comercialização dos últimos dias foi suficiente para neutralizar novas baixas nos preços dos cortes bovinos. No entanto, o foco das indústrias frigorificas ainda é liquidar estoques antes de retomar as compras de animais terminados, pondera a consultoria. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 200/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 217/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 219/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 199/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 197/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca R$ 197/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 240/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 207/@ (prazo) vaca a R$ 194/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Receita das exportações de carne bovina caiu 29% em julho

Abrafrigo atribui o resultado a uma queda significativa nos preços da proteína em relação aos patamares do ano passado. De janeiro a julho, o faturamento do setor com as exportações chegou a US$ 5,8 bilhões, queda de 22%


As exportações brasileiras de carne bovina alcançaram 205,6 mil toneladas no mês passado, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior. O volume é 1% maior que o embarcado em igual período de 2022. A receita caiu 29%, para US$ 877,1 milhões. Em nota, a associação atribui o resultado a uma queda significativa nos preços da proteína em relação aos patamares do ano passado. Principal compradora da carne brasileira, a China pagou cerca de R$ 4,8 mil por tonelada adquirida do país em julho, bem abaixo dos R$ 7 mil por tonelada de um ano atrás. De janeiro a julho, o faturamento do setor com as exportações de carne bovina chegou a US$ 5,8 bilhões, em queda de 22%. O volume embarcado é praticamente o mesmo — apenas 0,6% menor — de 1,28 bilhão de toneladas. Segundo a Abrafrigo, 94 países importadores de carne brasileira reduziram suas compras este ano, enquanto 67 aumentaram. “A valorização do real em relação ao dólar também foi outro fator que impactou nas receitas dos exportadores”, realça a associação. A China pagou, em média, R$ 5 mil por tonelada importada no acumulado deste ano, em comparação com R$ 6,8 mil por tonelada nos primeiros sete meses de 2022. As vendas ao gigante asiático somaram US$ 3,06 bilhões e 612 mil toneladas. Os Estados Unidos, segundo maior comprador, aumentaram suas importações de carne bovina brasileira em 23,5%, para 142,7 mil toneladas. Entretanto, a receita caiu 12,3%, a US$ 557,8 milhões. O Chile foi o terceiro maior importador até agora: em 2023, movimentou 57,2 mil toneladas (+36,3%), com receita de US$ 280,8 milhões (+30,4%). Hong Kong, a cidade-estado chinesa, ampliou suas aquisições e ocupa a quarta posição entre os maiores importadores. Em 2023, suas importações totalizaram 63,8 mil toneladas (+14,2%), com uma leve redução de 1% na receita, que ficou em US$ 196,7 milhões. O Egito, que ocupa a quinta posição, teve uma queda significativa nas importações, de 41,6%, para 45.908 toneladas em 2023. A receita sofreu uma queda de 46,6%, a US$ 160,8 milhões.

Valor Econômico/Globo Rural


SUÍNOS


Suínos: Cotações estáveis no PR e SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 122,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,40/kg/R$ 9,70/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (11), houve alta de 0,67% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 5,98/kg, e de 0,78% em São Paulo, atingindo R$ 6,44/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,66/kg), Paraná (R$ 6,21/kg), e Santa Catarina (R$ 5,99/kg).

Cepea/Esalq


Exportações de carne suína até a 2ª semana de agosto atingem 41% do faturamento total de agosto/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) as exportações de carne suína in natura nos nove dias úteis de agosto já atingiram tanto em volume quanto em faturamento o que foi alcançado em agosto do ano passado. Além disso, houve melhora no desempenho em relação à primeira semana do mês.


O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explicou que é um bom desempenho, com valor médio subindo, ganho na quantidade média, discreto avanço no preço, e que esta é a carne que menos está sofrendo neste momento. A receita, US$ 105,8 milhões, representa 41,72% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2022, que foi de US$ 253.644,29. No caso do volume, as 43.904 toneladas são 41,30% do total registrado em agosto do ano passado, com 106.305 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 11,7 milhões, valor 6,6% maior do que agosto de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 17,31%. Em toneladas por média diária, 4.878 toneladas, houve aumento de 5,5% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, ampliação de 16,86%. No preço pago por tonelada, US$ 2.410, ele é 1,0% superior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,38%.

Agência Safras


FRANGOS


Frango estável no PR e queda em SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,35/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o valor não teve alteração, com a ave cotada em R$ 4,51/kg; já em Santa Catarina, houve queda de 8,85%, atingindo R$ 4,12/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (11), a ave congelada teve aumento de 0,92%, custando R$ 6,55/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,77%, fechando em R$ 6,54/kg.

Cepea/Esalq


Preço da carne de frango exportada continuou baixo na segunda semana de agosto

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos nove dias úteis de agosto chegaram a cerca de 53% do que foi embarcado em agosto do ano passado. Entretanto, o preço pago por tonelada ainda segue menor


O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explicou que "basicamente o que temos é um volume muito bom na exportação, mas temos que prestar atenção nos preços da carne de frango no mercado internacional. Tem um recuo em curso, e tem muito a ver com questões que envolvem a dificuldade de reaquecimento da economia chinesa", disse. A receita, US$ 375.5 milhões, representa 45,31% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2022, que foi de US$ 828,9 milhões. No volume embarcado, as 211.487 toneladas equivalem a 53,12% do total registrado em agosto do ano passado, com 398.074,795 toneladas. A receita por média diária até este momento do mês de agosto foi de US$ 41,7 milhões, valor 15,8% maior do que o registrado em agosto de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 16,06%. Em toneladas por média diária, 23.498 toneladas, houve aumento de 35,8% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, recuo de 20,09%. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.775, é 14,7% inferior ao praticado em agosto do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, aumento de 5,03%.

Agência Safras


INTERNACIONAL


EUA: Vários motivos para a expansão lenta do rebanho

O relatório de inventário de gado do meio do ano dos EUA confirmou que os números de gado continuam diminuindo e não há indicação significativa de reconstrução do rebanho até agora


Apesar dos preços acentuadamente mais altos do gado neste ano, não há dados que sugiram a retenção de novilhas ou diminuição suficiente no abate de vacas de corte para iniciar a expansão do rebanho, embora os dados semanais de abate mais recentes sejam encorajadores. O processo até agora é consideravelmente mais lento do que a expansão do rebanho depois que a seca em 2011-2013 levou os estoques de gado a uma baixa cíclica em 2014. Existem várias razões pelas quais os produtores estão se movendo de forma mais lenta e cautelosa até agora. A seca contínua ainda é um problema em regiões importantes da pecuária. Embora a seca provavelmente não esteja causando uma grande liquidação adicional de rebanhos de uma perspectiva de mercado mais ampla, certamente está impedindo a expansão do rebanho nessas áreas afetadas pela seca. Pastos e pastagens em locais recentemente emergidos da seca precisam de tempo para cicatrizar após 2-3 anos de danos causados pela seca e estresse. Os suprimentos de feno estão esgotados e devem ser reabastecidos. Muitas regiões ainda são vulneráveis à seca e há incerteza de que a produção de forragem possa permanecer restrita. Muitas operações de gado sofreram considerável estresse financeiro devido à seca e altos custos de insumos. A necessidade de curto prazo para obter retornos imediatos dos preços mais altos do gado pode estar causando vendas contínuas de novilhas e vacas de descarte por enquanto. Altos e, em muitos casos, recordes, os preços dos insumos foram um desafio especial em 2022. Os preços recordes do feno e os custos elevados de ração suplementar tiveram um grande impacto nas regiões de seca. Custos recordes ou quase recordes de fertilizantes, produtos químicos e combustíveis têm sido um desafio significativo para os produtores, especialmente em regiões de pastagens introduzidas. Embora alguns preços de insumos tenham moderado em 2023, a incerteza dos preços dos insumos fez com que os produtores reagissem com cautela aos preços mais altos do gado. Não apenas os custos dos insumos estão mais altos, mas as taxas de juros acentuadamente mais altas criam um clima econômico diferente que pode moderar o ritmo de expansão do rebanho em comparação com o período 2014-2019. Custos financeiros mais altos serão um fator muito mais significativo, já que os custos de reprodução de novilhas e vacas aumentarão nos próximos meses. Todos os fatores acima contribuem para o cenário econômico do setor e passam a fazer parte das expectativas do produtor que são a chave para a recomposição do rebanho. Até que um número suficiente de produtores de bezerros antecipe retornos suficientes por um período de tempo suficientemente longo, a expansão do rebanho será moderada. Enquanto isso, a oferta de gado continuará apertada. Os preços de mercado para bezerros e gado de engorda continuarão aumentando, à medida que o mercado oferecer mais incentivos de preço que eventualmente fortalecerão as expectativas do produtor e impulsionarão a expansão do rebanho. É provável que esse processo comece para valer no restante de 2023 e em 2024.

Drovers


EMPRESAS


Prejuízo da Marfrig foi de R$ 784 milhões no segundo trimestre

Resultado refletiu, entre outros fatores, as perdas bilionárias na BRF, sua controlada. No mesmo período do ano passado, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 4,3 bilhões


A Marfrig reportou hoje um prejuízo líquido de R$ 784 milhões no segundo trimestre, refletindo, entre outros fatores, as perdas bilionárias na BRF, sua controlada. No mesmo período do ano passado, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 4,3 bilhões. Excluindo o impacto da dona da Sadia da conta, o prejuízo foi de R$ 332,3 milhões. A receita caiu 5,7% considerando o balanço da BRF, para R$ 32,5 bilhões. Desconsiderando os números da controlada, as vendas recuaram também 5,7%, para R$ 20,4 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado e consolidado caiu 42,3%, para R$ 2,3 bilhões, com margem de 7,1% — 440 pontos base a menos no comparativo anual. Em entrevista, o diretor financeiro da Marfrig, Tang David, afirmou que apesar do resultado líquido negativo, a empresa apresentou boas margens e um desempenho sólido, considerando um ambiente global “desafiador e complexo”. A alavancagem (relação entre dívida e Ebitda) da companhia subiu de 2 para 3,5 vezes em real e de 2,01 para 3,76 vezes em dólar. A dívida da Marfrig é de R$ 39,8 bilhões, pouco mais de R$ 2 bilhões de incremento no período de 12 meses. Tang destacou a redução de 14,5% na dívida líquida consolidada em relação ao primeiro trimestre, melhora atribuída por ele à geração de caixa livre, queda do dólar e entrada de recursos do follow-on na BRF. Por falar em follow-on, a Marfrig anunciou hoje um aumento de capital da ordem de R$ 2,163 bilhões, com a venda de 300 milhões de ações a R$ 7,21 (média dos papéis nos últimos 60 dias) para os acionistas que já estão na base. Marcos Molina, controlador da Marfrig, garantiu R$ 1,5 bilhão do total. “Já havíamos anunciado [em 31 de maio] que poderíamos fazer esse movimento para acompanhar o follow-on na BRF. Não é uma oferta pública”, reforçou o diretor financeiro. Em entrevista, a diretoria da empresa realçou os crescimentos de 2,4% e 53,5% em receita e Ebitda em relação aos dados do primeiro trimestre do ano. No entanto, o prejuízo líquido no último trimestre foi 23,8% maior do que o observado entre janeiro e março de 2023. A receita da Marfrig na América do Norte ficou praticamente estável, com alta de 0,6% no comparativo anual, para R$ 14,6 bilhões. Já o Ebitda recuou 60,2%, para R$ 759 milhões, com margem de 5,2%. O recuo do Ebitda deve-se principalmente à redução da oferta de gado nos Estados Unidos. Tim Klein, CEO para a América do Norte, acredita que a indústria deve se adequar à disponibilidade de boi gordo nos Estados Unidos em breve. “Um aspecto positivo é uma mudança na demanda que deve permitir que a empresa opera de maneira rentável daqui para a frente”, disse. Na América do Sul, a receita caiu 18,6%, para R$ 5,8 bilhões, e o Ebitda recuou 14,8%, para R$ 578 milhões. Os negócios foram prejudicados pelo representante das vendas à China. Segundo o CEO para a América do Sul, Rui Mendonça, havia estoques na China quando os embarques foram retomados. Ele acredita em uma normalização dos negócios neste semestre. “A partir de julho vimos um aumento da demanda e preço, com o governo chinês investindo para aumentar o consumo. Isso deve acontecer cada vez mais, porque a China precisa crescer”, avaliou. Com o maior número de plantas habilitadas para exportar do Brasil para a China, Mendonça fala em um cenário “extremamente favorável” de preços e volumes no segundo semestre.

Valor Econômico


JBS teve prejuízo de R$ 263,6 milhões no 2º trimestre

Um fator que prejudicou as margens da JBS foi o alto custo com gado bovino na unidade da América do Norte. No primeiro trimestre deste ano, a companhia reportou um prejuízo de R$ 1,45 bilhão


A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, registrou prejuízo líquido de R$ 263,6 milhões no segundo trimestre deste ano, comparado a um lucro de R$ 3,95 bilhões obtido no mesmo período de 2022, conforme balanço financeiro divulgado na segunda-feira (14/08). O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado recuou 56,9% na variação anual, para R$ 4,47 bilhões. A margem Ebitda ajustada caiu 6,2 pontos percentuais, para 5%. A receita líquida, por sua vez, teve uma redução de 3% no segundo trimestre deste ano em relação ao intervalo de abril a junho de 2022, para R$ 89,38 bilhões. Gilberto Tomazoni, CEO global da companhia, afirmou em entrevista à Globo Rural que o resultado se deve, principalmente, a uma base comparativa elevada, em meio a um cenário de oferta e demanda totalmente diferente do que era visto em anos anteriores. Ele ainda ressaltou que, em relação ao primeiro trimestre de 2023 - quando a JBS amargou um prejuízo de R$ 1,45 bilhão - houve uma significativa melhora no desempenho da companhia.

"Estamos vivendo um contexto muito diferente, um desafio muito diferente no setor de proteínas do que vivemos no ano passado", disse ele, ressaltando que toda a indústria passa por um novo ciclo. O executivo afirmou que durante a pandemia da Covid-19 as pessoas ficaram em casa, reduziram gastos e tiveram estímulos financeiros governamentais. Com isso, grande parte dos recursos de auxílio iam para o consumo de alimentos. "Isso está lá atrás. Acabaram os estímulos governamentais, o consumidor além de não ter esse dinheiro que recebia, tem uma inflação grande no mercado", comentou. Nesse contexto, Tomazoni acredita que a comparação trimestral mostra que estão "saindo do que foi o pior momento da indústria" de carnes. No início de 2023, além da base comparativa elevada em relação a 2022, ainda houve uma suspensão temporária de exportações de carne bovina do Brasil para a China, em função de um caso atípico da doença "mal da vaca louca" no Pará. Houve também queda nos preços internacionais da carne bovina por uma movimentação da China, e do frango à medida que se espalhava pelo mundo a influenza aviária de alta patogenicidade (gripe aviária), que desencadeou embargos nos países mais atingidos e excesso de oferta global da proteína. Outro fator que prejudicou as margens da JBS no segundo trimestre deste ano foi o alto custo com gado bovino na unidade da América do Norte, visto que os Estados Unidos seguem em um momento de ciclo de ajuste na oferta de animais para abate. Esse patamar de despesa mantém o valor da proteína alto para o consumidor e limita a demanda. "O preço do 'beef' (carne bovina nos EUA) não cai no curto prazo (...) não tem nenhuma perspectiva de que venha uma redução de preço", afirmou o CEO quando questionado sobre a expectativa para 2023. Com isso, o Ebitda ajustado da JBS Beef North America caiu 85,8% na variação anual, para R$ 433,5 milhões. A receita da unidade, porém, subiu 5,9% para R$ 28,77 bilhões. Nos segmentos de aves e suínos dos EUA, onde os números do segundo trimestre também ficaram negativos, Tomazoni disse que as exportações de suínos estavam positivas, mas o mercado interno patinava, somado a custos de produção elevados. "E o frango não é muito diferente", afirmou.

Valor Econômico


BRF tem prejuízo de R$ 1,3 bilhão no 2º tri

A BRF teve um prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, comparado a um lucro das operações continuadas de R$ 451 milhões no mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas pela empresa na noite de segunda-feira (14)


A receita líquida caiu 5,7% a R$ 12,2 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado consolidado da BRF caiu 32,7% a R$ 1 bilhão. No Segmento Brasil, a receita operacional líquida caiu 0,6% para R$ 6,5 bilhões. No Segmento Internacional, houve queda de 0,9% na receita líquida para R$ 6,06 bilhões. Essa unidade de negócios foi impactada por redução de 10% no preço médio de venda, em período em que o excesso de oferta de carne de frango pressionou as cotações internacionais. A BRF disse que recuperou parcialmente as margens no mercado internacional e manteve a liderança nas exportações de frango no mercado halal para os países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), com 50% de participação de mercado. A empresa conquistou 15 habilitações para exportações para Ásia (China, Japão e Cingapura), África do Sul e Argentina no segundo trimestre.

Carnetec


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Privatização da Copel capta R$ 5,2 bilhões e controle do Estado será reduzido para 15%

Transformação da Copel em corporação foi concluída na B3. A venda de ações da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) para a transformação da empresa em true corporation foi concluída, oficialmente, na manhã da segunda-feira (14) na cerimônia de toque de campainha que encerra a oferta das ações iniciais no processo de privatização da Copel na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo


O follow-on, sistema em que empresas já reconhecidas pelo mercado abre a venda de ações para o público investidor, captou R$ 4.530.660.750,00 como previsto inicialmente com o preço das ações fixados em R$ 8,25, mas o valor deve saltar para R$ 5,2 milhões de captação devido ao lote suplementar negociado até o dia 7 de setembro na B3 com previsão de liquidação das ações dentro do mesmo mês. De acordo com comunicado da Copel ao mercado, o Estado do Paraná reduziu sua participação nas ações com direito de voto de 69,66% para cerca de 32,32% com a liquidação da oferta base, o que não inclui o lote suplementar de 82.375.650 ações ordinárias. “É um passo gigante para a Copel se tornar uma das maiores empresas do Brasil. Agora, tirando as amarras burocráticas do Estado, acabando com as indicações políticas e trazendo gente do setor para administrar a Copel, a empresa passa a ter condições, nos próximos anos, de estar entre as três maiores do País”, afirmou o governador Ratinho Junior (PSD), que participou do evento ao lado da direção da nova corporação de energia elétrica. A operação gerou R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos, mas com o lote suplementar o valor destinado ao Estado passa para R$ 3,1 bilhões, o que de acordo com o governo estadual, deve reduzir a participação do Paraná para 15,6% das ações na Copel. A participação dos acionistas é limitada em um teto de 10%, o que garante o modelo de capital disperso sem um controlador privado. O diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, lembrou que o processo durou pouco mais de nove meses desde a aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa em 21 de novembro, que permitiu o início do processo de privatização da Copel. “Esse modelo sem controlador definido, em que o Estado do Paraná tem uma ‘golden share’ para garantir os investimentos na distribuição e o desenvolvimento, além da consequente renovação das suas principais usinas, é indiscutivelmente o melhor para a Copel conseguir protagonismo no setor elétrico”, afirmou em discurso na B3.

Gazeta do Povo


Leilão do 10 lote das novas concessões rodoviárias do Paraná será na próxima semana

A concorrência do Lote 1 está marcada para as 14h do dia 25 de agosto na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no YouTube


O edital, publicado pela ANTT no dia 12 de maio, prevê que as propostas sejam entregues no dia 21 de agosto, junto com toda a documentação necessária, e uma sessão pública para a apresentação e disputa de preços. A homologação do resultado acontecerá no dia 27 de outubro, com assinatura do contrato com o vencedor devendo ocorrer até o dia 29 de dezembro. Poderão participar empresas brasileiras ou estrangeiras, de forma individual ou consorciadas. O lote engloba 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná. A empresa ou consórcio vencedor deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. Os contratos preveem que as principais intervenções sejam executadas nos primeiros anos dos 30 de vigência do contrato. A concessionária contratada também deverá arcar com aproximadamente R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem. Segundo o edital do Lote 1, 344 quilômetros serão duplicados e 210 quilômetros receberão faixas adicionais (terceiras faixas). Também estão previstos 44 quilômetros de novos acostamentos, 31 quilômetros de novas vias marginais, 27 quilômetros de ciclovias e 86 viadutos, trincheiras e passarelas. Entre as obras incluídas está a duplicação completa de 157 quilômetros da BR-277 entre São Luiz do Purunã e o Trevo do Relógio, que fica em Prudentópolis; a duplicação da BR-373 entre Ponta Grossa e o Trevo do Relógio; a duplicação da Rodovia do Xisto entre Araucária e a Lapa; a duplicação da PR-423 entre Araucária e Campo Largo; a duplicação do Contorno Norte de Curitiba; a instalação de faixas adicionais na BR-277 entre Curitiba e a Sprea (entroncamento da BR-277 com a BR-376), além de faixas adicionais e vias marginais no Contorno Sul de Curitiba. O lote terá cinco praças de pedágio: São Luiz do Purunã (BR-277), Lapa (BR-476), Porto Amazonas (BR-277), Imbituva (BR-373) e Irati (BR-277).

Agência Estadual de Notícias


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe mais de 1% ante real em dia de preocupações com China

O dólar à vista teve alta firme ante o real nesta segunda-feira, acima de 1%, em meio a preocupações dos mercados globais com o crescimento da China - importante compradora das commodities brasileiras - e mais especificamente com o setor imobiliário chinês


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9662 reais na venda, com alta de 1,26%. Foi a sétima alta do dólar em agosto, em um total de dez sessões, com a moeda norte-americana acumulando ganho de 5,01% no mês. Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,18%, a 4,9820 reais. Desde cedo os mercados globais foram conduzidos pelas preocupações com a desaceleração da China, agravada por dificuldades na área imobiliária do país. No centro da turbulência estava a Country Garden, importante incorporadora chinesa que busca atrasar o pagamento de um título privado. Os receios com a China somaram-se à possibilidade, ainda presente nas mesas de negociação, de que o Federal Reserve ainda possa elevar mais uma vez a taxa de juros dos Estados Unidos em 2023, para segurar os preços no país. Na sexta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para a demanda final subiu 0,3% em julho, ante variação zero do mês anterior. Nos 12 meses até julho, os preços ao produtor aumentaram 0,8%, após alta de 0,2% em junho. Neste cenário, o dólar desde cedo apresentava ganhos consistentes ante as divisas de países emergentes e exportadores de commodities. A moeda norte-americana também avançava ante as divisas fortes.

Reuters


Ibovespa fecha novamente em queda

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira pela décima sessão consecutiva, marcando a maior série de baixas em quase quatro décadas, com o declínio da Vale respondendo por uma relevante participação no desempenho negativo.


Apesar de o número de sessões em baixa chamar a atenção, o Ibovespa acumulou no período um declínio de apenas 4,2%, depois de avançar 19,7% em quatro meses seguidos de alta, com parte relevante dessa alta atribuída à perspectiva de queda da Selic. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,06 %, a 116.809,55 pontos. O volume financeiro somou 22,3 bilhões de reais. A última vez em que o Ibovespa caiu por mais do que 10 pregões foi entre o final de janeiro e o começo de fevereiro de 1984, quando fechou em baixa por 11 pregões seguidos, segundo dados da Refinitiv. Desde o começo de agosto, os estrangeiros têm vendido mais do que comprado ações brasileiras, com o saldo acumulado no mês até o dia 10 negativo em quase 6,6 bilhões de reais, em dados que excluem as ofertas de ações. Nesta sessão, em particular, as negociações na bolsa paulista tiveram como pano de fundo o declínio de commodities como o petróleo e o minério de ferro no exterior, enquanto a agenda local destacou o índice de atividade econômica IBC-Br. A temporada de balanços no Brasil também está em sua reta final nesta semana, incluindo uma bateria de resultados após o fechamento da B3 nesta segunda-feira. Antes da abertura, Embraer reportou seus números. E agentes financeiros também têm no radar nos próximos dias os vencimentos do índice futuro -- na quarta-feira -- e de opções sobre ações na sexta-feira. Análise gráfica do Itaú BBA diz que o "copo meio cheio" é que o Ibovespa segue em tendência de alta e que o movimento de baixa recente não se trata de um movimento de aversão a risco, por enquanto, mas de realização de lucros. Eles calculam que se o Ibovespa permanece acima da região de 116.300/115.700 pontos continua em tendência de alta. Preocupações com a saúde da economia chinesa e a política monetária norte-americana também têm corroborado a correção no mercado acionário brasileiro.

Reuters


Projeção do valor bruto da agropecuária tem queda pela terceira vez este ano

Mesmo assim, a alta deve ser de 1,9% em relação ao resultado de 2022, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária


O Ministério da Agricultura estimou que o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em 2023 será de R$ 1,135 trilhão com base nas informações de julho, alta de 1,9% em relação ao resultado de 2022, quando ficou em R$ 1,114 trilhão. Mesmo assim, esse é o terceiro corte consecutivo nas perspectivas para o setor. Nas contas da Pasta, o faturamento da produção agrícola deve crescer 4% neste ano, para R$ 801,9 bilhões, puxado pelos resultados das lavouras de soja (R$ 328 bilhões), milho (R$ 142,6 bilhões) e cana-de-açúcar (R$ 104,8 bilhões). Apenas cinco produtos apresentam variação negativa na receita em 2023: algodão (-8,6%), batata (-3,7%), café (-7,8%), mamona (-16,7%) e trigo (-13,1%). O crescimento do segmento, porém, é mais moderado do que a estimativa divulgada em julho, de 4,9%. Já a pecuária deverá ter queda de 2,9%, com faturamento de R$ 333,6 bilhões. O desempenho da carne bovina é o principal do segmento, com R$ 132,4 bilhões, mas terá redução de 9,3% neste ano. A receita da carne de frango também deve diminuir 8,7%, para R$ 83,8 bilhões. Ovos (21,5%), leite (9,2%) e carne suína (7,2%) apresentam altas no período. A baixa no segmento é mais acentuada do que a estimativa divulgada no mês passado, de 2,4%. "O efeito de preços mais baixos tem repercutido no decréscimo do VBP de alguns produtos, como algodão, café, mamona e trigo", disse o ministério, em nota. "Ao longo destes últimos 18 meses, observou-se que o VBP tem crescido a taxas relativamente menores. Pode-se atribuir esse decréscimo do crescimento real do VBP aos preços de milho e soja que têm apresentado tendência de redução", completou. Os produtos que apresentam melhor desempenho neste ano são mandioca (42,9%), laranja (27,2%), banana (16,8%), tomate (15,9%), cacau (13,8%), cana-de-açúcar (11,6%), amendoim (10,6%), feijão (10,4%), arroz (9,3%), uva (7,5%), soja (2,5%) e milho (1,4%). Os Estados com maior peso no VBP são os que apresentam a liderança na produção de grãos, pecuária bovina e café, como Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

MAPA


Atividade econômica perde força no 2º trimestre, mas ainda cresce 0,43%, indica BC

A economia brasileira encerrou o segundo trimestre com crescimento, mas em forte desaceleração em relação ao ritmo visto no início do ano, em meio aos efeitos da política monetária restritiva e do esvaziamento do impulso do setor agrícola, de acordo com dados do Banco Central na segunda-feira


O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC) avançou 0,63% em junho em relação ao mês anterior, mostrou dado dessazonalizado do indicador, que é um sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto). O dado de maio foi revisado para mostrar queda de 2,1%, depois de contração de 2,0% informada anteriormente, marcando o segundo mês no vermelho desde o início do ano. Com isso, o IBC-Br apresentou no segundo trimestre crescimento de 0,43% na comparação com os três primeiros meses do ano, quando registrou avanço de 2,21%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,10%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a uma alta de 3,35%, de acordo com números observados. Dados do IBGE mostraram que o PIB do Brasil cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, refletindo em grande parte o forte desempenho do setor agrícola. O IBGE divulga em 1º de setembro os dados do PIB no segundo trimestre. No entanto, analistas destacam que a contribuição positiva do setor já perdeu força, e a economia brasileira agora enfrenta os efeitos da política monetária restritiva. O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.

Reuters


Expectativa de alta do PIB de 2023 no Focus do BC passa de 2,26% para 2,29%

O Boletim Focus divulgado na segunda-feira, 14, pelo Banco Central trouxe leve melhora na projeção de crescimento econômico para este ano


A mediana para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 passou de 2,26% para 2,29%, contra 2,24% há um mês. Considerando, por sua vez, apenas as 39 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 passou de 2,33% para 2,30%. Já para 2024, o Relatório Focus mostrou manutenção da estimativa de crescimento do PIB, de 1,30%, mesma mediana de um mês atrás. Considerando apenas as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2024 passou de 1,32% para 1,24%. Em relação a 2025, a mediana continuou em 1,90%, ante 1,88% de quatro semanas antes. O Boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que permaneceu em 2,00%, contra 1,90% de um mês atrás. O Ministério da Fazenda prevê crescimento de 2,5% este ano. No Banco Central, a estimativa atual é de 2,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

Estadão Conteúdo


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