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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 445 DE 24 DE AGOSTO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 445 |24 de agosto de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Cotações da arroba caem; ‘o fundo do poço parece não ter fim’, diz a Scot Consultoria

Meio de semana com nova rodada de queda nos preços do boi gordo; fraca demanda interna pela carne bovina aponta para continuidade do cenário negativo


Puxadas pelo baixo escoamento de carne nas prateleiras, pelas escalas de abate confortáveis e pela ausência de parte das indústrias frigoríficas das compras, as cotações do boi gordo recuaram fortemente na quarta-feira (23/8), informaram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário brasileiro. Segundo analistas da Scot Consultoria, o fundo do poço (para os preços da arroba) “parece não ter fim”. Pelos dados apurados pela Scot, no dia de hoje, nas praças de São Paulo, as cotações do “boi-China”, do boi “comum” (destinado ao mercado interno) e da novilha gorda caíram R$ 10/@, R$ 5/@ e R$ 4/@, respectivamente, na comparação diária. Com isso, o boi “comum” está sendo negociado em R$ 205/@, a vaca em R$ 195/@ e a novilha em R$ 202/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está cotado em R$ 210/@, no bruto, a prazo, um ágio de R$ 5/@ sobre o animal destinado ao mercado interno, acrescenta a Scot. Segundo a S&P Global Commodity Insights, em âmbito nacional, os preços do boi gordo registram patamares inferiores aos atuais diante da mínima ou quase nula atuação nas compras de boiada gorda por parte dos frigoríficos. A S&P Global verificou que há um volume significativo de animais provindos de confinamento que estão adentrando ao mercado neste período, mesmo diante de estimativas indicarem que a oferta seria mais enxuta nesta temporada. Na avaliação da consultoria, as relações de custos mais brandos (devido ao menor valor dos insumos pecuários) não compensam a queda de quase 30% nas cotações da arroba bovina, pressionando as margens de rentabilidade da produção. “Tal fator força pecuaristas a liquidarem as ofertas de modo a mitigarem maiores prejuízos diante das perspectivas de manutenção do cenário negativo de preços”, relata a S&P Global. Na quarta-feira, cotações da arroba bovina registraram recuos nas mais distintas regiões produtoras do país, fundamentadas sobretudo pelo alongamento de escalas de abate. No Mato Grosso, diz a S&P Global, as escalas permanecem remanejadas para operações que já adentram a primeira semana de setembro, retirando a maioria da ponta compradora das negociações. Nas praças de Goiás, as programações de abate são de uma semana, período que atende às necessidades de curto prazo. “Os frigoríficos goianos atuam apenas uma vez da semana para compor suas programações vindouras”, informa a S&P Global. Na visão dos analistas, a grande dificuldade em escoar a produção, sobretudo ao mercado doméstico, deve continuar impactando a formação de preços e fomentando novos recuos na arroba. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 219/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 209/@ (prazo) vaca a R$ 189/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 192/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 190/@ (prazo) vaca R$ 180/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 204/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 204/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 185/@ (à vista) vaca a R$ 165/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 165/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Preço médio da carne bovina em SP é o menor desde setembro/19, diz Cepea

O valor médio da carcaça casada bovina (junção do traseiro, dianteiro e ponta de agulha) negociada no atacado da Grande São Paulo está em R$ 16,50/kg nesta parcial de agosto, sendo 7,9% inferior ao de janeiro/23 e expressivos 11% abaixo do de agosto/22, em termos reais, de acordo com levantamento do Cepea.


Trata-se, também, da menor média mensal desde setembro/19, quando a carcaça casada foi negociada a R$ 15,93/kg. Segundo pesquisadores do Cepea, o traseiro – que concentra os cortes de maior valor agregado – é o que vem pressionando as cotações da carcaça casaca ao longo de 2023. Desde o início deste ano, o valor médio do traseiro já recuou 12,4%, em termos reais. Já o dianteiro bovino, que representa os cortes de menor valor agregado, também se desvalorizou, mas de forma menos intensa, apenas 1%. Segundo pesquisadores do Cepea, o consumo brasileiro de carne bovina, muito atrelado à renda, está fragilizado desde o início de 2022, devido principalmente à alta da inflação. Em 2023, a demanda enfraquecida pela proteína se somou ao crescimento na oferta de animais disponíveis para o abate.

Cepea


SUÍNOS


Mercado dos suínos com novas baixas

Segundo a Scot Consultoria, o valor da carcaça especial teve queda de 1,14%/1,10% frente ao dia anterior e está precificada em R$ 8,70/R$ 9,00 por kg. Assim como os preços para o suíno CIF não tiveram oscilação e estão precificados em R$ 112,00/@ e R$ 115,00/@


O preço do animal vivo em Minas Gerais está cotado em R$ 6,42/kg e teve uma queda de 1,98%, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última terça-feira (22). Já no estado do Paraná ficou precificado em R$ 6,04/kg com baixa de 0,82%. O preço do animal vivo no estado de São Paulo está próximo de R$ 6,24/kg e teve recuo de 3,41%. Em Santa Catarina, o animal vivo apresentou queda de 1,01% está ao redor de R $ 5,87/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno teve baixa de 0,34% e está cotado em torno de R$ 5,91/kg.

Cepea/Esalq


Após duas semanas em alta, preços do suíno vivo e da carne voltam a cair, diz Cepea

As cotações do suíno vivo e da carne voltaram a recuar em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea nos últimos dias – vale lembrar que os preços registraram alta por duas semanas consecutivas.


Segundo colaboradores do Cepea, além da menor procura pela carne, típica deste período de mês, o movimento de baixa também vem sendo influenciado pela perda de competitividade da proteína suína em relação à bovina.

Cepea


FRANGOS


Frango: atacado paulista tem queda de 0,82%

A Scot Consultoria informou que o valor do frango no atacado paulista está em R$ 6,05/kg, com queda 0,82%. Os preços do frango na granja seguem estáveis em R$ 5,00/kg


A cotação do frango vivo em Santa Catarina permaneceu estável em R$ 4,42/kg. conforme a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). No Paraná, a cotação do frango vivo está estável em R$ 4,50/kg. Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. No último levantamento realizado pelo Cepea da terça-feira (22), o preço do frango congelado apresentou queda de 0,31% e está em R$ 6,50/kg. Já a cotação do frango resfriado seguiu estável em R$ 6,37/kg.

Cepea/Esalq


Brasil confirma novo caso de gripe aviária; total de focos chega a 85

Ministério da Agricultura registrou caso da doença na cidade de Ubatuba. Novo foco de gripe foi confirmado em ave da espécie Trinta-Réis-de-Bando Wikimedia Commons


O Ministério da Agricultura confirmou mais um caso de gripe aviária de alta patogenicidade em ave silvestre no Brasil. Trata-se de um animal da espécie Trinta-Réis-de-Bando, que estava na cidade de Ubatuba (SP). Com este novo foco, o país contabiliza 85 casos da doença, sendo 83 em aves silvestres e dois em aves de subsistência. A despeito do aumento dos focos de gripe aviária, não há registro de casos em plantéis comerciais, por isso o Brasil mantém o status de livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

GLOBO RURAL


GOVERNO


Banco do Brasil pode captar dinheiro no Banco Mundial para financiar recuperação de pastagens

Tema foi debatido em reunião com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro


Ministério informou que os recursos poderão ser utilizados por cooperativas e produtores brasileiros para a conversão de pastagens em áreas aptas para a atividade agrícola. O Banco do Brasil deverá captar recursos do Banco Mundial para repassar ao programa de recuperação e conversão de pastagens degradadas. O tema foi debatido na terça-feira (22/8) em reunião com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O Ministério informou que os recursos poderão ser utilizados por cooperativas e produtores brasileiros para a conversão de pastagens em áreas aptas para a atividade agrícola, seguindo os parâmetros do programa do ministério, para a recuperação do solo e sequestro de carbono. Em dezembro do ano passado, o Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou um projeto para destinar US$ 500 milhões para o financiamento vinculado à sustentabilidade e à redução da pegada de carbono por meio do Banco do Brasil. O projeto também deverá mobilizar até US$ 1,4 bilhão em capital privado por meio da ampliação do financiamento do Banco do Brasil e de investidores privados. O projeto fornecerá uma linha de crédito de US$ 400 milhões no BB e um Fundo de Dívida Climática piloto de US$ 98 milhões, que deve alavancar o capital privado para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade na economia em geral. Não ficou claro se esses recursos serão destinados para a conversão de pastagem ou se haverá novas captações específicas.

GLOBO RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Vendas do Dia dos Pais registram queda de 3,6% no Paraná

Levantamento da Faciap mostra resultados abaixo dos observados em 2022 em todo o Estado


Assim como aconteceu no Dia das Mães e no Dia dos Namorados, as vendas de presentes para o Dia dos Pais ficaram abaixo do esperado e retraíram na comparação com a mesma data no ano passado. No Paraná, a queda foi de 3,6%, em média. Os dados são da pesquisa de desempenho elaborada pelo Instituto Datacenso a pedido da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná). A maior queda foi registrada em Curitiba, de 6,9%, seguida de Cascavel (-6,2%), Guarapuava (-5,8%) e Francisco Beltrão (-4,8%). O melhor desempenho foi observado em Ponta Grossa, com recuo de -0,1% ante o mesmo período de 2022. O estudo ouviu 604 comerciantes em todas as regiões do Paraná nos dias 16 e 17 de agosto. A pesquisa apresenta margem de erro de 4% e grau de confiança de 95%, segundo o Datacenso. Para a maioria dos comerciantes paranaenses, o menor poder de compra do consumidor foi o principal fator que contribuiu para a queda nas vendas, citado por 55% dos entrevistados. Em seguida, o cenário político-econômico atual (13%). Em Londrina, esses dois fatores foram apontados, mas em ordem inversa. Para 68% dos varejistas da cidade, o cenário político teve a maior influência nos resultados contra 40% daqueles que acreditam que as vendas fracas são consequência da queda do poder de compra da população. As compras a prazo no cartão de crédito foram o meio de pagamento utilizado por 53% dos compradores no Estado, seguidas pelas compras à vista no cartão. Em Londrina, as compras a prazo no cartão de crédito somaram 68% e, em segundo lugar, vêm os pagamentos à vista, pelo PIX, com 11%. O levantamento também quis saber se os comerciantes mantêm canais de venda on-line. O resultado indicou que 70% utilizam essa forma de comercialização no Estado e, em Londrina, o índice chega a 88%. WhatsApp e Instagram são os canais mais usados. Quando questionados sobre as suas expectativas em relação à economia do país em 2023, 61% dos varejistas paranaenses afirmam estar preocupados; 27% formam o grupo dos animados e apenas 12% dizem estar desanimados. Em Londrina, a preocupação atinge uma parcela de 61% dos comerciantes, mas o percentual de animados é maior, chegando a 29%, e 11% estão preocupados com os rumos econômicos. Sobre as expectativas para o seu negócio nos próximos meses, os índices melhoram. Do total de varejistas ouvidos no Paraná, 60% afirmam estar animados e em Londrina, esse grupo é maior, com 64%. Os que se dizem preocupados somam 38% no Paraná e 35% em Londrina e o índice de desanimados cai para 2%, tanto no Estado quanto no município.

FOLHA DE LONDRINA


PR faz leilão do 1º lote de pacote de R$ 50 bi de concessão de rodovias

Evento na B3 ocorre duas semanas após a conclusão da privatização da Copel


A realização do leilão do primeiro lote de concessão de rodovias no Estado, evento programado para ocorrer às 14h na sede da B3, ocorre hoje. A expectativa é de uma disputa entre dois grupos. Vence a empresa ou o consórcio que oferecer a menor tarifa para os pedágios na abertura dos envelopes. O lote em disputa diz respeito a 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais em Curitiba, na região metropolitana e nas áreas Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná. Quem vencer receberá licença para operar por 30 anos e deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. Há ainda mais R$ 5,2 bilhões de custos operacionais. Trata-se de um programa dividido em seis lotes com projetos de investimentos que somam R$ 50 bilhões. A próxima etapa, com abertura de envelopes também na B3 nos mesmos moldes da disputa desta sexta, está marcada para o dia 29 de setembro. Nesse segundo lote serão concedidos mais 605 quilômetros de trechos que passam por Curitiba, litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro. Engloba as rodovias federais BR-153, BR-277 e BR-369 e as estaduais PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR804 e PR-855. Os lotes seguintes (3, 4, 5 e 6) ainda estão em fase de análise pelo Tribunal de Contas da União. Os leilões serão desencadeados ao ritmo das liberações por parte do órgão. No total, serão 3,3 mil quilômetros de estradas concedidas à iniciativa privada, um terço disso de rodovias estaduais. Em entrevista ao Valor, Ratinho elegeu o pacote de concessões de rodovias como o mais relevante de sua gestão em razão da necessidade de aumento da capacidade de carga no Estado, pressão exercida pelo crescimento industrial e agrícola. O segundo item em grau de relevância, segundo avaliação do governador, foi a privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), concluída no dia 8. Na agenda de privatizações e concessões do Estado, o governador destaca ainda a chamada Ferroeste, um projeto de 1.300 quilômetros de ferrovias com previsão de R$ 50 bilhões de investimentos ao longo de aproximadamente 15 anos - “o único projeto férreo estadual que entrou no PAC”, exalta - e um conjunto de Parcerias Público Privadas (PPPs) na área de saneamento.

VALOR ECONÔMICO


Paraná é o terceiro colocado no ranking de competividade dos estados

O Paraná ficou na terceira posição, atrás de São Paulo e Santa Catarina no Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado na quarta-feira (23), durante o XII Congresso Brasileiro dos Servidores da Administração Pública (Consad), em Brasília (DF)


No item específico do indicador de sustentabilidade, o Paraná mostrou a melhor sustentabilidade ambiental do País, com nota máxima de eficiência (100 pontos). A boa avaliação foi impulsionada pela melhora em indicadores como a preocupação com o desmatamento ilegal; cuidados com o desperdício de água; coleta e destinação adequada do lixo; e emissão de CO². É o terceiro ano seguido em que o Paraná lidera esse indicador. O ranking geral avalia os dez pilares estruturantes como educação, infraestrutura e inovação, entre outros, e neste o Paraná ficou na terceira posição. É em ações diretas implementadas pelo órgão ambiental, uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que o Paraná alcançou o 100% de eficiência no item sustentabilidade. O primeiro lugar na coleta seletiva e destinação do lixo, por exemplo, deriva de posições como a reestruturação dos aterros sanitários e a melhoria da gestão de resíduos sólidos – a medida busca auxiliar na redução de custos das prefeituras, seja com a execução dos projetos ou a viabilização financeira para a construção de novos aterros consorciados. Cuidados que impactam diretamente também na emissão de CO². Dentro de projeto formalizado em agosto com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), um dos eixos é voltado exatamente para o inventário do estoque e dos incrementos de carbonos das Unidades de Conservação (UCs) do Estado. Constitui no desenvolvimento de modelos para estabelecer o comportamento e a dinâmica de carbono, bem como estimar e realizar o monitoramento de biomassa acima do solo dos remanescentes florestais. O Paraná subiu também posições importantes em indicadores de combate ao desmatamento ilegal, com notas que variam entre 97.64 e 99.06 dentro do Ranking de Competitividade. Reflexo de um setor de fiscalização, sob a coordenação do IAT, muito mais atuante. De 2018 a junho de 2023 foram expedidos 14.822 Autos de Infração Ambiental (AIA), com multas que somam R$ 350 milhões – pouco mais de R$ 55 milhões apenas nos primeiros três meses deste ano. Os números mostram uma evolução ano a ano, saltando de 1.168 AIA em 2018 para 3.433 em 2022. Foram outros 2.117 apenas no primeiro semestre de 2023. Cuidado com o bioma que ganhou apoio significativo da tecnologia nos últimos anos, com o monitoramento de supressões de floresta natural a partir de alertas gerados por imagens de satélite. Medidas que fizeram com que o Paraná fosse o estado que mais reduziu o desmatamento ilegal da Mata Atlântica no país nos primeiros cinco meses de 2023. Uma queda de 54% segundo levantamento do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica, uma parceria da Fundação SOS Mata Atlântica, Arcplan e Mapbiomas. O ranking revelou ainda que o Paraná tem o terceiro melhor controle da perda de água do País.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em baixa de 1,63%, a R$4,8569 na venda

A aprovação do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados e a queda firme do dólar no exterior, após a divulgação de dados fracos da economia dos EUA, fizeram a moeda norte-americana à vista ter queda firme ante o real na quarta-feira

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8569 reais na venda, com baixa de 1,63%. Foi a maior queda percentual em um dia desde 6 de janeiro deste ano, quando a moeda norte-americana recuou 2,17%. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,70%, a 4,8605 reais. Na noite de terça-feira, a Câmara aprovou o novo marco fiscal, dando fim a negociações entre governo e parlamentares que se arrastavam há semanas. O texto segue agora à sanção presidencial. O cenário externo também ajudou, em um dia de busca por ativos mais arriscados, como as moedas de países emergentes.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com aval externo e Petrobras em destaque

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, pelo segundo pregão seguido, em movimento endossado por Wall Street e puxado principalmente pelo avanço de Petrobras e Vale


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,57%, a 117.983,52 pontos, de acordo com dados preliminares, reagindo também à conclusão pela Câmara dos Deputados da votação do novo marco fiscal, que agora segue à sanção presidencial. No melhor momento do dia, o Ibovespa chegou a 118.039,15 pontos. Na mínima, a 116.158,89 pontos. O volume financeiro somava 22 bilhões de reais.

REUTERS


Brasil tem fluxo cambial positivo de US$3,790 bi em agosto até dia 18, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 3,790 bilhões de dólares em agosto até dia 18, em movimento puxado pela via comercial, informou na quarta-feira o Banco Central


Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 366 milhões de dólares em agosto até dia 18. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de agosto até dia 18 foi positivo em 4,156 bilhões de dólares. Na semana passada, de 14 a 18 de agosto, o fluxo cambial total foi negativo em 1,959 bilhões de dólares. No acumulado do ano até 18 de agosto, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 21,320 bilhões de dólares.

REUTERS


Produtividade na indústria brasileira cai e volta ao patamar de 2014

Queda de 2,8% foi a segunda maior da série histórica, e 2022 foi o terceiro ano consecutivo com redução no indicador. Na comparação com concorrentes, desempenho do Brasil é o mais fraco de 11 países


Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada na quarta-feira (23) aponta que a produtividade do trabalho na indústria de transformação caiu 2,8% em 2022, na comparação com 2021. Segundo a Produtividade do Trabalho Na Indústria, essa foi a segunda maior queda anual da série histórica do indicador – iniciada em 2000 – e fez de 2022 o terceiro ano consecutivo de queda no dado, que retorna a um patamar próximo ao observado em 2014. O resultado negativo, segundo a pesquisa, ainda é reflexo, em grande parte, das interrupções nas cadeias produtivas, provocadas pela pandemia de Covid-19 e pela guerra na Ucrânia. No ano passado, o indicador ficou 7,9% menor que o nível pré-pandemia. A produtividade do trabalho na indústria de transformação é a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção. "No período, as horas trabalhadas cresceram, enquanto a produção ficou praticamente estagnada, resultando na queda. A expectativa de recuperação da economia, apesar das dificuldades, faz com que as empresas decidam por não dispensar seus trabalhadores ou até mesmo contratar mais, mesmo que isso não resulte em aumento da produção no curto prazo”, avalia a gerente de Política Industrial da CNI, Samantha Cunha. A produtividade do trabalho efetiva caiu 9% entre 2019 e 2021. O indicador compara a produtividade da indústria brasileira com a média de seus 10 principais parceiros comerciais – Reino Unido, Coreia do Sul, Argentina, Países Baixos, Estados Unidos, México, Itália, Alemanha, Japão e França. O indicador reverteu a trajetória de crescimento observada entre 2011 e 2019, e desde então registra quedas. O desempenho registrado pelo Brasil foi o mais fraco, praticamente empatado com a França, com perda de 5,2% de produtividade entre 2019 e 2021. Entre os 11 países analisados, só o Brasil, a França e o Japão ainda apresentam produtividade abaixo do nível pré-pandemia. Desde o início da série (2000-2021), a produtividade efetiva acumula queda de 23%. No mesmo período, a produtividade da indústria de transformação brasileira cresceu 9,2%, à frente apenas do crescimento da indústria manufatureira japonesa (4,8%). Todos os 11 países analisados registraram alta no mesmo período. Os maiores aumentos foram observados na Coreia do Sul e no Reino Unido, que conseguiram mais do que dobrar a produtividade de seus trabalhadores, com alta de 132,2% e 127%, respectivamente. “Esse indicador mostra que mesmo quando a produtividade do Brasil cresce, o país pode perder competitividade frente aos parceiros que apresentam um desempenho melhor que o dele. Na média, a produtividade do Brasil caiu 23% desde 2000 em relação aos 10 concorrentes. As dificuldades do contexto global afetaram todos os países, mas foram mais sentidos pelo Brasil, que teve o pior desempenho. Superadas as dificuldades conjunturais, a recuperação da produtividade passa pela criação das condições para a retomada dos investimentos”, afirma Samantha Cunha.

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