Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 472|03 de outubro de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Sobe a cotação do ‘boi-China’ nas praças de São Paulo
A semana iniciou com alta de R$ 5/@ no preço do animal com padrão-exportação, agora negociado por R$ 240/@ no estado paulista, informou a Scot Consultoria
A semana iniciou com alta de R$ 5/@ na cotação do “boi-China” nas praças de São Paulo, que agora vale R$ 240/@ (valor bruto e a prazo), informou na segunda-feira (2/10) a Scot Consultoria. Os preços do boi “comum” (destinado ao mercado interno) continuou estável no Estado de São Paulo, em R$ 230/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 200/@ e R$ 220@, respectivamente (preços brutos e a prazo), acrescentou a Scot. Segundo apurou a S&P Global Commodity Insights, o mercado físico do boi gordo abriu a segunda-feira com baixa liquidez de negócios. “Apesar das escalas encurtadas e da necessidade de composição das operações de abate, os frigoríficos estão mais cautelosos nas compras de animais”, observa a S&P Global. Na avaliação da consultoria, neste momento, há uma tentativa das indústrias em oferecer resistência ao movimento altista da arroba registrado nas últimas semanas, sobretudo entre as unidades frigoríficas que dispõem de lotes de boiada gorda garantida por meio a contratos antecipados com boiteis e/ou confinamentos próprios. No entanto, diz a S&P Global, os frigoríficos de médio e pequeno portes se deparam com um volume enxuto de boiada à venda, enquanto os pecuaristas que ainda têm lotes disponíveis seguem pleiteando melhores condições de preços, visando recuperar parte das perdas contabilizadas nos meses anteriores, quando houve forte queda nos preços da arroba bovina. Além da oferta enxuta de machos, a S&P Global Commodity Insights verificou que a disponibilidade de fêmeas gordas também retraiu expressivamente, fomentando elevação dos preços desta categoria no interior paulista e nas praças do Mato Grosso do Sul. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 194/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 167/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca R$ 187/@ (prazo); PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista); RS-Fronteira: boi a R$ 201/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo) RO-Cacoal: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 185/@ (à vista).
S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO
Exportação de carne bovina in natura em setembro tem queda de 3,86% no volume e de 24,4% na receita
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne bovina in natura finalizaram o mês de setembro/23 com 195 mil toneladas exportadas
Houve de 3,86% frente ao volume total embarcado em setembro do ano anterior, que ficou em 202,9 mil toneladas em 21 dias úteis. No comparativo mensal, o volume exportado de carne bovina registrou um avanço de 5,27%, sendo que em agosto/23 o total embarcado ficou em 185,3 mil toneladas. A média diária embarcada foi de 9,7 mil toneladas, avanço de 0,9%, frente ao observado no mês de setembro do ano anterior, que ficou em 9,6 mil toneladas. O preço médio foi de US$ 4.536 por tonelada, queda de 24,4% frente a setembro de 2022, com preços médios de US$ 6.000 mil por tonelada. O valor negociado para o produto em setembro/23 ficou em US $ 885,022 milhões contra US$ 1, 218 bilhão em 2022. A média diária ficou em US$ 44,2 milhões, queda de 23,07%, frente a setembro do ano passado, US$ 58 milhões.
AGÊNCIA SAFRAS
Preço do boi gordo subiu mais de 18% em São Paulo, em setembro
Arroba custava R$ 236,15 na sexta-feira
O preço do boi gordo encerrou o mês de setembro em alta. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base em São Paulo, acumulou valorização de 18,19%, com a arroba fechando a R$ 236,15 na sexta-feira (29/9). Segundo a consultoria Agrifatto, a situação foi semelhante na maioria das praças de negociação. Em Minas Gerais, por exemplo, o animal já terminado foi cotado a R$ 219,50 por arroba, alta de 3,3% só no acumulado da semana. “O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com altas nas cotações, consolidando a recuperação”, ressalta a consultoria, em boletim. “Com os pecuaristas segurando a oferta, a indústria frigorífica teve que pagar mais para preencher as escalas”, acrescenta. Ainda de acordo com a Agrifatto, a escala de abate é a mais curta desde março deste ano. A média nacional chegou a seis dias na semana passada, um a menos que na anterior.
VALOR ECONÔMICO
SUÍNOS
Mercado de suínos tem cotações estáveis
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 125,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,40/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (29), os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,47/kg), Paraná (R$ 6,27/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,17/kg), Santa Catarina (R$ 6,26/kg), e São Paulo (R$ 6,66/kg). 6,93/kg.
Cepea/Esalq
Exportações de carne suína em setembro crescem 4,43%
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 20 dias úteis de setembro tiveram aumento no volume embarcado
A receita, US$ 228,5 milhões, representa 98,9% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2022, que foi de US$ 231.068,528. No volume embarcado, as 98.461 toneladas representam crescimento de 4,43% em relação a setembro do ano passado, com 94.276 toneladas. Na comparação com agosto deste ano, a receita de US$ 228.5 milhões de setembro deste ano representa recuo de 3,9%. Em relação ao volume embarcado, 98.461 toneladas, ele é 1,54% inferior às 100.003,76 toneladas exportadas em agosto. No faturamento por média diária, US$ 11,4 milhões, ele é 3,8% maior do que o de setembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 11,35%. Em toneladas por média diária, 4.923 toneladas, houve incremento de 9,7% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, queda de 10,84%. No preço pago por tonelada, US$ 2.321, ele é 5,3% inferior ao praticado em setembro passado. Frente ao valor da semana anterior, baixa de 0,57% em relação aos US$ 2.334 anteriores.
AGÊNCIA SAFRAS
FRANGOS
Frango: alta de 1,02% para a ave no atacado paulista
De acordo com o Cepea, a parcial do mês de setembro registrava aumento de 1,4% para o frango vivo comercializado em algumas regiões de São Paulo, movimento atrelado à redução de oferta no mercado interno
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 1,02%, valendo R$ 6,90/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço não mudou, valendo R$ 4,47/kg, enquanto em Santa Catarina, houve leve queda de 0,23%, chegando a R$ 4,27/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (29), tanto a ave congelada quanto a resfriada não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 6,91/kg e R$ 6,93/kg.
Cepea/Esalq
Exportação de carne de frango em setembro cai 12,11% na receita em relação a agosto e volume cede 10,34%
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos 20 dias úteis de setembro cederam em faturamento e volume quando comparadas com agosto
A receita, US$ 662,8 milhões, representou 87,95% do total de setembro de 2022, com US$ 753,6 milhões. No volume embarcado, as 373.310 toneladas são 2,5% maiores que o total registrado em setembro do ano passado, com 364.184 toneladas. Em comparação com agosto deste ano, a receita representa recuo de 12,11%. Em relação ao volume embarcado, as 373.310,58 toneladas deste mês são 10,34% inferiores a agosto. Na receita por média diária, US$ 33.1 milhões, ela é 7,6% menor do que a registrada em setembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, baixa de 12,24%. Em toneladas por média diária, 18.665 toneladas, houve aumento de 7,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, queda de 11,95%. No preço pago por tonelada, US$ 1.775, ele é 14,2% inferior ao praticado em setembro do ano passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, retração de 0,32%.
AGÊNCIA SAFRAS
Brasil atinge 114 casos de gripe aviária, com casos em SP, RJ e SC
O Brasil conta com 114 casos de gripe aviária, desde a atualização deste final de semana do painel de dados para consulta online disponibilizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Ao todo, são 111 ocorrências em aves silvestres e três em aves de subsistência
Um dos casos foi em um Trinta-réis-de-bando em Seropédica, no Rio de Janeiro, um Trinta-réis-real em Mongaguá, em São Paulo, e um Trinta-réis-de-bando em Penha, Santa Catarina. Segundo as informações do MAPA, há nove casos em investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. Total de casos de gripe aviária no Brasil: Espírito Santo: 30 (sendo 29 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência). Rio de Janeiro: 19 (aves silvestres). Rio Grande do Sul: 01 (ave silvestre). São Paulo: 34 (aves silvestres). Bahia: 04 (aves silvestres). Paraná: 12 (aves silvestres). Santa Catarina: 13 (12 em ave silvestre e 01 em ave de subsistência). Mato Grosso do Sul: 01 em ave de subsistência. MAPA
CARNES
ABPA & ApexBrasil levam dezenas de agroindústrias para a maior feira de alimentos do mundo
A ação contará com estande próprio na Anuga, feira que acontecerá entre os dias 07 e 11 de outubro, na Alemanha
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), levará agroindústrias da avicultura e da suinocultura do Brasil para a Anuga, maior feira de alimentos do mundo, que acontecerá entre os dias 07 e 11 de outubro na cidade de Colônia, Alemanha. Principal ação de promoção de imagem e negócios no mercado europeu em 2023, a participação na feira de Anuga contará com um espaço exclusivo para a avicultura e a suinocultura do Brasil no evento. São mais de 400 metros quadrados dedicados ao setor, com infraestrutura completa, incluindo salas de reuniões, espaços dedicados para o atendimento comercial das empresas e área de degustação dos produtos brasileiros. A cozinha será comandada pelo chef gaúcho Marcelo Bortolon, com o preparo de pratos à base de proteína animal - uma degustação que já se tornou tradicional no evento. São diversas as opções no cardápio, como frango com polenta, omeletes, porções de pururuca, pratos com carne de pato, entre outros. Ao todo, 22 empresas confirmaram presença na ação da ABPA & ApexBrasil: Alibem, Avenorte, Bello Alimentos, C.Vale, Coasul, Copacol, Dália Alimentos, Ecofrigo, Frangos Pioneiro, Friato, Frigoestrela, Frimesa, Jaguafrangos, GTFoods, Lar Agroindustrial, Netto Alimentos, Rudolph, Somave, SSA, Vibra, Villa Germânia, Zanchetta Alimentos. Outras associadas da ABPA estarão com espaço próprio no evento, como BRF, Aurora Alimentos, Seara Alimentos, Pamplona Alimentos e Vossko.
ABPA
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Deral reduz previsão de área com milho na 1ª safra e mantém estável a de soja em 2023/24
O Departamento de Economia Rural (Deral) também diminuiu a expectativa de produção
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná, reduziu a sua previsão de área plantada com milho 1ª safra em 2023/24, em novo levantamento divulgado na semana passada. Conforme o Deral, a expectativa é de 314,4 mil hectares plantados com o cereal, ante 317 mil hectares projetados em agosto e 17% a menos do que o estimado para 2022/23, de 379,1 mil hectares. O departamento também diminuiu a expectativa de produção, que passou de 3,13 milhões de toneladas para 3,12 milhões de toneladas, 18% abaixo dos 3,79 milhões de toneladas de 2022/23, mas aumentou a de rendimento, que foi de 9.889 kg/ha para 9.908 kg/ha, ante 9.983 kg/ha em 2022/23. Para a soja 2023/24, o Deral manteve a previsão de 5,80 milhões de hectares plantados, praticamente estável em comparação com 2022/23 (5,78 milhões de hectares), mas reduziu a produção de 21,94 milhões de toneladas para 21,91 milhões de t, o que corresponde a uma queda de 2% em comparação com a safra anterior (22,38 milhões de toneladas). A produtividade prevista também caiu de 3.871 kg/ha para 3.776 kg/ha entre os dois períodos. Quanto a trigo 2022/23, o Deral prevê área plantada de 1,408 milhão de hectares, 14% a mais do que os 1,238 milhão de hectares de 2021/22 e produção de 4,156 milhões de toneladas, 18% acima ante 3,515 milhões em 2021/22. A produtividade deve passar de 2.847 kg/ha em 2021/22 para 2.951 kg/ha em 2022/23.
ESTADÃO CONTEÚDO
Atividade de comércio exterior no Paraná se mantém em alta em 2023
Superávit desde o início do ano é o maior da série histórica desde 1997
De janeiro a agosto deste ano, o saldo da balança comercial paranaense acumula US$ 4,5 bilhões. É o maior valor registrado desde 1997, quando o Governo Federal iniciou o acompanhamento dos dados, atualmente divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Comex Stat / Ministério da Fazenda). Em agosto, o superávit estadual mais que dobrou (US$ 488 bilhões) em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 244 milhões). O resultado se deve tanto à alta nas exportações quanto à redução das importações do estado. Em agosto, as vendas do estado no mercado internacional chegaram a US$ 2,3 bilhões, o segundo maior valor da série para o mês. Os valores diminuíram 0,9% em relação ao mesmo mês de 2022, mas superaram em 3,3% o resultado de julho. De janeiro a agosto, as exportações paranaenses também somam o maior valor em receitas cambiais da série, chegando a US$ 16,7 bilhões, crescimento de 12% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. No mês, foram 179 mercados atendidos com mercadorias e serviços do Paraná, sendo 47% concentrados em cinco grandes países. O destaque de agosto é a China, que ficou com 27% do valor negociado. Ao longo do ano, o principal cliente do estado não muda. A ordem entre os maiores compradores é China, com crescimento este ano de 54% em valores exportados, seguida por Argentina (34%) também em alta, Estados Unidos, com redução nas vendas (-22%), México (+35%) e Coreia do Sul (+13%). “Considerando os três principais mercados, apenas as vendas para os Estados Unidos estão diminuindo”, aponta o consultor econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe. Em agosto, as importações chegaram a US$ 1,8 bilhão, redução de 14% em relação ao mesmo mês do ano anterior. “No acumulado do ano se observa a mesma tendência de queda. Desde janeiro, as compras realizadas pelo Paraná no exterior retraíram 18%, somando US$ 12,2 bilhões”, completa Felippe. No mês, o Paraná negociou produtos com 102 países. Os itens que fazem parte do complexo soja representaram 37% da pauta exportadora em agosto. Na sequência, aparecem carnes (11%), material de transporte (7%), açúcar (5%) e madeira (4%). No ano, a soja responde por 35% do total de mercadorias vendidas pelo estado, seguida por carnes (15%), material de transporte (8%), madeira (5%) e produtos mecânicos e cereais (ambos com 4%). Já nas importações do mês, 35% da pauta corresponde à compra de produtos químicos, geralmente para uso na agroindústria. Depois aparecem material de transporte (16%), itens mecânicos (12%), petróleo (10%) e materiais elétricos e eletrônicos (5%). No acumulado de janeiro a agosto, produtos químicos lideram o ranking, com 31%. Material de transporte é o segundo item mais adquirido pelo Paraná (15%), que tem na lista ainda petróleo (12%), mecânica (11%) e materiais elétricos e eletrônicos (6%).
FIEP
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar sobe ante real em dia de alta global generalizada
O dólar à vista fechou a segunda-feira em alta firme no Brasil, com as cotações acompanhando o avanço generalizado da moeda no exterior após a divulgação de dados positivos da indústria norte-americana e com os Treasuries precificando juros elevados por mais tempo nos EUA
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0675 reais na venda, em alta de 0,80%. Na B3, às 17:28 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,45%, a 5,0785 reais. A moeda norte-americana demonstrou força ante outras divisas globais desde cedo, o que também favoreceu o viés positivo no Brasil. O movimento ocorria em um ambiente de alta dos rendimentos dos Treasuries, após o Congresso dos EUA alcançar no sábado um acordo para financiamento do governo até 17 de novembro, evitando assim a paralisação parcial de serviços. Números que saíram na manhã da segunda-feira nos EUA alimentaram o viés de alta para os rendimentos dos títulos norte-americanos. O Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que seu Índice de Gerente de Compras (PMI) industrial aumentou para 49,0 no mês passado, a leitura mais alta desde novembro de 2022, de 47,6 em agosto. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria para 47,7. Já o indicador de emprego nas fábricas da pesquisa subiu para 51,2 no mês passado, de 48,5 em agosto. Os dados reforçaram a leitura de que, com a economia norte-americana mais forte, o Federal Reserve tende a manter os juros em patamares mais altos por mais tempo -- o que tem favorecido a alta do dólar ante as demais divisas em sessões recentes. No Brasil, o avanço fez o dólar à vista marcar a cotação máxima de 5,0812 reais (+1,07%) às 13h04. Depois disso, a cotação se acomodou, com alguns agentes do mercado aproveitando os preços mais elevados para vender moeda. Ainda assim, a divisa dos EUA terminou a sessão com alta firme ante o real.
REUTERS
Ibovespa fecha em queda sem alívio em receios sobre juros nos EUA
O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, pressionada pelas ações da Vale e da Petrobras, enquanto a alta nas taxas dos contratos de DI, acompanhando o movimento dos Treasuries, minou papéis de setores sensíveis à economia brasileira
Investidores continuam preocupados com a possibilidade de manutenção de juros restritivos pelos principais bancos centrais, em particular o Federal Reserve, por mais tempo do que se esperava. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,25%, a 115.110,5 pontos., de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 116.672,3 pontos. Na mínima, a 114.761,1 pontos. O volume financeiro somava 14 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
REUTERS
Brasil tem resultado bem acima do esperado e abre 220.844 empregos formais em agosto, mostra Caged
O Brasil abriu 220.844 vagas formais de trabalho em agosto, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência, em um resultado bem acima do esperado
O resultado do mês passado superou a expectativa em pesquisa da Reuters de criação líquida de 178.000 empregos, e foi fruto de 2,099 milhões de admissões e 1,878 milhão de desligamentos, representando ainda melhora ante a criação líquida de 143.004 vagas em julho. Desta forma, a leitura de agosto puxou para cima o saldo de empregos acumulado nos seis primeiros meses do ano para 1,388 milhão de vagas, segundo a série com ajustes. No mesmo período de 2022, no entanto, o superávit era maior, de 1,901 milhão de postos de trabalho. Segundo o relatório, houve saldo positivo de vagas em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas no mês. Os serviços, que sempre costumam liderar a criação de empregos, registraram superávit de 114.439 postos, seguidos pelo comércio (41.843), pela indústria (31.086), pela construção (28.359) e pela agropecuária (5.126). Os dados também mostraram superávit de empregos criados em todas as cinco regiões do país. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com leitura de 100.006, seguido por Nordeste (+63.774), Sul (+22.831), Centro-Oeste (+17.877) e Norte (+17.852). Com relação ao salário médio real de contratação, houve alta em agosto para 2.037,90 reais, de 2.036,63 reais no mês anterior, de acordo com a série sem ajustes.
REUTERS
Balança comercial brasileira tem superávit de US$8,904 bi em setembro, diz ministério
A balança comercial brasileira registrou superávit de 8,904 bilhões de dólares em setembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados na segunda-feira, com exportações de 28,431 bilhões de dólares e importações de 19,527 bilhões de dólares
A Secex, que está ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), também revisou sua projeção para o saldo da balança comercial em 2023, de superávit de 84,7 bilhões de dólares para superávit de 93 bilhões de dólares. A secretaria projeta exportações de 334,2 bilhões de dólares no ano e importações de 241,1 bilhões de dólares. Os dados da Secex mostraram ainda que o saldo comercial acumulado no ano até setembro foi de 71,309 bilhões de dólares. O desempenho foi resultado de exportações de 253,009 bilhões de dólares, contra importações de 181,700 bilhões de dólares.
REUTERS
Superávit comercial de setembro é o maior para o mês em toda a série histórica, diz Brandão
Diretor de Planejamento e Inteligência Comercial da Secex destacou ainda que as exportações tiveram como destaque no mês passado os volumes embarcados de agropecuária, como soja, milho e café, e indústria extrativa
O diretor de Planejamento e Inteligência Comercial da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Herlon Brandão, afirmou que o superávit comercial registrado pelo Brasil em setembro, de US$ 8,9 bilhões, foi o maior para o mês em toda a série histórica. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (02) em entrevista coletiva concedida para comentar os dados da balança comercial de setembro, divulgados mais cedo pela Secex, que faz parte do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). A série histórica tem início em 1989. Segundo Brandão, as exportações tiveram como destaque no mês passado os volumes embarcados de agropecuária e indústria extrativa. No primeiro caso, o movimento foi influenciado positivamente pelas vendas de soja, milho e café. No segundo caso, um dos destaques foi o minério de ferro, em função de uma desaceleração na queda do preço desses produtos. Em relação às importações, o diretor da Secex disse que a redução dos valores foi disseminada entre todas as regiões das quais o Brasil compra. Também afirmou que os preços das importações mantiveram na média a trajetória de queda observada em meses anteriores. Sobre o superávit de US$ 71,8 bilhões acumulado entre janeiro e setembro deste ano, Brandão destacou que pela primeira vez na série o resultado foi maior do que US$ 70 bilhões. O número é o maior da série histórica para o período e também supera o recorde anual, de US$ 62,3 bilhões, registrado em 2022.
VALOR ECONÔMICO
Economistas ajustam marginalmente inflação de 2024 para cima em pesquisa Focus sem grandes alterações
Economistas revisaram marginalmente para cima a projeção de inflação para 2024, mostrou a pesquisa semanal Focus publicada na segunda-feira pelo Banco Central, que não trouxe grandes alterações nas estimativas
O prognóstico de inflação do mercado para o ano que vem teve alta de 0,01 ponto percentual em relação à semana anterior, a 3,87%. No entanto, a estimativa de inflação de 2023 ficou inalterada em 4,86%, enquanto a inflação de 2025 e 2026 continuou sendo calculada em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. As apostas para o patamar de juros ao final deste ano e do próximo também seguiram inalteradas, com o mercado ainda vendo a Selic em 11,75% e 9,00% na conclusão de cada período. Ao mesmo tempo, a mediana das previsões na pesquisa continuou sendo de que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 2,92% em 2023 e 1,50% em 2024. As expectativas do mercado em torno do desempenho econômico do país têm melhorado ao longo dos últimos meses, depois de leituras surpreendentemente resilientes do PIB nos dois primeiros trimestres.
REUTERS
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