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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 515 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 515 | 06 de dezembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preços da arroba sobem em algumas praças

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, na terça-feira, movimentos de alta foram registrados nos preços da novilha gorda, que subiram R$ 5/@, para R$ 235/@, no prazo, valor bruto. No Paraná, o boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias, segundo a Agrifatto.


Para a Scot, a cotação do “boi comum” segue valendo R$ 240/@ no mercado paulista, enquanto a vaca gorda está cotada em R$ 220/@. O “boi-China” está sendo negociado em R$ 245/@ (bruto, prazo, base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o valor do animal “comum), de acordo com a Scot. Para a Agrifatto, o preço médio da arroba no Estado de São Paulo subiu para R$ 245/@, ante o valor de R$ 242,50, informou a consultoria que acompanha diariamente as cotações em 17 praças brasileiras. “De todas as regiões monitoradas, São Paulo e Rio Grande do Sul registraram valorização nas cotações do boi gordo”, relatou a consultoria, acrescentando que, nas demais praças, os preços ficaram estáveis. No mercado futuro (bolsa B3), depois da onda de valorização dos últimos dias, houve recuo de alguns contratos na segunda-feira (4/11). O papel com vencimento para dezembro/23 ficou cotado em R$ 249,05/@, com queda de 0,32%, no comparativo semanal. Na avaliação dos analistas da S&P Global Commodity Insights, apesar de escalas encurtadas e oferta enxuta, as cotações dos animais terminados ainda sofrem resistência para evoluções mais significativas no mercado físico. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)


SUÍNOS


Preços no mercado de suínos entre altas e estabilidade

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 0,99%, com valor de R$ 10,20/kg, em média


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (4), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,97/kg), e4 Paraná (R$ 6,49/kg). Houve alta de 0,95% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,37/kg, avanço de 0,32% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,36/kg, e de 1,04% em São Paulo, fechando em R$ 6,83/kg.

Cepea/Esalq


Exportação de carne suína apresenta boa recuperação

Exportações de carne suína no decorrer de novembro apontaram para novos incrementos no volume embarcado


Os dados iniciais relativos às exportações de carne suína ao longo de novembro revelaram um aumento no volume embarcado. Conforme informações do Suisite, informações mais detalhadas serão disponibilizadas na próxima quarta-feira, incluindo especificações sobre os produtos derivados da carne suína comercializados. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, foram exportadas 91,2 mil toneladas no período, indicando um crescimento de 10,5% em relação a outubro e de 7,5% em comparação com novembro do ano anterior. Em termos de receita, houve um aumento de 10,4% no mês, embora tenha sido registrado um declínio de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando o acumulado de janeiro a novembro, o total ficou ligeiramente abaixo de 1 milhão de toneladas. Isso representa um aumento de 8,5%, 6,9% e 69% em relação aos mesmos períodos de anos anteriores, respectivamente: ano passado, retrasado e anterior à pandemia de Covid-19. No que se refere à receita obtida no mesmo período, registrou-se um crescimento de 12,3%, 6,1% e 85% em comparação com 2022, 2021 e 2019, respectivamente.

AGROLINK


FRANGOS


Frango: terça-feira (5) de cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 0,84%, valendo R$ 7,07/kg


Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço ficou estável em R$ 4,54/kg, assim como em Santa Catarina, cotado em R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (4), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 7,44/kg e R$ 7,50/kg.

Cepea/Esalq


França coloca país em alerta máximo para gripe aviária

A França elevou o nível de risco da gripe aviária de 'moderado' para 'alto' nesta terça-feira, após a detecção de novos casos da doença, forçando as granjas avícolas a manter as aves dentro dos galpões para conter a propagação da doença altamente contagiosa


A decisão, tomada pelo Ministério da Agricultura, foi publicada no Diário Oficial da terça-feira. A gripe aviária levou ao abate de centenas de milhões de aves em todo o mundo nos últimos anos. Geralmente ataca durante o outono e o inverno e tem se espalhado em muitos países europeus nas últimas semanas, incluindo Alemanha, Holanda e Bélgica. A França disse na semana passada que detectou um primeiro surto de gripe aviária numa fazenda nesta temporada na Bretanha, no noroeste do país. O nível de risco “alto” implica que todas as aves de capoeira devem ser mantidas nas explorações e que devem ser tomadas medidas de segurança adicionais para evitar a propagação da doença. Embora a gripe aviária seja inofensiva nos alimentos, a sua propagação é uma preocupação para os governos e para a indústria avícola devido à devastação que pode causar aos rebanhos, à possibilidade de restrições comerciais e ao risco de transmissão humana. Para combater a doença, a França lançou no início de outubro uma campanha de vacinação, inicialmente limitada aos patos, que podem transmitir facilmente o vírus sem apresentar sintomas.

REUTERS


CARNES


Setor de proteína animal vive incerteza

A oferta de carne bovina continua a desafiar a competitividade da carne suína


As condições climáticas ligadas ao El Niño exigiram atenção no primeiro trimestre para o mercado de proteína animal, especialmente devido às chuvas acima da média nas regiões Sul e Sudeste, que abrigaram cerca de 27% dos bovinos. Essa influência pode impactar as cotações da ração, prejudicar a entrega de animais para redução e afetar a chegada de insumos para a produção. Além disso, desafios relacionados a fatores geopolíticos, riscos sanitários e poder de compra da população continuam a influenciar o setor. O Rabobank estima um aumento recorde de 1% a 2% na produção de carne bovina em 2024, impulsionado pelo mercado internacional, expectativas de aumento nas importações chinesas e a recuperação do consumo no Brasil, projetada para melhorar de 0,5% a 1,5 %. Quanto à carne suína, prevê-se uma desaceleração no ritmo de crescimento da produção global. Apesar das expectativas de preços competitivos no mercado externo e do aumento na demanda chinesa, o principal desafio persiste no mercado doméstico, onde a inflação dos alimentos pode impactar o consumo, embora tenha sorte melhoria este ano com o consumo de produtos processados ??e embutidos. A oferta de carne bovina continua a desafiar a competitividade da carne suína, não apenas devido à menor diferença de preços, mas também pelo apelo cultural para grande parte da população. Wagner Yanaguizawa, analista de Proteína Animal do Rabobank, projeta um novo aumento de 3% a 4% na oferta de carne suína em 2024. Em relação ao frango, prevê-se outro ano de expansão na oferta e demanda, impulsionado pela competitividade brasileira em termos de preço e pelo potencial de manter os níveis de exportação. O principal desafio nesse setor deve estar relacionado a questões sanitárias, como a Gripe Aviária, devido à baixa previsibilidade.

AGROLINK


EMPRESAS


Coamo deve aprovar usina de etanol de milho; receita pode superar R$30 bi em 2023

A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, deverá levar para aprovação em assembleia de cooperados no próximo dia 13 o projeto da primeira usina de etanol exclusivamente de milho do Paraná, à medida que a empresa busca agregar valor aos produtos e colhe bons resultados em 2023.


A usina da Coamo poderia produzir 258 milhões de litros/ano de etanol e 180 mil toneladas/ano do coproduto do processamento DDG (do inglês, grãos secos de destilaria), usado na fabricação de ração, disse o presidente-executivo da cooperativa, Airton Galinari, em entrevista à Reuters na terça-feira. A fábrica da Coamo poderia industrializar cerca de 20% do cereal recebido pela cooperativa, que projeta dois anos para a usina ficar pronta, destacou o executivo. "A gente sempre busca a melhor remuneração para remunerar melhor o milho do cooperado. O objetivo da verticalização é sempre agregar valor ao produto básico", afirmou Galinari, acrescentando que o valor do investimento será divulgado durante a assembleia na próxima semana. O Paraná já conta com uma usina que usa milho e cana para produzir etanol -- chamada de "flex" por trabalhar com as duas matérias-primas --, em Jandaia do Sul, mas a da Coamo seria a primeira do Estado exclusivamente a partir do cereal, disse Galinari. Tais projetos no Brasil são mais concentrados no Centro-Oeste, e estão colaborando para a ampliação da produção do biocombustível nacional. "Vamos ter a assembleia para aprovação dos investimentos do triênio 2024 a 2026 no dia 13 de dezembro, e estes investimentos vão contemplar, se aprovados e devem ser, uma indústria de etanol de milho", disse na terça, quando a cooperativa paga antecipação de parte das "sobras" aos cooperados, no valor de 230 milhões de reais. Os investimentos da Coamo para o próximo triênio deverão contemplar ainda novas unidades, ampliações de instalações e modernização das indústrias, disse o presidente-executivo, que ressaltou que a cooperativa está inaugurando uma estação de pesquisa em Dourados (MS), onde serão feitos experimentos direcionados aos produtores cooperados de Mato Grosso do Sul. Mas o projeto mais importante do novo plano de negócios será o do etanol de milho, afirmou o executivo. A Coamo, com sede em Campo Mourão (Paraná) e atuação em Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, já industrializa cerca de 40% da soja que recebe dos cooperados, e outros 35% do trigo. Neste ano, começou o processamento do milho em uma fábrica de ração. A cooperativa deve fechar 2023 com receita entre 30 bilhões e 31 bilhões de reais, aumento de mais de 10% ante 2022, estimou o presidente-executivo, que lembrou que no ano passado os resultados sofreram impacto da quebra de safra. Na safra de soja 2023/24, que será colhida em 2024, a Coamo lida com alguns problemas climáticos, como excesso de chuvas e falta delas para plantio em algumas áreas. Mas lavouras estão "boas" de forma geral, afirmou ele. "Algumas regiões estão um pouco atrasadas, em outras estão excelentes, na região oeste do Paraná está excelente. Em Mato Grosso do Sul algumas regiões sentiram a falta de chuvas, teve um pouco de atraso, em áreas pequenas tiveram replantios, mas voltou a chover bem e a soja tem recuperado bem", disse ele. "A expectativa é de uma safra boa, talvez o que se tenha seja uma redução de área de milho em função do atraso que teve (na soja), mas é um pouco cedo para cravar, há uma expectativa de que haja uma pequena redução na área de plantio de milho segunda safra", acrescentou. Assim, neste momento, ele prevê que a safra de grãos 2023/24 da Coamo deve ter uma estabilidade ante ciclo anterior (2022/23), que foi recorde. Com grande volume colhido na temporada 2022/23, a Coamo está ampliando as exportações neste ano, mas isso demandou muito esforço logístico para driblar os gargalos, inclusive com a utilização de portos mais distantes do Paraná, como Santos (SP), afirmou o presidente-executivo. Os embarques para o exterior de grãos, farelos e alguns volumes óleo da Coamo até o momento em 2023 somam 4,3 milhões de toneladas, mais que o dobro de 2022, quando safra de soja sofreu com seca. Galinari destacou que a Coamo ampliou as exportações de grãos utilizando seis portos em 2023 (Paranaguá, Imbituba, São Francisco do Sul, Antonina, Rio Grande e Santos) para lidar com gargalos logísticos. "Poderia ter sido bem mais", disse ele, ao comentar sobre o volume exportado, lembrando que o porto de Paranaguá, geralmente o mais utilizado pela cooperativa, tem uma "grande" fila de navios atrasou os embarques. "Em função da fila de navios, tivemos de optar por operar em seis portos, estamos exportando soja por Rio Grande (RS), estamos fazendo cabotagem de trigo por Antonina (PR), exportando trigo por Imbituba (SC), exportando por Santos e São Francisco do Sul (SC)", revelou. A capacidade de Paranaguá, o importante porto do Paraná, tem crescido menos que a safra, e a cooperativa discute com as autoridades possíveis investimentos para ampliações, disse o executivo.

REUTERS


MEIO AMBIENTE


Frimesa apresenta ações para geração de energia limpa na Cop 28

A apresentação de suas ações em prol da preservação ambiental faz parte do painel Cooperativas: aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, coordenado pelo Sistema OCB, que será realizado no sábado (09/12), durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28

A cooperativa é reconhecida como uma das principais do ramo agro, com liderança em sustentabilidade e empenho na redução dos impactos ambientais de suas atividades. "Vamos mostrar um setor muito importante para a economia, a agroindústria. Iremos detalhar como as nossas atividades são importantes e contribuem com a sustentabilidade. Queremos mudar a visão do mundo sobre o agronegócio, apresentando operações sustentáveis, sem conivência com o desmatamento e produção equilibrada", afirmou Marcelo Cerino, superintendente de Logística Integrada da Frimesa, ao enfatizar a importância da participação na COP 28. A diversificação da matriz energética é um dos principais focos da agenda ESG adotada pela cooperativa. Ela investe em biodigestores para a produção de biogás, biometano e CO², substitui o uso de combustíveis fósseis e reduz as emissões poluentes. A cooperativa está, inclusive, construindo uma nova infraestrutura de biodigestores em Assis Chateaubriand, também no estado do Paraná, projetada para gerar 5.850 Nm³/dia de biometano e que irá funcionar a partir de 2024. A iniciativa tem o objetivo de neutralizar as emissões de gases do efeito estufa oriundas das operações industriais até 2040, com contribuição para a circularidade dos resíduos, reaproveitamento energético e produção de biofertilizante. Além dos biodigestores, a Frimesa investe em energia solar e conta com uma usina instalada na unidade frigorífica de Assis Chateaubriand. O projeto, orçado em R$ 400 mil, prevê a expansão dos painéis para atender a 20% do consumo da unidade e já gera uma economia anual estimada em R$ 70 mil. Com uma equipe estratégica dedicada a analisar oportunidades de ampliação de projetos em energias renováveis, a Frimesa também contribui para metas ambientais mais amplas e se alinha com objetivos de redução nas emissões de gases do efeito estufa. Marco Morato, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, afirma que a cooperativa traçou um caminho certeiro para os próximos anos. "A Frimesa possui uma agenda que projeta o alcance da neutralidade de carbono em um prazo de 17 anos. Essa rota inclui a construção de estratégias ESG e de sustentabilidade muito bem planejadas e com resultados que vão impactar positivamente tanto os seus negócios como a comunidade e o meio ambiente local onde a cooperativa está inserida, contribuindo com o protagonismo sustentável do Brasil”.

FRIMESA/OCB


GOVERNO


PIB do terceiro trimestre superou expectativas, avaliam Tebet e Haddad

Apesar da desaceleração em relação aos trimestres anteriores, o crescimento de apenas 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) no terceiro trimestre superou as expectativas, informaram na terça-feira (5) os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet. A Ministra do Planejamento foi mais otimista que o colega da Fazenda


Na última etapa da viagem à Alemanha, Haddad disse que o PIB pode fechar 2023 com crescimento um pouco maior que a projeção de 3% divulgada no fim de novembro pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. Ele, no entanto, disse que o resultado depende de o Banco Central (BC) manter a política de corte de juros. “Nós tivemos um PIB positivo, mas fraco, mas, com os cortes nas taxas de juros, nós esperamos que neste ano nós fechemos o PIB em mais de 3% de crescimento e esperamos um crescimento na faixa de 2,5% no ano que vem. Mas o Banco Central precisa fazer o trabalho dele”, afirmou Haddad. Oficialmente, a SPE estima crescimento de 2,2% para 2024. Em uma rede social, Tebet ressaltou que a expansão este ano pode ficar em 3,1%. “Com a informação de hoje do IBGE sobre a economia no terceiro trimestre, o PIB de 2023 deve crescer cerca de 3,1%, caso a economia fique estável no último trimestre do ano. Isso é mais do que a média mundial. Crescimento da economia e da renda traz melhoria de vida aos brasileiros, razão maior do nosso trabalho”, afirmou Tebet na rede social X (antigo Twitter). Em nota oficial, o Ministério do Planejamento e Orçamento afirmou que a alta de 0,1% do PIB no terceiro trimestre deste ano deve-se ao bom desempenho do setor de serviços e da indústria. Outro destaque positivo apontado foi o consumo das famílias. “Com a atividade estável no último trimestre de 2023, o PIB brasileiro deverá crescer cerca de 3,1%, acima da média mundial projetada pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] de 3% para 2023”, destacou a pasta, citando a edição mais recente do relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, divulgado pelo FMI em outubro. Em outra nota, publicada no fim da manhã, a SPE ressaltou que o Brasil teve o quinto melhor desempenho entre os países do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) que já divulgaram o PIB do terceiro trimestre. O crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior, destacou o órgão, foi igual ao da França e só perdeu para o da Coreia do Sul (+0,6%), Indonésia (+0,8%), do México (+0,9%) e dos Estados Unidos (+1,3%). Para a SPE, o PIB deve crescer novamente no quarto trimestre, com a indústria beneficiando-se da queda dos juros e com programas de estímulos ao investimento e à construção de moradias populares. Além disso, a política de estímulo na China deve continuar a impulsionar as exportações brasileiras.

Em relação ao setor de serviços, a SPE prevê que a criação de empregos, o aumento da massa salarial e a expansão da renda contribuam para o crescimento do setor. O órgão também cita a queda da inadimplência e a melhoria recente das condições financeiras das famílias.

AGÊNCIA BRASIL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Para estimular comércio, estado estuda retirar 7,5 mil itens da substituição tributária

Com o objetivo de fortalecer o setor varejista, o Governo do Estado estuda retirar cerca de 7,5 mil itens do sistema de Substituição Tributária (ST)


A medida, que ainda precisará ser comunicada ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), visa garantir estímulos econômicos às empresas paranaenses, atendendo a um antigo pleito do comércio e da indústria e que poderá se refletir em preços menores aos consumidores. Está sendo avaliada a possibilidade de alteração do regime de produtos de papelaria, materiais de limpeza, artefatos domésticos de plástico e produtos farmacêuticos, que são tributados na origem, e que podem passar a ter a arrecadação escalonada dentro cadeia comercial. Além destes segmentos, a Receita Estadual ainda estuda acrescentar outros itens à listagem. A mudança evitaria o pagamento antecipado do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela indústria, o que compromete o capital de giro das empresas envolvidas em cada etapa do processo. Na prática, os comerciantes pagam para manter os produtos em estoque e, com a mudança, arcarão com os custos tributários apenas no momento da venda efetiva. A alteração poderá aumentar a competitividade das empresas paranaenses em relação a outros estados que já adotam o mesmo sistema. A estimativa da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) é de que, com a mudança, o executivo estadual abra mão de aproximadamente R$ 120 milhões em arrecadação por ano, nos casos em que a venda dos produtos ao consumidor final é concentrada em empresas do Simples Nacional, que possuem benefícios tributários adicionais no Paraná.

Agência Estadual de Notícias


Fiep repudia veementemente projeto que aumenta ICMS no Paraná

Proposta do governo do Estado foi enviada à Assembleia Legislativa na segunda-feira (4).

Para Fiep, medida afeta a competitividade da indústria paranaense


A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) divulgou, na terça-feira (5), um posicionamento assinado por seu presidente, Edson Vasconcelos, em que repudia veementemente o Projeto de Lei 1023/2023, que prevê o aumento de alíquotas do ICMS no Estado. A proposta foi enviada na segunda (4) pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa, com pedido de tramitação em regime de urgência. Para a Fiep, a argumentação utilizada pelo Estado para justificar o aumento de impostos é “absolutamente impertinente”. Além disso, a entidade afirma que a medida, se aprovada, “irá punir a população paranaense e todo o setor produtivo do Estado com um aumento de carga tributária pelos próximos anos, já a partir de 2024, sob uma justificativa de possível perda de arrecadação entre 2033 e 2078”. Tudo isso, segundo a Federação, causará “perda de competitividade e irá penalizar todo o setor produtivo paranaense, gerando aumento de custos, diminuição da atividade econômica e inflação no preço dos produtos aos consumidores paranaenses”. Por isso, a Fiep defende prudência e diálogo neste momento. Cita, inclusive, o exemplo do governo de São Paulo, que após ouvir os deputados e o setor produtivo entendeu por bem não enviar à Assembleia Legislativa proposta de aumento da alíquota modal de ICMS enquanto não estiver definida a regra de distribuição do produto da arrecadação do IBS no período de transição.

FIEP


Plantio de soja no Paraná está praticamente encerrado

Cultivo de milho primeira safra já foi concluído no Estado. Apesar das fortes chuvas, as lavouras apresentam bom desenvolvimento vegetativo


O plantio de soja no Paraná está praticamente encerrando, já que atingiu 99% da área até esta segunda-feira (4/12), disse o Departamento de Economia Rural do Estado (Deral). A semeadura avançou três pontos percentuais em sete dias e está em linha com os 99% plantados em igual período do ano passado. Ainda segundo o Deral, o cultivo de milho primeira safra no Paraná foi concluído, assim como aconteceu no mesmo período do ano passado. De acordo com o departamento, apesar das fortes chuvas, as lavouras apresentam bom desenvolvimento vegetativo. Por outro lado, o excesso de umidade tem dificultado os tratos culturais nas lavouras.

GLOBO RURAL


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar se descola do exterior e cai ante real com atuação de exportadores

Dólar à vista fechou em baixa de 0,46%, a R$4,9255 na venda depois do anúncio do crescimento do PIB do trimestre


O dólar à vista se descolou do exterior durante a tarde e fechou em baixa ante o real na terça-feira, com alguns agentes do mercado aproveitando as cotações mais elevadas para vender moeda, em um dia marcado por dados fracos do mercado de trabalho norte-americano e pela surpresa positiva com o PIB do Brasil. O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9255 reais na venda, em baixa de 0,46% -- a cotação mínima da sessão. Em dezembro, o dólar acumula alta de 0,21%. Na B3, às 17:27 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,30%, a 4,9385 reais. Ao meio-dia, o dólar à vista despencou do positivo para o negativo no Brasil e renovou algumas mínimas, com investidores reagindo à divulgação dos dados do mercado de trabalho norte-americano. O Departamento do Trabalho informou que as vagas de emprego, uma medida de demanda por trabalho, caíram 617.000, para 8,733 milhões, no último dia de outubro. Os números fazem parte do relatório mensal sobre vagas de emprego e rotatividade no trabalho, ou relatório JOLTS. Por trás da pressão baixista para o dólar no início da tarde estava a percepção de que, com o mercado de trabalho enfraquecido, o Federal Reserve manterá sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% este ano, podendo iniciar o processo de cortes ainda no primeiro semestre de 2024. No restante da tarde, porém, as cotações no Brasil se descolaram do exterior e o dólar se firmou no território negativo. Pela manhã, investidores também estiveram atentos à divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que houve expansão de 0,1% no período, na comparação com os três meses anteriores. Foi o terceiro trimestre consecutivo de alta após o recuo de 0,1% nos últimos três meses do ano passado. O resultado surpreendeu boa parte das instituições financeiras, que projetavam retração da economia no terceiro trimestre. A pesquisa com projeções de economistas consultados pela Reuters trazia uma mediana negativa de 0,2% para o PIB.

REUTERS


PIB da agropecuária tem queda de 3,3% após cinco trimestres de alta

Setor agropecuário sofreu redução de 3,3% no terceiro trimestre em relação ao segundo. Recuo se deve à saída da safra de soja, maior lavoura do país, que é concentrada no primeiro semestre do ano


O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário teve queda de 3,3% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira, em suas Contas Nacionais Trimestrais. Essa foi a primeira redução após cinco trimestres de alta. Ao comentar o resultado, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explicou que o recuo se deve à saída da safra de soja, maior lavoura do país, que é concentrada no primeiro semestre do ano. “A agropecuária atingiu o seu maior patamar no trimestre passado e neste há a saída da safra da soja, a maior lavoura brasileira, que é concentrada no primeiro semestre. Então há a comparação de um trimestre em que há um grande peso da soja com outro em que ela não pesa quase nada. Portanto, essa queda era esperada, mas está sendo um bom ano para a atividade”, afirmou Palis. No resultado acumulado até o terceiro trimestre, a agropecuária tem alta de 18,1%. Antes dessa queda de 3,3%, a agropecuária vinha registrando altas trimestrais desde o segundo trimestre de 2022. As taxas foram de 2,3% (segundo trimestre de 2022), 5,9% (terceiro trimestre de 2022), 0,4% (quarto trimestre de 2022), 12,3% (primeiro trimestre de 2023) e 0,5% (segundo trimestre de 2023), sempre na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Em comparação ao terceiro trimestre de 2022, o PIB agro cresceu 8,8%. A expectativa mediana coletada pelo Valor era de crescimento de 9%. No total, o PIB brasileiro cresceu 0,1% no terceiro trimestre ante o segundo, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE. O resultado veio acima da mediana das estimativas de 71 consultorias e bancos ouvidos pela reportagem do Valor, que apontava para recuo de 0,2%, com projeções indo de queda de 0,6% a alta de 0,5%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, o PIB teve expansão de 2%, ante mediana de expectativas coletadas pelo Valor de crescimento de 1,9%. As 64 projeções iam de alta de 0,8% a 3,4%. O IBGE também revisou o PIB do segundo trimestre, que cresceu 1% frente ao primeiro, ante alta de 0,9% divulgada anteriormente. Indústria e serviços. Pelo lado da oferta, a indústria cresceu 0,6% no terceiro trimestre em comparação com o segundo, um pouco acima da expectativa mediana, de alta de 0,5%. Frente ao terceiro trimestre de 2022, a indústria avançou 1%. Nessa base de comparação, a previsão era de alta de 1,2%. O setor de serviços teve expansão de 0,6% no terceiro trimestre ante o segundo. A estimativa mediana apurada pelo Valor era de alta de 0,3%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, houve alta de 1,8%. Para essa leitura, a previsão era de alta de 1,4%. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,1% no terceiro trimestre ante o segundo, feito o ajuste sazonal. A mediana das expectativas coletadas pelo Valor era de um crescimento de 0,2%. Frente ao terceiro trimestre de 2022, o indicador teve alta de 3,3%. A mediana das estimativas era de alta de 2,2%. A demanda do governo, por sua vez, aumentou 0,5% e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida de investimento em máquinas, construção civil e pesquisa dentro do PIB) caiu 2,5% no terceiro trimestre, frente ao segundo. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, houve alta de 0,8% no consumo do governo e retração de 6,8% na FBCF. Nessa base de comparação, as projeções de mercado eram de alta de 1,6% e queda de 3,6%, respectivamente. Por fim, a taxa de investimento atingiu 16,6% do PIB no terceiro trimestre. Segundo o IBGE, as exportações cresceram 3%, enquanto as importações tiveram baixa de 2,1% no terceiro trimestre ante o segundo.

VALOR ECONÔMICO


Setor de serviços do Brasil cresce em novembro no ritmo mais rápido em 5 meses, mostra PMI

O setor de serviços brasileiro cresceu pelo segundo mês seguido e no ritmo mais rápido em cinco meses, graças a altas sustentadas nas vendas e na produção diante da resiliência da demanda, apontou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês)


O PMI compilado pela S&P Global e divulgado na terça-feira avançou em novembro a 51,2, de 51,0 no mês anterior, marcando a melhor leitura desde junho. O nível de 50 separa crescimento de contração. Os dados de novembro mostraram um segundo aumento mensal nos novos negócios, o que os participantes da pesquisa atribuíram à melhora das condições da demanda e a eventos locais. Embora a taxa de crescimento tenha sido mais fraca do que em outubro, foi a segunda mais forte desde junho. Os esforços para avançar com novos contratos, iniciativas de reestruturação e condições melhores da demanda ajudaram nas contratações entre as empresas de serviços, e o nível de emprego aumentou mais rápido do que em outubro. O cenário para a inflação no setor foi misto. Os custos dos insumos subiram a uma das taxas mais fracas em mais de três anos, mas houve alta mais forte nos preços de venda.

Houve relatos de custos mais altos de energia, alimentos, de mão de obra, gasolina e material para reformas. Os fornecedores brasileiros repassaram os custos adicionais aos clientes e elevaram os preços cobrados em novembro, levando a taxa de inflação a uma máxima de cinco meses. A confiança dos fornecedores de serviços brasileiros permaneceu positiva em novembro, com 54% dos participantes prevendo níveis mais altos de atividade ao longo dos próximos 12 meses. No entanto, havia preocupações entre alguns relacionadas a políticas públicas e taxas de inadimplência. O resultado do setor de serviços ajudou o PMI Composto do Brasil a expandir pelo segundo mês seguido, apesar da contração do setor industrial no mês. O PMI Composto subiu a 50,7 em novembro, de 50,3 em outubro, também o ritmo mais forte desde junho.

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Concessões de empréstimos no Brasil caem 0,7% em outubro e estoque de crédito sobe 0,1%, diz BC

As concessões de empréstimos no Brasil recuaram 0,7% em outubro na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na terça-feira, com o estoque total de crédito aumentando 0,1% no período, a 5,594 trilhões de reais


Em outubro a redução mensal de 0,8% na carteira de pessoas jurídicas foi compensada pelo aumento de 0,8% na carteira de crédito para pessoas físicas. No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram queda de 0,8% em relação ao mês anterior. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve recuo de 0,4% no período. No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,9%, contra 4,8% no mês anterior. Já as taxas bancárias médias tiveram queda em outubro. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 42,2%, um recuo de 1,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve baixa de 0,1 ponto no mês, a 11,0%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, caiu para 30,7 pontos percentuais nos recursos livres, contra 32,0 pontos no mês anterior.

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