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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 553 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 553 | 06 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Semana abre com estabilidade nos preços físicos do boi gordo

No mercado físico do boi gordo, a queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos continua intensa na maioria das praças brasileiras, informou a Agrifatto

 

Segundo balanço da Agrifatto, o indicador da consultoria para o boi gordo (mercado paulista) fechou a última sexta-feira (2/2) cotado à R$ 238,86/@, com desvalorização de 1,32% no comparativo semanal, enquanto no indicador Cepea, o animal foi cotado à R$ 244,77/@, apresentando queda de 1,29%. Segundo a consultoria, apesar da pressão negativa sobre os preços do boi gordo, o poder de compra do pecuarista em relação à boa parte dos ingredientes de nutrição utilizado na ração animal melhorou nas últimas semanas. A relação de troca entre o boi gordo e o milho voltou a melhorar para os pecuaristas, fechando janeiro/24 em 3,79 sc/@, após um início de mês com as cotações elevadas. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, grande parte dos compradores ficaram fora das compras na segunda-feira (5/2). “A expectativa é de estabilidade nos preços e melhora do consumo de carne bovina neste início de mês”, afirmam os analistas da Scot, acrescentando que a oferta continua equilibrada à demanda. No mercado de São Paulo, o boi gordo segue cotado em R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha são negociadas por R$ 210/@ e R$ 230/@ (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. A cotação da arroba do “boi-China” está valendo R$ 245 no mercado paulista, com ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum”. Na B3, os contratos futuros do boi gordo voltaram a se valorizar após duas semanas consecutivas de quedas. Na última sexta-feira, o vencimento para março/24 subiu 1,16%, fechando em R$ 235/@, enquanto que o contrato para maio/24 encerrou o período a R$ 234,05/@, com alta de 1,10%, informou a Agrifatto. Com a queda registrada pelo indicador Cepea no mercado físico em São Paulo e os valores da B3 ainda “firmes”, a diferença entre o preço praticado no spot e no mercado futuro (spread) reduziu na última semana, destaca a consultoria. O vencimento para maio/24 fechou a sexta-feira com o spread (diferença) de -2,56% em relação ao indicador Cepea, a menor diferença de 2024 – na última semana esse índice estava em -6,31%. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 231@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 229/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 208/@ (prazo) vaca a R$ 185/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 228/@ (prazo) vaca a R$ 210/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 215/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 208/@ (prazo) vaca a R$ 198/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Suíno CIF teve alta de 2,46% na 2ª feira

De acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF registrou avanço de 2,46%, custando, em média, R$ 125,00, assim como a carcaça especial teve alta de 3,16% e está cotado em R$ 9,80/kg, em média

 

O Indicador do Suíno Vivo, referente a última sexta-feira (02), o preço registrou ganho de 0,68% no Rio Grande do Sul, custando R$ 5,88/kg. No Paraná, o preço do animal também teve ganho de 1,06% e está em R$ 5,70/kg. Já na região de Santa Catarina, o animal seguiu estável e cotado em R$ 5,78/kg, enquanto em São Paulo o valor ficou em R$ 6,31/kg e também com ganho de 3,10%. Em Minas Gerais, o valor do suíno teve valorização de 2,86% e está cotado em R$ 6,47/kg. 

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: estabilidade nos preços

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja paulista permaneceu estável em R$ 5,05 por kg. Já o frango no atacado paulista seguiu com estabilidade e cotado em R$ 6,70 por kg

 

No Paraná, a cotação do animal vivo seguiu em estabilidade e valendo R$ 4,55/kg. Já em Santa Catarina, o valor do frango vivo também seguiu estável em R$ 4,45/kg. Conforme informações divulgadas pelo Cepea/Esalq na última sexta-feira (02), o preço do frango vivo congelado permaneceu cotado em R$ 7,30/kg. No caso do frango resfriado, o preço teve um ganho de 0,27% e está sendo comercializado em R$ 7,37/kg.

Cepea/Esalq

 

Menor demanda doméstica e queda na exportação reduzem preço da carne de frango

Os preços da carne de frango medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em janeiro tiveram queda de mais de 2% ante dezembro, impactados pelo aumento da disponibilidade interna, informou o Cepea

 

A queda nas exportações e a demanda doméstica enfraquecida, devido às despesas extras da população e ao recesso escolar do início do ano, contribuíram para elevar a disponibilidade interna da proteína no mercado local em janeiro. A cotação média do frango inteiro resfriado no atacado da Grande São Paulo foi de R$ 7,03/kg em janeiro, queda de 2,6% em relação a dezembro. O frango congelado caiu 2,5% para R$ 7,04/kg. “Já a cotação do frango vivo se sustentou no período, refletindo estratégia do setor de ajustar o alojamento de aves de corte com a demanda interna”, disse o Cepea em nota. O preço médio do animal em janeiro no estado de São Paulo foi de R$ 5,11/kg, uma queda de 0,2% em relação ao mês anterior.

Carnetec

 

CARNES

 

Preços globais de carnes caem pelo 7º mês consecutivo em janeiro

O índice de preços globais de carnes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) caiu 1,4% em janeiro, em relação a dezembro de 2023, a sétima queda mensal seguida, impactado por reduções nos preços de todas as proteínas com exceção da ovina, segundo a FAO

 

O índice ficou em 109,8 pontos, 1,2% abaixo do registrado em janeiro de 2023. “As cotações internacionais da carne de frango caíram ainda mais em janeiro, sustentadas pela procura global persistentemente moderada e pelas amplas disponibilidades exportáveis nos principais países exportadores”, disse a FAO em comunicado na sexta-feira (2). Os preços da carne suína diminuíram ligeiramente devido a uma queda nas importações por parte da China, em um cenário de aumento da produção local chinesa de carne suína e de oferta abundante de alguns países produtores. Os preços globais da carne bovina também tiveram leve queda, refletindo principalmente a elevada oferta de exportação da Oceania e da América do Sul. Já as cotações de carne ovina aumentaram devido à elevada demanda global de importações e à redução da oferta de animais para abate na Oceania, onde chuvas recentes incentivaram os produtores a reter animais por mais tempo.

Carnetec

 

EMPRESAS

 

Cocamar apresenta faturamento 17% superior em 2023, sobre 2022

Mesmo em um ano complexo, o faturamento da Cocamar Cooperativa Agroindustrial em 2023 foi de R$ 13,018 bilhões, um salto de 17% sobre os R$ 11,115 bilhões alcançados em 2022. Ao mesmo tempo, a cooperativa retornou R$ 122,6 milhões em forma de distribuição de sobras aos mais de 19 mil cooperados, um volume 17% superior ao último ano 

 

Esse e outros números foram apresentados e aprovados pelos cooperados durante a Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício, realizada na manhã da quinta-feira (1º) em Maringá (PR). Ao apresentar o relatório de gestão, o presidente executivo Divanir Higino lembrou que “associada a alguns fundamentos de mercado, a superoferta brasileira de soja causou, já nos primeiros meses de 2023, uma forte pressão sobre as cotações que haviam sido infladas principalmente durante a pandemia e frustrou as expectativas do setor”. A safra volumosa exigiu que a Cocamar redobrasse esforços para dar conta dos altos volumes de recebimento, agravados pelo fato de a colheita concentrar-se em curto período. No total, a cooperativa registrou uma movimentação histórica de 4 milhões de toneladas de grãos ao longo do ano, entre soja e milho principalmente, além de trigo e sorgo. De soja, foram recebidas 2,3 milhões de toneladas, quase o dobro em comparação às 1,2 milhão de toneladas entregues pelos produtores no ano anterior, em que as lavouras foram afetadas pela estiagem. De milho, o volume chegou a 1,7 milhão de toneladas, acima das 1,3 milhão recebidas em 2022. “A reviravolta no mercado deprimiu também os preços do milho e do trigo e freou, num primeiro momento, a comercialização da soja, que depois passou a avançar lentamente. Como consequência, os produtores, de uma forma geral, ficaram mais cautelosos na efetivação de negócios. Por isso, muitos deles deixaram de planejar, como vinham fazendo, a antecipação de insumos para o ciclo 2023/24, arriscando-se em aquisições de última hora”, acrescentou Higino. A Cocamar implementou um plano de atividades em 2023 em que ampliou sua presença em vários estados, inaugurando novas instalações no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Ao mesmo tempo, deu início a um programa de investimentos para aumentar a capacidade de armazenagem estática de grãos de 2,2 para 2,5 milhões de toneladas já para o início de 2024. Em 2023 a cooperativa começou, também, uma parceria na operação de uma unidade frigorífica em Nova Londrina (PR), cujos cortes de carne bovina chegam ao mercado consumidor com a marca Cocamar. Durante a Assembleia, foram apresentadas, ainda, as projeções para o exercício 2024, em que o faturamento, segundo estabelece o planejamento estratégico do ciclo 2020/25, deve chegar a R$ 14,2 bilhões, com a continuidade da ampliação do número de entrepostos em vários estados e da capacidade de armazenagem de grãos. Para 2025, a meta é atingir R$ 15 bilhões.

Assessoria de Imprensa Cocamar

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná recebe autorização para exportar carne bovina ao Canadá

Agência Canadense de Inspeção Alimentar aprovou que regiões que recentemente foram reconhecidas como livres de febre aftosa sem vacinação possam comercializar seus produtos. Medida é considerada um marco para o setor agropecuário

 

O Paraná está entre os estados autorizados a exportar carne bovina para o Canadá, ampliando as possibilidades de comércio com aquele país. O anúncio foi feito na segunda-feira (05) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A análise foi realizada pela Agência Canadense de Inspeção Alimentar, que aprovou a importação de regiões recentemente reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. As discussões tinham ganhado impulso após a reunião da Comissão Alimentar Codex, em Roma, em novembro do ano passado. O avanço possibilita que Paraná, Acre, Rio Grande do Sul, Rondônia e 14 municípios do Amazonas e cinco do Mato Grosso se juntem a Santa Catarina na exportação de carne bovina maturada, desossada e sem linfonodos. “Este é mais um dos resultados pelos quais os pecuaristas, as entidades públicas e privadas, e a própria população do Estado esperava quando fez grandes esforços e até sacrifícios por vários anos para conseguir o certificado de livre de aftosa sem vacinação”, comemorou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “A decisão representa um marco importante para o setor agropecuário brasileiro e reforça a importância do comprometimento contínuo dos pecuaristas com os padrões sanitários”, disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa. Em 2023 o Brasil exportou mais de US$ 10,5 bilhões em carne bovina, correspondendo a 2,28 milhões de toneladas. Para o Canadá foram 8,1 mil toneladas, com ingresso de US$ 39 milhões. Do Paraná seguiram apenas 2 toneladas a um custo de US$ 21 mil. No total, o Paraná enviou 136 mil toneladas de produtos diversos ao Canadá, resultando em US$ 85,5 milhões de comércio bilateral.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe e toca os R$5,00 com Powell e dados dos EUA, mas perde força à tarde

O dólar à vista teve mais um dia de alta ante o real na segunda-feira, chegando a superar os 5,00 reais durante a sessão, após uma entrevista do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, e dados econômicos norte-americanos elevarem as apostas de que o corte de juros nos EUA não começará em março

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9818 reais na venda, em alta de 0,32%. Em fevereiro, a moeda acumula ganho de 0,88%. Na B3, às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,17%, a 4,9925 reais. O primeiro estímulo à alta global do dólar surgiu no domingo, quando Powell defendeu “prudência” no início do processo de corte de juros pelo Fed. “A atitude prudente a ser tomada é... dar um tempo e verificar se os dados confirmam que a inflação está caindo para 2% de forma sustentável”, disse Powell em entrevista ao programa “60 minutes”, da rede CBS, gravada na última quinta-feira. “Queremos abordar essa questão com cuidado”, acrescentou. Em reação, os rendimentos dos títulos norte-americanos registraram ganhos fortes, com os investidores elevando as apostas de que o corte de juros pelo Fed começará em maio, e não em março. No mercado de câmbio, isso se traduziu na alta do dólar ante outras divisas. Neste cenário, o dólar oscilou entre a cotação mínima de 4,9688 reais (+0,05%) às 9h08, no início da sessão, e a máxima de 5,0190 reais (+1,07%) às 12h18, já após os dados do ISM. Três profissionais afirmaram à Reuters que, com a moeda acima dos 5,00 reais, agentes entraram no mercado para aproveitar as cotações e vender moeda -- tanto no segmento à vista quanto no futuro (mais líquido), o que reconduziu as cotações a níveis mais baixos. O movimento no câmbio esteve em sintonia com a perda de força das taxas futuras de juros durante a tarde no Brasil.

Reuters

 

Ibovespa escapa de mau humor externo suportado por bancos e termina sessão em alta

Após sessão volátil, o Ibovespa encerrou o dia em alta, mitigando perdas recentes liderado pelo avanço de ações de grandes bancos

 

Não obstante, analistas afirmam que o curto prazo segue desafiador, na medida em que dados robustos de atividade nos Estados Unidos afetam a expectativa por cortes de juros e pressionam as curvas americana e, consequentemente, a brasileira. No fim do dia, o índice subiu 0,32%, aos 127.593 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.443 pontos e, nas máximas, os 127.834 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 13,99 bilhões no Ibovespa e R$ 19,51 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,32%, aos 4.942 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,71%, aos 38.380 pontos e Nasdaq caiu 0,20%, aos 15.597 pontos.

Valor Econômico

 

Atividade de serviços do Brasil cresceu em janeiro no ritmo mais forte em 7 meses, segundo PMI

O crescimento do setor de serviços do Brasil acelerou com força em janeiro e atingiu o patamar mais elevado em sete meses, impulsionado pelo aumento da produção e das vendas, com as condições favoráveis da demanda alimentando a criação de empregos, mostrou na segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês)

 

O PMI da S&P Global para o setor de serviços saltou a 53,1 em janeiro, de uma mínima de três meses em dezembro de 50,5. Esse é o nível mais elevado desde junho de 2023, consistente com um sólido ritmo de expansão, já que permanece acima da marca de 50 que separa crescimento de contração. De acordo com a pesquisa, o crescimento teve como base tendências positivas de demanda e sólida expansão das novas encomendas, no ritmo mais forte também em sete meses. O ambiente favorável de vendas junto com rearranjos de equipe e projeções de crescimento ajudaram na criação de vagas de trabalho em janeiro pelo quarto mês seguido. Os fornecedores de serviços também mostraram otimismo em relação às perspectivas de crescimento, com expectativas de condições melhores e investimentos, embora tenha caído para uma mínima de seis meses. Em relação aos preços, houve novo aumento mensal nos custos de insumos das empresas no início do ano, com aumentos relatados nos preços de alimentos, combustíveis, eletricidade, internet e água. Quase 12% dos participantes da pesquisa elevaram seus preços de venda em janeiro ao repassar os custos maiores aos clientes, enquanto menos de 1% ofereceu descontos. A aceleração do crescimento do setor de serviços somou-se ao resultado do setor industrial, que voltou a crescer em janeiro, levando o PMI Composto do Brasil a 53,2 no mês, de 50,0 em dezembro. "Uma alta sólida na atividade de serviços, combinada com novo crescimento da produção industrial, significa que o setor privado do Brasil iniciou o ano em tom mais positivo. A produção agregada expandiu no ritmo mais rápido em 15 meses, acima da tendência da série", destacou em nota a diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima.

Reuters

 

Brasil registra déficit em conta corrente de US$5,8 bi em dezembro, diz BC

O Brasil teve déficit em transações correntes de 5,8 bilhões de dólares em dezembro e terminou 2023 com um saldo negativo acumulado de 28,616 bilhões de dólares, informou o Banco Central na segunda-feira

 

Com o resultado de dezembro, o déficit acumulado em 12 meses totalizou o equivalente a 1,32% do Produto Interno Bruto. A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas era de um déficit de 7,428 bilhões de dólares em dezembro. No mês, os investimentos diretos no país tiveram um saldo negativo de 389 milhões de dólares, contra resultado positivo de 5,85 bilhões de dólares projetados na pesquisa. No ano, os investimentos diretos totalizaram 61,952 bilhões de dólares.

Reuters


OCDE mantém previsão de crescimento de 1,8% do Brasil em 2024

Já a projeção para a economia da zona do euro foi puxada para baixo, conduzida principalmente por uma queda na economia alemã

 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), publicou na segunda-feira, 5, projeções atualizadas sobre sua expectativa de crescimento para os países do G20. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil não foi alterada e ainda é de 1,8% em 2024 e 2,0% em 2025, tal qual na última estimativa, publicada em novembro de 2023. Segundo a análise, os efeitos da política monetária mais restritiva nas maiores economias do mundo devem reduzir o crescimento do PIB global para 2,9% em 2024 e em 3,0% em 2025, porém, a melhora das condições financeiras recentemente fez a organização aumentar sua projeção para este ano em 0,20 ponto porcentual. A OCDE pontuou também que as despesas de famílias americanas e o mercado de trabalho resiliente sustentaram uma elevação na expectativa de crescimento do PIB dos EUA em 0,60 ponto porcentual neste ano. Agora, a economia americana deve crescer 2,1% em 2024 e 1,7% em 2025. Do outro lado do Atlântico, a projeção para a economia da zona do euro foi puxada para baixo, conduzida principalmente por uma queda na economia alemã. O PIB da zona do euro deve crescer 0,6% neste ano, ante 0,9% previsto pela OCDE em novembro de 2023. Enquanto isso, a expectativa para a economia chinesa ainda é desacelerar a 4,7% em 2024 e 4,2% no próximo ano. A previsão da OCDE agora é que a inflação da maioria dos países do G20 retorne à meta até o fim de 2025, caindo de 6,6% em 2024 para 3,8% em 2025, com o núcleo da inflação diminuindo para 2,5% em 2024 e 2,1% em 2025. Porém, segundo o documento, ainda é cedo para ter certeza de que a pressão sobre preços está totalmente contida nas maiores economias, visto que os custos de trabalho continuam acima do desejável.

O Estado de São Paulo

 

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