top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 561 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 561 | 21 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: “boi-China” em São Paulo abriu o mercado valendo R$ 5/@ a menos – agora a R$ 240/@

No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias

 

Sem mudanças significativas, a maioria dos frigoríficos compradores continua afastada das negociações de animais terminados para abate, informou a Agrifatto, que acompanha diariamente 17 praças brasileiras. “As indústrias que voltaram às compras no início desta semana estão privilegiando as cotações de balcão e os contratos a termo fechados entre pecuaristas e frigoríficos”, justificou. Apesar da pressão sobre os preços da arroba, apenas 2 das 17 regiões monitoradas pela Agrifatto registraram ajustes negativos ontem, segunda-feira (19/2): Acre e Maranhão. As outras 15 mantiveram as cotações estáveis. As programações de abate continuaram sustentando nove dias, em média nacional. Na terça-feira (21), segundo a Agrifatto, o preço médio do boi gordo em São Paulo ficou estável em R$ 235/@. “Salvo raras variações negativas nos preços de vacas e novilhas, nas demais regiões a cotação média do animal macho continuou em R$ 219/@”, disse a Agrifatto, referindo-se ao valor médio da arroba considerando as outras 16 praças monitoradas. Mas segundo levantamento da terça-feira (20/2) da Scot Consultoria, a cotação do “boi-China” em São Paulo abriu o mercado valendo R$ 5/@ a menos – agora negociado por R$ 240/@. “O volume de negócios não está grande e nota-se a crescente oferta de fêmeas para o abate, principalmente de novilhas”, afirmaram os analistas da Scot. O boi gordo “comum” (sem prêmio-exportação) segue R$ 235/@, enquanto a vaca e novilhas gordas são negociadas por R$ 210/@ e R$ 230/@ (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. Cotações: São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$245,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de oito dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de onze dias; Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de catorze doze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Mobilização de fiscais agropecuários trava cargas e preocupa frigoríficos

Em Foz do Iguaçu (PR), quase 2 mil caminhões estão enfileirados, enquanto responsáveis aguardam a liberação de cargas dos dois lados da fronteira Brasil e Paraguai

 

A mobilização dos auditores fiscais federais agropecuários, que começou em 22 de janeiro e ganhou reforço nesta semana, começou a impactar as operações do setor privado. Em Foz do Iguaçu (PR), quase 2 mil caminhões aguardam na fila para liberação de entrada ou saída do país, nos postos avançados nos lados brasileiro e paraguaio. São ao menos 240 processos acumulados na fronteira que dependem de despacho dos servidores federais para que as cargas sigam viagem. Os caminhões estão carregados com cargas de milho, soja, trigo, arroz farinha de trigo, óleo vegetal, frutas, vinhos, frutas cristalizadas, produtos lácteos, carne bovina, suína e de frango, peixes e rações para exportação ou importação. As atividades foram interrompidas na aduana, na terça-feira (20/2). Apenas alguns produtos perecíveis passaram pela fiscalização. A direção da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) tentarão negociar um desfecho. Em 2022, os postos da fronteira entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, no Paraguai, registraram situação semelhante por conta de ação dos auditores fiscais da Receita Federal. A mobilização, chamada de "operação padrão", também causa atrasos na rotina dos frigoríficos de aves, suínos e bovinos pelo país. A emissão de certificados para exportação nas plantas com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) tem demorado mais que o comum, segundo relatos de empresários do setor. Grandes conglomerados da indústria de carnes já informaram o potencial de gravidade da situação ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Uma carga de exportação de ovos férteis no aeroporto de Guarulhos (SP) foi travada recentemente por questões documentais que eram comumente resolvidas antes da mobilização. Fávaro deverá receber o Anffa Sindical nesta quarta-feira (21/2). O setor produtivo entende e apoia a reivindicação dos auditores, mas não quer que os impactos se tornem prejuízos. A temperatura aumentou nesta semana. Os auditores intensificaram a operação depois de considerarem "absurda" uma proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Há expectativas de que os reflexos sejam sentidos até o fim desta semana também no Porto de Santos e nas escalas de abates dos frigoríficos. A categoria reivindica melhorias salariais e reestruturação na carreira. A proposta do MGI, apresentada no dia 15 de fevereiro, no entanto, desagradou os servidores. A reclamação é com o tratamento aos auditores agropecuários na comparação com outras carreiras, que receberão aumentos mais expressivos, como os servidores da Receita Federal e da Polícia Federal. Em alguns casos, os salários chegarão a R$ 40 mil em 2026, no fim do governo Lula. Para os auditores fiscais agropecuários, o Executivo sugeriu um teto de R$ 25 mil.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Preços em queda para o mercado de suínos

O viés de queda predominou nesta terça-feira (20) para o mercado de suínos. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços da carne suína vêm subindo com mais força em relação às concorrentes (de frango e bovina) no atacado da Grande São Paulo, perdendo competitividade frente às duas proteínas. 

 

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, enquanto a carcaça especial caiu 1,02%, com valor de R$ 9,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (19), houve tímida alta somente em Santa Catarina, na ordem de 0,16%, alcançando R$ 6,16/kg. Houve queda de 1,17% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,78/kg, baixa de 0,47% no Paraná, custando R$ 6,35/kg), retração de 0,16% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 6,15/kg, e de 0,74% em São Paulo, fechando em R$ 6,74/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: preços estáveis no PR e SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado caiu 1,16%, valendo R$ 6,82/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, valendo R$ 4,52/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (19), tanto a ave congelada quanto o frango congelado tiveram aumento de 0,2%, valendo, respectivamente, R$ 7,42/kg e R$ 7,54/kg.

Cepea/Esalq

 

Hong Kong suspende importação de carne e produtos de aves de áreas do Japão, Polônia e EUA por casos de gripe aviária

O Centro de Segurança Alimentar (CFS) do Departamento de Higiene Alimentar e Ambiental anunciou que, em vista de uma notificação do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão sobre um surto de gripe aviária H5 altamente patogênica na província de Kagoshima no Japão

 

Além disso houve notificações da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH, na sigla em inglês) sobre surtos de gripe aviária H5N1 altamente patogênica no distrito de Iławski da região de Warmińsko-Mazurskie e no distrito de Brzeski da região de Opolskie na Polônia, e no condado de Gage do estado de Nebraska no Estados Unidos (EUA). O CFS instruiu o comércio a suspender a importação de carne e produtos de aves (incluindo ovos de aves) das áreas acima mencionadas com efeito imediato para proteger a saúde pública em Hong Kong. Um porta-voz do CFS disse que, de acordo com o Departamento de Censo e Estatística, Hong Kong importou cerca de 1 990 toneladas de carne de aves congelada e cerca de 281,33 milhões de ovos de aves do Japão, cerca de 3 110 toneladas de carne de aves congelada da Polónia e cerca de 37 770 toneladas de carne de aves resfriada e congelada e cerca de 83,84 milhões de ovos de aves dos EUA no ano passado. "O CFS contactou as autoridades japonesas, polacas e americanas sobre as questões e irá monitorizar de perto as informações emitidas pela WOAH e pelas autoridades relevantes sobre os surtos de gripe aviária. Serão tomadas medidas adequadas em resposta ao desenvolvimento da situação", disse o comunicado. disse o porta-voz.

CFS Hong Kong

 

EMPRESAS/LEGISLAÇÃO

 

Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária é instalada para julgamento dos processos da Lei do Autocontrole

Instituída pela Lei 14.515, compete ao colegiado os julgamentos dos processos administrativos em terceira e última instância

 

Foi instalada na terça-feira (20) a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária (CERDA) que irá realizar o julgamento do processo administrativo em terceira e última instância referentes as infrações aplicadas pela Lei n° 14.515/2022, que dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária. “A tão sonhada efetivação da Lei do Autocontrole se tornou realidade com a instalação da Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária. A ideia é desburocratizar os processos administrativos dando celeridade nos julgamentos. Agora vamos para a prática, garantido a qualidade dos produtos brasileiros, mas com parceria da iniciativa privada. Hoje é um grande dia da modernização do Ministério da Agricultura com respeito ao autocontrole”, ressaltou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. A comissão será permanente e o colegiado é composto por dez membros, sendo cinco titulares e cinco suplentes, representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Na abertura dos trabalhos, o Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, destacou que a instalação da comissão, além de ser um comando legal da Lei nº 14.515/2022, é importante para dar vazão aos processos que estão parados aguardando julgamento. Goulart ainda apontou que a estimativa da SDA é de cerca de oito mil autos de infração ao ano referentes as atividades regulatórias. Após a instalação, o grupo realizou a primeira reunião ordinária para discussões do regimento interno e como será o funcionamento da Comissão diante suas atribuições prevista pela Lei. Ao todo, já constam 229 processos administrativos de fiscalização agropecuária para julgamento do colegiado que somam um montante de aproximadamente R$ 50 milhões em multas. Definidas pela Lei nº 14.515/2022, as infrações serão aplicadas e graduadas de acordo com o risco para a defesa agropecuária. Elas podem ser classificadas de natureza leve, de natureza moderada, de natureza grave, e de natureza gravíssima. Já as sanções podem ser advertência, multa, apreensão de produto, condenação de produto, inutilização (produto, embalagem, rótulo), recolhimento de produto, interdição (atividade, seção, estabelecimento), suspensão (registro, cadastro, credenciamento, comercialização, fabricação, produto, estabelecimento), cancelamento (credenciamento, licença de produto, registro de produto, registro de estabelecimento, e cassação de registro de produto. O julgamento em primeira instância ocorre a partir da emissão do auto de infração, por meio de processo administrativo de fiscalização agropecuária. Neste caso o infrator tem, a partir do recebimento da atuação, 20 dias para apresentar sua defesa. Já o julgamento em segunda instância é realizado pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. Aqui o autuado também terá mais 20 dias para apresentar nova defesa. Caso o processo siga para a terceira e última instância, caberá a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária julgar e emitir parecer da sanção que será aplicada. Na aplicação das penalidades serão consideradas as circunstâncias agravantes e atenuantes. O que é Autocontrole? Se afastando da ideia de autoinspeção e autorregulação, o autocontrole pode ser descrito como um novo modelo em que o sistema de fiscalização da produção no país será compartilhado com o setor privado. Desta forma, a Lei do Autocontrole não deve ser confundida com a retirada dos controles da defesa agropecuária do cenário produtivo, mas que as responsabilidades por controles de produtos animais e vegetais passam a ser divididas entre o governo e os produtores. Integrantes da CERDA: Mapa: Andreia Gerk como primeira titular e Wendel Amaral como segundo titular, e Juliana Ishii como primeiro suplente e Alessandra Trevisan como segundo suplente. MJSP: Marco Palhano como titular e Antoniel Lima como suplente. CNI: Leonardo Borges como titular e Christina Dias como suplente. CNA: Maciel Silva como titular e Marina Zimmermann como suplente.

MAPA 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Deral: Milho se desenvolve bem nas regiões Norte e Nordeste do PR, mas enfrenta dificuldades no Oeste e Centro-Oeste

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná levantamento as lavouras da safra de verão de milho 2023/24 se dividem em 1% ainda em floração, 16% em frutificação e 83% já em maturação. Enquanto isso, 55% da área já foi colhida até a está terça-feira (20)        

 

Os técnicos do Deral ainda classificaram 64% das lavouras em boas condições de desenvolvimento, 29% em médias e 7% em ruins. Ao mesmo tempo, as lavouras de milho segunda safra já plantadas chegaram à 55% do total previsto, e dividem entre germinação (33%) e desenvolvimento vegetativo (67%). As áreas avaliadas como boas são 95% e como média 5%. O plantio está mais avançado nas regiões de Irati, Pato Branco e União da Vitória (100%), Guarapuava (95%), Cascavel (92%), Laranjeiras do Sul e Ponta Grossa (90%). Detalhando as regiões paranaenses, o Deral indica que as lavouras de segunda safra estão apresentando boa germinação nas regiões Norte e Nordeste. “O plantio já retornou e está em ritmo acelerado, favorecido pelas últimas chuvas, que recuperaram e melhoraram as condições de umidade do solo em boa parte dos municípios da região”. Já nas regiões Oeste e Centro-Oeste, o plantio da safrinha está em andamento, mas com chuvas ainda irregulares, o que tem dificultado o plantio e uma boa germinação em áreas isoladas dos municípios. 

SEAB-PR/DERAL

 

Sondagem Industrial revela previsão de investimentos no setor em 2024

Pesquisa da Fiep mostra que, mesmo cautelosos com relação à economia, 90% dos empresários industriais paranaenses pretendem realizar novos investimentos em 2024

 

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) divulgou na terça-feira (20/02) o resultado da 28ª edição da Sondagem Industrial – pesquisa que avalia as expectativas do setor para o ano que se inicia. Quando perguntados sobre a expectativa de desempenho da indústria para 2024, 47% dos industriais se mostraram otimistas ou muito otimistas e 41% expressaram expectativa neutra para 2024. Este resultado está ancorado principalmente na perspectiva de crescimento das vendas (57%), na possibilidade de entrada em novos mercados (55%) e no aumento da produtividade e competitividade (48%). Já fatores como disponibilidade de mão de obra (43%), custos de produção (42%) e infraestrutura logística (41%) se apresentam como os principais entraves que podem interferir diretamente no desempenho dos negócios. Apenas 12% dos respondentes se mostram pessimistas ou muito pessimistas. O motivo, segundo eles, são as previsões de redução nas vendas de suas empresas (80%), dificuldade com os custos totais de produção (74%) e para fazer investimentos (57%). A infraestrutura logística (54%), a questão da energia (51%), a impossibilidade de expandirem seus negócios para novos mercados (49%) e as dificuldades de encontrar mão de obra (49%) são algumas das causas apontadas por eles. Em geral, mesmo com alguma cautela, os empresários demonstraram estar mais confiantes em relação à produtividade e competitividade (44%), com ações de PD&I (39%), investimentos (31%), disponibilidade de insumos e matérias-primas para produção (27%), com a cadeia de suprimentos (24%) e no que se refere à concorrência (19%), na comparação com a pesquisa anterior. Justamente a conjuntura econômica nacional – envolvendo questões como inflação, taxa de juros e câmbio, entre outras – é o fator apontado como o mais relevante para o desempenho dos negócios da indústria em 2024, segundo a Sondagem Industrial. Para 75% dos entrevistados, esse item tem alto impacto para os negócios. Em seguida, como fatores mais impactantes, aparecem a agenda de reformas (58%) e a corrupção (51%). Completam a lista dos cinco fatores com alto impacto sobre o desempenho das empresas a conjuntura econômica internacional (39%) e a segurança energética e hídrica (38%). A boa notícia é que mesmo com intenções cautelosas para 2024, 87% dos empresários que responderam à pesquisa confirmaram disposição em fazer novos investimentos em 2024. Em torno de 30% pretendem fazer mais ou muito mais do que foi realizado em 2023. Outros 33% devem manter o nível feito em 2023. Já 24% devem reduzir os valores. E apenas 13% sinalizaram não vão investir no ano que vem. As prioridades de investimento são em melhoria de processos, produtos ou serviços (55%), redução de custos de produção (48%) e prospecção de novos mercados (47%). Além destas prioridades, ampliação da capacidade produtiva, modelos de negócio e comercialização e programas de melhoria da qualidade da empresa também aparecem como principais intenções de investimento. Quanto à principal fonte de financiamento, 61% afirmaram que utilizarão recursos próprios, 21% pretendem recorrer a bancos de fomento e desenvolvimento, e 12% indicaram que devem procurar bancos tradicionais.

FIEP

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai ante real após corte de juros para setor imobiliário chinês

O dólar à vista fechou a terça-feira em baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, onde os mercados reagiram positivamente ao corte de juros para o setor imobiliário realizado pela China

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9319 reais na venda, com queda de 0,61%. Em fevereiro, a moeda norte-americana acumula baixa de 0,13%. Na B3, às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,55%, a 4,9355 reais. No início do dia, a China anunciou a maior redução já registrada em sua taxa de referência para hipotecas, com as autoridades buscando sustentar o mercado imobiliário e a economia em geral. O corte de 25 pontos-base na taxa primária de empréstimos (LPR) de cinco anos foi o maior desde que ela foi adotada, em 2019, e ficou acima das expectativas dos economistas, que esperavam redução de 5 a 15 pontos-base. A LPR de cinco anos foi reduzida de 4,20% para 3,95%, enquanto a LPR de um ano seguiu em 3,45%. A maioria dos empréstimos novos e pendentes na China tem como base a LPR de um ano, enquanto a taxa de cinco anos influencia o preço das hipotecas. “A medida tem um objetivo claro: dar impulso ao setor imobiliário chinês. Porém, é bom ter claro que essa taxa vale apenas para os novos empréstimos e só se aplicará para o estoque existente de financiamentos em janeiro de 2025”, pontuou Gino Olivares, economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, em comentário enviado a clientes. “De qualquer forma, não deixa de ser uma boa notícia, e as autoridades já manifestaram que as taxas para empréstimos ainda têm espaço para quedas adicionais”, acrescentou. Assim, mais do que o corte de juros para o setor imobiliário em si, a decisão da China elevou a expectativa de que o gigante asiático possa adotar outras medidas para estimular a economia, o que traria reflexos favoráveis para as divisas de países exportadores de commodities. Neste cenário, o dólar cedia ante as divisas fortes e em relação à maioria das moedas de exportadores de commodities e emergentes, incluindo o real. Após ter marcado uma cotação máxima de 4,9664 reais (+0,09%) às 9h57, o dólar à vista cedeu para uma mínima de 4,9250 reais (-0,75%) às 14h58. “Essa história de a China cortar os juros em 25 pontos-base fez preço, porque é um valor que o mercado não esperava. O mercado esperava um corte muito menor”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Muita gente desmontou posição defensiva (no dólar), e ele foi para perto de 4,92 reais”, acrescentou. No restante da tarde, houve certa recuperação da moeda norte-americana ante algumas divisas no exterior, mas ainda assim o viés principal era de queda. Internamente, as atenções se voltavam para as discussões, dentro do governo, em torno da proposta para reoneração da folha de pagamentos dos setores hoje beneficiados.

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta com Carrefour Brasil em destaque; Vale e Petrobras recuam

O Ibovespa fechou em alta na terça-feira, tendo as ações de bancos entre os principais suportes, enquanto os papéis do Carrefour Brasil dispararam mais de 11% com analistas enxergando um cenário mais promissor para o varejista após prejuízo no último trimestre do ano passado.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,68 %, a 129.916,11 pontos, encerrando na máxima do dia, mas com a queda de Vale e Petrobras evitando um fechamento acima dos 130 mil pontos. O volume financeiro somou 28,3 bilhões de reais. A bolsa paulista encontrou apoio na queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, onde o Treasury de 10 anos marcava 4,2733% no final da tarde, de 4,295% na véspera, endossando o alívio na curva de juros local. As bolsas norte-americanas, por sua vez, tiveram uma sessão negativa, com o Nasdaq caindo 0,92%, pressionado pelas ações da Nvida antes da divulgação do resultado da fabricante de chips na quarta-feira, após o fechamento do mercado. O S&P 500 cedeu 0,60%. Investidores também aguardam na quarta-feira a ata da última decisão de política monetária do Federal Reserve, quando o banco central dos EUA manteve a taxa de juros daquele país entre 5,25% e 5,50% e afirmou que precisava de mais "confiança" em relação à inflação para começar a cortar. Naquela ocasião, no final do mês passado, o chair do Fed, Jerome Powell, esfriou de vez as apostas de um corte ainda no primeiro trimestre do ano ao afirmar que avaliava não ser "provável que o comitê atingirá um nível de confiança no momento da reunião de março". Dados de fluxo externo da B3 ainda mostram saída líquida da bolsa paulista em fevereiro, de cerca de 6,9 bilhões de reais até o dia 16. No primeiro mês do ano, as vendas de estrangeiros superaram as compras em quase 7,9 bilhões de reais.

Reuters

 

POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

4 visualizações0 comentário

Comentários


bottom of page