Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 562 | 22 de fevereiro de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Mercado do boi gordo com preços estacionados
“O mercado paulista está com boa oferta de bovinos, mas o consumo doméstico de carne bovina segue devagar”, observou a Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias
“Apesar da intensa pressão baixista, na quarta-feira (21) todas as 17 regiões monitoradas mantiveram cotações laterais”, relata a consultoria Agrifatto, que acompanha diariamente o setor pecuário. Segundo apuração da Agrifatto, o preço médio da arroba do boi gordo em São Paulo ficou estável em R$ 235 nesta quarta-feira. Nas demais 16 regiões, a cotação média continuou em R$ 219/@. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a cotação da arroba da vaca gorda caiu R$ 2 na quarta-feira, negociada agora em R$ 208/@ (prazo, no prazo). Para as demais categorias, os preços da arroba ficaram estáveis na comparação diária, com o boi gordo valendo R$ 235/@ e novilha gorda cotada em R$ 230/@ (valores brutos e a prazo, praça de São Paulo). “O mercado paulista está com boa oferta de bovinos, mas o consumo doméstico de carne segue devagar”, observa a Scot Consultoria. Apesar da oferta de machos, as fêmeas representam a maior parte dos abates, acrescenta a consultoria. Pelos dados da Scot, o “boi-China” está sendo negociado em R$ 240/@ no mercado paulista, com ágio de R$ 5/@ sobre o boi gordo “comum”. Na B3, na terça-feira (20/2), todos os contratos futuros apresentaram ajustes positivos, informa a Agrifatto. O contrato com vencimento para março de 2024 encerrou o pregão em R$ 235,30/@, registrando uma valorização de 1,03% em comparação ao dia anterior. Nos primeiros três dias desta semana, as vendas de carne bovina nos balcões do varejo se situaram como fracas, enquanto as distribuições do atacado também foram consideradas inexpressivas, observa a Agrifatto. Alguns negócios pontuais de bois inteiros e vacas já foram concretizados por cotações inferiores às da semana anterior. Porém, diz a Agrifatto, devido ao baixo volume, esses preços ainda não se estabeleceram como referência, observou a consultoria. Cotações: SP Barretos – 233,84. SP Araçatuba – 233,84. MG Triângulo – 227,56. MG BH – 213,66. MG Norte – 220,00. MG Sul – 213,00. GO Goiânia – 216,53. GO Região Sul – 217,79. MS Dourados – 224,20. MS C. Grande – 225,50. MS Três Lagoas – 220,00. BA Sul – 228,61. BA Oeste – 229,65. MT Norte – 209,27. MT Sudoeste – 208,45. MT Cuiabá* – 213,65. MT Sudeste – 212,87. PA Marabá – 210,53. PA Redenção – 206,13. PA Paragominas – 206,10. RO Sudeste – 197,91. TO Sul – 208,63. TO Norte – 212,04. *Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis.
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO
ANFFA Sindical e ANTEFFA se reúnem com ministro Carlos Fávaro para tratar da mobilização de reestruturação das carreiras da Defesa Agropecuária
Ministro Fávaro reforçou que o melhor caminho é o diálogo
O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu em seu gabinete, na quarta-feira (21), o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Janus Macedo e o presidente da Associação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária (Anteffa), José Bezerra da Rocha, para tratar da mobilização de reestruturação das carreiras da Defesa Agropecuária e o andamento das negociações com o governo. Os auditores agropecuários e técnicos de fiscalização realizam, desde 22 de janeiro, uma mobilização nacional denominada “Operação Reestruturação”. As categorias reivindicam reajuste salarial e a reestruturação na carreira. O ministro Fávaro reforçou que o melhor caminho é o diálogo. “Esse movimento é legítimo para a valorização da carreira. Apenas gostaria que vocês seguissem nesse campo da negociação, do diálogo aberto, do fortalecimento político, sem radicalismo”, disse. “O meu apoio vocês têm. Contem comigo para a gente juntar força dentro do governo em busca da solução ideal para essa carreira que fundamental”, pontuou. Apesar da diminuição do ritmo de trabalho, os representantes garantem que o trabalho segue respeitando os prazos previstos na legislação. Já as atividades essenciais de defesa agropecuária, como cargas vivas e perecíveis; diagnóstico de doenças e pragas de controle do Mapa; e certificados veterinários internacionais para viagem de animais de companhia, continuam sendo executadas. Também participaram da reunião o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e os representantes de todas as regiões do Comando Nacional de Mobilização da Anffa. Na ocasião, o comando nacional de mobilização entregou ao ministro um documento que consta as reivindicações da categoria.
MAPA
Operação de auditores em frigoríficos pode atrasar abates no país
Trabalhos em frigoríficos só iniciarão após verificação de procedimentos em mais de 400 plantas. Auditores fiscais federais agropecuários estão deflagrando uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no SIF
Os auditores fiscais federais agropecuários deflagraram uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF) na quarta-feira (21/2). A ação poderá atrasar a produção das unidades. Os trabalhos de abate só serão iniciados após a verificação dos procedimentos padrão de higiene operacional (PPHO) em mais de 400 plantas fiscalizadas pelos servidores em todo o Brasil. A ação coordenada faz parte da mobilização da categoria por melhorias salariais e reestruturação da carreira. O objetivo é chamar a atenção da iniciativa privada para o problema da categoria e aumentar a pressão sobre o governo federal para atendimento das demandas. A medida dos auditores deve gerar "impacto elevado" nos abates de animas ao longo do dia, na avaliação de integrantes do governo federal. Apesar da "fúria" da agroindústria, a operação é totalmente legal, pois se trata do cumprimento exclusivo de regulamentos do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura. Portanto, não há como impedir a execução. "Hoje vai ter muito barulho", disse um representante do setor. A ação de intensificação coordenada dos controles em todas as unidades com SIF é inédita no país. A checagem do PPHO é feita periodicamente, a cada 15 dias, nos frigoríficos fiscalizados pelo SIF, mas as unidades são avisadas antecipadamente e podem se preparar para a inspeção, explicou um auditor. Grandes conglomerados da indústria da carne, por exemplo, não esperam que todas suas unidades sejam inspecionadas no mesmo dia, o que pode atrasar o início dos abates e a produção diária de toda a empresa. A inspeção é rápida, segundo auditores, e dura em torno de meia hora. Se não forem apontadas pendências, os abates podem começar imediatamente. Há casos, no entanto, que as inconformidades levam horas para serem corrigidas, o que compromete até meio dia de trabalho nas unidades.
Globo Rural
SUÍNOS
Poucas alterações para o mercado de suínos
Segundo pesquisadores do Cepea, os preços da carne suína vinham subindo, mas já se observa diminuição no ritmo das vendas, contexto que pode pressionar as cotações nos próximos dias
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (20), houve alta de 0,16% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 6,16/kg, e de 0,30% em São Paulo, custando R$ 6,76/kg. Foram registradas quedas de 0,29% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,76/kg, baixa de 0,16% no Paraná, atingindo R$ 6,34/kg, e de 0,81% em Santa Catarina, fechando em R$ 6,11/kg.
Cepea/Esalq
Suínos/Cepea: Insumos se desvalorizam, e poder de compra do suinocultor cresce
O poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade – milho e farelo de soja – vem crescendo de janeiro para esta parcial de fevereiro
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é resultado das desvalorizações dos insumos, que têm superado os recuos observados nos preços do suíno vivo no mercado independente. No caso do animal vivo, os preços iniciaram fevereiro em alta, influenciados pela maior demanda de frigoríficos, que buscaram repor estoques de carne suína, tendo em vista a procura pela proteína mais aquecida na ponta final. Entretanto, com a entrada da segunda quinzena do mês – período em que sazonalmente a demanda doméstica se enfraquece, em razão do menor poder de compra do consumidor –, compradores se afastaram da aquisição de novos lotes de animais, contexto que resultou em queda de preços.
Cepea
FRANGOS
Frango registra leves quedas
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,29%, valendo R$ 6,80/kg
Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, valendo R$ 4,52/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (20), a ave congelada cedeu 0,27%, chegando a R$ 7,40/kg, enquanto a ave resfriada baixou 0,13%, fechando em R$ 7,53/kg.
Cepea/Esalq
Caso de gripe aviária é registrado em Bertioga (SP), e Brasil chega a 155 ocorrências
Um novo caso de gripe aviária foi confirmado pela plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dedicada a informar casos de gripe aviária de alta patogenicidade no país. A ocorrência foi em Bertioga, no litoral de São Paulo, em uma ave do tipo Trinta-réis-de-bando
Desta forma, o país soma agora 155 casos da doença, sendo 3 em aves de subsistência e 5 em mamíferos marinhos. Espírito Santo: 32 (sendo 31 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência). Rio de Janeiro: 24 (aves silvestres). Rio Grande do Sul: 06 (03 em ave silvestre e 03 em animais marinhos). São Paulo: 54 (53 em aves silvestres e 01 em mamífero marinho). Bahia: 04 (aves silvestres). Paraná: 13 (aves silvestres). Santa Catarina: 21 (19 em ave silvestre, 01 em ave de subsistência e 01 em mamífero marinho). Mato Grosso do Sul: 01 em ave de subsistência.
MAPA
CARNES
ABPA se posiciona em relação a movimentação de auditores fiscais agropecuários
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de aves, carne suína e ovos do Brasil estão enfrentando dificuldades diante da mobilização dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (AFFAs) com a operação que atrasa a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) para embarques de produtos
A operação é parte de manifestação iniciada em fins de janeiro, que busca a reestruturação da carreira dos servidores públicos, mas que também penaliza severamente os setores de proteína animal que sempre defenderam publicamente a valorização da carreira dos auditores. De imediato, a operação coloca em risco cargas vivas e compromete a importação e exportação de material genético, que são altamente sensíveis ao tempo de trânsito. No curto prazo, o retardo das linhas de produção provocado pelo movimento poderá impactar a oferta de produtos. A ABPA ressalta a constante disponibilidade do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em buscar uma solução que reduza os impactos à produção de alimentos do Brasil, ao mesmo tempo em que espera do Governo Federal total empenho para a solução e o atendimento às demandas dos auditores, evitando a continuidade de uma situação que atinge em cheio produtores de alimentos de todo o país sob inspeção federal.
ABPA
EMPRESAS
Copacol participa da Gulfood 2024, maior feira de alimentos do oriente médio
Com exposição dos produtos da marca que coopera com sabor, praticidade e qualidade em todo o mundo, a Copacol participa de mais uma edição da Gulfood, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
A feira é considerada a maior de alimentos e bebidas do Oriente Médio. “Essa é uma oportunidade para encontrarmos nossos clientes do Oriente Médio, África e Ásia e fortalecer os laços comerciais. Além disso, é também um momento para prospectarmos novos clientes e mercados. Vemos o quanto a feira está movimentada esse ano, o que mostra o bom momento para o mercado de aves e demais proteínas”, comenta o diretor-vice-presidente, James Fernando de Morais, que neste ano marca presença no evento. O volume total de exportações da Copacol no último ano chegou a 555,3 milhões de dólares, graças a presença da marca em eventos nacionais e internacionais, reforçando a relação com os clientes. A marca faz parte do dia a dia dos consumidores em 70 países ao redor do mundo. A relação comercial no Oriente Médio é estreitada pelo escritório de vendas da Cooperativa em Dubai, há cinco anos. A unidade atende toda a região, além do norte da África, expressivos importadores dos produtos Copacol. A Golfood iniciou na segunda-feira (19/02) e segue até a sexta-feira (23/02). O evento recebe mais de 5,5 mil expositores de 190 países. A participação na feira é fomentada pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). “Com a participação num evento importante como esse reforçamos a presença da Copacol no mercado externo, geramos bons negócios e fortalecemos as atividades dos cooperados”, afirma Morais.
Assessoria de Imprensa Copacol
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Operação de auditores em frigoríficos pode atrasar abates
Trabalhos em frigoríficos só iniciarão após verificação de procedimentos em mais de 400 plantas. Auditores fiscais federais agropecuários estão deflagrando uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no SIF
Os auditores fiscais federais agropecuários deflagraram uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF) na quarta-feira (21/2). A ação poderá atrasar a produção das unidades. Os trabalhos de abate só serão iniciados após a verificação dos procedimentos padrão de higiene operacional (PPHO) em mais de 400 plantas fiscalizadas pelos servidores em todo o Brasil. A ação coordenada faz parte da mobilização da categoria por melhorias salariais e reestruturação da carreira. O objetivo é chamar a atenção da iniciativa privada para o problema da categoria e aumentar a pressão sobre o governo federal para atendimento das demandas. A medida dos auditores deve gerar "impacto elevado" nos abates de animas ao longo do dia, na avaliação de integrantes do governo federal. Apesar da "fúria" da agroindústria, a operação é totalmente legal, pois se trata do cumprimento exclusivo de regulamentos do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura. Portanto, não há como impedir a execução. "Hoje vai ter muito barulho", disse um representante do setor. A ação de intensificação coordenada dos controles em todas as unidades com SIF é inédita no país. A checagem do PPHO é feita periodicamente, a cada 15 dias, nos frigoríficos fiscalizados pelo SIF, mas as unidades são avisadas antecipadamente e podem se preparar para a inspeção, explicou um auditor. Grandes conglomerados da indústria da carne, por exemplo, não esperam que todas suas unidades sejam inspecionadas no mesmo dia, o que pode atrasar o início dos abates e a produção diária de toda a empresa. A inspeção é rápida, segundo auditores, e dura em torno de meia hora. Se não forem apontadas pendências, os abates podem começar imediatamente. Há casos, no entanto, que as inconformidades levam horas para serem corrigidas, o que compromete até meio dia de trabalho nas unidades.
Globo Rural
ANFFA Sindical e ANTEFFA se reúnem com ministro Carlos Fávaro para tratar da mobilização de reestruturação das carreiras da Defesa Agropecuária
Ministro Fávaro reforçou que o melhor caminho é o diálogo
O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu em seu gabinete, na quarta-feira (21), o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Janus Macedo e o presidente da Associação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária (Anteffa), José Bezerra da Rocha, para tratar da mobilização de reestruturação das carreiras da Defesa Agropecuária e o andamento das negociações com o governo. Os auditores agropecuários e técnicos de fiscalização realizam, desde 22 de janeiro, uma mobilização nacional denominada “Operação Reestruturação”. As categorias reivindicam reajuste salarial e a reestruturação na carreira. O ministro Fávaro reforçou que o melhor caminho é o diálogo. “Esse movimento é legítimo para a valorização da carreira. Apenas gostaria que vocês seguissem nesse campo da negociação, do diálogo aberto, do fortalecimento político, sem radicalismo”, disse. “O meu apoio vocês têm. Contem comigo para a gente juntar força dentro do governo em busca da solução ideal para essa carreira que fundamental”, pontuou. Apesar da diminuição do ritmo de trabalho, os representantes garantem que o trabalho segue respeitando os prazos previstos na legislação. Já as atividades essenciais de defesa agropecuária, como cargas vivas e perecíveis; diagnóstico de doenças e pragas de controle do Mapa; e certificados veterinários internacionais para viagem de animais de companhia, continuam sendo executadas. Também participaram da reunião o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e os representantes de todas as regiões do Comando Nacional de Mobilização da Anffa. Na ocasião, o comando nacional de mobilização entregou ao ministro um documento que consta as reivindicações da categoria.
MAPA
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar tem leve alta ante real em meio a preocupações do Fed sobre juros
O dólar à vista fechou a quarta-feira em leve alta ante o real, numa sessão marcada pela expectativa em torno da ata do último encontro do Federal Reserve, que no fim da tarde revelou preocupações entre seus membros com a possibilidade de os cortes juros ocorrerem muito cedo nos EUA
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9385 reais na venda, em alta de 0,13%. Com o movimento da quarta-feira, a moeda norte-americana passou a indicar estabilidade no acumulado de fevereiro. Na B3, às 17:22 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,31%, a 4,9440 reais. A sessão foi marcada pela expectativa, tanto no Brasil quanto no exterior, pela divulgação da ata do último encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, durante a tarde. Até a publicação do documento, o dólar à vista oscilou em margens estreitas ante o real, muito próximo da estabilidade, na ausência de indicadores e notícias que fizessem preço. Durante a tarde, porém, antes que o documento fosse divulgado, o dólar ganhou força ante várias divisas globais, incluindo o real, com investidores adotando posições defensivas na moeda norte-americana para esperar as informações do Fed. Operador ouvido pela Reuters pontuou que investidores “colocaram no preço antes” a divulgação da ata e, com isso, a moeda norte-americana “foi e ficou” no território positivo. Como de costume, é de se esperar que ajustes de preços ocorram na quinta-feira, quando o mercado terá digerido melhor as mensagens da ata. No Brasil, o noticiário econômico seguiu esvaziado. Pela manhã o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, para discutir a questão da reoneração da folha de pagamentos de setores da economia. Após o encontro Haddad não falou com a imprensa. Durante a tarde, a Reuters informou que o governo brasileiro anunciará na segunda-feira um plano de soluções para proteção cambial em investimentos de desenvolvimento sustentável, com foco em evitar a exposição do Tesouro à variação da moeda e controlar seus riscos fiscais, de acordo com duas fontes familiarizadas com o assunto. Entre as medidas, o governo pretende autorizar o BC a rolar sua carteira de swaps de 100 bilhões de dólares em prazos mais longos, buscando aumentar a liquidez desse mercado e reduzir a volatilidade cambial.
Reuters
Ibovespa fecha quase estável com Weg em destaque após resultado
O Ibovespa fechou quase estável na quarta-feira, mantendo-se ao redor dos 130 mil pontos, com as ações da Weg respondendo pelo principal destaque positivo após resultado trimestral acima das expectativas
A ata da última decisão de juros do banco central dos EUA manteve o tom do comunicado que acompanhou a decisão anunciada no final do mês passado ao mostrar que o Federal Reserve está preocupado com chance de cortar juros muito cedo. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,02%, a 129.941,59 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 130.033,91 pontos. Na mínima, a 129.358,66 pontos. O volume financeiro somava 21,26 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Reuters
IPPA/Cepea: Ano se inicia com preços ao produtor em queda
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) iniciou 2024 em queda, com recuo de 4% em janeiro frente a dezembro passado, em termos nominais
O resultado reflete as quedas observadas para o IPPA-Grãos (-8,2%) e para o IPPA-Pecuária (-1,2%). Em contrapartida, houve avanço do IPPA-Hortifrutícolas (5,9%) e estabilidade para o IPPA-Cana-Café (0,1%). Na mesma comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais caiu 0,3%, logo, de dezembro para janeiro, os preços agropecuários recuaram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário internacional, os preços dos alimentos, cujo índice é divulgado pela FAO, tiveram baixa de 0,9%; enquanto a taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Bacen, teve ligeira valorização de 0,2%. Na comparação com janeiro de 2023, o IPPA/CEPEA registra queda importante, de 14,7% – consideravelmente superior à observada para o IPA-OG-DI Preços Industriais, que foi de 4%. Na comparação entre anos, os preços internacionais dos alimentos registraram queda de 10,3%, enquanto a taxa de câmbio nominal recuou 5,6%. Juntos, esses resultados indicam haver certa paridade entre os preços agropecuários domésticos e os internacionais.
Cepea
POWERED BY
EDITORA ECOCIDADE LTDA
041 3289 7122
041 99697 8868
Comments