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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 565 DE 27 DE FEVEREIRO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 565 | 27 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: mercado parado. pressão de baixa continua

Diante das vendas fracas, as indústrias brasileiras intercalaram abates e esticaram as escalas para algo entre 10 e 11 dias, na média nacional, relatam os analistas da Agrifatto. No Paraná o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de dez dias.

 

Embora sem atingir os objetivos almejados, a pressão baixista sobre os valores da arroba do boi gordo tem ganhado corpo nesta retal final de fevereiro, relatam os analistas da Agrifatto. Diante das vendas fracas, as indústrias intercalaram abates e esticaram as escalas para algo entre 10 e 11 dias, na média nacional, acrescentam os analistas. Na praça paulista, diz a Agrifatto, as programações avançaram para 12 dias úteis. Na avaliação da Agrifatto, no médio prazo não se vislumbram perspectivas de quedas consistentes nos preços do boi gordo durante a primeira quinzena de março. Ontem, o mercado pouco refletiu a calmaria característica de segundas-feiras. Pelos dados da Agrifatto, o preço do boi gordo em São Paulo caiu para R$ 230/@ – foi a única praça que registrou queda entre as 17 monitoradas pela consultoria. As outras 16 regiões mantiveram cotações laterais, sustentando média de R$ 217,70/@. No mercado futuro, na última sexta-feira, todos os contratos do boi gordo tiveram reajustes negativos. O contrato com vencimento para março de 2024 ficou cotado em R$ 232,10/@, queda de 1,1% no comparativo diário. No fim de semana, as vendas no setor varejista de carne bovina foram consideradas razoáveis nos supermercados e fracas nos açougues e casas de carne de São Paulo, apurou a Agrifatto. As distribuições no atacado nos últimos três dias foram classificadas como medianas. “Ainda existe oferta de vaca, boi inteiro, novilha e até dianteiro, produtos remanescentes das negociações da quinta-feira passada”, conta a Agrifatto. No entanto, não há demanda por nenhum dos produtos porque os distribuidores enfrentam um período de vendas fracas e estão abastecidos até 1º de março. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria na segunda-feira, no mercado paulista, a cotação da arroba do boi gordo está em R$ 235, a da vaca em R$ 208 e a da novilha gorda em R$ 225 (preços brutos e a prazo). O “boi China” está sendo negociado em R$ 240/@. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (26/2): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$230,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de doze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias; Goiás — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Volume exportado de carne bovina in natura chega em 143,4 mil toneladas até a quarta semana de fevereiro/24. Preços caem 6,50%

O volume exportado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada chegou em 143,4 mil toneladas até a quarta semana de fevereiro/24, conforme destacou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na segunda-feira (26). No ano anterior, o volume embarcado da proteína animal ficou em 126,3 mil toneladas em 18 dias úteis

A média diária exportada até a quarta semana ficou em torno de 9,5 mil toneladas e isso representa um avanço de 36,20% frente ao comparativo anual. No ano anterior, a média diária exportada em fevereiro de 2023 ficou em 7,02 mil toneladas. O preço médio na quarta semana de fevereiro/24 ficou com US$ 4.539 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 6,50% frente aos dados divulgados em fevereiro de 2023, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 4.854 mil por tonelada. O valor negociado para o produto na quarta semana de fevereiro/24 ficou em US$ 651,3 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de fevereiro do ano anterior foi de US$ 613.553 milhões. A média diária ficou em US$ 43.423 milhões e registrou um avanço de 27,40%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 34.086 milhões.

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Cotações recuaram na segunda-feira no mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF recuou 2,33%, custando, em média, R$ 126,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 1,04%, com valor de R$ 9,50/kg

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (23), o preço ficou estável somente no Paraná (R$ 6,34/kg). Houve baixa de 0,59% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,71/kg, retração de 0,32% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,14/kg, queda de 0,49% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,08/kg, e de 0,59% em São Paulo, fechando em R$ 6,72/kg.

Cepea/Esalq

 

Volume de carne suína exportada superou em 2,59% os embarques de fevereiro/22

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura referentes à quarta semana de fevereiro (15 dias úteis), superaram em volume o total embarcado em fevereiro do ano passado, mas a arrecadação ficou abaixo

 

A receita obtida com as exportações de carne suína in natura até o momento deste mês, US$ 161,3 milhões, representa 93,74% do total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2023, que foi de US$ 172,1 milhões. No caso do volume embarcado, as 71.636 toneladas são 2,59% a mais que o total registrado em fevereiro do ano passado, com 69.825 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 10,7 milhões, valor 12,5% maior do que o de fevereiro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 2,43% observando os US$ 10.5 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.775 toneladas, crescimento de 23,1% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, alta de 2,62%, comparado às 4.653 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.252, ele é 8,6% inferior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida queda de 0,18% em relação aos US$ 2.256,933 anteriores.

Agência Safras

 

FRANGOS

 

Frango registra leves quedas na segunda-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,30%, valendo R$ 6,68/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou em Santa Catarina, custando R$ 4,44/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 4,55/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (23), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram baixa de 0,27%, custando, respectivamente, R$ 7,34/kg e R$ 7,40/kg. 

Cepea/Esalq

 

Frango: embarques na 4ª semana de fevereiro não atingem receita nem volume de fevereiro/23

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na quarta semana de fevereiro (15 dias úteis), apontaram volume e faturamento abaixo do registrado em fevereiro de 2023

 

A receita obtida com as exportações de carne de frango até o momento em fevereiro, US$ 534,5 milhões representa 80,17% do total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2023, que foi de US$ 666,7 milhões. No caso do volume embarcado, as 311.029 toneladas são 88,03% do total registrado em fevereiro do ano passado, com 353.297 toneladas. A receita por média diária até o momento do mês foi de US$ 35,6 milhões, quantia 3,8% menor do que a registrada em fevereiro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 9,03% quando comparado aos US$ 39,1 milhões da semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.735 toneladas, houve aumento de 5,6% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 7,52% em relação às 22.422 toneladas da semana anterior. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.718 ele é 8,9% inferior ao praticado em fevereiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa diminuição de 23,84% no comparativo ao valor de US$ 2.256 visto na semana passada.

Agência Safras

 

GOVERNO

 

Anffa Sindical: mobilização de fiscais agropecuários federais vai ser estendida

A categoria quer a equalização da carreira em relação ao tratamento recebido pelos auditores do trabalho, da Receita Federal e da Polícia Federal

 

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) informou que haverá prolongamento da mobilização da categoria por causa da intransigência do governo federal em tratar a carreira de forma distinta de outras categorias, como auditores da Receita Federal, do trabalho e da Polícia Federal.“(O governo) insiste em tratar a segurança dos alimentos e a defesa agropecuária de forma distinta de outras prioridades, como a arrecadação de impostos e a segurança pública”, disse o sindicato, em nota. A mobilização da categoria, iniciada em 22 de janeiro, deve se estender pelo menos até a próxima quinta-feira (29) – data prevista para uma reunião entre a categoria e o Ministério da Gestão e Inovação (MGI). Na “Operação Reestruturação”, os auditores agropecuários reivindicam ao governo melhores salários e condições de trabalho. A categoria quer a equalização da carreira em relação ao tratamento recebido pelos auditores do trabalho, da Receita Federal e da Polícia Federal. O Anffa reafirmou que a mobilização não corresponde à greve ou à paralisação das atividades de defesa agropecuária. Conforme o sindicato, a mobilização, uma espécie de operação-padrão, inclui a liberação de certificados e de mercadorias no último dia do prazo previsto pelo Ministério da Agricultura, dentro do prazo regulamentar, tornando o processo mais moroso, como na liberação de cargas em portos para exportação. Durante a mobilização, os fiscais não cumprem horas extras não remuneradas. A análise e liberação de produtos perecíveis e cargas vivas são priorizadas pelos auditores agropecuários, segundo o Anffa. A mobilização não atinge diagnóstico de doenças e pragas de programas de controle do ministério e emissão de certificados sanitários internacionais para animais de estimação. “Desde o início da mobilização, as atividades essenciais de defesa agropecuária não foram em nenhum momento suspensas”, destacou, na nota. O Anffa Sindical esclareceu que as inspeções realizadas na última terça-feira (20) em frigoríficos de todo o Brasil são operações de rotina, previstas pelas normas do Ministério da Agricultura, com o objetivo de analisar as condições de higiene dos ambientes de produção e abate de animais bovinos. “As vistorias PPHO verificam, portanto, se os frigoríficos respeitam boas prática de higiene sempre visando à saúde do consumidor final. O estabelecimento que não cumpre o mínimo exigido é orientado a solucionar a questão para uma análise posterior dos auditores, ou seja, o tempo de resolução do problema depende única e exclusivamente do estabelecimento”, acrescentou o Anffa.

Estadão Conteúdo

 

EMPRESAS

 

BRF teve lucro de R$ 754 milhões no 4º tri, mas fechou 2023 com prejuízo

Empresa encerrou o ano com prejuízo de R$ 1,9 bilhão e receita em linha com a de 2022. Miguel Gularte, CEO da BRF, destaca melhora no desempenho das exportações

 

A companhia de alimentos BRF registrou lucro líquido de R$ 754 milhões no quarto trimestre de 2023, encerrando uma sequência de resultados trimestrais negativos, conforme balanço financeiro divulgado na segunda-feira (26/2). Apesar da melhora, a empresa ainda fechou 2023 com prejuízo líquido de R$ 1,869 bilhão. Em 2022, o prejuízo consolidado havia sido ainda maior, de R$ 3,09 bilhões. No quarto trimestre daquele ano, houve um prejuízo de R$ 956 milhões. O diretor-presidente da BRF, Miguel Gularte, afirmou que a empresa passou por um processo de recuperação que começou no fim de 2022 e se estendeu ao longo de todo o ano de 2023. A partir de então, a visão é de que a companhia alcançou melhorias operacionais, logísticas e de conjuntura de mercado que devem permitir novos avanços neste ano. “A empresa hoje está desalavancada. A BRF termina o ano em excelente forma. Ainda temos capacidade ociosa, mercados para conquistar, habilitações para colocar no pipeline”, disse ao Valor. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 1,9 bilhão no último trimestre de 2023, aumento de 76,3% no comparativo anual. A receita líquida do período atingiu R$ 14,43 bilhões, queda de 2,3% comparada aos R$ 14,77 bilhões no intervalo de outubro a dezembro de 2022. No acumulado de 2023, o Ebitda ajustado somou R$ 4,72 bilhões, alta de 14,8%, enquanto a receita líquida ficou praticamente estável, em R$ 53,6 bilhões, com queda de 0,4%. “O ano foi marcado pela consistência da nossa disciplina financeira aliada à melhoria operacional. Reforçamos a estrutura de capital da companhia, reduzindo a dívida líquida em quase R$ 6 bilhões”, destacou o vice-presidente de Finanças e RI da BRF, Fábio Mariano. Essa redução fez a alavancagem sair de 3,55 vezes no quarto trimestre de 2022 para 2,01 vezes no mesmo período de 2023. “Apresentamos geração de caixa no segundo semestre, conforme o planejado”, acrescentou. O reforço na estrutura de capital da empresa foi capitaneado pelo dono da Marfrig, Marcos Molina, cuja companhia superou recentemente os 50% de participação na BRF e se tornou controladora da dona das marcas Sadia e Perdigão. Na visão de Miguel Gularte, o crescimento de posições da Marfrig na empresa foi uma estratégia acertada. “Olhando o cenário que se descortina para o futuro, a gente pode dizer que foi uma estratégia bastante acertada, comprou uma empresa com potencial de crescimento gigante”, afirmou, sem detalhar se há possibilidade de novos movimentos por parte da Marfrig. Do ponto de vista operacional, Gularte ressaltou que a BRF apresenta um avanço muito importante no “turnaround” em todos os aspectos, uma volta por cima. “(Houve) ajuste também no aspecto de custo e produtividade industrial, a BRF aumentou o rendimento em vários produtos, em diferentes geografias, e capitalizou muito bem um momento, principalmente no segundo semestre, onde vimos nos concretizar uma diminuição de custos de grãos”, disse o executivo. Para a BRF, apesar da safra de grãos menor que se desenha no Brasil, o balanço de oferta e demanda na América do Sul é positivo e favorece os custos da empresa. Outro fator que contribuiu para o resultado, e que confirmou expectativas que a BRF já tinha, foi a melhora do desempenho de aves e suínos nos mercados internacionais. Apesar de China e Oriente Médio continuarem como compradores relevantes, a empresa informou que conquistou 66 novas habilitações ao longo de 2023 para novos destinos na América Latina, Ásia, Europa e África do Sul.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Concessionárias assumem rodovias do Paraná nesta quarta

A Via Araucária e a EPR Litoral Pioneiro, empresas responsáveis pelos Lotes 1 e 2, respectivamente, vão realizar obras de melhorias que somam mais de R$ 30 bilhões ao longo dos próximos 30 anos. Neste período, elas também deverão prestar serviços de manutenção e atendimento aos usuários em mais de mil quilômetros de rodovias que compõem os dois trechos

 

A partir desta quarta-feira (28), entram em operação os primeiros dois lotes das novas concessões rodoviárias do Paraná. A formalização do processo de transferência da administração das rodovias para as concessionárias aconteceu na segunda-feira (26), na sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), em Curitiba. A Via Araucária e a EPR Litoral Pioneiro, empresas responsáveis pelos Lotes 1 e 2, respectivamente, vão realizar obras de melhorias que somam mais de R$ 30 bilhões ao longo dos próximos 30 anos. Neste período, elas também deverão prestar serviços de manutenção e atendimento aos usuários em mais de mil quilômetros de rodovias que compõem os dois trechos. O início da operação não significa que haverá retomada imediata das cobranças, que devem ser retomadas até o fim de março, conforme previsão da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). O órgão federal deverá comunicar com um prazo mínimo de 10 dias de antecedência a data exata em que as tarifas serão cobradas nas praças de pedágio, bem como os valores. O comunicado será feito em Diário Oficial. De acordo com o diretor da ANTT, Luciano Lourenço, os contratos de concessão rodoviária elaborado pelo Governo do Paraná em parceria com o governo federal contêm o que existe de mais moderno em concessões públicas. “É uma modelagem que alia tarifas justas com investimentos, que pela primeira vez na história teve a segurança viária como fator determinante para as prioridades de investimento a serem feitos”, declarou. O superintendente regional no Paraná do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Hélio Gomes, lembrou dos esforços do órgão e do DER-PR para garantir a manutenção das rodovias ao longo dos últimos dois anos e quatro meses, o que reforça a importância das novas concessões. Apenas o Estado investiu mais de R$ 180 milhões. As duas concessionárias que assumem os serviços nesta quarta-feira já têm um cronograma para os três primeiros anos de concessão. O primeiro será de requalificação das vias, com atualização das sinalizações, serviço de manutenção e ajustes emergenciais, bem como o início do atendimento de guinchos, ambulâncias, retiradas de animais das pistas, entre outros serviços. No segundo ano virão os investimentos em si, em especial na duplicação das rodovias. No terceiro ano, a previsão é do início da entrega das obras. “Até o terceiro ano da concessão teremos 70 km de duplicação em cinco frentes de trabalho nas BRs 277 e 376. Inclusive já começamos a trabalhar para regularizar licenças ambientais, tanto no Ibama quanto no IAT [Instituto Água e Terra]”, apontou o diretor-presidente da concessionária Via Araucária, Sérgio Santillan. O cronograma da EPR Litoral Pioneiro é semelhante: requalificação das vias e início dos serviços no primeiro ano, investimentos mais profundos de obras no segundo ano e início da entrega das obras no terceiro ano. A previsão é também de 70 km de duplicação. “Os primeiros 12 meses da concessão serão de requalificação das rodovias com foco nas áreas críticas e que tenham maior impacto na população, como nos entornos das cidades. A partir do segundo ano serão investimentos mais profundos de infraestrutura. E no terceiro começam as entregas”, explicou o diretor-executivo da EPR Litoral, Roberto Longman. O início da operação não significa que haverá retomada imediata das cobranças, que devem ser retomadas até o fim de março, conforme previsão da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Além da isenção para motos, os usuários frequentes das rodovias concedidas que instalarem tags de cobrança automática nos seus veículos terão descontos progressivos nas tarifas de pedágio. Todas as vezes que passarem em uma mesma praça em um mesmo mês pagarão tarifas mais baratas, com desconto aplicado progressivamente da 1ª até a 30ª passagem do veículo pela praça dentro de um mesmo mês. As concessionárias também deverão disponibilizar internet nos pontos de atendimento ao usuário e áreas de descanso para caminhoneiros, e sistema de comunicação Wi-fi em 100% da rodovia, para acesso ao canal de atendimento ao usuário.

Agência Estadual de Notícias

 

Portos do Paraná registra o melhor janeiro da história em movimentação de cargas

Na exportação, os destaques foram as cargas de açúcar e soja. O recorde é resultado da demanda acumulada do ano anterior, que deve se estender ao longo do semestre. Atualmente o principal destino das exportações pelos portos paranaenses é a China

 

Após as 65 milhões de toneladas de 2023, a Portos do Paraná iniciou 2024 com mais um recorde de movimentação. Ao todo, 5.064.683 de toneladas foram movimentadas em janeiro, volume 20% maior em comparação ao mesmo período do ano passado (4.207.257) e valor recorde em comparação ao histórico da empresa pública durante o mês de janeiro. Na exportação, os destaques foram as cargas de açúcar e soja. A primeira alcançou 74.491 toneladas de sacas em janeiro, representando um crescimento de 188% em relação ao mesmo mês do ano passado (25.824). A movimentação do açúcar em grãos também foi grande: de 188.064 toneladas em 2023 para 425.001 toneladas movimentados este ano (crescimento de 126%). Em relação aos grãos de soja, foram 445.251 toneladas em 2023 e 932.247 toneladas movimentadas em 2024, um crescimento de 109%. Na importação, a movimentação de fertilizantes cresceu 27%, passando de 661.759 toneladas em janeiro de 2023 para 842.816 toneladas em janeiro de 2024. Na modal importação, o aumento foi de 13%, passando de 1.756.484 em 2023 para 1.987.222 em 2024. Os principais destaques ficaram com fertilizantes, derivados de petróleo e cargas em contêineres. Segundo o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, o recorde também é resultado da demanda acumulada do ano anterior, que deve se estender ao longo do semestre. “Apesar do grande volume de chuva, quase quatro dias a mais se comparado a 2023, a nossa produtividade foi muito boa graças a inteligência logística e a grande demanda acumulada do ano passado. Atualmente temos uma boa perspectiva de rendimento para o primeiro trimestre, tanto que estamos preparados para receber os mais diversos tipos de cargas”, enfatizou. Atualmente o principal destino das exportações pelos portos paranaenses é a China: US$ 758 milhões em janeiro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as receitas para o mercado exterior total atingiram US$ 1,82 bilhão no primeiro mês do ano, um aumento de 29,2% em comparação com janeiro de 2023 (US$ 1,41 bilhão). Outro recorde recente registrado pela Portos do Paraná foi conquistado em 2023, quando a empresa pública alcançou a marca de 65.393.256 toneladas movimentadas. O número é o maior já alcançado na história da instituição, fundada em 1935. O recorde anterior foi de 58.399.284 toneladas movimentadas em 2022 (aumento de 12%).

Agência Estadual de Notícias


ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai ante real com investidores à espera de dados econômicos dos EUA

O dólar interrompeu na segunda-feira uma sequência de três sessões de ganhos e fechou em baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior, com investidores à espera da divulgação de dados sensíveis da economia dos EUA no restante da semana

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9821 reais na venda, em baixa de 0,23%. Em fevereiro, no entanto, a moeda norte-americana acumula alta de 0,88%. Na B3, às 17:22 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,35%, a 4,9800 reais. Entre os números esperados nos EUA estão o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre (segunda revisão), na quarta-feira, e o índice de inflação PCE, na quinta-feira. “Depois da alta pontual, o dólar voltou a cair com o exterior. Foi o principal fator para as cotações”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. A mínima do dia coincidiu com a divulgação, durante evento em São Paulo, do novo programa de hedge cambial do governo para investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil. A primeira parte do programa estará relacionada aos derivativos cambiais. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) disponibilizará 3,4 bilhões de dólares para operações que forneçam proteção de projetos sustentáveis de prazos mais longos, superior a dez anos. Caberá ao Banco Central fazer a ponte para que os investidores dos projetos ecológicos no país possam acessar os derivativos cambiais. A segunda parte do programa diz respeito à disponibilização de recursos por linhas de crédito específicas, também para investimentos sustentáveis. Durante a entrevista coletiva sobre o programa, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, também esclareceu que o hedge cambial por meio de derivativos no âmbito do programa não busca controlar a volatilidade e não se confunde com as operações regulares com swaps que o BC faz (leilões diários). No caso das operações regulares, segundo Campos Neto, o BC avalia oferecer contratos de swap com prazos um pouco mais longos, de até 18 meses. Hoje as operações costumam ser de até 12 meses. "Quando tivermos coisa mais concreta (sobre swaps de 12 a 18 meses), vamos repassar (ao mercado)", afirmou Campos Neto.

Reuters

 

Ibovespa tem avanço discreto assegurado por Petrobras, mas atenuado por Vale

O Ibovespa fechou com uma alta discreta na segunda-feira, em sessão de agenda relativamente fraca, com performance apoiada particularmente no avanço das ações da Petrobras e de empresas de proteínas como BRF e JBS, mas enfraquecida pelo declínio dos papéis da Vale

 

No setor de proteínas, JBS ON subiu 4,19%, a 22,14 reais, tendo de pano de fundo resultado da processadora de aves Pilgrim's Pride, controlada pela brasileira, que superou estimativas de vendas e lucros do quarto trimestre, ajudada pela demanda resiliente por alimentos prontos para consumo e melhora da cadeia de suprimentos, juntamente com a redução dos custos de insumos. No setor, MINERVA ON fechou em alta de 2%. A BRF ON avançou 3,78%, a 14,01 reais, tendo no radar resultado do quarto trimestre após o fechamento do mercado. A Genial Investimentos afirmou que espera ver uma recuperação sequencial de margens, em virtude de preços melhores de in natura, devido a normalização do cenário sobre oferta global do frango, e de custos menores. MARFRIG ON, principal acionista da BRF, encerrou com acréscimo de 3,87%. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,15%, a 129.609,05 pontos. O volume financeiro somou 17,36 bilhões de reais. No exterior, a semana também começou com oscilações modestas em Wall Street, onde o S&P 500 fechou com variação negativa de 0,39%, enquanto o Dow Jones cedeu 0,16% e o Nasdaq perdeu 0,13%, tendo no radar dados dos EUA de atividade, com uma segunda leitura do PIB do segundo trimestre, e de inflação, com o índice PCE, nos próximos dias. O calendário no Brasil também terá números sobre o comportamento dos preços, com o IPCA-15 na terça-feira, e de atividade, com o PIB na sexta-feira, que devem ser monitorados, assim como resultados corporativos de empresas como BRF, Ultrapar, Suzano, Ambev, entre outras. De acordo com análise técnica da equipe da BB Investimentos, o Ibovespa teve uma semana positiva, testando a próxima resistência, na faixa dos 130.400 pontos, mas se manteve dentro da congestão que tem essa faixa como teto e o suporte dos 126.300 como piso. No mercado doméstico, a equipe da BB Investimentos destacou que as projeções de inflação vêm cedendo gradualmente, o que pode favorecer o investimento em renda variável, já que a materialização de um cenário mais otimista de inflação abriria espaço para maior ritmo de corte das taxas de juros. "Entendemos tal sequência de eventos como o principal gatilho para a busca da resistência mais relevante, dos 134.200 pontos, topo histórico do índice", afirmou em nota a clientes.

Reuters

 

Dívida pública federal cai 1,08% em janeiro, diz Tesouro

A dívida pública federal do Brasil caiu 1,08% em janeiro sobre o mês anterior, a 6,450 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional na segunda-feira

 

No período, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 1,48%, a 6,176 trilhões de reais. A dívida externa, por sua vez, cresceu 8,89%, a 273,83 bilhões de reais. De acordo com o Tesouro, a queda no estoque da dívida interna é explicada por um resgate líquido de 147,9 bilhões de reais, que não chegou a ser neutralizado por uma apropriação positiva de juros de 55,08 bilhões de reais. Segundo o órgão, janeiro foi marcado por um "clima de cautela", principalmente devido à expectativa em relação à trajetória das taxas de juros nos Estados Unidos. No mercado local, a parte mais curta da curva de juros caiu no mês passado com dados favoráveis de inflação, mas houve alta na parte longa com reflexos do cenário externo, disse o Tesouro. O custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses subiu de 10,51% ao ano em dezembro para 10,65% no mês passado. Em relação às novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu de 11,62% para 11,56% ao ano. No período, houve alta no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,11 anos, ante 3,95 anos registrados em dezembro. Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve uma redução de 17,22% em janeiro, a 813,23 bilhões de reais. O montante é suficiente para quitar 7,10 meses de vencimentos de títulos --em dezembro, estava em 7,57 meses. Para o mês de fevereiro, o Tesouro observou "forte alta das Treasuries devido à persistência inflacionária e à força da economia norte-americana, aspectos que acabaram se refletindo na postergação das expectativas de cortes na taxa básica do FED". No mercado local, o Tesouro ressaltou que a parte curta da curva de juros apresentou estabilidade em fevereiro, enquanto a parte longa subiu com dados de inflação acima do esperado e alta dos juros de títulos públicos dos Estados Unidos.

Reuters

 

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