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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 642 DE 18 DE JUNHO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 639|18 de junho de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: viés de baixa perde força e arroba se mostra mais firme

Boa oferta de boiadas gordas pressionou os preços na primeira quinzena deste mês, quadro que, hoje, aparenta ter encontrado um “piso” em SP, diz analista da Scot. No Paraná, o boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias

 

No curto prazo, o bom momento do setor de exportação (favorecido pela valorização do dólar frente ao real) e a possibilidade de uma redução de oferta de fêmeas ao abate podem dar sustentação aos preços no mercado do boi gordo, disse o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. “É possível que, ao longo da segunda quinzena de junho/24, os preços físicos passem a ‘conversar’ melhor com os preços indicados no mercado futuro”, acrescentou Fabbri, referindo-se aos movimentos recentes de valorização dos contratos do boi gordo negociados na B3. Na avaliação do analista da Scot, a boa oferta de boiadas gordas pressionou os preços na primeira quinzena deste mês, quadro que, hoje, aparenta ter encontrado um “piso” em São Paulo, reduzindo, ao menos, a tendência de queda no curto prazo. Na parcial de junho/24 (até a primeira semana do mês), os embarques diários de carne bovina in natura alcançaram 11,6 mil toneladas – 26,3% acima do volume diário registrado em junho/23. No entendimento dos analistas da Agrifatto, a pressão de baixa sobre os valores da arroba foi menos marcante nesta última semana, na comparação com a semana anterior. De acordo com a consultoria, a disponibilidade de gado terminado teve uma pequena queda ao longo da semana passada, especialmente no caso de vacas e novilhas, “sugerindo que os preços da arroba podem ter atingido um ponto mínimo e, potencialmente, indicando o início de uma recuperação gradual nas próximas semanas”. Na última sexta-feira, a cotação do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 217,50/@ (média entre o animal “comum” e o “boi-China), segundo apuração da Agrifatto. “Todas as dezessete praças acompanhadas mantiveram suas cotações estáveis”, observou a consultoria. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última sexta-feira (14/6): São Paulo — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$217,50. Vaca a R$195,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abates de treze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de catorze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Volume exportado de carne bovina in natura alcança 97,2 mil toneladas até segunda semana de junho/24

Média diária exportada registrou avanço de 6,00% no comparativo anual. Preço caiu 11,9%

 

O volume exportado de carne bovina in natura alcançou 97,2 mil toneladas na segunda semana de junho/24, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), na segunda-feira (17). No mês de junho do ano anterior, o volume exportado alcançou 192,6 mil toneladas em 21 dias úteis. A média diária ficou em 9,7 mil toneladas, um incremento de 6%, frente ao volume total exportado em junho/23 que ficou em 9,1 mil toneladas. O preço médio na segunda semana de junho/24 ficou com US$ 4.454 por tonelada, queda de 11,9% frente aos dados divulgados em junho de 2023, com preços médios de US$ 5.054 mil por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 433,2 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de junho do ano anterior foi de US$ 973,9 milhões. A média diária ficou em US$ 43,3 milhões e registrou um avanço de 26,30%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 46,3 milhões.

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Suínos: predomínio da estabilidade nas cotações

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve alta de 1,52%, com preço médio de R$ 134,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, fechando em R$ 10,60/kg, em média

 

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (14), houve aumento somente em São Paulo, na ordem de 0,29%, chegando em R$ 6,97/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), Paraná (R$ 6,61/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,30/kg), e Santa Catarina (R$ 6,37/kg).

Cepea/Esalq

 

Em 10 dias úteis, Brasil exporta o equivalente a 49% em volume de toda a carne suína embarcada em junho/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura, até a segunda semana de junho (10 dias úteis), passaram de 49% do volume embarcado em todo o mês de junho de 2023

 

A receita obtida, US$ 111,9 milhões representa 45,13% do total arrecadado em todo o mês de junho de 2023, que foi de US$ 247,9 milhões. No volume embarcado, as 47.708 toneladas representam 49,17% do total registrado em maio do ano passado, quantidade de 97.021 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 11,1 milhões, quantia 5,2% a menor do que junho de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 4,30% sobre os US$ 10,7 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.770 toneladas, com elevação de 3,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, incremento de 2,97%, comparado às 4.633 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.345, ele é 8,2% inferior ao praticado em junho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 1,29% em relação aos US$ 2.315 anteriores.

Agência Safras

 

FRANGOS

 

Preço da tonelada da carne de frango exportada cai 10,5% em comparação a junho do ano passado

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de junho (10 dias úteis), registraram queda de 10,5% no preço pago pela tonelada em relação ao mesmo mês de 2023

 

A receita obtida, US$ 374,2 milhões, representa 44,98% do total arrecadado em todo o mês de junho de 2023, que foi de US$ 831,9 milhões. No volume embarcado, as 210.538 toneladas representam 50,25% do total registrado em junho do ano passado, com 418.979 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 37,4 milhões, quantia 5,5% a menor do que o registrado em junho de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 8,8% quando comparado aos US$ 41 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 21.053 toneladas, houve aumento de 5,5% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, queda de 11,44% em relação às 23.774 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.777, ele é 10,5% inferior ao praticado em junho do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 2,97% no comparativo ao valor de US$ 1.726,137 visto na semana passada.

Agência Safras

 

Preços estáveis na segunda-feira (17) para o mercado do frango

Mesmo com quedas pontuais, o mercado do frango na segunda-feira (17) teve predominância na estabilidade nas cotações

 

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, da mesma forma que a ave no atacado, fechando em R$ 6,40/kg, em média. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, valendo R$ 4,38/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 4,32/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (14), a ave congelada cedeu 0,70%, valendo R$ 7,11/kg, enquanto o frango resfriado baixou 0,54%, fechando em R$ 7,35/kg.

Cepea/Esalq

 

CARNES

 

Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em maio

Os custos de produção de frangos de corte e suínos registraram aumento no mês de maio nos principais estados produtores e exportadores, conforme estudos conduzidos pela Embrapa Suínos e Aves através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (embrapa.br/suínos-e-aves/cias).

 

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,42, representando uma elevação de +3,45% em relação ao mês de abril. O aumento acumulado no ano foi de +0,28%, enquanto nos últimos 12 meses houve uma redução (-4,04%), com o ICPFrango alcançando 342,35 pontos. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de +4,17% e uma participação de 66,59% no custo total de produção. Outros itens que contribuíram para o aumento nos custos foram com genética (+2,41%), mão de obra (+2,67%) e juros sobre o capital investido e de giro (+3,33%). Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 5,78, um aumento de +2,69% em comparação a abril, mas ainda com uma queda acumulada no ano (-6,87%) e nos últimos 12 meses (-0,83%), com o ICPSuíno atingindo 330,50 pontos. Os custos com rações e juros sobre o capital investido e de giro foram determinantes, com aumentos de +3,29% e +3,37%, respectivamente.

Embrapa Suínos e Aves

 

MEIO AMBIENTE

 

Ministros da União Europeia aprovam lei de preservação ambiental

A lei visa “mitigar as mudanças climáticas e os efeitos de desastres naturais”, mas tem sido fortemente contestada por grupos conservadores e agrícolas. União Europeia aprovou lei para mitigar mudanças climáticas

 

Os ministros da União Europeia (UE) aprovaram na segunda-feira (17) no Conselho Europeu uma controversa lei de preservação ambiental que visa “mitigar as mudanças climáticas e os efeitos de desastres naturais”, mas tem sido fortemente contestada por grupos conservadores e agrícolas. A Lei de Restauração da Natureza estabelece uma meta para os países do bloco restaurarem pelo menos 20% das áreas terrestres e marinhas da UE até 2030, assim como todos os ecossistemas que precisam de restauração até 2050. “Hoje, o Conselho da UE está escolhendo restaurar a natureza na Europa, protegendo, assim, sua biodiversidade e o ambiente de vida dos cidadãos europeus. É nosso dever responder à urgência do colapso da biodiversidade na Europa, mas também permitir que a UE cumpra seus compromissos internacionais. A delegação europeia poderá ir à próxima COP de cabeça erguida”, afirmou Alain Maron, ministro do Meio Ambiente da região de Bruxelas, em comunicado. A medida é uma peça crítica do Pacto Verde da UE, mas foi fortemente criticada por grupos agrícolas e outros setores empresariais em meio a uma queda mais ampla no apoio às políticas climáticas do bloco e sofreu ameaças da Áustria de que buscaria anular o resultado da votação. Em março, a votação sobre a lei foi adiada, depois que a Hungria retirou seu apoio a ela, citando seu impacto na renda dos agricultores. Polônia, Holanda, Suécia e Finlândia também se opuseram à lei na votação final, enquanto a Bélgica se absteve. No entanto, mudanças de última hora de posição da Áustria e da Eslováquia, ambas planejando se abster, permitiram que a lei fosse aprovada. O chanceler da Áustria, Karl Nehammer, disse em uma carta à Bélgica, que detém a presidência rotativa da UE, que a posição da ministra do Clima, Leonore Gewessler, não foi aprovada por Viena e que seu voto foi “ilegal”. O governo belga, em seu papel de presidente, confirmou que o voto de Gewessler é vinculativo e que a lei foi aprovada. A disputa em Viena expõe as crescentes divisões na coalizão da Áustria à medida que se aproximam as eleições nacionais em setembro. A votação sobre a Lei de Restauração da Natureza igualmente provocou divergências no Parlamento Europeu, onde foi aprovada por apenas cerca de 30 votos em fevereiro. Esse também foi o primeiro grande teste do Pacto Verde da UE após as eleições em todo o bloco no início deste mês.

Valor Econômico


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais de US$ 15 bilhões em maio. Queda de 10,2%

Os produtos que mais contribuíram para abrandar a queda das exportações no mês foram café verde, algodão não cardado nem penteado, celulose e açúcar de cana em bruto

 

As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,05 bilhões em maio de 2024. Esse resultado correspondeu a 49,6% das exportações totais do Brasil. O valor em maio foi 10,2% inferior na comparação com os US$ 16,76 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Em termos absolutos, houve uma queda de US$ 1,71 bilhão nas vendas externas. Esta diminuição ocorreu em função dos menores preços médios de exportação e, também, devido à redução do volume global exportado. Os produtos que mais contribuíram para abrandar a queda das exportações no mês foram café verde (+US$ 392,21 milhões), algodão não cardado nem penteado (+ US$ 337,30 milhões), celulose (+ US$ 298,95 milhões) e açúcar de cana em bruto (+ US$ 114,63 milhões). Um dos destaques das exportações brasileiras do agronegócio, o complexo sucroalcooleiro continua registrando recordes de exportação. O setor elevou as exportações de US$ 1,24 bilhão em maio de 2023 pra US$ 1,43 bilhão em maio de 2024 (+15,3%). O volume recorde de açúcar exportado para os meses de maio foi o fator responsável por esse bom desempenho. Vale ressaltar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma produção 46,3 milhões de toneladas de açúcar para a safra 2024/2025, maior volume de produção de açúcar em toda a série histórica. Com essa produção recorde, o Brasil exportou 2,81 milhões de toneladas em maio (+16,7%). As carnes também estão entre os principais setores exportadores do agronegócio brasileiro, sendo responsáveis por 14,2% de todas as vendas externas do agronegócio. Foram registrados US$ 2,13 bilhões em maio de 2024, valor 2,0% superior na comparação com os US$ 2,09 bilhões exportados no mesmo período de 2023. Houve embarques recordes em três tipos de carnes: 211,98 mil toneladas exportadas de carne bovina in natura em maio de 2024 (recorde de todos os meses); 430,26 mil toneladas de carne de frango in natura (recorde para os meses de maio); e 91,63 mil toneladas de carne suína in natura (também recorde para os meses de maio). Os produtos florestais ficaram na terceira posição dentre os principais setores exportadores do agronegócio, registrando US$ 1,55 bilhão em vendas externas (+25,5%). Ao contrário do complexo soja e das carnes, houve elevação nos preços médios de exportação nos produtos florestais. O principal motivo dessa alta ocorreu devido ao incremento do preço internacional da celulose, que passou de US$ 403 por tonelada em maio de 2023 para US$ 551 por tonelada em maio de 2024 (+36,8%). A China é o principal importador desse produto brasileiro. No acumulado de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 67,17 bilhões (-0,2%). O declínio das exportações ocorreu em função da queda dos preços dos produtos exportados (-9,8%), uma vez que o índice de quantidade apresentou crescimento de 10,7% nos cinco primeiros meses do ano. O agronegócio representou 48,4% das exportações totais brasileiras. No período acumulado dos últimos doze meses as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 166,38 bilhões, o que significou crescimento de 2,4% em relação aos US$ 162,53 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. Com esse valor, a participação dos produtos do agronegócio no total exportado pelo Brasil no período foi de 48,5%. As importações, por sua vez, totalizaram US$ 17,49 bilhões, cifra 1,3% inferior à registrada nos doze meses anteriores (US$ 17,72 bilhões), e representaram 7,2% do total adquirido pelo Brasil no período.

MAPA

 

Volkswagen vai investir R$ 3 bilhões na fábrica de São José dos Pinhais

Investimento, vai contemplar a produção de uma picape inédita no mercado e do sedã Novo Virtus que serão comercializados no mercado brasileiro e externo. Anúncio marca os 25 anos da multinacional alemã no Paraná

 

Os recursos serão usados pela montadora alemã diretamente na linha de montagem da Região Metropolitana de Curitiba. Os R$ 3 bilhões a serem investidos pela Volkswagen contemplam a fabricação de uma picape inédita e do sedã Novo Virtus, que serão comercializados no mercado brasileiro e que também serão exportados, a exemplo de outros modelos já fabricados em São José dos Pinhais com destino ao mercado internacional. Em 25 anos de presença no Paraná, a empresa produziu 3 milhões de automóveis das marcas Volkswagen e da Audi, que também integra o portfólio do grupo. O CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, disse que os 25 anos de presença da empresa no Paraná é motivo de orgulho. “A fábrica de São José dos Pinhais é uma referência global em competitividade e resultados operacionais, com o mesmo nível de qualidade das fábricas da Volkswagen na Europa”, disse. “Os R$ 11,7 milhões que serão investidos como contrapartida do Programa Paraná Competitivo são uma retribuição à população paranaense”, disse Possobom. A empresa também possui um terminal no Porto de Paranaguá, no Litoral, para operações logísticas, por onde movimentou mais de 36 mil veículos no último ano entre exportações e importações. O volume representou 42% das operações com veículos no principal porto paranaense e terceiro maior do Brasil entre janeiro e dezembro de 2023.

Agência Estadual de Notícias


ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar volta a fechar acima de R$5,40 com cautela antes do Copom

O dólar à vista voltou a fechar acima dos 5,40 reais na segunda-feira, impulsionado novamente pela cautela antes da decisão do Copom sobre juros, na quarta-feira, ainda que no exterior a moeda norte-americana tenha caído em relação às divisas fortes. O recuo do minério de ferro após decepção com dados econômicos da China também pesava sobre o real.

 

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,4221 reais na venda, em alta de 0,76%. Esta é a maior cotação de fechamento desde 4 de janeiro de 2023 -- início do governo Lula -- quando encerrou a 5,4513 reais. Em junho, a divisa acumula elevação de 3,26%. Às 17h41, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,83%, a 5,4270 reais na venda. "O (real do) Brasil é visto como uma commodity currency (moeda commodity). Sempre que a China perde força, o real também perde força”, disse pela manhã Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, em comentário enviado a clientes. “Aliás, o real já se desvaloriza mais de 10% no ano. Ele está sofrendo muito desde que começou este movimento de deterioração do Brasil, que vai completamente na contramão do que está acontecendo lá fora”, acrescentou, lembrando que a economia norte-americana vai bem. As preocupações com a área fiscal seguiram permeando os negócios, assim como a cautela antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na quarta-feira. Na curva de juros, a precificação aponta para manutenção da taxa básica Selic em 10,50% ao ano, mas o mercado aguarda para saber se a decisão do Copom será novamente dividida. O Banco Central informou que, conforme o relatório Focus, a mediana das projeções do mercado para a inflação em 2024 subiu de 3,90% para 3,96% e em 2025 foi de 3,78% para 3,80% -- neste segundo caso, na sétima elevação consecutiva. Além disso, a projeção da Selic para o fim deste ano foi de 10,25% para 10,50%, indicando que os economistas deixaram de esperar corte adicional de 25 pontos-base na taxa básica no atual ciclo.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda na contramão de Wall Street

O Ibovespa encerrou em queda na segunda-feira, destoando do desempenho dos índices acionários nos Estados Unidos, em meio à deterioração do cenário fiscal doméstico, embora o avanço das ações do Itaú tenha atenuado as perdas da sessão

 

O índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 0,44%, a 119.137,86 pontos. O volume financeiro somou 17,5 bilhões de reais. Apesar de um pouco distante do pior momento da sessão, quando renovou mínima intradiária desde novembro de 2023, o Ibovespa deu continuidade à tendência de queda das últimas semanas. Nos Estados Unidos, os principais índices encerraram em alta, com investidores aguardando novos dados econômicos e comentários de dirigentes do banco central norte-americano, em busca de sinais sobre a trajetória de juros na maior economia do mundo. O S&P 500 subiu 0,77%. "Se os mercados lá fora (EUA) estivessem fechados e se não tivesse o Itaú, seria um dia mais negativo", afirmou o sócio e head de análise da Levante Investimentos, Enrico Cozzolino. "Estamos na contramão. A gente está falando de um Ibovespa caindo cerca de 10% no ano e lá fora em máxima histórica." No cenário doméstico, os agentes financeiros aguardam a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central esta semana, com o mercado apostando em uma manutenção da Selic em 10,50% ao ano. Na visão do economista-chefe do BB Marcelo Rebelo, não há mais espaço para o Copom continuar o processo de corte de juros conforme projetado anteriormente. "A reunião de junho será uma grande oportunidade, mas o risco para uma deterioração adicional é alto", afirmou Rebelo em relatório de análise econômica. Diante da percepção de pausa do afrouxamento monetário, os olhares se voltarão para o placar de votação dentro do BC. Também permanece no radar o debate no Congresso sobre as medidas para compensar a desoneração da folha de pagamentos, após devolução parcial da MP do PIS/Cofins, e no aguardo de novas declarações de autoridades sobre corte de gastos.

Reuters

 

IGP-10 sobe 0,83% em junho e fica abaixo do esperado

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou alta de 0,83% em junho, depois de avançar 1,08% no mês anterior, em resultado abaixo do esperado, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-10 passa a subir 1,79% em 12 meses.

 

A expectativa em pesquisa da Reuters para a leitura mensal era de avanço de 0,95%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,88% em junho, depois de subir 1,34% no mês anterior. "O índice ao produtor antecipa os impactos que chegarão ao consumidor. Três alimentos importantes se destacaram entre as maiores influências do IPA: batata-inglesa, carne bovina e leite in natura", disse André Braz, economista da FGV IBRE. Os preços desses itens subiram respectivamente 40,30%, 3,09% e 2,71%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou a alta de 0,54% no mês, depois de alta de 0,39% em maio. No IPC, destacaram-se a aceleração do aumento de preços de Alimentação (0,53% para 0,97%), Educação, Leitura e Recreação (-0,51% para 0,22%), Habitação (0,26% para 0,52%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,35%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), por sua vez subiu 1,06% em junho, depois de uma alta de 0,53% em maio.

Reuters

 

Expansão anual do crédito deve acelerar para 8,9% em maio, diz Febraban 

Federação calcula que a carteira de Pessoa Física deve ter alta de 0,9% no mês e 11,0% em um ano, e de Pessoa Jurídica deve registrar expansões de 0,3% e 5,6%, na mesma base de comparação

 

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 0,7% em maio ante abril, revela a Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O ritmo de expansão anual da carteira deve acelerar pelo quarto mês seguido, passando de 8,7% em abril para 8,9% em maio. De acordo com os dados da pesquisa, a carteira Pessoa Física deve ter alta de 0,9% no mês e 11,0% em um ano. Já Pessoa Jurídica deve registrar expansões de 0,3% e 5,6%, na mesma base de comparação. Em termos de origem dos recursos, o crédito direcionado de subir 0,8% e 12,8%, respectivamente, enquanto o livre deve avançar 0,6% e 6,2%. Já a carteira direcionada deve seguir em patamar semelhante e crescer 0,8%, novamente mostrando avanço disseminado entre as modalidades e liderada pelo crédito imobiliário. Os dados indicam que a carteira para famílias deve seguir com ritmo de crescimento forte, com uma ligeira aceleração de 10,9% para 11,0%, liderada pela carteira direcionada, que passará de 13,4% para 14,1%. “Os dados levantados nesta pesquisa apontam um cenário ainda mais benigno para o crédito este ano. Todas as métricas seguem apontando para uma melhora no mercado de crédito em 2024, com maior volume de concessões e do saldo de crédito, que têm se beneficiado do processo de queda da taxa de juros e da moderação das taxas de inadimplência”, avalia em nota Rubens Sardenberg, diretor de economia, regulação prudencial e riscos da Febraban. Segundo ele, resta saber se as incertezas recentes no cenário macroeconômico, tanto externas como internas, vão acabar impactando o mercado, “reduzindo este ritmo de crescimento nos próximos meses”. As concessões de crédito devem crescer 0,6% em maio ante abril, ou 5,4% quando ajustado por dias úteis. Na comparação com maio de 2023, a expansão é de 14,7%.

Valor Econômico

 

Mercado passa a ver manutenção da Selic até final do ano, aponta Focus

O mercado passou a ver estabilidade da taxa básica de juros Selic na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), permanecendo em 10,50% até o final do ano, ao mesmo em que elevou as projeções para a inflação e para o dólar, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira

 

O Copom se reúne na terça e quarta-feira para decidir sobre a política monetária e agora a percepção é de que irá pausar o afrouxamento monetário, em meio ao aumento da volatilidade nos mercados financeiros domésticos, expectativas de inflação desancoradas e temores fiscais. Os analistas consultados pelo BC também elevaram a perspectiva para a taxa de juros ao final de 2025, vendo agora a Selic a 9,50%, de 9,25% antes. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que ainda que a expectativa para a alta do IPCA em 2024 subiu pela sexta vez seguida, chegando a 3,96%, de 3,90% na semana anterior. Também aumentou a conta para a inflação em 2025, a 3,80%, de 3,78%. Para os dois anos seguintes as projeções seguem em 3,60% em 2026 e 3,50% em 2027.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano caiu 0,01 ponto percentual, a 2,08%, e permaneceu em 2,0% para 2025. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda elevação nas projeções para o dólar depois de uma semana agitada no mercado de câmbio, com a moeda norte-americana agora calculada em 5,13 e 5,10 reais este ano e no próximo, contra 5,05 e 5,09 reais na semana anterior.

Reuters

 

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