top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 656 DE 08 DE JULHO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 656 | 08 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Mercado físico do boi gordo segue firme

Na sexta-feira (5/7), pelos dados da Agrifatto, o preço médio da arroba do boi gordo (entre o animal “comum” e o “boi-China) continuou em R$ 225 em São Paulo. Nas demais regiões cobertas pela Agrifatto (16 praças), a média também se estabilizou em R$ 213/@. No  Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dia

“Pelo terceiro dia consecutivo, todas as 17 praças acompanhadas mantiveram as suas cotações laterais”, ressaltou a Agrifatto. Segundo dados da Scot Consultoria, após a alta registrada na quinta-feira (4/7), o valor da arroba da vaca ficou estável na sexta-feira (mercado paulista), bem como as outras categorias de abate. Dessa maneira, as cotações estão em R$ 220,00/@ para o boi, R$197,00/@ para a vaca e R$212,00/@ para a novilha. O “boi-China” está sendo negociado em R$225,00/@, um ágio de R$5,00/@, informa a Scot. Durante o mês de junho/24 foram exportadas 192,6 mil toneladas de carne bovina in natura, representando um volume 9,1% inferior ao computado em maio/24. A China continuou sendo de longe o maior comprador do mês, adquirindo 91,4 mil toneladas, 6,6% a menos que o observado em maio/24. O segundo maior destino das exportações em junho/24 foi o Estados Unidos, com 17,5 mil toneladas. No mercado futuro, os contratos experimentaram mais um dia em baixa na quinta-feira (4/7). O contrato com vencimento para julho/24 fechou o dia cotado a R$ 232,90/@, uma queda de 0,34% em relação ao dia anterior. Por sua vez, o papel com vencimento em outubro/24 foi negociado a R$243,65/@, com desvalorização diária de 0,45%. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (5/7): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de doze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$217,00 a arroba. O “boi China”, R$217,00. Média de R$217,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$ 208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de catorze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dia; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$165,00. Novilha a R$170,00. Escalas de abate de catorze dias; Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de onze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Abate de bovinos deve ter alta de 9%, diz consultoria

Descarte de fêmeas impulsiona os abates e limita altas de preço mais significativas. Volume de fêmeas abatidas no Brasil vem renovando máximas por diversos meses consecutivos, movimento que tem se mantido desde o início de 2022

 

Reflexo do ciclo de alta da pecuária bovina, o abate no Brasil deve fechar 2024 em 37,2 milhões de cabeças, 9% acima do ano passado, de acordo com estimativa da Datagro Pecuária. A virada de ciclo está prevista para o ano que vem, quando os abates tendem a cair 4,3%, para 35,6 milhões de cabeças. A maior concentração no descarte de fêmeas é o fator que impulsiona os abates e limita altas de preço mais significativas para a arroba do boi. Segundo João Figueiredo, analista da Datagro Pecuária, o volume de fêmeas abatidas no Brasil vem renovando máximas por diversos meses consecutivos, movimento que tem se mantido desde o início de 2022. Além do ciclo da pecuária, uma forte estiagem que atingiu a região centro-norte do país nos últimos meses fez pecuaristas optarem por enviar matrizes aos frigoríficos para abate. “No entanto, em maio e no balanço preliminar de junho de 2024, observou-se uma mudança nesse cenário, com os números de abate de fêmeas começando a se aproximar dos registrados no ano passado”, disse o especialista. Para Figueiredo, esse realinhamento sugere que o setor pode estar, ainda que levemente, entrando em uma fase de retenção de fêmeas nas propriedades brasileiras. “Os dados indicam que, a partir do segundo semestre de 2024, pode haver uma tendência de queda nos volumes de abate de fêmeas, alinhada com estratégias de recomposição de plantel das fazendas para a produção de bezerros”, afirmou. Segundo Figueiredo, já é possível verificar que o preço do animal de reposição parou de cair em algumas praças, fator que torna atrativo para o pecuarista manter as fêmeas produtivas. Como consequência, disse ele, a consultoria observou alguma recuperação de preço da arroba do boi gordo em determinadas regiões de produção de gado. Na última semana, o indicador do boi gordo da Datagro mostrava que, em São Paulo, a arroba do animal estava cotada em R$ 225, mas com viés de alta, de acordo com o analista. “A gente viu a máxima de R$ 230, R$ 232 por arroba. Fazia tempo que o preço não estava subindo assim”, comentou. Com os abates elevados de bois e fêmeas nos últimos meses, a expectativa é de que a oferta possa ficar — ainda que levemente — um pouco mais enxuta a partir de agora em comparação com os níveis do início deste ano, até a virada de ciclo em 2025.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Altas para o mercado de suínos

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo subiu 0,72%, com preço médio de R$ 139,00, enquanto a carcaça especial aumentou 0,91%, fechando em R$ 11,10/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (4), houve queda de 0,28% no Paraná, chegando a R$ 7,19/kg, e leve alta de 0,14% em São Paulo, custando R$ 7,28/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg, Rio Grande do Sul (R$ 6,69/kg), e Santa Catarina (R$ 6,77/kg).

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Mercado do frango com altas na sexta-feira (5)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,00/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,32%, fechando em R$ 6,22/kg, em média.

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,37/kg; já no Paraná, houve aumento de 0,46%, custando R$ 4,33/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (4), o preço da ave congelada não mudou, custando R$ 7,03/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,14%, fechando em R$ 7,29/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Demanda mantém firmes cotações neste início de julho

Demanda de início de mês e feriado em São Paulo garantiram suporte

 

Os preços dos produtos de origem avícola acompanhados pelo Cepea iniciaram julho de estáveis a ligeiramente mais altos. O típico aumento da demanda em começo de mês (recebimento de salários), reforçado pelo feriado de 9 de julho (Revolução Constitucionalista) no estado de São Paulo, garantiu suporte às cotações. De modo geral, a liquidez segue dentro da normalidade, com procura e oferta ajustadas. No mercado de pintainho de corte, pesquisas do Cepea mostram que, após as consecutivas altas desde meados de maio, os preços apresentaram estabilidade neste início de julho.

Cepea

 

INTERNACIONAL


Consumo de carne bovina dos argentinos deve bater mínima histórica em 2024

Argentinos devem comer em média 44,8 kg no ano, menor valor desde início dos registros, em 1914

 

Os argentinos, amantes da carne bovina, estão reduzindo o consumo de bifes e assados à medida que a economia do país despenca, o que significa que o consumo provavelmente atingirá uma mínima histórica neste ano, segundo um relatório de mercado publicado na sexta-feira (5). O consumo de carne bovina na Argentina em 2024 deverá totalizar cerca de 44,8 kg per capita, o menor valor desde que os registros começaram a ser feitos em 1914, informou a Bolsa de Comércio de Rosário, que publica atualizações de mercado para grãos e gado. A média histórica é de quase 73 kg. A economia do país foi duramente atingida por uma inflação de três dígitos, uma recessão e o aumento da pobreza e do desemprego. O presidente libertário Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro, implementou medidas de austeridade para controlar os gastos do governo. Ele também pôs fim ao congelamento dos preços da carne bovina imposto pelo governo anterior. As tendências de longo prazo mostram que a população está se voltando cada vez mais para alternativas mais baratas, como frango e carne de porco. Em 2024, quase 2 kg de carnes alternativas poderão ser comprados pelo preço de 1 kg de carne bovina, segundo o relatório. No entanto, este ano, todo o consumo de carne deverá cair 9% em relação ao ano passado, atingindo o nível mais baixo desde 2011, segundo a bolsa. Com a queda do consumo interno, os produtores estão cada vez mais enviando sua carne bovina para o exterior, segundo um relatório separado da bolsa publicado na sexta-feira. Os volumes de exportação de janeiro a maio deste ano aumentaram 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar de comer menos carne bovina, os argentinos ainda consomem muito mais do que os americanos, que consomem uma média de 38 kg por ano, os australianos, 27 kg, e os chilenos, 26 kg, acrescentou a bolsa.

Folha de SP

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com mudança nos acessos, Porto de Paranaguá busca salto logístico

Ampliação da malha ferroviária e concessão de rodovias devem mudar cenário do Estado. Com melhorias, a capacidade anual de movimentação do Porto de Paranaguá pode crescer 15%

 

Com recorde de movimentação em 2023, o Porto de Paranaguá, no Paraná, prepara-se para um novo patamar de operação nos próximos anos. Um dos principais terminais de exportação do país e um dos maiores graneleiros da América Latina, a estrutura pode chegar a movimentar 15% a mais do que o volume do ano passado, que foi de 65 milhões de toneladas. Porém, para isso acontecer, é necessária a mudança na matriz de acessos ao porto. Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná – que inclui o Porto de Antonina –, acredita que os investimentos em novos projetos de infraestrutura de acesso rodoviário e ferroviário que já estão em andamento no estado devem contribuir para um salto logístico, com reflexos positivos, principalmente, na cadeia de exportação de granel vegetal: “Para a próxima década, o cenário é muito promissor, com o atendimento da atual e da futura demanda que os portos terão." O executivo faz referência à ampliação da malha ferroviária no Estado, o que deve transformar a logística atual, tendo em vista que, dos produtos que chegam aos terminais para exportação, 80% viajam por rodovias e 20% por via ferroviária. Garcia destaca a nova moega ferroviária, projeto conhecido como Moegão, que vai centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá, assim como novos investimentos na Malha Sul, que terá o atual período de concessão encerrado em 2027. A partir daí, o atual contrato pode ser renovado ou será aberta nova licitação. De uma forma ou de outra, o executivo enfatiza que novos investimentos deverão ocorrer. Com a concessão de parte das rodovias para a iniciativa privada já em andamento e previsão de investimentos que somam mais de R$ 30 bilhões ao longo dos próximos 30 anos, o Paraná deverá receber obras de melhorias em trajetos importantes – como o trecho da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá. Esse trecho é um dos gargalos das rodovias paranaenses que precisam de melhorias, já que se trata do único acesso ao porto para veículos pesados. O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, destacou que a rodovia chegou a ficar 27 dias com interdições totais, entre 2022 e 2023, o que gerou prejuízos de mais de R$ 450 milhões para o setor agropecuário. “Entre as consequências estão o aumento do custo de produção e do frete e a demora no recebimento dos insumos e do escoamento da produção”, aponta o dirigente.

Globo Rural

 

Paraná: 11 projetos são aprovados para receber indenização da Petrobras por desastre ambiental

A segunda etapa das audiências na Justiça Federal do Paraná para cumprimento do acordo com a Petrobras para indenização pelo vazamento de petróleo em Araucária (PR), em 2000, terminou na sexta-feira (5) com aprovação de 11 projetos que devem ser contemplados por parte dos recursos destinados pela estatal para compensação do desastre ambiental, atualmente calculado em quase R$ 1,4 bilhão

 

O objetivo das audiências iniciadas na quinta-feira (4) era avaliar os projetos apresentados pela sociedade civil, governo paranaense e municípios para destinação dos valores da indenização bilionária. No total, foram mais de 450 propostas apresentadas, sendo que 11 projetos foram aprovados integralmente e 146 com ressalvas. Dos 15 projetos apresentados pelo município de Araucária, seis foram aprovados pelo Conselho de Recuperação de Bens Ambientais Lesados (Crbal). As propostas envolvem desde programa de resposta a incêndios ambientais, criação de unidades de conservação, revitalização de parques próximos ao rio Iguaçu e programas de educação ambiental. Em 2021, a Petrobras celebrou um acordo com o Paraná para pagar a indenização, visando a recuperação das áreas atingidas por 4 milhões de litros de petróleo que se espalharam pelos rios Iguaçu e Barigui. O valor total de R$ 930 milhões, que corrigido já chega a R$ 1,2 bilhão, será destinado ao Paraná, sendo que até 5% montante será encaminhado ao município na Região Metropolitana de Curitiba, onde está localizada a Refinaria Getúlio Vargas, mais conhecida como Repar, que registrou o acidente em 2000. Segundo a Justiça Federal, a porcentagem é a mesma para os municípios da Bacia do Alto Iguaçu, que apresentaram 30 projetos com seleção de apenas três sem ressalvas: a criação de parques urbanos nos municípios de Contenda, Lapa e Porto Amazonas. Os demais projetos, tanto de Araucária quanto da Bacia Alto Iguaçu que foram aprovados com ressalva, passarão por ajustes para implementação. “Estes encontros foram muito importantes, pois é uma resposta frente a catástrofe ambiental que aconteceu no Paraná há mais de 20 anos. Com a aprovação desses projetos, os municípios afetados irão receber o recurso para dar viabilidade econômica e aplicar as ações que irão gerar impacto direto para a população do Paraná”, ressalta o juiz federal Antônio César Bochenek. Na sexta-feira, os projetos das unidades de conservação do Paraná foram avaliados. Dos 18 apresentados, o Paraná Mais Verde: Levantamento e Controle de Espécies Exóticas Invasoras (EEI) em Unidades de Conservação Estaduais e o Programa Parques Paraná: Conservação do Muriqui-do-Sul no Estado do Paraná foram aprovados. Além disso, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) apresentou 383 projetos. Dois foram aprovados integralmente e 143 com ressalvas. Os demais continuarão em análise por meio de reuniões técnicas que devem se iniciar na próxima semana.

Gazeta do Povo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Após 6 semanas de alta, dólar tem 1ª queda semanal com mudança de discurso do governo

Após começar a semana pressionado, o dólar encerrou a sexta-feira novamente em baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior, após números considerados fracos do mercado de trabalho dos EUA, e ainda sob efeito da mudança de discurso do governo Lula em relação ao ajuste fiscal

 

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,4627 reais na venda, em baixa de 0,43%. Com isso, terminou a semana com queda acumulada de 2,29%. Esta é a primeira baixa semanal após seis semanas consecutivas de alta. Em 2024, porém, a divisa ainda acumula elevação de 12,60%. Às 17h16, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,39%, a 5,4775 reais na venda. Desde quarta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem moderado o discurso, deixando de atacar em eventos públicos o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o atual nível da taxa Selic e o mercado financeiro. Além disso, Lula voltou a defender o equilíbrio fiscal, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na quarta-feira a intenção do governo de cortar despesas obrigatórias de 25,9 bilhões de reais no Orçamento para 2025. Esta moderação no discurso do governo, que fez o dólar despencar na quarta e na quinta-feira, continuou a influenciar os negócios na sexta-feira. Em evento em Osasco, Lula defendeu gastos na área social, mas voltou a dizer que o país não quebrará porque o governo tem “responsabilidade”. Pelo terceiro dia consecutivo, Lula não criticou Campos Neto ou o atual nível da Selic. No exterior, os dados do relatório de empregos payroll mostraram que os EUA abriram 206 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em junho, bem acima dos 190 mil esperados pelos economistas conforme pesquisa da Reuters. No entanto, os números de maio passaram por forte revisão, de 272 mil novos empregos para 218 mil, e a taxa de desemprego subiu de 4,0% para 4,1% em junho. A revisão para baixo e o aumento da taxa de desemprego sugerem, na visão de analistas, que a economia norte-americana está desacelerando, o que abriria espaço para corte de juros pelo Federal Reserve já em setembro.

Com isso, a curva de juros norte-americana teve mais um dia de queda firme, o que também empurrou as cotações do dólar para baixo no exterior, com reflexos no Brasil.

Reuters

 

Ibovespa marca 5º pregão positivo com apoio de NY e sobe quase 2% na semana

O Ibovespa fechou com avanço modesto na sexta-feira, seu quinto pregão no azul, em dia positivo para os índices em Nova York, com dados apontando para fraqueza do mercado de trabalho dos Estados Unidos, o que apoiou as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou com acréscimo de 0,08%, a 126.267,05 pontos, marcando 126.661,59 pontos na máxima e 125.556,48 pontos na mínima da sessão. O indicador da bolsa paulista registrou sua terceira alta semanal, subindo 1,91% nos últimos cinco dias, em um momento de melhora do humor doméstico após uma série de quedas semanais. O volume financeiro somou 19,8 bilhões de reais. A falta de grandes "motivadores" para agitar a bolsa, que já vinha de uma sessão de liquidez reduzida na véspera por feriado do Dia da Independência nos EUA, levou o índice a operar de lado neste pregão, afirmou o analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos. Em Wall Street, os índices acionários fecharam em alta, após dados recentes sinalizarem fraqueza do mercado de trabalho norte-americano e puxarem os rendimentos dos Treasuries para baixo, com o retorno do título de dez anos marcando 4,2784% no final da tarde, de 4,3470% na véspera. O crescimento do emprego nos EUA desacelerou marginalmente em junho, mostraram dados do Departamento do Trabalho, e a taxa de desemprego subiu para o nível mais alto em mais de dois anos e meio, enquanto os ganhos salariais diminuíram, sustentando as apostas de cortes de juros pelo Fed em setembro. "A bolsa está em um terreno de indefinição, isso tudo está acontecendo por conta da falta de novidades grandiosas... e se a gente olha para o mercado internacional, a bola da vez era o 'payroll', e ele, no geral, veio dentro dos conformes", afirmou Lima. Na visão do gestor e analista da Buena Vista Capital, Renato Nobile, o ganho modesto da bolsa brasileira no dia sinaliza uma tendência de recuperação observada recentemente após a moderação no discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao Banco Central e uma maior atenção sobre os gastos do governo. "O momento está mais favorável, principalmente com o mercado precificando possíveis duas quedas de juros nos EUA e com os ânimos mais calmos aqui no Brasil."

Reuters

 

Preços mundiais dos alimentos se mantêm firmes em junho, diz FAO

O índice mundial de preços de alimentos calculado pelas Nações Unidas manteve-se estável em junho, segundo dados divulgados na sexta-feira, com aumentos em óleo vegetal, açúcar e laticínios compensados por uma queda no preço dos cereais

 

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 120,6 pontos em junho, sem alterações em relação a maio. O valor de maio foi revisado de uma leitura inicial de 120,4. O índice da FAO atingiu o nível mais baixo em três anos em fevereiro, quando os preços dos alimentos recuaram de um pico recorde alcançado em março de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. A leitura de junho foi 2,5% menor do que no ano anterior e 24,8% abaixo de sua alta de 2022. Os preços dos cereais caíram 3,0% mês a mês em meio a perspectivas de produção ligeiramente melhores em alguns dos principais países exportadores, incluindo o Cazaquistão e a Ucrânia, disse a FAO. Os preços de exportação do milho também caíram, com a expectativa de que a produção na Argentina e no Brasil seja maior do que se pensava anteriormente. Os preços dos laticínios subiram 1,2% em junho em relação a maio, enquanto o índice de açúcar subiu 1,9%, impulsionado em parte pelos resultados de colheita abaixo do esperado em maio no Brasil, informou a FAO. Os preços dos óleos vegetais aumentaram 3,1%, impulsionados pelas cotações mais altas dos óleos de palma, soja e girassol, enquanto os preços do óleo de colza permaneceram praticamente inalterados.

Reuters

 

POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 

2 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


bottom of page