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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 693 DE 28 DE AGOSTO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 693|28 de agosto de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Preço do “boi-China” sobe no mercado paulista

Além disso, informa a Scot Consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos do Estado de São Paulo estão diminuindo, estando em média atendendo a nove dias. No Paraná o boi vale R$243,00 por arroba. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias.

Nesta terça-feira (27), a Scot Consultoria detectou elevação das cotações das fêmeas gordas e do “boi-China” no mercado paulista. “Esse aumento foi motivado pela diminuição da oferta, particularmente das fêmeas”, observou a Scot. “A necessidade de cumprir contratos de vendas externas, aliada à demanda firme no mercado interno, tem mantido as indústrias utilizando 100% da sua capacidade instalada”, destacou a Agrifatto. Com isso, mesmo com a maior quantidade de bovinos ofertados, as escalas dos frigoríficos não avançam, permanecendo em 9 dias úteis, na média nacional, acrescentou a consultoria. Pelos dados da Agrifatto, o boi gordo (média de preço entre o animal “comum” e o gado padrão-exportação) está valendo R$ 242/@ no mercado paulista. Nas outras 16 regiões monitoradas pela consultoria, a média de preço do animal terminado subiu para R$ 225,70/@. “Cinco das 17 praças acompanhadas valorizaram a arroba na terça-feira (27/8): BA, PA, RS, SC e TO”, informou a Agrifatto, acrescentando que as outras 12 regiões mantiveram as suas cotações laterais, incluindo São Paulo. Pelos dados da Scot, a vaca gorda registrou alta diária de R$ 4, atingindo R$ 215/@, enquanto a cotação da novilha subiu R$ 3/@, para R$ 228/@. Por sua vez, o “boi-China” teve acréscimo diário de R$ 2/@, sendo negociado em R$ 240/@, com ágio de R$ 2/@ sobre o animal “comum”. A cotação do boi gordo paulista permaneceu estável, valendo R$ 238/@. Além disso, continua a consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos do Estado de São Paulo estão diminuindo, estando em média atendendo a nove dias. No mercado futuro, na segunda-feira (26/8), todos os contratos do boi gordo apresentaram valorização. O contrato com vencimento em setembro/24 fechou o dia cotado a R$ 244,95/@, com aumento de 0,74% em relação ao dia anterior. Nos dois primeiros dias desta semana, as vendas no varejo e as distribuições do setor atacadista de carnes com ossos em São Paulo foram consideradas normais, segundo apurou a Agrifatto. Para as negociações previstas para a próxima quinta-feira (29/8), a tendência é de preços fortemente sustentados para a maioria dos produtos voltados ao consumo direto, acreditam os analistas. Apesar de não ser considerado como referência, houve negócios pontuais de boi castrado a R$16,20/kg em São Paulo. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (27/8): São Paulo — O “boi comum” vale R$242,00 a arroba. O “boi China”, R$242,00. Média de R$242,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abates de doze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$230,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$243,00 a arroba. O “boi China”, R$243,00. Média de R$243,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de doze dias; Pará — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$230,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$195,00 a arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Crescimento no abate de bovinos jovens em Mato Grosso

Animais com até dois anos de idade passaram a representar 31% do total dos abates

 A participação de animais jovens nos abates bovinos em Mato Grosso tem mostrado um aumento ao longo dos últimos 20 anos, refletindo a evolução da eficiência produtiva na pecuária de corte do estado. Em 2004, quase metade (48,35%) dos bovinos abatidos no estado tinha mais de três anos, enquanto apenas 2,61% tinham menos de dois anos, conforme dados da análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Segundo o Imea, no entanto, na parcial de 2024, que considera o período de janeiro a julho, a situação se inverteu. Animais com até dois anos de idade passaram a representar 31,30% do total de abates, enquanto a participação de bovinos com mais de três anos caiu para 29,15%. De acordo com a análise, essa mudança é impulsionada, em grande parte, pela demanda chinesa, que tem exigido a redução do tempo de engorda dos animais. Um dos principais critérios para a exportação de carne para a China é que os bovinos sejam abatidos com até 30 meses, o que tem levado os pecuaristas a adotar práticas mais eficientes para atender a essa demanda.

Agrolink

 

SUÍNOS

 

Suínos: terça-feira (27) com altas nas cotações

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve elevação de 1,20%, com preço médio de R$ 169,00, enquanto a carcaça especial subiu 1,50%, fechando em R$ 13,50/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (26), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), e no Paraná (R$ 8,37/kg). Houve aumento de 0,75% no Rio Grande do Sul, chegando a R$# 8,07/kg, avanço de 0,72% em Santa Catarina, com valor de R$ 8,35/kg, e de 0,45% em São Paulo, fechando em R$ 8,87/kg. 

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango registrou altas em São Paulo para a ave congelada e resfriada na terça-feira (27)

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,20/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou em Santa Catarina, cotado a R$ 4,38/kg, da mesma maneira que no Paraná, custando R$ 4,66/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (26), houve alta de 0,54% para o frango congelado, chegando a R$ 7,41/kg, e de 0,41% para a ave resfriada, fechando em R$ 7,27.

Cepea/Esalq

 

Abertura de mercado no México para exportação de aves de exibição e reprodução

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 103ª abertura de mercado no ano, totalizando 181 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023

 

O México vai começar a importar aves para exibição e reprodução do Brasil. Trata-se de aves de zoológico, reproduzidas em ambiente controlado, destinadas à pesquisa científica e ao turismo. O México é o 8º maior destino dos produtos agrícolas brasileiros, com exportações que somaram US$ 1,82 bilhão nos primeiros sete meses deste ano. Esta nova abertura se soma às autorizações obtidas em 2024 para exportações – do Brasil para o México – de material genético asinino e avícola, pepsina suína, óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal. Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 103ª abertura de mercado no ano, totalizando 181 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023. Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Mapa

 

EMPRESAS

 

Incêndio na Copacol: empresa suspende abate de animais em Cafelândia

A suspensão é válida para esta semana; produção diária no local era de 380 mil aves. Incêndio na unidade da Copacol em Cafelândia (PR) ocorreu na última quinta-feira

 

A Copacol informou à Globo Rural que o abate de animais foi suspenso, nesta semana, na unidade de Cafelândia (PR), atingida pelo incêndio da última quinta-feira (22/08). Segundo a cooperativa, os colaboradores foram comunicados sobre a interrupção. Parte deles foi remanejada e os que atuam em alguns setores, como o de limpeza, estão atuando na própria unidade. O incêndio foi controlado após cerca de quatro horas de trabalho das equipes de combate e não houve registro de feridos. A produção diária na unidade atingida, de acordo com a Copacol, era de 380 mil aves. A cooperativa não informou como será o trabalho de reconstrução no local, nem a previsão de retorno de funcionamento na unidade. Também não deu detalhes sobre as investigações da causa do incêndio. Segundo nota emitida pela Copacol na sexta-feira, o primeiro foco do incêndio foi identificado na quinta-feira, às 20h30, quando a estrutura foi imediatamente evacuada e os colaboradores dispensados. Além da Brigada de Incêndio da Cooperativa, o Corpo de Bombeiros de Cascavel foi acionado e realizou o controle do foco no início da madrugada de sexta-feira (23/08). De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram utilizados aproximadamente 100 mil litros de água para o combate às chamas. A Copacol ressaltou, na nota, que “não houve vazamento de amônia, nem feridos durante a ocorrência”.

Globo Rural

 

GOVERNO

 

Mapa avança em negociações para novas aberturas de mercado na Coreia do Sul

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) deu mais um passo importante na ampliação das exportações do agronegócio brasileiro ao fortalecer as negociações com a Coreia do Sul

 

Em missão realizada durante a última semana, na capital Seul, o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, acompanhado do adido agrícola do Brasil no país, Ricardo Zanatta, participou de reuniões estratégicas para avançar as relações bilaterais e discutir o acesso de produtos agropecuários brasileiros ao mercado sul-coreano. Durante a visita, a comitiva do Mapa e a Embaixadora do Brasil em Seul, Márcia Donner Abreu, reuniram-se com autoridades coreanas para tratar de temas fundamentais para a consolidação das parcerias entre os dois países. Entre os encontros, destacou-se a reunião com o ministro adjunto de Coordenação e Planejamento do Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais (MAFRA) da Coreia do Sul, Kang Hyoung-Seok, onde foram discutidos temas como a finalização do processo de reconhecimento de regionalização para a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), a abertura do mercado coreano para a carne bovina brasileira, e a expansão da área autorizada para exportação de carne suína dos estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Os representantes do Mapa também se encontraram com a comissária da Agência de Quarentena Animal e Vegetal (APQA), Kim Jung-hee, para avançar nas tratativas relacionadas à carne bovina e suína, além de abordar o potencial de exportação de uvas de mesa brasileiras para o mercado coreano. Durante a conversa, foi discutida a possibilidade de acesso dos morangos coreanos ao mercado brasileiro, demonstrando o interesse mútuo em diversificar as trocas comerciais. Outro encontro relevante ocorreu com o ministro adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério de Economia e Finanças (MOEF), Choi Ji-young, onde foram debatidos temas como a contribuição da produção agropecuária brasileira para a segurança alimentar e o controle da inflação na Coreia do Sul, além de potenciais investimentos coreanos no projeto de recuperação de pastagens degradadas no Brasil.

Mapa

 

Recuperação de pastagens terá financiamento externo, revela Fávaro

Medida contribuirá para a revitalização de, aproximadamente, quatro milhões de hectares por ano, com calagem, fostato e cloreto de potássio

 

Na abertura do 11º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, realizado na terça-feira (27), em São Paulo, o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, anunciou em primeira mão que, nos próximos dias, terá início um programa de financiamento internacional para recuperação de pastagens degradadas, com juros mais favoráveis. De acordo com ele, a medida contribuirá para a revitalização de aproximadamente quatro milhões de hectares por ano, com calagem, fostato e cloreto de potássio. Fávaro lembrou que, no âmbito da meta de recuperar 40 milhões de hectares de pastagens, já haviam sido disponibilizados, no presente Plano Safra e no anterior, R$ 2 bilhões, com juros de 7% ao ano, dois de carência e 10 para amortização. “Produziremos mais nessas áreas hoje degradadas e preservaremos as florestas. Isso será importante para garantir o acesso dos nossos produtos do agro aos maiores mercados do mundo e para manter a sustentabilidade no campo”, frisou. O ministro também anunciou que, visando contribuir para aumentar a produção nacional de fertilizantes e reduzir a dependência externa, hoje em torno de 85% do consumo interno, havia sido alterada, na segunda-feira (26), a Resolução 15 de 2018 do Conselho Nacional de Políticas Energéticas, que trata das diretrizes para comercialização e distribuição de petróleo e gás. Agora, empresas públicas do setor terão gradativamente mais volumes disponíveis para fornecer à produção de nitrogenados. Porém, o preço do milhão de partes por milhão (PPM) de gás não ultrapassará nove dólares, viabilizando a produção. Fávaro lembrou, ainda, que no Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), esses insumos foram classificados como produto de segurança nacional, dada sua alta relevância. Observou, ainda, que o licenciamento ambiental de biofertilizantes passará a ser feito diretamente no Ministério da Agricultura e Pecuária, de modo mais rápido. “Objetivo de todas as iniciativas é dinamizar o Plano Nacional de Fertilizantes, visando ao paulatino aumento da fabricação nacional”, afirmou.

Canal Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Deral aponta colheita do milho em 99% no Paraná e indica início do plantio verão 24/25

Apenas 1% da área de verão já foi semeada, com chuvas atrasando as atividades

 

De acordo com o levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, 99% das lavouras da segunda safra de milho já foram colhidas no estado, avançando dos 98% da semana passada. O restante está totalmente em maturação. Os técnicos do Deral ainda classificaram 28% das áreas como em boas condições, 50% como em médias e 22% em ruins. Esses índices ficaram inferiores aos 32%, 44% e 24%, respectivamente, da semana anterior. “O retorno da umidade melhorou as condições de desenvolvimento as lavouras que estão no campo e deve contribuir para redução de incêndios”, apontam os técnicos do Deral. A publicação também relata que, “a colheita de milho está quase concluída. No entanto, o processo foi paralisado devido às chuvas recentes. As produtividades continuam variando consideravelmente, dependendo do volume de chuvas recebido e da época de plantio”. Ao mesmo tempo, os trabalhos de plantio da safra de verão 2024/25 já começaram no estado, com 1% das lavouras já semeadas, com 96% das áreas em germinação e 4% em desenvolvimento vegetativo. Até aqui, 43% das lavouras de milho verão estão avaliadas como em boas condições e 57% das áreas como em médias. “Em função da expectativa de frio intenso e da baixa umidade, tivemos apenas plantios pontuais de milho e feijão”, aponta o Departamento. 

Seab-PR/Deral

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem leve alta e volta a superar R$5,50 com investidores à espera de dados

O dólar à vista registrou leve alta na terça-feira no Brasil, mas o suficiente para terminar novamente acima dos 5,50 reais, com as cotações acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes no exterior, enquanto investidores aguardam a divulgação de dados econômicos no restante da semana


O dólar à vista fechou em leve alta de 0,18%, cotado a 5,5028 reais. Em agosto, porém, a divisa acumula baixa de 2,71%. Às 17h22, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,16%, a 5,5070 reais na venda. Em um dia de agenda relativamente esvaziada no exterior, faltou ao mercado de câmbio um gatilho realmente forte que pudesse influenciar as cotações. Na quinta-feira saem nos EUA dados do Produto Interno Bruto e na sexta-feira o índice de preços PCE, bastante observado pelo Federal Reserve na formulação da política monetária. “Hoje ainda tivemos um pouco de aversão a risco, por conta do conflito envolvendo Israel no Oriente Médio, que ontem deu força ao dólar. Mas a precificação é contida, e o mercado caminha de lado, aguardando novos dados”, avaliou Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. Internamente, destaque para a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que subiu 0,19% em agosto, após alta de 0,30% em julho. Em 12 meses ele ficou em 4,35%, um pouco abaixo do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5%. Economistas consultados pela Reuters estimavam alta de 0,20% do IPCA-15 em agosto, com aumento de 4,45% na comparação anual. Na abertura do índice, profissionais destacaram a desaceleração das taxas de serviços, serviços subjacentes e média dos núcleos, entre outros. Os dados foram considerados favoráveis por boa parte dos analistas, mas ainda assim o dia foi de alta das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), que voltaram a precificar 100% de chances de elevação da taxa Selic em setembro. Atualmente a taxa básica de juros está em 10,50% ao ano. “Se isso se confirmar (corte de juros nos EUA e aumento no Brasil), há espaço para um dólar a 5,30 reais ou mesmo 5,20 reais”, pontuou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior. “Mas vamos ter que esperar um pouco para esta movimentação.”

Reuters

 

Ibovespa renova máxima intradia com Vale, mas perde fôlego e fecha abaixo de 137 mil pontos

No setor de proteínas, BRF ON avançou 2,41%, com analistas do JPMorgan avaliando que as ações, assim como as da JBS, continuam com valuation atrativo, uma vez que o momento robusto para os resultados ainda não acabou. Os analistas elevaram o preço-alvo de BRF de 25,50 para 29 reais e de JBS de 37 para 43 reais, reiterando “overweight” a ambos. JBS ON cedeu 0,06%.

 

O Ibovespa encerrou a sessão da terça-feira com um declínio marginal depois dos ajustes finais do pregão, reflexos de movimentos de realização de lucros após renovar máxima histórica intradia que prevaleceram sobre a alta de 3% da Vale. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa apurou oscilação negativa de 0,08%, a 136.775,91 pontos, tendo marcado 137.212,64 pontos na máxima, novo topo histórico intradia, e 136.664,4 pontos na mínima do dia. Antes dos ajustes, mostrava acréscimo de 0,09%, a 137.009,39 pontos. O volume financeiro somou 17,956 bilhões de reais. De acordo com o analista chefe da Levante Inside Corp, Eduardo Rahal, a bolsa paulista refletiu movimentos de realização de lucros em vários papéis, enquanto o desempenho das ações da Vale forneceu uma contribuição positiva relevante, endossadas pela alta do preço do minério de ferro na China e alívio com anúncio do novo presidente-executivo. Na carteira teórica do Ibovespa em vigor, os papéis da mineradora respondem por uma participação ao redor de 13,3%. Para efeito de comparação, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras combinadas têm um peso de 12,8%. Investidores do mercado brasileiro também repercutiram dados mostrando desaceleração na alta do IPCA-15 em agosto para 0,19%, após aumento de 0,30% no mês anterior, conforme divulgado pelo IBGE. Em 12 meses, a inflação ao consumidor ficou em 4,35%, um pouco abaixo do teto da meta do BC de 4,5%. Na visão dos economistas Victor Beyruti Guglielmi e uri Alves, da Guide Investimentos, o IPCA-15 mostrou uma ligeira melhora na dinâmica inflacionária com relação à leitura anterior, mas sem aliviar as preocupações mais latentes Banco Central e, consequentemente, do mercado. Na B3, as taxas dos DIs fecharam a terça-feira em alta, com a curva a termo brasileira precificando novamente 100% de probabilidade de alta da taxa Selic em setembro.

Reuters

 

Alta do IPCA-15 desacelera em agosto a 0,19% com queda em preços de alimentos

O IPCA-15, prévia da inflação usada como referência no regime de metas do Banco Central, desacelerou em agosto em meio à queda dos preços de alimentos e registrou alta de 0,19%, em linha com o esperado por economistas, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira

 

Em 12 meses, a inflação ao consumidor ficou em 4,35%, um pouco abaixo do teto da meta do BC de 4,5%. O arrefecimento do índice este mês, após alta de 0,30% em julho, refletiu uma queda de 0,80% nos preços de alimentação e bebidas, no segundo mês consecutivo de recuo do grupo. As maiores altas se deram nos preços de transportes (+0,83%), sob a pressão de aumento dos combustíveis, e educação (+0,75%). Economistas consultados em pesquisa da Reuters estimavam alta de 0,20% do IPCA-15 em agosto sobre julho, com aumento de 4,45% na comparação anual. "A pequena queda na taxa de inflação juntamente com as perspectivas de um corte de taxa pelo Fed no mês que vem significa que o Copom provavelmente deixará as taxas inalteradas (em vez de aumentá-las) no mês que vem", disse em nota a economista de mercados emergentes da empresa de pesquisa econômica Capital Economics, Kimberley Sperrfechter. Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos, destacou ainda a desaceleração dos núcleos de inflação, que desconsideram preços mais voláteis, e dos serviços. "Em linhas gerais, o que tivemos hoje foi uma inflação que, ainda que com alguns pontos de pressão, trouxe uma composição benigna", afirmou. "Neste sentido, se o próximo IPCA vier com uma leitura parecida com a prévia de hoje, talvez fique um pouco mais difícil justificar novas altas na taxa Selic." O Comitê de Política Monetária voltará a se reunir em 17 e 18 de setembro e autoridades do BC já afirmaram que não hesitarão em subir os juros se necessário, em meio à piora das expectativas de inflação, ainda que tenham destacado uma melhora do cenário externo desde a reunião anterior, no fim de julho. O Federal Reserve, banco central dos EUA, já sinalizou explicitamente que deve cortar os juros em setembro, o que tem alimentado o apetite a risco dos investidores, contribuindo para uma valorização cambial em mercados emergentes como o Brasil. Os preços da alimentação no domicílio caíram 1,30% em agosto, acima do recuo de 0,70% registrado em julho. Contribuíram para esse resultado as quedas de produtos como tomate (-26,59%), cenoura (-25,06%) e batata-inglesa (-13,13%). Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%. No grupo transportes, a alta foi influenciada pelo aumento de 3,47% dos combustíveis. Já as passagens aéreas tiveram recuo de 4,63% nos preços. O gás de botijão subiu 1,93% no mês, enquanto a energia elétrica residencial recuou 0,42%, após alta de 1,20% em julho, com o retorno da chamada bandeira tarifária verde, que não traz cobranças adicionais para os consumidores. O IPCA-15 mediu a variação dos preços no período de 16 de julho a 14 de agosto frente ao período anterior. Os dados do IPCA, que mede a variação dos preços no mês fechado, serão divulgados em 10 de setembro.

Reuters


Brasil alcança US$ 388 bi em corrente de comércio até 4ª semana de agosto

Comercial registrou na 4ª semana de agosto de 2024 superávit de US$ 413 milhões e corrente de comércio de US$ 11,591 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,002 bi e importações de US$ 5,589 bi. Essas e outras informações foram disponibilizadas na segunda-feira (26/08) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC)

No mês, as exportações somam US$ 22,907 bilhões e as importações US$ 18,403 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,504 bi e corrente de comércio de US$ 41,31 bi. No ano, as exportações totalizam US$ 221,109 bi e as importações, US$ 167,049 bi, com saldo positivo de US$ 54,06 bilhões e corrente de comércio de US$ 388,158 bilhões. Nas exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de agosto de 2024 (US$ 1,30 bi) com a de agosto de 2023 (US$ 1,35 bi), houve queda de 0,4%. Em relação às importações, houve crescimento de 16% na mesma comparação:  média de US$ 1,08 bi em 2024 contra US$ 933,41 milhões em 2023. Assim, até a 4ª semana de agosto/2024, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,4 bi, com saldo, também por média diária, de US$ 264,95 milhões. Comparando-se com a média de agosto/2023, houve crescimento de 6,3% na corrente de comércio. Exportações e importações por setor e produtos. No acumulado até a 4ª semana do mês de agosto/2024, comparando-se com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ 52,71 milhões (15,9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 5,37 milhões (1,7%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 45,47 milhões (6,5%) em produtos da Indústria de Transformação. Nas importações, o desempenho dos setores pela média diária apontou crescimento de US$ 4,88 milhões (30,3%) em Agropecuária; queda de US$ 0,06 milhões (0,1%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 144,16 milhões (16,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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