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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 704 DE 12 DE SETEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 704 | 12 de setembro de 2024 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

BOVINOS


Boi gordo paulista sobe 28% (ou R$ 55/@) no prazo de um ano

Pelos dados da Scot Consultoria, animal terminado bateu em R$ 250/@, no prazo, nesta quarta-feira (11), ante R$ 195/@ registrado em igual dia de 2023. No Paraná, o boi vale R$260,00 por arroba. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Segundo apurou a Scot Consultoria na quarta-feira (11/9), os preços dos animais terminados voltaram a registrar altas expressivas no mercado paulista. O boi gordo de SP subiu para R$ 250/@, no prazo, com acréscimo diário de R$ 5/@. A vaca gorda teve o mesmo valor de aumento, chegando em R$ 225/@, enquanto a novilha gorda registrou elevação diária de R$ 3/@, atingindo R$ 240/@, de acordo com a Scot. Por sua vez, o “boi-China” apresentou valorização de R$ 5/@ na praça paulista, agora comercializado em R$ 255/@ (com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”). Pelos dados da Scot, na comparação feita ano a ano, a cotação da arroba do boi gordo negociado na praça paulista apresenta um forte avanço de 28% – no mesmo período em 2023, o animal estava cotado em R$ 195/@ (dados da consultoria). Pelo Indicador Cepea, em 11/9/2023, o boi gordo (praça paulista, à vista) era negociado, nominalmente, por R$ 204,15/@. Na terça-feira (último dado disponível no site do Cepea até o fechamento deste texto), o mesmo indicador fechou o dia valendo R$ 246,33/@. “As ofertas estão restritas e as escalas de abate seguem encurtando, e hoje atendem, em média, sete dias”, relata a Scot, ainda referindo-se ao mercado de São Paulo. Na avalição da Agrifatto, o principal indicador que guia o movimento de alta neste momento é a oferta mais restrita de bovinos. Segundo a consultoria, nesta semana, o destaque por enquanto fica para o Estado de Rondônia, que registrou um aumento diário de 1,72% no preço do boi gordo e avanço de 4,04% no comparativo semanal, atingindo R$ 208,22/@. Nesse contexto, continua a consultoria, se destacam Mato Grosso, Tocantins e Acre, que, mesmo com altas seguidas nos preços, têm experimentado um encurtamento das programações acima do razoável. Pelos dados da Agrifatto, o preço do boi gordo em São Paulo subiu para R$ 255/@ nesta quarta-feira (média entre o animal “comum” e o “boi-China). Nas demais regiões monitoradas pela consultoria (outras 16 praças), a cotação média do boi gordo subiu para R$ 235,60/@. “Dez das 17 praças registraram valorização hoje (11/9): SP, BA, ES, GO, MG, MS, PA, PR, RO e TO”, destaca a Agrifatto. As outras 7 regiões mantiveram seus preços estáveis (AC, AL, MA, MT, RJ, RS e SC)”, relata a Agrifatto. Na B3, o otimismo também prevalece: o contrato futuro do boi gordo com vencimento em dezembro/24 indicou um acréscimo de 0,53%, ficando cotado a R$ 266,50/@. Com 1.309 contratos negociados na terça-feira (10/9), o vencimento outubro/24 (pico da entressafra) acumulou mais um dia de alta e encerrou o pregão regular cotado a R$ 260,25/@. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (11/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$255,00. Vaca a R$230,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$260,00. Média de R$257,50. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$220,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de nove dias; Goiás — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$215,00 a arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$215,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto


Restrição a fêmeas da UE terá impacto mínimo sobre as exportações brasileiras de carne bovina”, diz Agrifatto

Na parcial de 2024 (de janeiro a agosto), a União Europeia e o Reino Unido representaram apenas 6,9% da receita total obtida com os embarques nacionais da proteína

 

A União Europeia (UE) e o Reino Unido pretendem suspender a importação de carne bovina de fêmeas do Brasil, devido ao uso de estradiol na IATF, medicamento proibido nas fazendas daquele continente. Na avaliação dos analistas da Agrifatto, a princípio, tal restrição “não trará grandes impactos sobre as exportações brasileiras de carne bovina para a UE, pois a participação de novilhas no abate diminui no segundo semestre deste ano”. Porém, diz a consultoria, a medida pode causar problemas para os confinadores brasileiros que negociam produtos específicos para o atendimento da Cota Hilton europeia (que estabelece um volume limite de exportação de cortes bovinos de alta qualidade, provenientes de países credenciados). “Vale ressaltar, que, na parcial de 2024 (de janeiro a agosto), a UE e o Reino Unido representaram apenas 6,9% das receitas totais obtidas com a exportação de carne bovina brasileira”, observa a Agrifatto, que reforça: “Ou seja, existirá um certo impacto sobre os envios brasileiros, mas eles devem ser mínimos”. No acumulado dos primeiros oito meses deste ano, a receita total gerada com os embarques de carne bovina para a União Europeia e Reino Unido alcançaram US$ 521 milhões, enquanto, no período de 12 meses de 2023, o faturamento obtido com a venda para esses dois mercados atingiu US$ 675 milhões, informou a Agrifatto, com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Portal DBO

 

Rebanho bovino no Brasil deve diminuir e elevar custos da carne em 2024

A disponibilidade de gado no Brasil começará a diminuir no próximo ano. Isso vai aumentar os custos de produção de carne bovina no maior exportador mundial e pressionar ainda mais o fornecimento global de carne vermelha.

 

A previsão é de que o abate de animais no país caia 4,6% em 2024 e 7,5% em 2026, encerrando anos de expansão, segundo o analista da consultoria Datagro, João Otávio Figueiredo, durante uma conferência em São Paulo. Os preços do gado no mercado interno caíram para a média anual mais baixa desde 2020, desestimulando a expansão dos rebanhos. Essa redução no rebanho bovino brasileiro ocorre em um momento em que a produção de carne bovina já está limitada pela escassez severa de animais prontos para abate nos Estados Unidos, o que tem reduzido os lucros de processadoras como Tyson Foods Inc. e Cargill Inc. Essa é uma notícia preocupante para JBS SA, Marfrig Global Foods SA e Minerva SA, que dependem do gado brasileiro para uma parte significativa de sua produção de carne bovina. O Brasil deve exportar 3,3 milhões de toneladas de carne bovina este ano, representando cerca de um quarto do total global de exportações, de acordo com uma projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Investnews

 

Exportação de sebo bovino em toneladas, entre janeiro e agosto de 2023 e 2024

O volume de sebo bovino exportado em agosto foi recorde. Os embarques foram de 56,6 mil toneladas. Um aumento de 221,8% em relação a agosto de 2023. De janeiro a agosto deste ano o crescimento foi de 136% comparado a 2023.

Scot Consultoria

 

SUÍNOS/FRANGOS

 

Produção paranaense de frangos, suínos, ovos e leite cresce acima da média nacional, diz governo paranaense

O desempenho da agropecuária paranaense na produção de carne de frango e de suínos, ovos de galinha e de leite ficou acima da média nacional na comparação entre 2019 e 2024. O resultado fez com que o Paraná, que já ocupa a liderança ou vice-liderança nestes segmentos, ampliasse a sua participação na produção geral destes produtos no Brasil

 

As informações constam nos levantamentos oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a produção animal no País, cujos dados mais recentes foram divulgados na última quinta-feira (5). Na pesquisa mais recente, referente ao 2º trimestre de 2024, foi confirmado que o Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango. O segmento em que o Paraná tem se destacado mais nos últimos anos é na produção de carne de frango. No primeiro semestre de 2024, mais de 1,1 bilhão de aves foi abatida no Estado, um aumento de 24,2% em relação às 898 milhões abatidas nos seis primeiros meses de 2019. No mesmo intervalo de tempo, a produção cresceu 12,3% em nível nacional (de 2,8 bilhões para 3,2 bilhões), enquanto em Santa Catarina, que é o segundo maior estado produtor, a variação foi de 7,4% (de 403 milhões para 433 milhões). Há cinco anos, o Estado já era o maior produtor neste segmento, com 32% da produção nacional entre janeiro e junho de 2019. Apesar do bom número, o Paraná conseguiu ampliar ainda mais a sua liderança, sendo responsável por 35% de toda a carne de frango produzida no Brasil no primeiro semestre de 2024. Também é com Santa Catarina que o Paraná divide as primeiras colocações na produção de carne suína, mas com papéis invertidos. Entre janeiro e junho de 2019, houve o abate de 4,6 milhões de suínos no Estado, contra 6,2 milhões abatidos no mesmo período deste ano, o que representa um avanço de 37%. O índice semestral é praticamente igual do que os 37,9% de variação positiva obtida pelos vizinhos catarinenses, que passou de 6,1 milhões para 8,4 milhões no mesmo intervalo. Em todo o Brasil, o volume total de suínos abatidos passou de 22,7 milhões para 28,6 milhões no comparativo dos seis primeiros meses de 2019 e 2024, uma alta de 26%. Com isso, a participação do Paraná no resultado nacional, que era de 20% há cinco anos, chegou a 22% neste ano. Em relação à produção de ovos de galinha, a concorrência do Paraná pelo topo é com São Paulo. No primeiro semestre de 2024 os paulistas produziram 595 milhões de dúzias, contra 225 milhões dos paranaenses. Em 2019 eram 544 milhões dos paulistas contra 169 milhões dos produtores locais, ou seja, o Paraná agregou cerca de 56 milhões de dúzias à produção, enquanto São Paulo juntou outros 51 milhões. Até 2019, os mineiros ocupavam o segundo lugar da produção nacional com 174 milhões de dúzias produzidas no 1º semestre, contra as 169 milhões de dúzias dos paranaenses. Em 2020, os granjeiros paranaenses ultrapassaram os mineiros na produção semestral e mantiveram a liderança desde então, chegando a 225 milhões de dúzias produzidas entre janeiro e junho de 2024, contra 213 milhões de dúzias dos concorrentes. Nestes cinco anos, a produção de ovos de galinha aumentou 33,2% no Paraná, enquanto no Brasil o crescimento registrado foi de 20,5% – passou de 1,9 bilhão para 2,2 bilhões de dúzias. No período, os ovos produzidos em solo paranaense aumentaram de 9% para 10% da representação nacional. Na pecuária leiteira, o Paraná, que ocupa a vice-liderança nacional, conseguiu ampliar em 13,2% a sua produção entre 2019 e 2024, passando de 1,57 bilhão de litros naquele ano para 1,77 bilhão no atual ciclo produtivo. A situação no Estado segue uma tendência inversa do líder nacional, Minas Gerais, cuja produção caiu 1,1% em cinco anos (de 3 bilhões para 2,99 bilhões) e do Brasil, em que a média geral se manteve praticamente estável, com queda de 0,1% (de 12,05 bilhões para 12,04 bilhões de litros de leite). Com os recentes avanços, somados à retração de outros estados, o Paraná aumentou de 13% para 15% a sua participação no segmento.

Agência Estadual de Notícias

 

LEGISLAÇÃO

 

Câmara aprova projeto que estabelece compensação à desoneração da folha 

Apesar de ter aprovado o texto-base e ter rejeitado os destaques, a Câmara dos Deputados encerrou a sessão na madrugada da quinta-feira sem concluir a aprovação do projeto de lei que viabiliza a manutenção da desoneração da folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra e municípios, criando formas de compensação para a medida

 

A proposta prevê ainda a reoneração gradual desses segmentos e das cidades a partir de 2025. O quórum baixo foi determinante para que a apreciação não fosse concluída. Uma nova sessão foi convocada para esta quinta-feira para que os parlamentares apreciem a emenda elaborada a partir de um acordo para atender ao Banco Central e a redação final. Só depois de superar essas etapas, a proposição será encaminhada para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O texto-base foi aprovado no fim da noite da quarta-feira (11), com apoio de 253 deputados, outros 67 votaram contra e houve quatro abstenções. A análise do texto começou na noite da quarta-feira, o último dia do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que governo e Congresso formalizassem um acordo para a manutenção do programa de desoneração. Horas antes da votação, um encontro entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários selou o acordo que viabilizou a análise do tema. Ficou decidido que haveria um ajuste redacional para que valores esquecidos em instituições financeiras - cerca de R$ 8,6 bilhões - passem a ter apenas efeito contábil e não entrem no cálculo do resultado primário. O acordo serviu para atender ao Banco Central, que, um dia antes da apreciação, encaminhou aos parlamentares uma nota relatando preocupação sobre uma eventual apropriação desse montante como parte da compensação para a perda de receita da União. Na avaliação da autoridade monetária, essa incorporação estaria em desacordo com sua metodologia estatística, indo de encontro às orientações do Tribunal de Contas da União (TCU) e ao entendimento recente do STF sobre a matéria. Antes da votação, a presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações (Feninfra), Vivien Suruagy, demonstrou preocupação com a possibilidade de que o assunto não fosse solucionado dentro do prazo estipulado pelo Supremo. “O Congresso precisa dar um basta na insegurança jurídica com a qual temos lidado desde que o executivo vetou a desoneração”, afirmou, em nota. Em abril, o ministro Cristiano Zanin, do STF, chegou a suspender, de forma liminar, os efeitos da desoneração, o que restabeleceria imediatamente a cobrança sobre os setores afetados. Dias depois, no entanto, o magistrado concedeu nova liminar, dessa vez dando 60 dias para a construção de um entendimento sobre as fontes de compensação da medida — decisão que foi confirmada pelo colegiado da Corte. O prazo, posteriormente, foi prorrogado até essa quarta-feira. Como a votação se estendeu pela madrugada desta quinta-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ao STF e solicitou a Zanin mais três dias úteis para que Lula possa sancionar o texto. Atualmente, o modelo de desoneração da folha permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. É um modelo de substituição tributária, mais adequada a setores intensivos em mão de obra. Juntos, os 17 setores da economia beneficiados pela desoneração geram cerca de 9 milhões de empregos. A partir do projeto de lei, proposto pela equipe econômica após acordo com o Congresso Nacional, a cobrança sobre salários voltará a ser feita de forma progressiva a partir do ano que vem. Passará a ser de 5% em 2025; 10% em 2026; 15% em 2027; e 20% em 2028. O modelo de desoneração da folha de pagamentos de setores da economia foi instituído em 2011, como forma de estimular a geração de empregos. Desde então, foi prorrogado diversas vezes. No ano passado, o Congresso prorrogou a medida até o fim de 2027. Além disso, estabeleceu que municípios com população inferior a 156 mil habitantes poderão ter a contribuição previdenciária reduzida de 20% para 8%. O texto foi vetado pelo presidente Lula, mas o veto foi derrubado pelo Congresso, desencadeando a série de movimentos que foi parar no STF.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Serviços e turismo do Paraná crescem acima da média nacional em 2024

Dados do IBGE mostram que no acumulado dos sete primeiros meses do ano, o volume de serviços avançou 4,1% no Estado, mais do que o dobro do que o Brasil, que cresceu 1,8%. No mesmo período, o turismo paranaense aumentou 5,4%, contra 1,3% da média nacional

 

O setor de serviços e as atividades turísticas do Paraná cresceram bem acima da média nacional nos primeiros sete meses do ano. É o que mostrou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada na quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de serviços avançou 4,1% entre janeiro e julho no Estado, mais do que o dobro do que o Brasil, que teve alta de 1,8%. Já o turismo paranaense aumentou 5,4% no acumulado do ano, contra 1,3% da média nacional. As atividades turísticas avançaram em todos os períodos no Estado. Na comparação de julho desse ano com o mesmo mês de 2023, o Paraná cresceu mais de seis pontos percentuais que o Brasil, chegando a uma alta de 7,6% no Estado contra 1,2% no País. No acumulado de 12 meses, entre agosto de 2023 e julho de 2024, o Paraná teve o melhor resultado do Sul, com alta de 7%. Já na comparação com junho deste ano, o avanço do Estado foi de 0,8%, enquanto no Brasil houve queda 0,9%. Além do crescimento de 4,1% no acumulado do ano, o setor de serviços também teve a maior variação na região Sul e a segunda maior do País no acumulado de 12 meses, com alta de 6,6%, atrás apenas do Tocantins (6,6%) e bem acima da média nacional, de 0,9%. Na comparação com junho de 2023, o setor cresceu 4,2% no Estado, mas teve uma queda em relação a junho deste ano, com baixa de 0,2%. Todos os segmentos que compõem o setor de tiveram resultado positivo no Estado neste ano. A principal alta foi outros serviços, de 7,4%, acompanhada de perto dos serviços de informação e comunicação (7,2%). Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 4,8%, os serviços prestados às famílias 4,1% e os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 2,3%. No acumulado de 12 meses, todos aparecem em alta, puxado mais uma vez por outros serviços (8,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,1%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,1%), serviços de informação e comunicação (5,9%) e serviços prestados às famílias (3,7%). Já na comparação com julho do ano passado, quem mais cresceu foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (7,1%), seguido dos serviços prestados às famílias (5,3%), serviços de informação e comunicação (4,9%), outros serviços (2,7%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,5%).

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha perto da estabilidade conduzido por commodities e inflação dos EUA

Em uma sessão marcada pela volatilidade, o dólar à vista fechou a quarta-feira perto da estabilidade ante o real, com as cotações reagindo por um lado aos dados de inflação dos EUA e por outro ao avanço das commodities no mercado internacional

 

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,10%, cotado a 5,6498 reais. Em setembro, a divisa acumula alta de 0,24%. Às 17h05, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,24%, a 5,6625 reais na venda. O principal evento do dia foi a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que subiu 0,2% em agosto, depois de ter avançado 0,2% em julho, conforme o Departamento do Trabalho. Nos 12 meses até agosto, o índice avançou 2,5%. Na esteira dos números o dólar ganhou força ante outras divisas no exterior, em meio à leitura de que aumentaram as chances de corte de apenas 25 pontos-base dos juros pelo Federal Reserve na próxima semana, e não de 50 pontos-base. No Brasil, a moeda norte-americana chegou a atingir a cotação mínima do dia já após os dados do CPI, em movimento amparado pelo avanço firme de commodities como minério de ferro e petróleo -- dois produtos importantes da pauta exportadora brasileira. Além disso, o forte avanço do dólar ante o real na véspera, de mais de 1%, deixava margem para algum ajuste técnico. Ao longo da tarde a moeda dos EUA voltou a se acomodar no Brasil, oscilando entre estabilidade e leves baixas ante o real. “O CPI ratificou que o Fed vai cortar os juros em 25 pontos-base na reunião da próxima semana, o que valorizou um pouco o dólar. Mas isso já estava de certo modo no preço”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Com as commodities em alta, o dólar voltou a cair ante o real”, acrescentou. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 1,010 bilhão de dólares em setembro até o dia 6, com saídas líquidas de 559 milhões de dólares pelo canal financeiro e saídas de 451 milhões de dólares pela via comercial.

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta com Vale

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, com as ações da Vale avançando cerca de 3% após a mineradora aumentar sua estimativa de produção de minério de ferro, enquanto IBR (RE) caiu mais de 5% após "downgrade" de analistas do JPMorgan

 

Investidores também repercutiram dados de inflação dos Estados Unidos, que corroboraram apostas de que Federal Reserve cortará em 0,25 ponto percentual a taxa de juros da maior economia do mundo na próxima semana. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,27%, a 134.683,35 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 135.087,32 pontos na máxima e 133.756,97 pontos na mínima do dia. O volume financeiro do pregão somava 16,6 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Governo deve revisar projeção do PIB de 2024 para alta de pelo menos 3%, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na quarta-feira que o governo revisará a projeção oficial para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 para pelo menos 3%, tratando esse patamar como um “piso” que está “praticamente contratado”

 

Em entrevista à imprensa, Haddad afirmou que a nova estimativa da pasta virá acima do que a própria equipe econômica esperava, citando também dado forte do setor de serviços divulgado na quarta. “Algo bastante consistente, 3% de crescimento, talvez até um pouco mais... Nós devemos divulgar esta semana, mas eu acredito que o piso de 3% já está praticamente contratado", disse, pontuando que a atividade melhor também deve impactar positivamente a arrecadação tributária. O ministro afirmou que com o desempenho positivo da economia, o governo está acompanhando a evolução do mercado de trabalho, mas ponderou que tem se observado uma alta nos investimentos do país -- o que poderia minimizar pressões inflacionárias. Em meio a um período de seca e intensas queimadas no país, Haddad destacou que "a inflação preocupa um pouquinho", sobretudo em virtude dos eventos climáticos, que podem ter efeito sobre preços de alimento e energia. A uma semana da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o ministro disse que efeitos gerados pelas questões climáticas deste ano "não se resolvem com juros" e acrescentou que o Banco Central tem quadro técnico consistente para tomar a melhor decisão.

Reuters

 

Setor de serviços no Brasil cresce 1,2% em julho, acima das projeções

Nos 12 meses até julho, a alta foi de 0,9%, conforme dados do IBGE

 

O volume de serviços prestados no país cresceu 1,2% em julho, em relação ao mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número ficou acima da mediana das estimativas de 20 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de estabilidade, com projeções de queda 1,8% a avanço de 1,1%. Em junho, houve elevação de 1,7% ante maio, dado mantido sem revisão. Na comparação com julho de 2023, o volume de serviços cresceu 4,3%, ante expectativa mediana de 2,3%, com projeções de acréscimo de 0,9% a aumento 4,8%. Nos 12 meses até julho, a alta foi de 0,9%. No acumulado no ano até julho, ficou em 1,8%. Com o desempenho de julho, o patamar do setor de serviços está 15,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e renova o ponto mais alto da sua série. O IBGE informou ainda que a receita nominal de serviços subiu 2,1% de junho para julho. Frente a julho de 2023, a alta foi de 10,8%. Em julho, 14 das 27 unidades da federação investigadas registraram taxas positivas ante junho, com destaque para São Paulo (2,4%), Distrito Federal (14,8%), Rio de Janeiro (0,6%), Minas Gerais (0,9%) e Rio Grande do Sul (1,5%). Três das cinco atividades acompanhadas pela pesquisa do IBGE tiveram alta de junho para julho: serviços profissionais, administrativos e complementares (4,2%), informação e comunicação (2,2%); e outros serviços (0,2%). Em contrapartida, houve queda em transportes (-1,5%) e nos serviços às famílias (-0,2%), segundo o IBGE.

Valor Econômico

 

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