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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 705 DE 13 DE SETEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 705 | 13 de setembro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Preços do boi gordo sobem novamente em SP

Acompanhando a tendência positiva do mercado físico, a B3 também registrou alta em todos os contratos futuros do boi gordo. No Paraná, o boi vale R$260,00 por arroba. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Os preços do boi gordo e demais categorias continuam subindo no mercado paulista. Segundo apuração da Scot Consultoria na quinta-feira (12/9), as cotações do macho terminado “comum” (sem padrão-exportação) e da novilha e vaca gordas subiram R$ 5/@ em relação aos valores de quarta-feira (11/9), para R$ 255/@, R$ 245/@ e R$ 230/@, respectivamente (no prazo, preços brutos). O “boi-China” seguiu a onda, e subiu R$ 5/@ em São Paulo, atingindo R$ 260/@ (ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”), acrescentou8 a Scot. De acordo com a Agrifatto, atualmente, o volume de boiadas gordas negociado tem sido apenas o suficiente para manter as programações de abate em 7 dias úteis, na média nacional. “Todas as praças monitoradas registraram aumentos significativos, com destaque para o Pará, que teve uma variação diária de 2,2%, alcançando R$ 229,61/@”, destacou a Agrifatto, referindo-se ao comportamento do mercado na quarta-feira (11/9). São Paulo, continua a consultoria, também merece menção, com um incremento diário de 1,67% nos preços do boi gordo, ultrapassando a marca dos R$ 250/@ – alcançou R$ 252,59/@, o maior patamar desde 23/05/2023. Acompanhando a tendência positiva do mercado físico, a B3 também registrou alta em todos os contratos futuros do boi gordo, com o vencimento para setembro/24 cotado a R$ 254,95/@, uma alta de 0,30% na comparação diária. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quarta-feira (11/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$255,00. Vaca a R$230,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$260,00. Média de R$257,50. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$220,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de nove dias; Goiás — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$215,00 a arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$215,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias; Paraná — O boi vale R$260,00 por arroba. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abate de cinco dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Quinta-feira (12) de tímidas altas para o suíno vivo no PR e SC

Segundo análise do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade avançou em alta. O resultado reflete a valorização do vivo superior à do milho e do farelo de soja

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média. Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (11), houve tímida alta de 0,12% no Paraná, chegando a R$ 8,47/kg, e 0,12% em Santa Catarina, alcançando R$ 8,38/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,08/kg), e São Paulo, (R$ 8,95/kg). 

Cepea/Esalq

 

Suínos/Cepea: Poder de compra do suinocultor aumenta

Levantamentos do Cepea mostram que o poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade avança setembro em alta

 

Segundo pesquisadores deste Centro, o resultado reflete a valorização do vivo superior à do milho e do farelo de soja. O movimento de alta do suíno, por sua vez, se deve à boa liquidez da carne e à menor disponibilidade de animais em peso ideal para abate, ainda conforme pesquisas do Cepea. No mercado de milho, levantamento da Equipe Grãos/Cepea mostram que vendedores vêm limitando o volume ofertado, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil. Em relação ao farelo de soja, também segundo a Equipe Grãos/Cepea, a ausência de chuvas tem preocupado produtores, visto que pode atrasar o início da semeadura da temporada 2024/25. Como resultado, vendedores estão reduzindo a oferta no spot, enquanto consumidores, tanto domésticos quanto internacionais, competem para adquirir novos lotes. 

Cepea

 

Suinocultura independente: preços estáveis na quinta-feira (12)

Por mais uma semana, os preços do suíno vivo nas principais praças que comercializam animais no mercado independente, seguiram estáveis, se sustentando após altas alcançadas até o final de agosto.

 

Em São Paulo, o preço ficou estável em R$ 9,07/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o preço ficou estável pela quarta semana consecutiva, valendo R$ 9,00/kg vivo pela quarta semana consecutiva, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). O preço é sugerido, uma vez que a Bolsa ficou em aberto, sem acordo entre frigoríficos e suinocultores. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve alta, passando de R$ 8,55/kg vivo para R$ 8,57/kg vivo.

Agrolink

 

FRANGOS

 

Frango: preços estáveis na quinta-feira (12)

A quinta-feira (12) foi de altas tímidas para a ave congelada ou resfriada no mercado se São Paulo e estabilidade nas demais cotações.

 

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,75/kg. Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, a R$ 4,66/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (11), a ave congelada teve aumento de 0,41%, chegando a R$ 7,31/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,27%, fechando em R$ 7,49/kg.

Cepea/Esalq

 

LEGISLAÇÃO

 

Câmara conclui votação da reoneração da folha; texto vai à sanção presidencial

Análise final da proposta que atinge setores da economia foi interrompida durante a madrugada por falta de quórum; oposição tentou barrar votação

 

A Câmara dos Deputados concluiu, na quinta-feira (12), a votação do projeto sobre a reoneração gradual de 17 setores da economia e municípios pequenos. Agora, a proposta segue para a sanção presidencial. Pela manhã, os deputados aprovaram uma emenda de redação por 231 votos a 54 e uma abstenção. Em seguida, foi aprovada a redação final de forma simbólica (sem registro de votos individuais). O processo contou com protestos da oposição. O texto-base da proposta foi aprovado às 23h55, nos últimos minutos da quarta-feira (11) — o placar foi de 253 votos favoráveis, 67 contrários e quatro abstenções. Os deputados concluíram a análise dos destaques ao texto durante a madrugada, mas não houve quórum para a votação da emenda e da redação final. Eram necessários 257 votos. Ao longo de toda a votação, deputados da oposição tentaram obstruir, buscando protelar a análise do documento.

Na votação da manhã desta quinta-feira, menos de dez deputados estavam presentes no plenário. A pedido do governo, para agilizar a votação, a sessão foi presidida pelo líder do MDB na Casa, deputado Isnaldo Bulhões (AL). Assim como na madrugada, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) buscou obstruir a votação, mas teve os pedidos de questão de ordem rejeitados. Segundo a deputada, a emenda votada era de mérito e não de redação. Sendo de mérito, a proposta precisaria retornar para a análise e não ir diretamente para a sanção. Negociada pelo governo com o Congresso desde o início do ano, a proposta cria alternativas para compensar a desoneração da folha de pagamentos de setores econômicos e de municípios com até 156 mil habitantes, que atualmente são isentos da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). O projeto mantém a desoneração durante 2024, mas estabelece, a partir de 2025, uma reoneração gradual. A transição vai até 2027, com acréscimo de 5% a cada ano, a partir do ano que vem, até chegar à alíquota de 20% sobre a folha de salários em 2028. Em 2024, o governo estima que a desoneração terá custo de R$ 26,2 bilhões. Nos quatro anos, mesmo com o escalonamento para a reoneração gradual, o custo estimado é de R$ 44 bilhões até 2027. Foram definidas no projeto oito formas de compensação para bancar o benefício e garantir recursos para compensar a desoneração entre 2025 e 2027. As medidas aprovadas são: atualização do valor de bens móveis e imóveis; atualização do regime para declaração de recursos não declarados ou declarados com incorreção; programa Desenrola para agências reguladoras; “pente-fino” para averiguar fraudes no pagamento de benefícios sociais; recuperação de recursos “esquecidos” no sistema financeiro; multas para empresas que deixarem de entregar declaração sobre benefícios fiscais à Receita Federal, além de regras para adesão a novos benefícios; depósitos judiciais e extrajudiciais. A emenda de redação incluída na Câmara, que foi votada pela manhã, atende a um pedido do Banco Central. O texto determina que o Tesouro Nacional poderá se apropriar de recursos existentes nas contas de depósitos em instituições financeiras cujos cadastros não foram atualizados na forma definida pelo Conselho Monetário Nacional (CNM). O Tesouro poderá se apropriar dos chamados recursos “esquecidos” quando esses não foram reclamados em até 30 dias após a publicação da futura lei. A Fazenda estima que essa medida trará R$ 8,6 bilhões aos cofres públicos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisava assinar a sanção da nova lei até o fim de quarta, data-limite estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para uma solução sobre o assunto. Por volta das 0h10, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o STF pedindo a prorrogação do prazo por três dias úteis. O relator do tema no STF, ministro Cristiano Zanin, atendeu ao pedido na quinta-feira. Caso Zanin não aceitasse o prazo adicional, os setores produtivos e os municípios beneficiados pela desoneração teriam que retomar o pagamento dos impostos a partir desta quinta-feira (12).

CNN Brasil

 

GOVERNO

 

Desembolso de crédito rural recuou 40% no atual Plano Safra

Bancos liberaram R$ 68,3 bilhões no primeiro bimestre; produtores alegam que restrições ambientais dificultam o acesso

 

A forte retração nos desembolsos de crédito rural nos dois primeiros meses do Plano Safra 2024/25 ligou o alerta do setor produtivo, que já levou a preocupação aos ministérios da Agricultura e da Fazenda. Produtores alegam que restrições ambientais têm vetado o acesso aos recursos. Entre julho e agosto deste ano, as instituições financeiras liberaram R$ 68,3 bilhões em financiamentos, queda de quase 40% em relação aos R$ 114,6 bilhões desembolsados no mesmo período da temporada passada. Em julho, o ritmo das contratações já havia caído pela metade. O acesso de produtores aos recursos continuou limitado em agosto. No primeiro bimestre da safra nova, os desembolsos de custeio caíram de R$ 69,2 bilhões para R$ 47,1 bilhões (-32%) e os de investimentos de R$ 19,3 bilhões para R$ 10,3 bilhões (-46%). Comercialização e industrialização caíram para R$ 5,9 bilhões e R$ 4,9 bilhões, quedas de 53% e 63%, respectivamente. O Ministério da Fazenda informou que não há problemas de oferta de recursos com a equalização federal nos bancos e cooperativas financeiras, mas admitiu que houve queda na liberação dos recursos, principalmente para grandes produtores em operações com juros livres. A seca e a indefinição sobre o próximo plantio podem ter retardado a busca por crédito. “O que depende do orçamento do Tesouro Nacional e da Fazenda está rodando bem, sem relatos de problemas até agora”, disse o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais, Gilson Bittencourt. Ele ressaltou que, apesar do atraso na liberação dos recursos equalizados, o acesso aos financiamentos com a subvenção federal está mais acelerado do que no ano passado. A contratação de operações equalizadas passou de R$ 23,5 bilhões entre julho e agosto de 2023 para R$ 38,4 bilhões nos dois primeiros meses desta safra, segundo ele, em mais de 195 mil contratos. A principal queda nesses dois meses foi no desembolso de recursos com taxas livres, provenientes da captação de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que caíram de R$ 47,1 bilhões entre julho e agosto de 2023 para R$ 14 bilhões. Nos recursos obrigatórios, que têm juros controlados, mas sem equalização, o recuo foi de R$ 27,7 bilhões para R$ 15 bilhões. Na avaliação de Bittencourt, esse desempenho pode ser reflexo da estratégia adotada pelos bancos de liberar primeiro os recursos equalizados nesta safra. No ano passado, as instituições deram vazão ao dinheiro captado pelas LCAs no início da safra, pois o governo havia aumentado a exigibilidade de aplicação de 35% para 50%, o que demandou adaptação no fluxo para cumprir as exigências. Como não houve mudança nos percentuais das fontes para 2024/25, a hipótese é que pode haver uma preferência dos agentes financeiros por cumprir as programações nas linhas subvencionadas, disse o subsecretário. Consultado, o Banco do Brasil disse que os desembolsos estão 16% maiores em relação a setembro de 2023 (R$ 6 bilhões em dez dias) e que a participação da instituição nas contratações de crédito rural no país passou de 39% em julho e agosto de 2023 para 46% no primeiro bimestre da safra atual. O BB não respondeu se houve retração em linhas específicas. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) se reuniu recentemente com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Campos, para alertar sobre o cenário de “escassez” de crédito rural. Os sojicultores disseram que os bancos têm feito mais exigências para conceder crédito, principalmente na área ambiental. “Tudo indica que será uma safra com bem menos investimento em lavouras, devido ao crédito muito restrito”, disse Maurício Buffon, presidente da Aprosoja Brasil. As restrições seriam da resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) 5.081/2023, que impede a concessão de crédito rural a propriedades que tenham qualquer tipo de embargo e proíbe o financiamento a imóveis rurais que estão totais ou parcialmente situados em áreas definidas como Florestas Públicas Tipo B, que não são destinadas ou tituladas. Thiago Rocha, presidente da Câmara Temática de Modernização do Crédito do Ministério da Agricultura e consultor da Aprosoja, disse que produtores de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins, na Amazônia Legal, tiveram acesso limitado a financiamentos no período e que o desempenho se deve às restrições da resolução. O Ministério da Fazenda disse que as restrições socioambientais não são a causa da queda na liberação de financiamentos no início desta safra e informou que a resolução já foi reformada para solucionar problemas, principalmente a pequenos produtores e comunidades tradicionais. Outras alterações estão em estudo, segundo Gilson Bittencourt. A Pasta defendeu a aplicação da norma para barrar ilegalidades no campo.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Comércio varejista cresce 5,4% de janeiro a julho no Paraná

Dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE. As vendas no Paraná cresceram acima da média nacional na maioria dos indicadores. Levantamento leva em conta todos os segmentos comerciais, incluindo venda de materiais de construção, veículos e autopeças

 

O volume de vendas no comércio varejista ampliado cresceu 5,4% no Paraná nos primeiros sete meses do ano, acima da média nacional, de 4,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento leva em conta todos os segmentos comerciais, incluindo venda de materiais de construção, veículos e autopeças. As vendas no setor aumentaram 12% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e 0,2% em relação ao mês anterior, ambos acima da média brasileira, que cresceu 7,2% e 0,1%, respectivamente. Já no acumulado de 12 meses, entre agosto de 2023 e julho de 2024, o avanço paranaense foi de 3,2%. O estado também destacou nas vendas no atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 15,6% em julho em relação a junho deste ano, segundo melhor resultado do País no período, atrás apenas do Distrito Federal (19,2%). Em todo o Brasil, o crescimento foi de 0,6% nesse segmento. As vendas de materiais de construção também tiveram avanço relevante em julho. Na comparação com julho de 2023, o crescimento foi de 19,2%, 8,2 pontos percentuais acima da média nacional e o segundo melhor resultado do País. A alta no acumulado do ano chegou a 13,3%, quase quatro vezes mais a média nacional (3,4%) e o segundo maior volume do País, atrás da Bahia (20,9%). E no acumulado de 12 meses, as vendas paranaenses subiram 8,7%, contra 1,9% da média nacional. O comércio de veículos, motocicletas, partes e peças foi outro destaque no Estado, com crescimento de 29% em julho em comparação ao mesmo mês do ano passado. Nos primeiros sete meses, o avanço foi de 18% e, no acumulado do ano, 13,9%. As vendas paranaenses nesse segmento tiveram desempenho superior às nacionais em todos os períodos analisados pelo IBGE. Já na análise do varejo, excluindo os segmentos citados acima, o Paraná avançou 0,5% em comparação a junho, 2,6% em relação a julho do ano passado, 3,8% entre janeiro e julho em relação a igual período do ano anterior e 2,8% no acumulado de 12 meses. O setor que puxou as vendas nos primeiros sete meses de 2024 no Paraná foi o de eletrodomésticos, com crescimento de 16,8%. Na sequência estão móveis e eletrodomésticos (15,3%), móveis (14,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,3%), hipermercados e supermercados (6,5%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,7%) e tecidos, vestuários e calçados (1,4%). Já o comércio de livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 10,7% no período e o de combustíveis e lubrificantes reduziu 9,1%. Os mesmos segmentos se destacaram na comparação com julho do ano passado, com a venda de móveis e eletrodomésticos subindo 22,9% no período, móveis e eletrodomésticos avançaram 22,4%, móveis 21,4%, tecidos, vestuários e calçados 13,1%, outros artigos de uso pessoal e doméstico 12,4%, equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação 4,6%, hipermercados e supermercados 3,2%, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 3% e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 2,9%. A queda, por sua vez, foi liderada pelos combustíveis e lubrificantes, com baixa de 10,4%, e de livros, jornais, revistas e papelaria, cujas vendas diminuíram 0,5% no período.

Agência Estadual de Notícias

 

IBGE reduz estimativa de safra de milho, soja e feijão em 2024

Previsão é de uma colheita de 296,4 milhões de toneladas, 6% inferior ao volume de 2023

O maior impacto na revisão das expectativas foi no milho

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reviu mais uma vez sua previsão para a safra brasileira de grãos em 2024. O último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na quinta-feira (12/9) indica que o volume de produção neste ano será de 296,4 milhões de toneladas, uma redução de 0,6%, ou 1,6 milhão de toneladas a menos, frente à estimativa divulgada em agosto. Se confirmado, o volume será 6% inferior ao de 2023. A queda da previsão da safra de grãos para o ano de 2024 foi marcada por reduções para a produção de milho, soja e feijão. O maior impacto na revisão das estimativas foi no milho. Para primeira safra, o recuo foi de 1,6% ou 382,8 mil toneladas. Para a segunda safra, a retração foi de 0,6% ou 536,6 mil toneladas. Somadas as duas safras, foi uma queda de 919,4 mil toneladas, mais da metade do recuo total de 1,6 milhão de toneladas na safra como um todo.

A estimativa da produção do milho em 2024 foi reajustada para 116,6 milhões de toneladas, quedas de 0,8% em relação ao último levantamento e de 11% em relação a 2023. No caso da soja, a redução foi de 0,1%, mas que chega a 147,7 mil toneladas em termos absolutos. Agora, a previsão do IBGE é de uma safra de 145,3 milhões de toneladas de soja em 2024, 4,4% a menos que em 2023. A estimativa de agosto para a produção de feijão, considerando-se as três safras, deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, redução de 1,8% em relação ao último relatório e aumento de 5,2% sobre a safra 2023. Segundo o IBGE, essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro em 2024 e provavelmente não haverá necessidade da importação do produto. A área a ser colhida deve ser de 78,6 milhões de hectares, apresentando aumento de 736 mil hectares frente à área de 2023, ou 0,9% a mais. O arroz, milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 91,9% da estimativa da produção e respondem por 87,3% da área a ser colhida. O IBGE destacou o impacto negativo de uma série de problemas climáticos na safra de 2024. Houve falta de chuvas e ocorrência de temperaturas elevadas durante o ciclo das culturas na safra de verão (1ª safra) e na 2ª safra na maior parte dos Estados produtores. A principal influência negativa, no entanto, veio das enchentes do Rio Grande do Sul. A estimativa do IBGE é que a tragédia pode ter retirado cerca de 5 milhões de toneladas da safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas desse ano. O instituto apontou que os prejuízos só não foram maiores porque a maior parte das lavouras gaúchas de arroz, soja e milho já estava colhida naquele momento.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar acompanha o exterior e fecha em baixa ante o real

O dólar à vista oscilou em margens estreitas ante o real nesta quinta-feira, firmando-se em baixa na reta final da sessão, com as cotações acompanhando a queda da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes no exterior.

 

O dólar à vista fechou em baixa de 0,57%, cotado a 5,6177 reais. Em setembro, a divisa acumula queda de 0,33%. Às 17h15, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,85%, a 5,6300 reais na venda. Pela manhã o dólar se manteve no território positivo ante o real, mas com ganhos limitados, na ausência de gatilhos para movimentos mais intensos. Nos EUA, dados do Departamento do Trabalho mostraram que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) aumentou 0,2% em agosto, após ter ficado estável em julho, em número revisado. Economistas consultados pela Reuters previam avanço de 0,1% do índice. Além disso, o órgão informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 2.000 na semana encerrada em 7 de setembro, para 230.000, em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam exatamente 230.000 pedidos para a última semana. Os números dos EUA mantiveram a perspectiva de que o Federal Reserve cortará os juros em 25 pontos-base na próxima semana, e não em 50 pontos-base, o que dava suporte aos rendimentos dos Treasuries. No entanto, o dólar cedia ante a maior parte das demais divisas, o que acabou conduzindo as cotações para o território negativo também no Brasil. Operador ouvido pela Reuters chamou a atenção para a liquidez reduzida no mercado de câmbio brasileiro nesta quinta-feira, o que acabou favorecendo a renovação de mínimas do dólar ante o real na reta final dos negócios. Após marcar a máxima de 5,6775 reais (+0,49%) às 11h55, o dólar à vista atingiu a mínima de 5,6152 reais (-0,61%) às 16h50, já perto do fechamento. Neste horário, no mercado futuro a negociação do dólar para outubro -- atualmente o primeiro vencimento e o mais líquido -- somava 172 mil contratos, montante abaixo da média para o horário. No exterior, o dólar seguia em baixa ante a maior parte das divisas no fim da tarde. Um dos destaques era queda da moeda norte-americana ante o euro, com a moeda única sendo impulsionada por indicações de autoridades de que o Banco Central Europeu (BCE) não deve cortar juros novamente em outubro.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras e bancos

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, com os blue chips Petrobras e Itaú Unibanco entre as maiores pressões negativas, enquanto os papéis da Vale ofereceram contrapeso, subindo cerca de 1% na esteira da alta do preço do minério de ferro

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,36%, a 134.194,26 pontos, de acordo com dados preliminares, marcando 134.776,87 pontos na máxima e 133.591,04 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 14,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Venda no comércio varejista cresce 0,6% de junho para julho, diz IBGE

O volume de vendas do comércio varejista avançou 0,6% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. A alta veio depois de uma queda de 0,9% na passagem de maio para junho. Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quinta-feira (12)

 

O varejo também apresentou altas na comparação com julho do ano passado (4,4%), no acumulado de 2024 (5,1%) e no acumulado de 12 meses (3,7%). O crescimento de 4,4% em relação a julho de 2023 é a 14ª alta consecutiva deste tipo de comparação. Na passagem de junho para julho deste ano, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram alta: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (2,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), tecidos, vestuário e calçados (1,8%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%) e móveis e eletrodomésticos (1,4%). Dois segmentos tiveram queda de junho para julho deste ano: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e combustíveis e lubrificantes (-1,1%). Já o ramo de livros, jornais, revistas e papelaria teve variação próxima da estabilidade (0,1%). A receita nominal do varejo cresceu 0,9% na comparação com o mês anterior, 9,2% em relação a julho de 2023, 8,4% no acumulado do ano e 6,5% no acumulado de 12 meses. O varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e venda de veículos e autopeças, variou apenas 0,1% de junho para julho. Veículos e motos, partes e peças teve alta de 3,8% enquanto Material de construção variou -0,2%. O varejo ampliado teve taxas de crescimento de 7,2% em relação a julho de 2023, 4,7% no acumulado do ano e de 3,8% no acumulado de 12 meses. A receita nominal desse segmento cresceu 0,4% em relação a junho, 11,1% na comparação com julho de 2023, 7,4% no acumulado do ano e 6,1% no acumulado de 12 meses.

Agência Brasil

 

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