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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 707 DE 17 DE SETEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 707 | 17 de setembro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Boi gordo: mercado começa a semana calmo

Em uma calmaria típica do primeiro dia da semana, o preço médio em SP (média entre animal "comum" e o "boi-China") ficou em R$ 257,50/@, de acordo com a Agrifatto. O volume de negócios é suficiente apenas para sustentar as programações dos frigoríficos em sete dias em nível nacional, relatou a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$260,00 por arroba. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de cinco dias

 

“É esperado que, no curto prazo, continuem ocorrendo ajustes positivos moderados nos preços do animal terminado, mesmo com a habitual queda no consumo doméstico de carne bovina nas segundas quinzenas dos meses”, afirmaram os analistas da consultoria. “Com o dólar médio em agosto/24 cotado a R$ 5,55 (o maior valor desde dezembro/21), o preço médio da carne exportada chegou a R$ 24.604/tonelada, um ligeiro aumento de 0,66% em relação ao valor de julho/24 e 11,16% superior ao registrado em agosto/23”, calculou a Agrifatto. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, a semana começou com os preços estáveis no mercado de São Paulo. Segundo levantamento da Scot, as escalas de abate entre as indústrias do Estado de São Paulo seguem curtas, com uma média de cinco dias. Dessa maneira, diz a Scot, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 255/@ no mercado paulista, a vaca gorda está cotada em R$ 230/@, a novilha é vendida por R$ 245/@ e o “boi-China” está sendo negociado em R$ 260/@ (com ágio de R$ 5/@) – todos preços brutos, no prazo. O boi gordo seguiu firme durante a segunda semana de setembro/24. O Indicador CEPEA/B3 registrou sua máxima no dia 13/09, cotado a R$ 254/@, valor não registrado desde 02/01/2024, informou a Agrifatto. “Com mais negócios saindo nos patamares de R$ 260/@, a tendência é de que o indicador Cepea termine esta semana acima dos R$ 257/@”, aposta a consultoria. Na última semana, o otimismo se estendeu às negociações na B3, com o contrato de outubro/24 renovando a máxima e chegando a R$ 261,95/@ em 12/09, valor que não era visto desde 27/12/2023, ressalta a Agrifatto.  O pregão de sexta-feira encerrou com o vencimento para outubro/24 (o contrato com maior liquidez) cotado a R$ 260/@. Porém, o maior destaque ficou para o contrato de janeiro/25, que registrou valorização de 1,72% e fechou a semana cotado a R$ 269/@. No entanto, diz a Agrifatto, após a última terça-feira (10/09), houve uma maior acomodação nos preços, sugerindo um mercado mais “estudado” por parte dos players, em contraste com as duas semanas anteriores, quando se observava um fluxo comprador mais “agressivo”, rompendo máximas de preços diariamente. Na semana passada, os preços das principais proteínas de origem animal subiram no atacado paulista, de acordo com dados da Agrifatto. A carcaça casada bovina registrou um aumento de 2,48% sobre a semana anterior, fechando a sexta-feira com preço médio de R$ 17,04/kg. Todos os cortes bovinos indicaram valorização, com destaque para foi o traseiro, que registrou uma alta de 3,27% no comparativo semanal, e ficou cotado em média a R$ 19,87/kg. Por sua vez, a ponta de agulha registrou um incremento de 2,72% e situou-se em R$ 14,46/kg. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (16/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$260,00. Média de R$257,50. Vaca a R$230,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$247,50. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$265,00 a arroba. O “boi China”, R$265,00. Média de R$265,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$220,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias; Goiás — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$250,00. Média de R$247,50. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$215,00 a arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$220,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto


Exportação de carne bovina in natura sobe 71,35% no volume em relação a setembro/23, Em 10 dias úteis

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne bovina in natura até a segunda semana de setembro (dez dias úteis), subiram 71,35% em relação a setembro de 2023

 

A receita obtida, US$ 619 milhões representa 69,65% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, com US$ 884,9 milhões. No volume embarcado, as 139.185 toneladas representam 71,35% do total registrado em setembro do ano passado, com 195.048 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 61,9 milhões quantia 39,9% maios que a registrada em setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 1,15% frente aos US$ 62.621,871 vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 13.918 toneladas, elevação de 42,7% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Em relação à semana anterior, retração de 1,96% em relação às 14.196 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 4.447, ele é 2,0% inferior ao praticado em setembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve aumento de 0,82% no comparativo ao valor de US$ 4.410, visto na semana passada.

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Suínos: estabilidade nas cotações no PR e SC. Alta leve no RS

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (13), houve tímida alta somente no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,12%, chegando a R$ 8,09/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,97/kg), Paraná (R$ 8,48/kg), Santa Catarina (R$ 8,38/kg), e São Paulo (R$ 8,95/kg).  

Cepea/Esalq

 

Exportação de carne suína em 10 dias úteis atinge 56% da receita de setembro de 2023

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne suína in natura até a segunda semana de setembro (10 dias úteis), já alcançaram mais de 56% do equivalente ao total arrecadado em setembro do ano passado

 

A receita obtida, US$ 129,2 milhões, representa 56,55% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, que foi de US$ 228,5 milhões. No volume embarcado, as 52.229 toneladas representam 53,05% do total registrado em agosto do ano passado, com 98.438 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 12,9 milhões, quantia 13,1% maior do que a de setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 1,10% observando os US$ 13 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.222 toneladas, elevação de 6,1% no comparativo com o mesmo mês de 2023.  Frente a semana anterior, incremento de 2,25%, comparado às 5.107 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.474, ele é 6,6% superior ao praticado em setembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 3,28% em relação aos US$ 2.558 anteriores.

Agência Safras

 

FRANGOS

 

Frango tem cotações estáveis na segunda-feira (16)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,75/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Segundo informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (13), a ave congelada teve tímida alta de 0,14%, chegando a R$ 7,32%, e o frango resfriado subiu 0,13%, fechando em R$ 7,50%.

Cepea/Esalq 

 

Exportação de carne de frango na 2ª semana de setembro tem aumento de 39% na receita por média diária

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de setembro (10 dias úteis), tiveram um faturamento por média diária quase 39% maior do que setembro do ano passado

 

A receita obtida, US$ 460,1 milhões, representa 69,46% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, com US$ 662,4 milhões. No volume embarcado, as 241.719 toneladas representam 64,78% do total registrado em agosto do ano passado, com 373.083 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 46 milhões quantia 38,9% maior do que a registrada em setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 4,5% quando comparado aos US$ 44 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 24.171 toneladas, avanço de 29,6% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Frente ao resultado da semana anterior, alta de 3,59% em relação às 23.332 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.903, ele é 7,2% superior ao praticado em setembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve aumento de 0,92% no comparativo ao valor de US$ 1.886 visto na semana passada.

Agência Safras

 

CARNES

 

Embrapa: Custos de produção de frangos de corte caem em agosto; produzir suíno ficou mais caro

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos nos principais estados produtores e exportadores do país tiveram comportamentos diferentes no mês de agosto, conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves divulgados em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (embrapa.br/suínos-e-aves/cias)

 

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,53, representando uma queda de 1,73% em relação ao mês de julho. Apesar disso, o ICPFrango ainda registra um aumento acumulado no ano de 2,62%, enquanto nos últimos 12 meses houve um aumento de 6,20%, com o índice da Embrapa alcançando 350,33 pontos em agosto. A ração se destacou como o principal componente de custo, com uma queda de 2,59% e uma participação de 66,60% no custo total de produção. Outros itens que contribuíram para a queda nos custos foram os do grupo energia elétrica/cama/calefação (-5,17%) e genética (-0,10%). Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 5,90 em agosto, um aumento de 0,94% em comparação a julho, mas ainda com uma queda acumulada no ano (-4,85%), enquanto registra alta nos últimos 12 meses (1,51%), com o ICPSuíno atingindo 337,71 pontos. Os custos com juros sobre o capital investido e de giro e rações foram determinantes, com aumentos de +2,52% e +0,22%, respectivamente. Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, a CIAS também oferece estimativas para outros estados brasileiros. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

Embrapa Suínos e Aves

 

EMPRESAS

 

Lar aprova compra da fábrica da Copagril por R$ 280 milhões

Planta tem capacidade para esmagar 1 mil toneladas de soja por dia

 

A cooperativa paranaense Lar, sediada em Medianeira, definiu a compra da fábrica de esmagamento de soja da Copagril, localizada em Marechal Cândido Rondon, pelo valor de R$ 280 milhões. A transação, aprovada na semana passada em assembleia, será dividida em duas etapas, sendo um pagamento inicial de R$ 230 milhões e mais R$ 50 milhões, condicionados à resolução de pendências comerciais. A fábrica, que retomou suas operações em 2021, foi adquirida pela Copagril em um leilão de uma empresa agropecuária de Toledo. Ela tem capacidade para esmagar 1 mil toneladas de soja por dia. Essa não é a primeira parceria entre as cooperativas. Em 2020, Lar e Copagril firmaram uma aliança estratégica, na qual a Lar adquiriu a Unidade Industrial de Abate de Aves e a Unidade Industrial de Rações da Copagril.

Globo Rural

 

JBS (JBSS3) estima R$ 409 bilhões de receita líquida em 2024

As estimativas da JBS foram calculadas com base na performance da companhia e seus padrões contábeis; confira o Ebitda

 

A JBS comunicou ao mercado na segunda-feira (16) que passará a divulgar seu guidance, conforme ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com o frigorífico, a receita líquida deve ficar em R$ 409,418 bilhões (US$ 76,500 bilhões) no exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2024. Já o Ebitda ajustado está projetado entre R$ 33,433 bilhões – R$ 36,233 bilhões (US$ 6,250 bilhões e US$ 6,750 bilhões). As estimativas foram calculadas com base na performance da companhia e seus padrões contábeis, levando em consideração as seguintes premissas e metodologias: Comportamento histórico das operações, aplicado à performance operacional atual; Reflexos esperados das condições de mercado nos locais onde a JBS possui atividades; Cálculo conforme padrões contábeis históricos. O Safra elevou sua recomendação para BRF de neutro para compra, com novo preço-alvo de R$ 17,50 para R$ 29 (potencial de alta de 19,79%) e um rendimento de dividendos de 13,6% (35% retorno total). Segundo o banco, a atualização se deve aos recentes resultados fortes e uma perspectiva positiva contínua para os spreads. Apesar disso, a instituição mantém a JBS como sua principal escolha do setor devido ao seu sólido histórico de execução, diversificação e geração de fluxo de caixa livre. O Safra elevou o preço da JBS de R$ 32 para R$ 50 (potencial de alta de 49,21%), com base em uma forte combinação de diversificação geográfica e de produtos, histórico de execução, geração sólida de fluxo de caixa livre, e impulso de ganhos favoráveis.

Money Times

 

GOVERNO

 

Governo vai destinar US$ 1,3 bilhão do Fundo Clima para recuperação de pastagens

A captação dos recursos internacionais será feita por meio do Eco Invest Brasil, programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica

 

O governo federal vai destinar cerca de US$ 1,3 bilhão dos recursos do Fundo Clima para o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas e conversão em áreas agricultáveis. A captação dos recursos internacionais será feita por meio do Eco Invest Brasil, programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica, conta o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin. “Os recursos serão disponibilizados aos produtores com juros de até 6,5% ao ano, dez anos de pagamento e carência. Esse valor já está reservado, com o Tesouro destinando US$ 1 bilhão, o que pode chegar a US$ 1,3 bilhão com participação dos bancos”, detalhou Augustin, ao Broadcast Agro, nos bastidores dos encontros do grupo de trabalho da Agricultura do G20 Brasil. O programa é tido como uma das prioridades da pasta para dobrar a produção brasileira de alimentos sem abertura de novas áreas. A captação via Eco Invest foi a saída encontrada pelo governo para a internalização dos recursos externos, minimizando as variações cambiais. A expectativa, segundo Augustin, é que os recursos possam ser disponibilizados aos produtores até o fim do ano. “Os recursos do Eco Invest vão permitir a recuperação e conversão de aproximadamente 1 milhão de hectares e efetivamente inaugurar essa nova agricultura. Não será financiamento apenas para aumentar a produção, mas sim terá de haver uma forte contrapartida de sustentabilidade com agricultura de baixo carbono “, apontou Augustin. A equipe econômica e do Ministério da Agricultura, segundo Augustin, estão preparando um regramento específico para anunciar o edital para a recuperação de pastagens dentro da linha de blended finance do Eco Invest. Após a definição do modelo, o leilão será ofertado aos bancos que farão lances aos projetos de financiamentos. A linha blendend finance combina recursos públicos, provenientes do Fundo Clima gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e privados. Em paralelo, o Ministério da Agricultura juntamente com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está elaborando uma normativa técnica com os critérios de produção a serem cumpridos pelos produtores para os financiamentos serem elegíveis aos recursos. Entre as práticas ambientais a serem exigidas estão o uso do plantio direto, o uso de bioinsumos e práticas para redução das emissões de gases ligados ao efeito estufa. “Os juros mais baixos serão determinantes para os produtores fazerem a conversão das áreas e adotarem essas práticas. Hoje, o País já converte 1 milhão de hectares por ano e pode converter o dobro”, avaliou o assessor especial do Ministério da Agricultura. O projeto do governo federal prevê converter 40 milhões de hectares de áreas degradadas em áreas agricultáveis em até dez anos por meio do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), criado no ano passado. A ideia é fomentar a prática com a concessão de financiamentos a juros acessíveis aos produtores rurais. O custo médio estimado pelo ministério para conversão de pastagens é em torno de US$ 3 mil por hectare, o que geraria um investimento total de, no máximo, US$ 120 bilhões (equivalente a R$ 600 bilhões), considerando a meta de recuperação de 40 milhões de hectares em dez anos. O cálculo inclui gastos com correção de solo, adequação ambiental e custeio. Em paralelo, segundo Augustin, o governo busca mecanismos para diminuir a variação cambial para receber aportes de fundos soberanos e demais países no programa de recuperação de pastagens. A Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jika) se comprometeu em aportar de US$ 300 milhões a US$ 500 milhões no programa brasileiro.

Estadão Conteúdo 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Seca causou perdas de R$ 10 bilhões ao agro paranaense na safra 2023/24

Uma das consequências da estiagem foi o número de focos de incêndio no Estado. Soja sofreu a maior perda em termos financeiros, de R$ 6,5 bilhões na temporada encerrada em julho

 

A Federação da Agricultura do Paraná afirmou que a seca causou perdas de quase R$ 10 bilhões ao Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária paranaense na safra 2023/24. Dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), compilados pela Faep, mostram que a soja sofreu a maior perda em termos financeiros, de R$ 6,5 bilhões na temporada encerrada em julho. Em seguida estão o milho segunda safra, com R$ 1,4 bilhão, e o trigo, com prejuízos de R$ 616 milhões. “A produção de grãos safra 2023/24 foi fortemente afetada pelas estiagens ocorridas ao longo do ciclo e, pelas geadas tardias. As produtividades obtidas, quando comparadas à estimativa inicial, foram reduzidas, tanto na safra de verão, quanto inverno”, disse Ana Paula Kowalski, do Departamento Técnico e Econômico da federação. Na pecuária, a estiagem impactou com maior severidade em agosto e setembro. Uma das consequências da estiagem foi o número de focos de incêndio no Estado. “Nas regiões mais quentes, não é possível cultivar gramíneas (pastagens) de clima temperado e de maior potencial nutricional como a aveia e o azevém. Nestes locais, os pecuaristas estão utilizando técnicas como manter o gado nas pastagens secas, com uso de sal proteinado, o que permite manutenção nutricional destes animais, porém sem ganhos de peso”, contou o técnico da Faep Fábio Mezzadri, em nota.

Até a semana passada, o Paraná havia registado 11.115 casos de incêndios florestais, acima do recorde de 10.835 ocorrências de 2019. O governo do Estado decretou emergência no início de setembro.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem baixa firme e se reaproxima de R$5,50

O dólar à vista emplacou a quarta sessão consecutiva de queda no Brasil na segunda-feira, se reaproximando dos 5,50 reais, numa sessão marcada pela baixa da moeda norte-americana também no exterior, em meio ao aumento da expectativa por um corte mais agressivo de juros nos EUA nesta semana e à divulgação de dados fracos sobre a economia chinesa

 

O dólar à vista fechou em baixa de 1,01%, cotado a 5,5111 reais. Nos últimos quatro dias úteis, a moeda norte-americana acumulou queda de 2,55%. Às 17h25, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,98%, a 5,5190 reais na venda. No fim de semana a China informou que sua produção industrial em agosto aumentou 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o menor crescimento desde março. O número ficou abaixo da expectativa de crescimento de 4,8% em agosto, conforme pesquisa da Reuters com 37 analistas. Já as vendas no varejo chinês subiram 2,1% em agosto, desacelerando ante o aumento de 2,7% em julho. Analistas esperavam que as vendas no varejo crescessem 2,5%. Em outro dado do fim de semana, a China informou que os preços de imóveis novos caíram 5,3% em agosto até o mesmo mês do ano anterior -- o ritmo mais rápido de queda em mais de nove anos. Os números reforçaram a percepção de que a economia chinesa segue com dificuldades para reacelerar, o que impacta diretamente as divisas de exportadores de commodities, como o real brasileiro. No exterior, a queda do dólar era quase generalizada ante as demais divisas, em um dia de baixa também para os rendimentos dos Treasuries, em meio à percepção de que o Federal Reserve poderá cortar os juros em 50 pontos-base na próxima quarta-feira, e não em apenas 25 pontos-base. A expectativa por um corte de juros nos EUA, somada à perspectiva de elevação, precificada na curva a termo, de pelo menos 25 pontos-base da taxa básica Selic no Brasil, também na quarta-feira, pesava sobre a relação dólar/real. “Com a possibilidade de um pequeno ciclo de alta dos juros no Brasil, enquanto nos Estados Unidos se aguarda o início do ciclo de cortes nas taxas, o real tem recuperado terreno perdido nos últimos dias”, pontuou no fim da tarde da segunda-feira André Galhardo, consultor econômico da plataforma de remessas internacionais Remessa Online, em comentário enviado a clientes.

Reuters

 

Ibovespa fecha no azul com aval de Petrobras, mas Embraer pesa

O Ibovespa fechou com uma alta discreta na segunda-feira, assegurada pelo avanço de Petrobras em dia de alta do petróleo no exterior, enquanto Embraer representou um peso negativo relevante, caindo mais de 5% após decepção com o desfecho de arbitragem com a Boeing

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,14%, a 135.072,45 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo alcançado 135.715,1 pontos na máxima e 134.869,97 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 14,25 bilhões de reais antes dos ajustes finais, abaixo da média diária de 23,48 bilhões de reais no ano, com agentes financeiros em modo espera para as decisões de juros principalmente dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil na quarta-feira.

Reuters

 

Mercado eleva previsão para Selic em 2025 ao projetar PIB e IPCA mais altos no Focus

Analistas consultados pelo Banco Central subiram novamente sua projeção para o nível da Selic no próximo ano, em meio a expectativas mais altas para a economia neste ano e para o IPCA em 2024 e 2025, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada na segunda-feira

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a taxa de juros deve fechar o próximo ano em 10,50% ao ano, de 10,25% na semana anterior. Para 2024, a previsão ainda é de que a Selic chegue em 11,25%. Todas as atenções se voltam agora para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 17 e 18 de setembro, com ampla expectativa de agentes financeiros de que o BC eleve a Selic, atualmente em 10,50% ao ano, em 25 pontos-base, com mais aumentos ainda neste ano. A nova projeção no Focus vem na esteira de alteração nas avaliações para o IPCA e o PIB. A expectativa para o índice de preços ao consumidor é de alta de 4,35% ao fim deste ano, ante 4,30% há uma semana, a nona vez consecutiva de aumento na expectativa. No próximo ano, os analistas preveem que a inflação atinja 3,95%, de 3,92% anteriormente. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o PIB brasileiro a projeção é de crescimento de 2,96% neste ano, de 2,68% na semana anterior. Para o próximo ano, não houve mudança na expectativa de expansão de 1,90%. A série de mudanças nas previsões dos entrevistados pelo BC ocorrem após a divulgação de uma bateria de dados econômicos mostrar ao longo do último mês uma atividade econômica mais aquecida do que o esperado no país, além de alterações nas previsões do próprio Ministério da Fazenda. Como destaque na parte de dados, o IBGE informou que o PIB cresceu 1,4% entre abril e junho deste ano em relação ao trimestre anterior, acima da expectativa de alta de 0,9% em pesquisa da Reuters. Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024 a 3,2%, ante estimativa anterior de 2,5%, prevendo também um nível mais alto de inflação à frente. O documento apontou uma deterioração na visão do governo para a inflação, com a projeção para o IPCA indo a 4,25% em 2024, ante previsão de 3,9% feita em julho, enquanto o índice para 2025 foi ajustado de 3,3% para 3,4%. A pesquisa semanal do BC com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento para o valor do dólar nos dois próximos anos. Em 2024, a moeda norte-americano foi projetada em 5,40 reais, de 5,35 reais há uma semana. No próximo ano, a expectativa é que a divisa chegue a 5,35 reais, de 5,30 reais anteriormente.

Reuters

 

Exportações do agronegócio caem 9,1% em agosto

Entre as proteínas animais, a carne bovina destacou-se com um aumento de 17%. O complexo soja representou 19,4% das exportações totais

 

De acordo com o Itaú BBA, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou que as exportações do agronegócio em agosto somaram US$ 14 bilhões, marcando uma queda de 9,1% em relação a julho e 10,6% em comparação ao ano passado. No acumulado de janeiro a agosto de 2024, o total exportado foi de US$ 111,6 bilhões, uma leve redução de 0,8% frente ao mesmo período de 2023, mas ainda o segundo melhor resultado histórico para o período. Em agosto, o agronegócio foi responsável por 49,2% das exportações brasileiras. O complexo soja representou 19,4% das exportações totais. O volume exportado de grãos caiu 28,5% em relação a julho e 4,1% em comparação ao ano passado. Além disso, os preços da tonelada do grão desvalorizaram 12,8% no mesmo período. O farelo de soja teve um aumento leve de 6,4% no volume exportado em agosto, mas uma queda de 12% comparado ao ano passado. O óleo de soja também teve uma redução significativa de 43% no volume exportado. Entre as proteínas animais, a carne bovina destacou-se com um aumento de 17% no volume exportado em relação a agosto do ano passado, especialmente para os Estados Unidos. As exportações de carne suína caíram para a China, mas aumentaram para as Filipinas, que se tornaram o principal destino em agosto. A carne de frango teve uma queda de 30% no volume exportado em relação a julho e 24,6% frente a agosto do ano passado. No setor sucroenergético, as exportações de etanol cresceram 36% em agosto, com destaque para a Coreia do Sul. O VHP também teve um aumento de 5,3% em relação a julho e 11% frente a agosto de 2023. Por outro lado, o açúcar refinado teve uma redução de 4% no volume exportado comparado a julho e 10% em relação ao ano passado. Para o algodão, houve um aumento de 167% nas exportações para a Ásia no acumulado de janeiro a agosto de 2024.

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