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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 709 DE 19 DE SETEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 709 | 19 de setembro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Cotação do “boi-China” volta a subir em São Paulo

Indústrias frigoríficas brasileiras seguem com dificuldades em manter um fluxo regular de bovinos para o abate, fortalecendo o poder de negociação dos pecuaristas. No Paraná, o boi vale R$265,00 por arroba. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

O mercado do boi gordo continua a “apontar para cima”. Na quarta-feira (18), o “boi-China” (padrão-exportação, abatido com até 30 meses de idade) subiu mais R$ 1/@ na praça paulista, e agora vale R$ 261/@, no prazo, um ágio de R$ 6/@ sobre preço do boi gordo “comum” (destinado ao mercado interno), que não sofreu alteração em relação à cotação de terça-feira (17), segundo apurou a Scot Consultoria. Pelos dados levantados pela Agrifatto, o valor do boi gordo (média de preço entre o “boi-China” e o animal “comum”) subiu para R$ 260/@ no estado de São Paulo. “Três das 17 praças monitoradas diariamente registraram valorizações na arroba nesta quarta-feira (SP, GO e MG); nas outras 14 regiões, as cotações ficaram estáveis”, relata a Agrifatto. Segundo a consultoria, neste momento, as escalas dos frigoríficos estão relativamente curtas, indicando que as indústrias estão com dificuldades em manter um fluxo regular de animais para o abate. Neste momento, continua a consultoria, em âmbito nacional, as escalas de abate encurtaram para sete dias úteis, refletindo a diminuição de oferta de animais gordos, especialmente de vacas e novilhas. Além da oferta reduzida, o movimento de alta no mercado do boi gordo é sustentado pelo aumento das exportações brasileiras de carne bovina in natura nos últimos meses e pela recuperação parcial do mercado varejista doméstico. Na terça-feira (17), o Brasil registrou o maior preço em dólares do boi gordo desde 03/05/24, com o animal cotado a US$ 46,86/@ (Indicador Cepea). “Esse movimento deve-se a menor oferta de animais prontos para o abate, além de um bom ritmo nas exportações de carne bovina in natura e um fluxo contínuo no escoamento de carne bovina no mercado doméstico”, justifica a Agrifatto. Na terça-feira (17/9), todos os contratos futuros passaram por ajustes positivos, com destaque para o papel com vencimento em outubro/24, que registou um acréscimo diário de 1,23%, fechando a sessão da B3 em R$ 263,15/@. Neste momento, continua a Agrifatto, há uma demanda razoavelmente consistente por vaca, novilha e boi inteiro nas indústrias processadoras de carne desossada. “Até mesmo as grandes corporações estão adquirindo cortes resfriados ou congelados produzidos em frigoríficos médios e pequenos”, observa a consultoria, acrescentando que “o boi castrado, com uma procura bem mais discreta, parece não estar inserido neste cenário de demanda”. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (18/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$260,00 a arroba. O “boi China”, R$260,00. Média de R$260,00. Vaca a R$230,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$250,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$250,00. Vaca a R$230,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$265,00 a arroba. O “boi China”, R$265,00. Média de R$265,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$225,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de cinco dias; Pará — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias; Goiás — O “boi comum” vale R$250,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$250,00. Média de R$250,00. Vaca a R$230,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$215,00 a arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; No Paraná, o boi vale R$265,00 por arroba. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de cinco dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto 

 

Brasileiro está comendo mais bife, e acém é corte mais consumido, mostra pesquisa

Pesquisa da Kantar aponta que os brasileiros estão comendo mais proteínas de origem animal

 

No primeiro semestre deste ano os lares brasileiros consumiram, em média, 54 quilos desses alimentos, um crescimento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse avanço se deve especialmente à estabilização dos preços. De acordo com Raquel Ferreira, diretora comercial da divisão Worldpanel da Kantar, o brasileiro faz hoje, em média, quatro compras de proteínas por mês, uma a mais do que em 2023. A maior concentração ainda é de aves, bovinos e suínos, que representam 64% do volume consumido no país. O Acém é o corte mais consumido de forma praticamente generalizada pelo Brasil, com presença em 21,8% das situações de consumo de carne, seguido por Costela (10,8%) e Contra-filé (9,7%) e Alcatra (8,7%). com maior importância na Grande SP e Grande RJ. A maior parte das compras de carnes é feita em supermercados (20,7% do volume), com ticket médio de R$50,59, pequeno varejo (30,2%), com ticket médio de R$51,42, varejo tradicional (21,1%) e ticket médio R$43,3. O açougue é responsável por 7,7% do volume consumido nos lares, mas com maior desembolso R$ 66,85. A Kantar também investigou quais são os pratos mais preparados pelos brasileiros com carnes. São, nesta ordem: carne assada ou cozida (42,6%), bife (41,4%), carne de sol (4,7%) e no macarrão (4,4%). O momento de churrasco também vem crescendo, com mais de 40 milhões de ocasiões por ano. O bife foi o preparo que mais cresceu em relação ao mesmo período de 2023, quando representava 36,1%. Atualmente, as proteínas de origem animal são consumidas semanalmente por mais de 93% dos brasileiros, sendo as carnes bovinas responsáveis por quase 33,8% das ocasiões de uso dessa cesta. O consumo de carne bovina vem apresentando constância desde 2022, quando representava 34,2% dos momentos de consumo. Já a suína registrou avanço de 1,8 pontos percentuais em ocasiões de uso no último ano e 3,2% em penetração semanal, atingindo, hoje, 8,2% do share da cesta de proteínas.  “Outro dado importante é que as classes DE vêm tendo mais acesso a cortes de maior valor agregado e incorporaram novos cortes à sua rotina de alimentação. É um cenário muito positivo, que mostra que quando o consumidor tem o bolso mais disponível, a categoria de proteínas cresce.”, finaliza Ferreira.

Isto É Dinheiro

 

SUÍNOS

 

Preço do suíno vivo sobe no PR e em SC

Altas tímidas para o suíno vivo no Paraná e em Santa Catarina foram registradas na quarta-feira (18), em meio às demais cotações estáveis. Segundo análise do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade avança setembro em alta

 

Segundo pesquisadores do órgão, o resultado reflete a valorização do vivo superior à do milho e do farelo de soja. O movimento de preços do suíno, por sua vez, se deve à boa liquidez da carne e à menor disponibilidade de animais em peso ideal para abate, ainda conforme pesquisas do Cepea. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (17), houve alta de 0,24% no Paraná, chegando a R$ 8,50/kg, e de 0,95% em Santa Catarina, com valor de R$ 8,46/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,97/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,13/kg), e São Paulo (R$ 8,95/kg).  

Cepea/Esalq

 

França intensifica vigilância da peste suína africana na fronteira com a Alemanha

A França aumentou sua vigilância da peste suína africana (PSA) ao longo de parte da fronteira com a Alemanha, já que a doença continua a se espalhar entre javalis em grande parte da Europa, informou o Ministério da Agricultura na terça-feira

 

A vigilância intensificada ocorre em um momento em que crescem as preocupações sobre a possível introdução da doença na França, o que poderia ter efeitos devastadores na indústria de criação de suínos do país e potencialmente interromper as cadeias de fornecimento de alimentos. "Em vista da recente progressão da PSA em javalis na Alemanha, o ministério aumentou a vigilância da PSA... nos departamentos de Bas-Rhin e Moselle", disse o Ministério da Agricultura em um comunicado, referindo-se a duas áreas do nordeste da França que fazem fronteira com a Alemanha. O vírus, que é inofensivo para humanos, mas mortal para porcos, tem se espalhado para o oeste da Europa nos últimos anos, e casos também foram detectados perto da França, na Bélgica e na Itália. A disseminação da doença para a Alemanha abalou a grande indústria suína do país, com muitos países estrangeiros impondo proibições. Surtos de PSA também atingiram países asiáticos nos últimos anos, causando enormes perdas em rebanhos suínos na China e no Vietnã. O Ministério da Agricultura francês está examinando a possibilidade de instalar cercas ao longo da fronteira com a Alemanha para deter a doença, uma tática usada anteriormente para impedir a propagação da PSA a partir da Bélgica. As autoridades também estão em contato com caçadores locais para regular as populações de javalis, uma abordagem também usada no Sudeste, perto da Itália. Na semana passada, grupos de agricultores pediram às autoridades que estabelecessem zonas livres de javalis perto da Alemanha, como aquelas estabelecidas ao longo da fronteira com a Bélgica há vários anos.

Reuters

 

FRANGOS

 

Frango: quarta-feira (19) de preços estáveis

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,30%, fechando, em média, R$ 6,70/kg.

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (18), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,35/kg e R$ 7,52/kg.

Cepea/Esalq

 

EVENTOS

 

Sistema Ocepar promove Semana de Sanidade Animal do Paraná

O Sistema Ocepar, com o apoio da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), promove de 1º a 3 de outubro, a Semana da Sanidade Animal do Paraná

 

O evento será online e é dirigido a produtores, técnicos e gestores que atuam nas cadeias de produção de proteína animal, e demais interessados no tema que atuam no campo ou na indústria. Serão abordadas as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura. “A garantia de qualidade e segurança dos produtos de origem animal é uma demanda crescente de consumidores e mercados internacionais”, destaca o médico veterinário Alexandre Amorim, analista de desenvolvimento técnico do Sistema Ocepar e coordenador do evento. Segundo ele, trata-se de um evento inédito em que os participantes do evento terão acesso às mais recentes práticas, legislações e tecnologias que podem transformar a sanidade animal em diferencial competitivo para o agronegócio. A abertura do evento será às 14 horas do dia 1º de outubro e será seguida de palestras sobre a regulamentação dos programas de autocontrole e a sanidade animal como estratégia para a abertura e manutenção de mercados globais. No segundo e terceiro dia do evento, a programação será das 9 às 16h20 com a realização de painéis sobre avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura. As inscrições devem ser feitas até o dia 27 de setembro pelo link:  https://forms.office.com/r/iK9yh142UT

Ocepar 

 

INTERNACIONAL


Carne bovina “premium” argentina vale US$ 9.295/t na União Europeia

País vizinho participa da cota europeia 481 e recebe pela proteína um valor até US$ 5.000/tonelada acima do preço médio de exportação da carne bovina brasileira

Em agosto/24, a Argentina certificou 1,2 mil toneladas de carne bovina dentro da cota 481, uma concessão tarifária da União Europeia (UE) para proteína de alta qualidade – mais vantajosa que a “badalada” cota Hilton (também destinada ao mercado europeu). Segundo dados da Agrifatto, as remessas de agosto/24 de carne bovina argentina por meio da cota 481 aos exportadores da Argentina um preço médio de US$ 9.295/toneladas – nada ruim, considerando que o valor médio da tonelada de carne bovina in natura do Brasil em agosto/24 US$ 4.350. Embora sejam tipos de produtos diferentes (“carne premium” argentina versus “carne commodity”) a diferença de preços (+114%, ou quase US$ 5.000/tonelada) salta aos olhos. O valor obtido de US$ 9.295/tonelada, de acordo com a Agrifatto, representou um aumento de 22,9% em comparação ao preço médio de agosto/23. “Esse mercado é altamente valorizado devido às exigências de qualidade na Europa”, ressaltam os analistas da Agrifatto. Até o momento, no ciclo 2024/25, foram emitidos 249 certificados pela Argentina referente à cota 481, com 4,02 mil toneladas exportadas e faturamento total de US$ 35,3 milhões. A cota 481 é altamente disputada por alguns dos principais países exportadores do mundo. Além da Argentina, disputam este mercado países como Uruguai, Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Os EUA também participam da cota 481, embora tenham um volume fixo e crescente a cada ano. Trata-se de uma cota de 48 mil toneladas por ano, sem cobrança de tarifa, distribuída em quatro trimestres, e que segue um critério diferente (e curioso): o “primeiro a chegar, é o primeiro a ser servido”, ou seja, não há importadores ou exportadores, nem países, que possam ter certeza dos seus volumes. Há muitos anos a cota se esgota nos primeiros dias de cada trimestre – portanto, o risco não participar deste valoroso e disputado canal de venda é muito alto. Em 2023, a Argentina abateu 350 mil animais certificados como “aptos para a 481”.

Portal DBO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Ocepar e OCB apresentam proposta de emenda à Reforma Tributária ao Senador Flávio Arns

Durante a manhã de 17/09, o Senador paranaense Flávio Arns, membro da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) participou de um encontro online com o Comitê Permanente de Reforma Tributária do Sistema Ocepar e representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

 

A reunião teve o objetivo de apresentar uma emenda ao projeto de regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), que está em discussão no Senado. A proposta trata sobre o Regime Específico das Cooperativas, voltado para cooperado não contribuinte e apoio à agroindústria. Na ocasião, as lideranças cooperativistas explicaram que, caso não haja aprovação da emenda, haverá disparidade entre o cooperado contribuinte ou não contribuinte do novo imposto. O Senador ouviu as propostas e agradeceu os esclarecimentos.

Ocepar

 

Horário de verão tem apoio de 54,9% da população, diz estudo 

Maior índice de aprovação é visto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

 

Levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, feita com três mil pessoas, 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano. Deste total, 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se revelam parcialmente favoráveis. Ainda segundo o estudo, 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação; 17% veem com indiferença a mudança; e 2,2% são parcialmente contrários. Os maiores índices de apoio foram observados nas regiões onde o horário era adotado: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Sudeste, 56,1% são a favor da mudança, sendo 43,1% favoráveis e 13% parcialmente favoráveis. No Sul, 60,6% são favoráveis, 52,3% totalmente favoráveis e 8,3% parcialmente favoráveis; e, no Centro-Oeste, 40,9% aprovariam a mudança – com 29,1% se dizendo totalmente favoráveis e 11,8% parcialmente a favor. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adiantamento dos relógios em uma hora. Para 43,6% dos entrevistados, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza. Segundo a pesquisa da Abrasel, a Região Sul é a que apresenta maior parcela da população (47,7%) que acredita que o adiantamento do relógio resulta em economia de recursos. Para 51,8%, a mudança do horário é benéfica para o comércio e serviços, como lojas, bares e restaurantes. Já 32,7% dizem não ver vantagem; e 15,5% afirmam não ter opinião formada. A pesquisa revela, ainda, que, para 41,7%, a cidade onde moram fica mais atrativa para o turismo quando o horário de verão está vigorando. “Apenas 9,4% disseram que fica [a cidade] menos atrativa, enquanto 43,6% não sentem diferença”, diz o levantamento. O estudo mostra também que as pessoas se sentem mais seguras durante os períodos em que o horário de verão é adotado, em especial com relação ao horário de saída para o trabalho. Segundo a pesquisa, 35,2% se sentem mais seguros com a mudança, enquanto 19,5% se dizem menos seguros. Para 41,9% a mudança não traz influência. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando um nível de confiança de 95%.

Folha de Londrina

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Copom eleva taxa básica de juros Selic para 10,75% ao ano, dentro do esperado

Decisão interrompe a série de duas reuniões seguidas em que o colegiado do Banco Central manteve o patamar dos juros. Antes disso, a política monetária estava em um ciclo de flexibilização desde agosto de 2023 

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 10,50% para 10,75% ao ano, como esperado pela maioria das 126 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor. O ajuste de 0,25 ponto percentual na Selic era projetado por 108 instituições, enquanto seis casas previam alta de 0,50 ponto e outras 12 anteviam uma manutenção do patamar. A decisão foi unânime entre os membros do colegiado. Com essa elevação, o Copom interrompe a série de duas reuniões seguidas em que manteve o patamar dos juros. Antes disso, a política monetária estava em um ciclo de flexibilização desde agosto de 2023 que levou a Selic de 13,75% para 10,50% ao ano. Ainda na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, realizou o primeiro corte na taxa de juros desde 2020 com uma redução de 0,5 ponto percentual. Os Fed Funds passaram para uma faixa de 4,75% e 5%. Na reunião anterior do Copom, que aconteceu no fim de julho, o colegiado indicou dois caminhos para a política monetária. O primeiro era a manutenção do patamar dos juros por tempo “suficientemente longo” para levar a inflação para a meta. No segundo, o comitê destacou que não hesitaria em elevar a taxa se julgar apropriado. Depois da ata, o diretor de Política Monetária e indicado para a assumir a presidência do órgão em 2025, Gabriel Galípolo, fez discursos considerados “duros” pelo mercado. Em algumas ocasiões, o diretor ressaltou pontos citados na ata, de que a alta de juros estaria na mesa, por exemplo. No fim de agosto, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que se houvesse um ciclo de ajuste nos juros, ele seria gradual. Na ocasião, Campos Neto destacou que o Copom não havia dado um guidance (sinalização) sobre os próximos passos da política monetária. A Selic é a taxa básica de juros e, por conta disso, influencia diretamente todas as outras taxas da economia brasileira. Ela é o principal instrumento de política monetária, usada pelo BC como um dos instrumentos para controlar a inflação. Segundo o mais recente Relatório Focus do BC, divulgado nesta segunda-feira (16) com estimativas do mercado financeiro coletadas até o fim da semana passada, a mediana das projeções para a Selic foi mantida em 11,25% no fim de 2024, ajustada de 10,25% para 10,50% no fim de 2025 e conservada em 9,50% em 2026. A ata desta reunião será divulgada na próxima terça-feira (24). O colegiado se reúne novamente nos dias 5 e 6 de novembro no penúltimo encontro do ano. A última reunião de 2024 será em 10 e 11 de dezembro.

Valor Econômico

 

Dólar recua pela 6ª sessão seguida em dia de corte de juros do Fed

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, foi bastante cauteloso em seu discurso, evitando reforçar um tom mais “dovish” (favorável a juros mais baixos) 

 

O dólar comercial amargou mais uma sessão de desvalorização frente ao real. Foi a sexta queda seguida. Pela manhã, a moeda americana já recuava, mas a depreciação ganhou intensidade após o Federal Reserve (Fed) anunciar um corte de 0,50 ponto percentual nas taxas de juros americanas. Apesar do recuo, no fim das negociações, o dólar ficou distante das mínimas observadas no dia, uma vez que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, foi bastante cauteloso em seu discurso, evitando reforçar um tom mais “dovish” (favorável a juros mais baixos). Assim, com o mercado à vista encerrado, o dólar comercial exibiu desvalorização de 0,47%, cotado a R$ 5,4626, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,4126 e tocado na máxima de R$ 5,4965. Já o euro comercial teve queda de 0,53%, a R$ 6,0681. Perto do fechamento, o real apresentava um dos melhores desempenhos do dia, da relação das 33 moedas mais líquidas. O real avançava 1,25% ante o peso mexicano, 0,62% contra o peso chileno e 0,03% frente ao peso colombiano. Já o índice DXY avançava 0,13%, aos 101,022 pontos.

Reuters

 

Fluxo cambial anota saída líquida de US$ 331 milhões na semana até 13 de setembro

No ano, o fluxo cambial registra entrada líquida de US$ 9,4 bilhões 

 

O fluxo cambial ficou negativo em US$ 331 milhões na semana entre 9 e 13 de setembro, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pelo Banco Central (BC). A conta comercial foi responsável pela entrada líquida de US$ 484 milhões no período, enquanto houve saída líquida de US$ 815 milhões. No ano, o fluxo cambial registra entrada líquida de US$ 9,405 bilhões. O câmbio contratado comercial é positivo em US$ 58,683 bilhões, enquanto o fluxo financeiro é negativo em US$ 49,278 bilhões.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com Petrobras em dia de corte de juros nos EUA

O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, após o Federal Reserve cortar os juros nos Estados Unidos pela primeira vez em mais de quatro anos, com Petrobras pressionando em meio a receios sobre os potenciais reflexos da fraqueza do petróleo no exterior

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,84%, a 133.826,07 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo tocado 135.203,32 pontos na máxima e 133.762,21 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somava 19,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais de uma sessão também marcada pelo vencimento de contratos de opções sobre o Ibovespa.

Reuters

 

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