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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 716 DE 30 DE SETEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 716 | 30 de setembro de 2024 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

BOVINOS


Boi gordo vai renovando máximas no ano

Com uma oferta recorde de abate de bovinos durante o primeiro semestre de 2024 e preços bastante pressionados no período, o quadro atual da arroba do boi gordo em ascensão traz boas perspectivas aos próximos meses, relata o analista Felipe Fabbri, da Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$275,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Nas praças paulistas, segundo levantamento da Scot Consultoria, foram sete semanas de alta na cotação da arroba do boi gordo. “Nesta semana, não foi diferente: os preços de todas as categorias de machos e fêmeas subiram, com destaque para o boi-China, agora apregoado a R$ 272/@ no mercado paulista”, informou Felipe Fabbri. Segundo ele, a semana terminou do mesmo jeito que começou, ou seja, com os preços da arroba em alta. Na sexta-feira (27/9), além do animal com padrão-exportação, que registrou acréscimo diário de R$ 2/@, a cotação do boi gordo “comum” também teve valorização de R$ 2/@, chegando em R$ 267/@ na praça de São Paulo. O preço da vaca gorda paulista registrou alta diária ainda mais forte, de R$ 5/@, atingindo R$ 245/@, enquanto a cotação da novilha ficou estável, em R$ 255, de acordo com apuração da Scot. “A pergunta que fica é: o movimento veio para ficar?”, indaga Fabbri, que busca uma resposta nos fundamentos: “Olhando para o quadro exposto e uma expectativa de demanda por carne bovina interessante para os próximos dias – e nos últimos meses de 2024 –, o mercado futuro indica que, “sim”, os preços deverão trabalhar firmes na virada do ano e começo de 2025”. Segundo o analista, “ao pecuarista que amargou todo o período de fase de baixa dos últimos dois anos, com a sensação de ‘descer de elevador’, parece que, enfim, chegou a hora de subirmos uma escada para os ‘próximos andares’ novamente”. “Com um cenário de forte seca nos últimos meses e atraso nas chuvas, além de preços dos bezerros melhores do que há um ano, formou-se uma receita perfeita para uma estação de monta mais interessante”, acrescenta Fabbri. O setor de exportação de carne bovina, mais uma vez, segue apresentando ótimo desempenho, aponta o analista. O volume exportado até a terceira semana de setembro/24 foi de 185,5 mil toneladas, com média diária de 12,4 mil toneladas, superando o desempenho médio diário do mesmo período de 2023 em 26,8%. Para este mês de setembro, a Agrifatto projeta embarques totais de 240 mil toneladas de proteína in natura, o que representaria um novo recorde histórico para o período mensal, superando o recorde de julho/24, quando as exportações atingiram 237,27 mil toneladas. Em agosto/24, o Brasil exportou 217,46 mil toneladas de carne bovina in natura, um avanço de 17,3% sobre o volume computado em agosto/23, de 185,36 mil toneladas, de acordo com a Secex. Foi o melhor desempenho da história para o mês de agosto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta sexta-feira (27/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$270,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$272,50. Vaca a R$245,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$265,00. Média de R$260,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$275,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$250,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$265,00. Média de R$260,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$245,00 a arroba. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$240,00 por arroba. Vaca a R$220,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de seis dias; Paraná — O boi vale R$275,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de cinco dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto 

 

SUÍNOS

 

Sexta-feira (27) terminou com cotações estáveis para o mercado de suínos

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média

 

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (26), os preços ficaram estáveis nas principais praças: Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Paraná (R$ 8,52/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,20/kg), Santa Catarina (R$ 8,41/kg), e São Paulo (R$ 8,96/kg).

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Cotações estáveis para o mercado do frango na sexta-feira (27)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,46%, fechando, em média, R$ 6,48/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (26), os preços da ave congelada e da resfriada ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,34/kg e R$ 7,51/kg. 

Cepea/Esalq

 

Embarques de genética avícola crescem 5,7% em 2024, aponta ABPA

Receita de exportações de agosto é 12,2% maior

 

As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) geraram receita 12,2% maior em agosto, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram US$ 17,6 milhões no oitavo mês deste ano, contra US$ 15,7 milhões no ano anterior. Os embarques em volume de agosto totalizaram 1.492 toneladas, número 7,1% menor que as 1.607 toneladas exportadas em 2023. No acumulado do ano (janeiro a agosto), as exportações de genética avícola alcançaram 18.283 toneladas, número 5,7% superior ao total do ano anterior, com 17.295 toneladas. A receita gerada pelos embarques chegou a US$ 151,3 milhões, saldo 6,7% menor em relação ao ano anterior, com US$ 162,1 milhões. Assumindo a dianteira entre os principais importadores, a Venezuela foi destino de 467 toneladas em agosto, número 415% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 91 toneladas. Em seguida estão o México, com 323 toneladas (-61%), Senegal, com 221 toneladas (-22%), Paraguai, com 194 toneladas (+11%) e Arábia Saudita, com 91 toneladas (+1727%). “A Venezuela passa por um momento de impulso em sua produção e tem incrementado suas importações de genética avícola do Brasil. Seu fluxo se soma às altas de importações paraguaias, sul-africanas e peruanas, mantendo o ritmo positivo do setor em agosto”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA

 

Frango/Cepea: Poder de compra cai frente ao milho, mas avança sobre farelo

O poder de compra de avicultores paulistas tem diminuído frente ao milho, mas avançado em relação ao farelo de soja, comparando-se a parcial de setembro com o mês anterior

 

Segundo levantamentos do Cepea, os preços do frango vivo vêm tendo suporte da oferta reduzida do animal e do forte ritmo de exportação da carne brasileira. Quanto os principais insumos utilizados na atividade, os valores do milho estão subindo com mais força que os do frango, enquanto os do farelo de soja se mostram praticamente estáveis, ainda conforme pesquisas do Cepea. A média diária de embarques de carne de frango in natura, por sua vez, está em 21,3 mil toneladas, mais de 30% superior à de agosto e 14% acima da do mesmo período do ano passado – dados Secex.

Cepea

 

EMPRESAS


China fará auditoria e pode reabilitar exportações de unidade da BRF em Goiás

Planta industrial não envia produtos para o mercado chinês desde 2018. Unidade da BRF em Rio Verde (GO). Ministério da Agricultura deve dar aval para reabilitação do local pela China

 

A celebração dos 50 anos das relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e China, em 2024, pode ser marcada por uma medida importante para o agronegócio, em especial para o setor de carnes. O único frigorífico brasileiro que continua com as exportações suspensas para o país asiático passará por uma auditoria virtual de técnicos chineses nos próximos dias para liberação e retomada das vendas, confirmou uma fonte graduada do governo. A expectativa em Brasília é que o anúncio da retirada da suspensão ocorra em breve, embora a decisão dependa exclusivamente do lado chinês, sem definição de prazo para ocorrer, e há o risco de informação truncada atrapalhar o processo. A planta em questão é da BRF, em Rio Verde (GO), de SIF 1001, que está com os embarques de carne suína e de aves embargados desde março de 2018. A unidade foi alvo de investigações da Operação Trapaça naquela época, desdobramento da Carne Fraca, deflagrada um ano antes. A suspeita era de adulteração em resultados de análises relativas à presença de salmonela nos produtos. A realização da auditoria foi intermediada pelo governo. O pedido de liberação da planta sempre esteve na mesa de negociação do Ministério da Agricultura com Pequim. Para a planta voltar a ser habilitada, a Pasta dará novamente todas as garantias e o aval aos chineses de que a empresa irá cumprir as regras do protocolo sanitário bilateral. Informações do sistema do Ministério da Agricultura mostram que a unidade da BRF no sudoeste goiano tem capacidade para abater mais de três mil aves por hora e 800 suínos por dia. Procurada pela reportagem, a empresa não respondeu até a publicação desta reportagem.

Valor Econômico

 

JBS recomprará 10% das suas ações em circulação no mercado

Conselho de Administração definiu que empresa tem até o dia 23 de março de 2026 para fazer a operação. Conselho da JBS avalia que recompra de ações tem o objetivo de maximizar o valor ao acionista e não vai comprometer o pagamento de dividendos

 

O Conselho de Administração da JBS aprovou na sexta-feira (27/9) a recompra de 113.396.357 ações da companhia - o equivalente a 10% dos papeis em circulação. A empresa tem até o dia 23 de março de 2026 para realizar a operação, que inclui ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. O colegiado determinou que o dinheiro para o negócio deve sair do caixa da companhia. “O Conselho de Administração da Companhia entende que a concretização das negociações ora autorizadas não acarretará qualquer prejuízo ao cumprimento das obrigações assumidas pela Companhia, tampouco comprometerá o pagamento de dividendos obrigatórios, em virtude da situação de liquidez, endividamento e geração de caixa da Companhia”, detalha a ata da reunião. A recompra de ações “tem como objetivo principal maximizar a geração de valor para o acionista por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”. Atualmente, a JBS não possui ações mantidas em tesouraria, segundo informações da ata da reunião de Conselho.

Valor Econômico

 

INTERNACIONAL

 

China estabilizará produção de carne bovina e leite, aponta Ministério da Agricultura local

A China implementará medidas para estabilizar a produção de carne bovina e leite, ao mesmo tempo em que reforçará o apoio às fazendas, informou o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais na quinta-feira.

 

O ministério, juntamente com outros seis departamentos, emitiu uma circular conjunta descrevendo esforços e metas, incluindo ajudar as fazendas a superarem seus desafios. O país se concentrará na estabilização da capacidade produtiva básica de gado de corte e leiteiro, com as autoridades locais sendo incentivadas a acelerar projetos que visem expandir e melhorar a qualidade das vacas reprodutoras. Entre os esforços para aumentar o suporte financeiro e de seguros, um sistema de lista branca para fazendas de carne e leite será estabelecido. Fazendas que enfrentam dificuldades temporárias receberão assistência por meio de extensões e renovações de empréstimos. A circular enfatiza o fortalecimento das indústrias de gado de corte e leite em áreas e entre populações que saíram da pobreza. Outros esforços incluirão campanhas publicitárias para destacar a qualidade e o valor nutricional da carne bovina e do leite frescos. A promoção de programas de leite para estudantes e o uso de vouchers para consumidores em certas regiões são incentivados para impulsionar o consumo de leite. De acordo com dados do Departamento Nacional de Estatísticas, a produção de carne bovina da China aumentou 3,9% ano a ano no primeiro semestre de 2024, com a produção de leite aumentando 3,4%. A produção de laticínios do país atingiu 42,81 milhões de toneladas em 2023, um aumento de 6,3% ano a ano, respondendo por 5,9% do total mundial e ficando em quarto lugar no mundo, de acordo com um relatório da Dairy Association of China. Desse total, a produção de leite foi responsável por 41,97 milhões de toneladas, ou 98,02% da produção total de laticínios.

Reuters

 

Exportações de carne bovina da Argentina sobem 8% no acumulado do ano

Embarques argentinos nos primeiros oito meses do ano atingiram 500,5 mil toneladas, com destaque para a China, que comprou 74,4% de toda proteína vendida em agosto

 

As exportações de carne bovina resfriada e congelada da Argentina atingiram 500,5 mil toneladas no acumulado de janeiro a agosto de 2024, um acréscimo de 8,2% sobre o resultado obtido no mesmo período de 2023, de acordo com dados do Consórcio ABC que reúne os maiores exportadores da Argentina. Em receita, os embarques nos primeiros oito meses do ano atingiram US$ 1.91 bilhão, uma queda de 1,2% em relação ao resultado de igual intervalo do ano passado. O faturamento menor deveu-se ao recuo no preço da carne argentina exportada, que, em agosto/24, atingiu o valor médio de US$ 3.797/tonelada, 5,9% abaixo de julho e 1,5% menor que em agosto de 2023. “Nos últimos anos (a partir de maio de 2022), tem-se observado uma tendência persistente de queda dos preços nos principais destinos”, explicou Mario Ravettino, presidente do Consórcio ABC. Segundo ele, os quase US$ 3,8 mil/ t obtidos em agosto/24 estão cerca de US$ 2,5 mil/t abaixo dos valores máximos registrados em abril de 2022. No mês passado, os embarques de carne bovina argentina resfriada e congelada somaram 69,8 mil toneladas, com faturamento de US$ 265 milhões, segundo o Consórcio ABC. Isso representa um aumento de 23,1% em volume e de 15,9% receita em relação aos resultados de julho/24. Na comparação com agosto/23, as vendas do mês passado subiram 4,3% em volume, enquanto a receita foi 2,7% superior. No acumulado dos últimos 12 meses (setembro/23 a agosto/24), as exportações totais de carne bovina refrigerada e congelada alcançaram 721,2 mil toneladas, com faturamento próximo a US$ 2,755 bilhões, destaca Ravettino. As exportações de carne argentina continuam altamente dependentes da China: 72,3% dos embarques totais de agosto/24 e 74,4% dos primeiros oito meses de 2024 foram para o gigante asiático. O preço médio das vendas de carne desossada para a China em agosto/24 foi de cerca de US$ 3.200/tonelada, marcando “uma clara trajetória descendente em relação ao máximo de US$ 5.900/tonelada obtido em maio de 2022”, disse Ravettino. O Consórcio ABC destaca a recuperação dos embarques para o Chile. Em agosto/24, as cargas de carnes desossadas resfriadas destinadas ao país atingiram atingindo 2.572 toneladas, um acréscimo de 17,6% sobre julho/24 e aumento de 74,1% frente às 1,5 mil toneladas vendidas no mesmo mês de 2023. Por sua vez, os embarques de carnes resfriadas desossadas para a Europa cresceram 27,2% no mês passado, na comparação com julho/24, para 4,5 mil toneladas. Porém, na comparação com agosto/23, os embarques de carne argentina ao mercado europeu tiveram ligeiro recuo de 0,5%, em volume. Os embarques de carne Kosher certificada com destino a Israel mantiveram-se nos níveis elevados de julho/24, alcançando 1,7 mil toneladas. Por sua vez, as vendas de carne refrigerada para os Estados Unidos mantiveram-se estáveis ​​em agosto/24, enquanto os embarques de carne congelada registraram recuo. Ao longo dos primeiros oito meses de 2024, as exportações de carne para os EUA atingiram 23,9 mil toneladas, 44,6% acima do volume registrado nos primeiros oito meses de 2023. Com a abertura do mercado mexicano no segundo trimestre de 2023, os volumes cresceram até atingir 435 toneladas de carne resfriada e 586 toneladas de carne congelada em agosto/24, a um valor médio de quase US$ 5.000 e US$ 4.000 por tonelada, respectivamente. Nos primeiros oito meses de 2023 foram embarcadas ao mercado mexicano 5,5 mil toneladas, no valor de US$ 28 milhões. As exportações da Argentina de miudezas e preparados à base de carne bovina atingiram 10,8 mil toneladas em agosto/24, com receita de US$ 18,4 milhões, com preço médio ligeiramente superior a US$ 1.700/ tonelada e picos superiores a US$ 3.300 para os embarques de língua. Nos primeiros oito meses do ano, as vendas de miudezas e preparações bovinas subiram para 77,8 mil toneladas, com arrecadação de US$ 124,3 milhões.

Consórcio ABC

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Cresce o uso do Porto de Paranaguá para embarque de produtos de fora do Paraná

Mato Grosso do Sul e São Paulo lideraram as remessas de mercadorias pelo terminal paranaense. Porto de Paranaguá recebeu 70% mais cargas de fora do Paraná entre 2019 e 2024

 

O Porto de Paranaguá (PR) está servido cada vez mais como ponto de embarque de produtos com origem de fora do Paraná. Entre 2019 e 2024, o volume aumentou 70%, de 6,6 milhões para 11,3 milhões de toneladas. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram compilados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). Os números, divulgados nesta sexta-feira (27/9), referem-se ao intervalo de janeiro a agosto de cada ano. O levantamento mostra também aumento nos valores das exportações no período analisado. Em 2019, o escoamento de produtos de outros estados brasileiros por Paranaguá chegou a US$ 3,2 bilhões. Em 2024, atingiu US$ 7,9 bilhões, um aumento de 143%. A comparação exclui a inflação no período, que foi de 36%. Ainda foi registrado um crescimento no número de estados que usam o Porto de Paranaguá para suas exportações. Há cinco anos, eram 20. Em 2024, foram 26. No geral, os produtos mais exportados pelos outros estados por Paranaguá são os grãos, que totalizaram entre janeiro e agosto deste ano 4,4 milhões de toneladas. Açúcar (2,6 milhões de toneladas), alimentos para animais (1,7 milhão de toneladas) e carnes (791 mil toneladas) foram os outros produtos mais exportados por outras unidades da Federação via Porto de Paranaguá. Mato Grosso do Sul foi o Estado que mais demandou a estrutura do Paraná nos oito primeiros meses de 2024. O Estado do Centro-Oeste, que não dispõe de porto marítimo, escoou 5,1 milhões de toneladas pelos terminais paranaenses. Na comparação com 2019, quando exportou 2,4 milhões de toneladas por Paranaguá, o crescimento é de 105%. Apesar de dispor de um grande complexo portuário, São Paulo é o segundo que mais utilizou o Porto de Paranaguá para o escoamento de produtos. Foram 2,5 milhões de toneladas entre janeiro e agosto deste ano, o que representa um aumento de 175% em relação às 917 mil toneladas exportadas em 2019. Na sequência estão Mato Grosso (1,4 milhão de toneladas), Goiás (1,1 milhão de toneladas), Santa Catarina (641 mil toneladas), Rio Grande do Sul (148 mil toneladas) e Minas Gerais (103 mil toneladas). Na movimentação total de cargas, incluindo os produtos paranaenses, as exportações pelo Porto de Paranaguá, entre janeiro e agosto deste ano, somaram 27,3 milhões de toneladas, segundo os dados da Secex.

Globo Rural

 

Chuvas favorecem plantio e produção estimada de soja é de 22,4 milhões de toneladas

A Projeção Subjetiva de Safra (PSS) divulgada pelo Deral na quinta-feira (26/09) mostra que o clima dos últimos dias foi favorável para o plantio das culturas de verão, como a soja e o milho.

 

Cerca de 10% dos 5,8 milhões de hectares de soja previstos para a safra 2024/2025 já foram semeados. Essa área é recorde no Estado. A produção esperada é de 22,4 milhões de toneladas, que se confirmada será 21% maior que a safra anterior, que foi de 18,5 milhões. Os produtores tiveram um avanço significativo no plantio em um curto espaço de tempo”, diz Edmar Gervásio, analista do Deral. A primeira safra de milho 2024/25 segue dentro da normalidade e o plantio deve ser finalizado nos próximos 15 dias. A previsão neste momento é de que sejam produzidas 2,6 milhões de toneladas em uma área de 257,3 mil hectares. O relatório deste mês também atualiza a situação do trigo do Paraná, que registrou perda de 32% sobre a projeção de produção, que era de 3,8 milhões de toneladas. Atualmente, espera-se uma produção de 2,6 milhões de toneladas. Segundo o Deral, as perdas financeiras relativas ao cereal superam R$ 1 bilhão, mas podem ser amenizadas pelos contratos de seguro. Os técnicos do Deral avaliam que, na próxima semana, a colheita da soja pode avançar ainda mais, beneficiada pelo clima favorável. No Sul do Estado, onde se concentra a maior parte da produção de soja, espera-se que sejam plantados 1,67 milhão de hectares nesta safra, 28,7% do total da área paranaense destinada ao grão. A segunda principal região é o Norte, com 1,48 milhão de hectares ou 25,4%. O plantio da primeira safra de milho 2024/25 chegou a 60% dos 257 mil hectares esperados para esta safra e, assim como a soja, deve finalizar nos próximos 15 dias, se as condições climáticas forem favoráveis. As duas principais regiões produtoras, Ponta Grossa e Guarapuava, têm o plantio concluído em 85% e 70% da área, respectivamente. Os preços estão estáveis e acima do custo de produção. A produção estimada no Paraná, em condições normais, é de 2,6 milhões de toneladas, 3% superior à registrada na safra passada, de 2,5 toneladas. “Até o momento, temos a expectativa de uma boa safra”, avalia Gervásio.  

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista fecha em baixa de 0,16%, a R$5,4363 na venda

Numa sessão com oscilações estreitas e liquidez reduzida, o dólar fechou a sexta-feira em leve baixa ante o real, em sintonia com a queda da moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas no exterior, refletindo estímulos econômicos da China e novos dados de inflação nos EUA.

 

O dólar à vista fechou em baixa de 0,16%, cotado a 5,4363 reais, encerrando a semana com queda acumulada de 1,53%. Às 17h11, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,11%, a 5,4360 reais na venda. Como em dias anteriores, a sessão começou com investidores reagindo a novos estímulos econômicos vindos da China. O banco central do país reduziu a taxa de compulsório dos bancos e injetou liquidez no sistema bancário, em mais uma ação em que Pequim busca atingir a meta de crescimento de cerca de 5% para 2024. Além disso, há expectativa de que mais medidas fiscais sejam anunciadas antes do feriado de uma semana a partir de 1º de outubro. Durante a semana, outros estímulos da China já haviam favorecido moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil, em detrimento do dólar. O índice de preços PCE, a medida de inflação preferida do Fed, subiu 0,1% em agosto, ante alta não revisada de 0,2% em julho e expectativa de 0,1%. Nos 12 meses até agosto, o índice de preços PCE avançou 2,2%, após um aumento de 2,5% em julho. “O PCE veio na expectativa, o que mostra que a tese de que a economia dos EUA está caminhando para um pouso suave se mantém”, comentou Gabriel Mollo, analista de investimentos do Banco Daycoval. Uma das leituras no mercado foi de que o PCE reforçou as chances de o Federal Reserve promover novo corte de 50 pontos-base de sua taxa de juros em novembro, e não apenas de 25 pontos-base.

Reuters

 

Ibovespa tem leve recuo, mas sela ganho semanal apoiado em estímulos na China

O Ibovespa fechou com queda moderada na sexta-feira, em dia sem definição para as bolsas em Wall Street, mas ainda selando ganho na semana em meio a uma série de anúncios de estímulos econômicos na China, enquanto o cenário fiscal doméstico se manteve no radar de investidores.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,21%, a 132.730,36 pontos, após oscilar entre altas e baixas durante o pregão. Apesar do declínio no dia, onde chegou a marcar 132.628,32 pontos na mínima e 133.923,09 pontos na máxima, o índice avançou 1,27% na semana. O volume financeiro na sessão somou 22,85 bilhões de reais. romessas de mais estímulos econômicos na segunda maior economia do mundo despertaram otimismo nas bolsas internacionais nos últimos dias, favorecendo principalmente ações de empresas ligadas a commodities, com o papel da Vale superando os 60 reais após operar por mais de dois meses abaixo desse patamar. Adicionando peso à euforia, o banco central chinês reduziu na sexta a taxa de compulsório de bancos e injetou liquidez no sistema bancário, buscando levar o crescimento econômico do país de volta à meta de aproximadamente 5% deste ano. Na véspera, a Fitch afirmou que a política fiscal atual brasileira e seus efeitos não estão acompanhando o forte desempenho da economia nacional e que os desafios para o governo federal devem persistir e crescer no próximo ano. Os investidores ainda seguiram atentos a uma bateria de dados econômicos internos no dia, incluindo taxa de desemprego, IGP-M e abertura de postos de trabalho, atrás de pistas sobre a dinâmica da inflação no Brasil, após o Banco Central elevar a taxa básica Selic a 10,75% ao ano. Nos Estados Unidos, o índice de preços PCE -- medida de inflação preferida do Federal Reserve -- subiu 0,1% em agosto, após um aumento não revisado de 0,2% em julho e previsão de economistas de avanço de 0,1%, ampliando apostas de um segundo corte de juros na reunião do Fed em novembro.

Reuters

 

Brasil abre 232.513 vagas formais de trabalho em agosto, acima do esperado

O Brasil abriu 232.513 vagas formais de trabalho em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com saldo positivo em todos os Estados

 

O resultado do mês passado, fruto de 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos, veio acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 227.662 vagas. O saldo de agosto foi maior que o do mesmo mês de 2023, quando houve abertura de 220.884 vagas, mas não superou o dado de agosto de 2022, que registrou criação de 278.639 postos formais, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo. Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em agosto. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com 118.364 postos, seguido pela indústria, com 51.634. O saldo foi positivo em 47.761 vagas no comércio, 13.372 na construção e 1.401 na agropecuária. Todas as unidades da Federação registraram saldo positivo no mês passado. São Paulo foi o Estado com o maior número de vagas criadas, com 60.770 novos postos, seguido de Rio de Janeiro (+18.600) e Pernambuco (+18.112). O Rio Grande do Sul, que foi fortemente atingido por enchentes neste ano, registrou abertura de 10.413 empregos formais no mês passado. No acumulado dos oito primeiros meses de 2024, o país registrou abertura de 1.726.489 vagas em dados com ajuste, o maior nível desde o mesmo período em 2022, que registrou abertura de 1.902.552 vagas. O governo prevê criar 2 milhões de postos formais neste ano.

Reuters

 

IGP-M acelera mais do que o esperado em setembro, a 0,62%, com destaque para commodities

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou mais do que o esperado por analistas em setembro, em alta de 0,62%, depois de ter avançado 0,29% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira

 

A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de alta de 0,47%. Com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 4,53%. "As mudanças climáticas e os efeitos sazonais têm gerado novas pressões sobre os preços das principais commodities", apontou André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV-IBRE. "No Índice ao Produtor, os aumentos mais expressivos foram observados em bovinos, leite e laranja. No Índice ao Consumidor, a desaceleração menos intensa da queda dos alimentos in natura e a adoção da bandeira tarifária vermelha, patamar 1, contribuíram para a aceleração da inflação", completou. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,70% em setembro, depois de alta de 0,29% no mês anterior. No IPA, os destaques na aceleração foram itens do estágio de matérias-primas brutas, como soja em grão (+2,59%, ante -0,55% em agosto), leite in natura (+5,21%, de +0,82% em agosto), carne bovina (+5,17%, de +0,04% em agosto) e café em grão (+4,14%, de +1,98% em agosto). Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve alta de 0,33% no período, depois de ter avançado 0,09% em agosto, com aceleração em cinco das oito classes que compõem o número. O maior impacto foi exercido pelo grupo Habitação, que apresentou alta de 1% em setembro depois de recuar 0,08% no mês anterior, com destaque para o subitem de tarifa de eletricidade residencial (+3,76%, ante -0,71 em agosto). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir 0,61% em setembro, de uma alta de 0,64% em agosto.

Reuters

 

Confiança de serviços do Brasil cai em setembro, diz FGV

A confiança do setor de serviços do Brasil recuou em setembro para o menor nível em um ano e quatro meses em meio a um recuo na demanda, mostraram os dados divulgados na sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

 

No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,8 ponto e foi a 93,8 pontos, menor nível desde maio de 2023 (92,3 pontos). "O resultado de setembro da confiança de serviços é consequência da piora da confiança em todos os principais segmentos da pesquisa, mas ainda assim o terceiro trimestre termina com tendência de estabilidade", explicou Stéfano Pacini, economista da FGV IBRE, em nota. A FGV informou que o Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, caiu 1,3 ponto, para 95,4 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, recuou 0,4 ponto, para 92,2 pontos. "O volume de demanda foi mais baixo no mês, principalmente para os segmentos de alojamento e alimentação. Já nas expectativas para os próximos meses, os empresários seguem cautelosos quanto ao futuro dos negócios frente a uma expectativa negativa de demanda para os próximos meses", disse Pacini. O economista alertou ainda para as consequências do aumento da taxa básica de juros. Na semana passada, o Banco Central elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,75% ao ano, mostrando preocupação com o cenário inflacionário. "O cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda é um fator positivo para o setor, porém um alerta está aceso frente ao aumento da taxa de juros a fim de conter pressões inflacionárias que afetam, principalmente, os segmentos mais relacionados aos consumidores", completou.

Reuters

 

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