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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 723 DE 09 DE OUTUBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 723 | 09 de outubro de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: começo da semana com alta generalizada da arroba em diversos estados

Na terça-feira, 8, boi subiu em SP, AC, AL, BA, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RO, SC e TO.

No Paraná, o boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias.

A cotação do boi gordo “comum” subiu R$ 3/@ na terça-feira (8/10) em São Paulo, para R$ 280/@, no prazo, apurou a Scot Consultoria. O “boi-China” registrou avanço diário de R$ 2/@, atingindo R$ 287/@ no mercado paulista, um ágio de R$ 7/@ sobre o animal sem padrão-exportação. Na mesma praça, os preços da vaca e da novilha gordas permaneceram estáveis, comercializadas em R$ 255/@ e R$ 275/@, respectivamente. Pelos dados da Scot, as escalas de abate dos frigoríficos paulistas giram hoje em torno de sete dias. “É importante destacar que a demanda pela carne bovina permanece aquecida”, ressalta a Agrifatto, citando um dos fatores que têm contribuído para o forte movimento de alta nos preços do boi gordo nas últimas semanas. Segundo a consultoria, no mercado doméstico brasileiro, os preços da carne no atacado têm se mantido em alta por sete semanas consecutivas, impulsionados pelo aumento do consumo no varejo durante esse período. Os dados levantados pela Agrifatto indicam um preço de boi gordo no mercado paulista entre R$ 290/@ (sem padrão-exportação) e R$ 295/@ (boi-China), resultando numa média de R$ 287,50@. Nas outras 16 praças monitoradas diariamente pela Agrifatto, a média do bovino terminado avançou para R$261,40. “Quinze das 17 praças acompanhadas registraram valorização na arroba nesta terça-feira (SP, AC, AL, BA, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RO, SC e TO); as outras duas regiões mantiveram suas cotações inalteradas (RJ e RS)”, destaca a Agrifatto. No mercado futuro, contrariando a tendência de queda dos dois pregões anteriores, todos os contratos do boi gordo na B3 apresentaram alta na segunda-feira (7/10). O contrato com vencimento em outubro/24 foi cotado a R$ 288,40/@, com valorização de 1,10% em relação ao dia anterior. As distribuições de carnes com ossos se mantiveram consistentes nos últimos três dias, embora tenham apresentado uma leve queda na terça-feira (8/10|). “Destaca-se o dianteiro, que está tendo um bom escoamento e apresenta preços firmes, com tendência de alta”, informa a Agrifatto. Por outro lado, diz a consultoria, os cortes do quarto traseiro, como contrafilé, alcatra e coxão mole, estão chegando ao mercado com preços elevados, o que os tornam inacessíveis para o consumidor médio. “Como resultado, muitos estão optando por carnes mais econômicas, como acém, paleta e peito, além de proteínas concorrentes da carne bovina, como aves, suínos, ovos e produtos industrializados”, relata a Agrifatto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (8/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$292,50. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abates de oito dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$280,00. Média de R$277,50. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$285,00. Média de R$282,50. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$235,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$260,00 a arroba. O “boi China”, R$270,00. Média de R$265,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de cinco dias; Pará — O “boi comum” vale R$250,00 a arroba. O “boi China”, R$260,00. Média de R$255,00. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$280,00. Média de R$277,50. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$255,00 a arroba. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$250,00 por arroba. Vaca a R$230,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

B3 anuncia troca do indicador para liquidação de contratos futuros do boi gordo

Instituição financeira passará a considerar a cotação apurada pela consultoria de mercado Datagro. Novo indicador para preços do boi gordo na B3 passa a valer em fevereiro do ano que vem

 

A B3 anunciou em ofício publicado na terça-feira (8/10) que substituirá o indicador usado na liquidação financeira de contratos futuros do boi gordo a partir de fevereiro do ano que vem. No lugar do número levantado pelo Cepea, a instituição financeira passará a considerar a cotação apurada pela consultoria de mercado Datagro, hoje com uma base de dados de três mil pecuaristas e 120 frigoríficos. “Nós, de fato, precisávamos de uma modernização e essa forma com a Datagro obtém os dados acaba fazendo com que a amostra seja maior e mais relevante”, observou a diretora de produtos de commodities da B3, Marielle Brugnari. Além do tamanho da amostra, o indicador da Datagro difere do Cepea também pela coleta automatizada dos dados e pelo cálculo da média ponderada dos valores, dando maior peso aos preços do dia. “A forma como calculamos o indicador hoje é resultado de um estudo comparando outros indicadores de preços do boi gordo ao redor do mundo para ter o que há de mais moderno disponível na cadeia pecuária e o grande diferencial é esse: temos conseguido refletir de forma mais assertiva a realidade do mercado”, acrescenta o diretor de pecuária da Datagro, João Figueiredo. Atualmente, o indicador é utilizado como base de negociação por dez frigoríficos no Brasil, registrando, em média, o valor de negociação de cerca de mil bovinos ao mês – o equivalente a 60% do abate nacional. Do lado da B3, o volume de contratos do boi gordo negociados em bolsa é de cerca de 4,5 mil papéis ao dia, o que representa cerca de 40% dos abates nacionais. “Esse é um volume de negociação superbaixo. Num mercado saudável, deveríamos negociar pelo menos de três a quatro vezes o total de abates do país”, comenta Brugnari. A expectativa, afirma, é que o novo indicador contribua para dar mais liquidez ao mercado do boi gordo na B3. “O indicador é relevante nesse processo porque se o mercado confia no indicador e entende que de fato está refletindo o preço do mercado físico os operadores terão mais conforto para negociar o produto”, completa a diretora de produtos de commodities da B3.

Valor Econômico

 

SUÍNOS

 

Preços do suíno vivo sem mudanças importantes

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média

 

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (7), houve queda somente em São Paulo, na ordem de 0,11%, chegando a R$ 8,94/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg) e Santa Catarina (R$ 8,38/kg). O Rio Grande do Sul registrou tímida alta de 0,12%, custando R$ 8,22/kg, e o Paraná mostrou elevação de 0,35%, fechando em R$ 8,52/kg. 

Cepea/Esalq

 

Exportações de carne suína crescem 7,3% e superam 120 mil toneladas em setembro

Resultado é o segundo melhor da série mensal histórica; receita cresce em ritmo maior que volumes

 

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 120,4 mil toneladas em setembro, número que supera em 7,3% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 112,2 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho histórico do setor, superado apenas por julho deste ano, com 138,3 mil toneladas. Em receita, a alta é de 15,9%, com US$ 283,7 milhões em setembro deste ano, contra US$ 244,7 milhões no mesmo período do ano passado. O saldo é o segundo melhor da série histórica, superado apenas por julho deste ano, com US$ 309,4 milhões. No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de carne suína totalizaram 990,7 mil toneladas, volume 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 920,1 mil toneladas. Em receita, a alta é de 0,4%, com US$ 2,169 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra US$ 2,160 bilhões no mesmo período do ano passado. “O preço médio das exportações de carne suína tem registrado altas consecutivas que acumulam mais de US$ 350 ao longo deste ano, com impacto positivo nas receitas dos embarques. O fluxo deve seguir positivo ao longo de 2024, com perspectiva de crescimento nas exportações totais do ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Novamente ocupando o primeiro posto entre os importadores, Filipinas foi destino de 28,2 mil toneladas em setembro, volume 120,4% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 16,7 mil toneladas (-40,7%), Chile, com 9,7 mil toneladas (+50,4%), Hong Kong, com 8,7 mil toneladas (-34,1%) e Japão, com 8,6 mil toneladas (+84,9%). Santa Catarina segue como principal exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas exportadas em setembro, volume 8,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 25,6 mil toneladas (-7,1%), Paraná, com 18,6 mil toneladas (+8,1%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+12,6%) e Mato Grosso do Sul, com 2,6 mil toneladas (+11,9¨%). “Há uma reconfiguração no mapa dos embarques de carne suína do Brasil, o que se comprova pelas fortes oscilações nos movimentos de importações por destino. Além da consolidação de Filipinas como principal importador, países da América Latina, como Chile, México e Argentina estão incrementando as suas demandas por produtos brasileiros. O mesmo se pode verificar sobre o Japão, país que demanda produtos com alto valor agregado”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

ABPA

 

FRANGOS

 

Cotações do frango estáveis no PR e SC

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, da mesma maneira que a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,80/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, assim como em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (7), a ave congelada teve recuo de 0,81%, chegando a R$ 7,35/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,53%, fechando em R$ 7,51/kg. 

Cepea/Esalq

 

Exportações de genética avícola crescem 7,2% em setembro

Receita gerada pelos embarques foi de US$ 18,7 milhões, com alta de 5,4%, diz ABPA

Exportações de genética avícola incluem pintos de um dia e ovos férteis

 

As exportações brasileiras de genética avícola, que incluem pintos de um dia e ovos férteis, alcançaram 1.960 toneladas em setembro, um aumento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 1.829 toneladas, segundo informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A receita gerada por essas exportações foi de US$ 18,7 milhões, superando em 5,4% o total registrado em setembro de 2023, que foi de US$ 17,8 milhões. No acumulado dos primeiros nove meses de 2024, o volume total de exportações de genética avícola atingiu 20.243 toneladas, representando um crescimento de 5,9% em comparação ao mesmo período de 2023, que contabilizou 19.124 toneladas. Entretanto, a receita acumulada nos embarques até setembro foi de US$ 170 milhões, 5,5% inferior ao montante obtido no ano anterior, de US$ 179,9 milhões. A Venezuela se destacou como o principal destino das exportações do setor, recebendo 678 toneladas em setembro, o que representa um aumento de 1.395% em relação ao ano passado. Segundo a coordenadora de mercados da ABPA, Laiz Foltran, a alta se deve a uma forte demanda venezuelana “voltada para a intenção de desenvolvimento e reestruturação da agricultura nacional”. Outros destinos incluem o México, com 504 toneladas, apesar da queda de 50,9%, Senegal, com 22,1% a menos na comparação interanual e 251 toneladas e Paraguai, com 167 toneladas, uma queda de 5,3%. Em contrapartida, a Arábia Saudita apresentou uma alta de 141,6% nas importações, alcançando 124 toneladas. “Há um redirecionamento do fluxo de exportações de genética entre os países latino-americanos, com forte demanda pela Venezuela, que tem investido na reconstrução da produção avícola local”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Indústria paranaense cresceu 5,3% em 12 meses, mais do que o dobro da média nacional

Dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgadas pelo IBGE referem-se ao período entre agosto de 2023 e agosto deste ano. Fabricação de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, máquinas e aparelhos elétricos, produtos de madeira e bebidas puxaram a alta no período.

 

As indústrias instaladas no Paraná cresceram 5,3% entre agosto de 2023 e agosto de 2024, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho da produção do setor nos últimos 12 meses no Estado foi mais do que o dobro da média nacional, cuja variação foi de 2,4% no mesmo período. O bom momento da indústria paranaense ao longo do último ano também foi o melhor do Sul do Brasil, empatado com Santa Catarina, cujo segmento também cresceu 5,3%. No Rio Grande do Sul, houve queda de 2% no período ainda afetado pelas fortes chuvas que assolaram a maior parte do estado gaúcho no início de 2024, impactando também a produção industrial. O desempenho do Paraná também superou outros estados que representam parcela relevante da indústria nacional. São Paulo teve alta acumulada de 2,5% em 12 meses, enquanto no Rio de Janeiro a indústria subiu 4,7%. Em Minas Gerais, a variação foi de 2,3%, e na Bahia, de 2,5%. Quando o comparativo é feito especificamente entre o desempenho mensal de agosto de 2024 com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial paranaense foi 3,7% superior neste ano. Novamente, trata-se do melhor resultado da região Sul, com variações de 3,3% e de -5,2% em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente, enquanto a média nacional é de 2,2% neste recorte. No acumulado de 12 meses, o segmento que mais contribuiu para o crescimento industrial estadual foi o ligado à fabricação de coque (combustível sólido) e outros produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com alta de 19,6%. As outras variações mais relevantes foram registradas na fabricação de máquinas e aparelhos elétricos (16,4%), produtos de madeira (15,7%), bebidas (13,5%) e móveis (8,4%). Na variação comparativa entre os meses de agosto deste ano com 2023, os crescimentos mais expressivos ocorreram na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 31% de crescimento, seguido pela fabricação de bebidas (24,9%). A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE é um levantamento estatístico que mede o desempenho da indústria brasileira em termos de produção física. Ela coleta dados de empresas representativas do setor industrial em todo o país, abrangendo diferentes segmentos como bens de consumo, intermediários e de capital, avaliando a variação no volume de produção para traçar um panorama da evolução da atividade industrial.

Agência Estadual de Notícias

 

Ipardes divulga índice de preços de alimentos e bebidas de setembro

De acordo com o Índice Ipardes, resultado foi reflexo de aumentos constatados em todos os municípios em que a pesquisa é realizada. A maior variação mensal ocorreu em Ponta Grossa, 1,44%; na sequência vieram Foz do Iguaçu (0,78%), Curitiba (0,68%), Londrina (0,61%), Cascavel (0,54%) e Maringá (0,29%)

O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná registrou, em setembro, alta de 0,72%, revertendo a tendência de queda observada nos meses de julho e agosto. Esse resultado foi reflexo de aumentos constatados em todos os municípios em que a pesquisa é realizada. A maior variação mensal ocorreu em Ponta Grossa, 1,44%; na sequência vieram Foz do Iguaçu (0,78%), Curitiba (0,68%), Londrina (0,61%), Cascavel (0,54%) e Maringá (0,29%). Mesmo com a elevação registrada, 11 dos 35 produtos que compõem o IPR tiveram queda nos preços, com destaque para a cebola (-18,73%), batata-inglesa (-6,58%) e alho (-4,35%). A redução na cebola foi de -22,09% em Curitiba, de -20,91% em Cascavel, de -19,06% em Londrina, de -19% em Maringá, de -17,08% em Ponta Grossa e de -14,02% em Foz do Iguaçu. Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, safras satisfatórias contribuíram para que a cebola, a batata e o alho apresentassem queda de preços no mês de setembro. Entre os itens que registraram aumentos em setembro estão a laranja-pera (7,20%), café (6,40%) e feijão-preto (6,25%). A laranja-pera sofreu acréscimo de 9,37% em Londrina, de 8,70% em Curitiba, de 8,38% em Maringá, de 8,04% em Cascavel, de 7,91% em Ponta Grossa e de 1,02% em Foz do Iguaçu. Sob a ótica da variação acumulada nos últimos 12 meses, o índice assinalou reajuste de 9,05% no Paraná. Já em termos regionais, entre outubro de 2023 a setembro de 2024, o IPR apresentou elevação de 10,50% em Foz do Iguaçu, de 10,22% em Londrina, de 10,13% em Ponta Grossa, de 9,44% em Cascavel, de 7,98% em Maringá e de 6,06% em Curitiba. Nos últimos 12 meses as quedas mais relevantes foram observadas em tomate (-32,59%), margarina (-9,79%) e molho e extrato de tomate (-4,58%). O tomate apresentou queda de -38,42% em Maringá, de -36,58% em Curitiba, de -36,48% em Cascavel, de -30,07% em Ponta Grossa, de -29,74% em Londrina e de -23,03% em Foz do Iguaçu. Por outro lado, as principais altas acumuladas ocorreram em laranja-pera (79,84%), batata-inglesa (66,86%) e maçã (27,30%).  Londrina apresentou o maior aumento no preço da laranja-pera, 92,54%, acompanhado por Cascavel, 87,35%, Maringá, 82,47%, Ponta Grossa, 79,96%, Curitiba, 78,35% e Foz do Iguaçu, 62,85%.

Agência Estadual de Notícias

 

Plantio de soja no Paraná é o mais adiantado desde 2018

Clima contribui para o ritmo avançado dos trabalhos no Estado. Produtores paranaenses já semearam 33% da área de soja esperada para 2024/25

 

Os produtores de soja do Paraná semearam 33% da área esperada para o ciclo 2024/25. Na mesma época do ano passado, o plantio abrangia 31% da área. O percentual deste ano é o maior observado desde 2018, segundo dados do Departamento de Economia Rural do Estado (Deral). Ale Delara, sócio da Pine Agronegócio, atribuiu o ritmo avançado dos trabalhos ao clima ideal durante a semeadura. “As chuvas estão mais cadenciadas, e as temperaturas não subiram muito, proporcionado a instalação dentro de uma janela muito boa”, diz. De acordo com o Deral, a área plantada com soja deve ocupar 5,81 milhões de hectares, praticamente estável em relação aos 5,78 milhões plantados em 2023/24. Sobre a safra de trigo 2023/24, o Deral informou que a colheita atingiu 73% da área até ontem. Os trabalhos estão em linha com o índice registrado em igual período do ano passado. Por outro lado, a condição das lavouras piorou. Apenas 37% dos cultivos estão em boas condições, versus 75% de um ano atrás.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar volta a superar R$5,50 com influência de China, Oriente Médio e EUA

O dólar fechou a terça-feira em alta no Brasil, novamente acima dos 5,50 reais, acompanhando o avanço da moeda norte-americana também no exterior em meio às dúvidas sobre os estímulos econômicos na China, ao acirramento do conflito no Oriente Médio e à perspectiva de cortes menores de juros nos EUA

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,85%, cotado a 5,5334 reais. Em outubro, a divisa acumula elevação de 1,55%. Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,65%, a 5,5495 reais na venda. Os principais fatores de influência sobre as cotações nesta terça-feira vieram do exterior. Em primeiro lugar, houve certa decepção no mercado com medidas anunciadas pela China para estimular sua economia, consideradas insuficientes. Isso impactou negativamente divisas de países exportadores de commodities, como o real. “Os investidores esperavam novos estímulos do governo (chinês), que não se concretizaram, levando à queda das ações ligadas ao minério de ferro. Esse cenário afeta diretamente mercados emergentes, como o Brasil, que tem forte dependência das commodities”, avaliou Diego Costa, head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio, em comentário enviado a clientes. Além disso, continuava a permear o mercado a cautela em torno do conflito envolvendo Israel, Hamas, Irã e Hezbollah no Oriente Médio. A perspectiva de um acordo de cessar fogo entre Israel e Hezbollah abriu espaço para uma queda firme do petróleo, superior a 4%, o que também era um fator negativo para o real, já que o Brasil é exportador da commodity. Em terceiro lugar, investidores seguiram elevando as apostas no mercado norte-americano de títulos de que o Federal Reserve cortará os juros em 25 pontos-base em novembro -- e não em 50 pontos-base, como visto em setembro. Como em sessões anteriores, a perspectiva de juros não tão baixos nos EUA deu suporte ao dólar ante outras divisas de países emergentes. Os fatores externos influenciaram mais diretamente as cotações, embora os investidores também tenham acompanhado a sabatina no Senado do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo governo para a presidência da autarquia. Galípolo repetiu uma série de mensagens a respeito do compromisso do BC com o controle da inflação. Além disso, pontuou que o atual cenário com surpresas positivas na atividade, desancoragem das expectativas de inflação e câmbio mais desvalorizado demandam “prudência do ponto de vista da política monetária”. Bem recebidos pelo mercado, os comentários de Galípolo contribuíram para a redução dos prêmios na curva a termo.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda pressionado por commodities, mas Localiza e WEG atenuam perda

O Ibovespa fechou em baixa na terça-feira, pressionado pela queda de commodities que minaram o desempenho das blue chips Vale e Petrobras, mas afastado das mínimas do dia, tendo Localiza, WEG e Itaú entre os principais contrapesos, enquanto Azul disparou após acordo sobre dívidas.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,38%, a 131.511,73 pontos. O volume financeiro somou 20,03 bilhões de reais antes dos ajustes finais. De acordo com o CEO da BGC Liquidez, Erminio Lucci, a bolsa paulista refletiu a decepção de agentes financeiros com o anúncio feito mais cedo por autoridades chinesas sobre um possível reforço do ponto de vista fiscal do pacote de medidas anunciado recentemente. "O mercado se frustrou", afirmou, acrescentando que o mercado esperava uma política fiscal mais expansionista, e isso acabou não acontecendo, o que pressionou commodities, pressionando empresas atreladas a essas matérias-primas. Na China, o governo afirmou estar "totalmente confiante" em atingir sua meta de crescimento para 2024, mas não adotou medidas fiscais mais fortes, sinalizando que planeja fornecer o equivalente a 28,3 bilhões de dólares em gastos orçamentários antecipados e projetos de investimento a partir do próximo ano. "As commodities, que na semana passada foram um motivo de alegria para a bolsa, hoje foram a pedra no caminho", reforçou o advisor e sócio da Blue3 Willian Queiroz. A pressão vendedora, porém, perdeu força, conforme Wall Street abriu no azul e manteve o viés positivo. O S&P 500 fechou em alta de 0,97%, apoiado em ações de tecnologia, enquanto investidores aguardam dados de inflação e o começo da temporada de resultados nos Estados Unidos. Em paralelo, no Brasil, a aprovação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado, após uma sabatina tranquila, favoreceu o alívio nas taxas dos DI, o que beneficiou ações negociadas na B3. No final da tarde, foi a vez do aval do plenário do Senado a Galípolo. De acordo com Queiroz, as respostas de Galípolo agradaram o mercado, uma vez que ele defendeu a necessidade de uma política responsável no BC

Reuters


Expectativa dos bancos para alta da carteira de crédito em 2024 sobe para 10,6% 

Febraban informou que a melhora na projeção frente à pesquisa de agosto é explicada por números positivos como aumento da renda das famílias, menores índices de inadimplência mais e queda dos juros 

 

A projeção de crescimento dos bancos para o estoque de crédito este ano passou de 10,3% em agosto para 10,6% agora, revela a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo a entidade, o desempenho é explicado por números positivos como aumento da renda das famílias, índices de inadimplência mais contidos e queda dos juros praticados. A expansão esperada para a carteira de recursos livres subiu de 9,5% na pesquisa anterior para 9,9% agora. Em recursos direcionados, passou de 12,1% para 11,9%. A expectativa para a taxa de inadimplência este ano ficou inalterada em 4,4%. Segundo a Febraban, a queda na projeção para o crédito direcionado foi puxada pelos recursos destinados às empresas (de 12,6% para +12,1%), em meio às indicações de que os programas criados para o auxílio ao Rio Grande do Sul têm tido um desempenho abaixo do esperado. “A pesquisa voltou a captar um sentimento positivo em relação ao mercado de crédito, cujas expectativas voltaram a se elevar, diante de um nível de atividade surpreendente, mesmo agora com um novo ciclo de aperto monetário”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban Apesar do novo ciclo de aperto monetário, o levantamento captou uma pequena melhora na projeção para a alta do crédito em 2025, cuja expectativa para a carteira total subiu de 8,9% para 9,1%.

Valor Econômico

 

Em agosto, indústria cresce em cinco dos 15 locais pesquisados

Em agosto de 2024, a produção industrial nacional variou 0,1% frente a julho, na série com ajuste sazonal, e cinco dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas. Os avanços mais acentuados foram no Ceará (2,7%) e em Minas Gerais (1,8%). Já Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%) apontaram os recuos mais intensos

 

A média móvel trimestral foi positiva em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para as expansões mais acentuadas assinaladas por Rio Grande do Sul (8,7%), Minas Gerais (2,9%), Espírito Santo (2,3%), Ceará (2,0%) e Paraná (1,3%). Por outro lado, Bahia (-2,5%), Goiás (-1,2%), Região Nordeste (-1,1%) e Pernambuco (-1,0%) mostraram as principais quedas em agosto de 2024. Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 2,2% em agosto de 2024, com resultados positivos em 12 dos 18 locais pesquisados. A alta mais intensa foi no Ceará (17,3%). No acumulado no ano de 2024, a alta de 3,0% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (13,7%) registrou o avanço mais acentuado, de dois dígitos. Cinco dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em agosto, na série com ajuste sazonal, acompanhando a variação positiva (0,1%) da produção industrial nacional. Ceará (2,7%) e Minas Gerais (1,8%) assinalaram os avanços mais acentuados, com ambos marcando o terceiro mês seguido de crescimento na produção, período em que acumularam ganhos de 6,2% e 9,2%, respectivamente. Bahia (0,8%), Mato Grosso (0,8%) e Rio de Janeiro (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto de 2024. Por outro lado, Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%) mostraram os recuos mais elevados nesse mês, com o primeiro local acumulando perda de 7,0% em dois meses consecutivos de queda na produção; e os dois últimos voltando a recuar após registrarem crescimento nos meses de julho e junho de 2024, período em que acumularam ganhos de 7,7% e 36,4%, respectivamente. Pernambuco (-2,2%), Santa Catarina (-1,4%), São Paulo (-1,0%), Espírito Santo (-0,8%), Região Nordeste (-0,8%), Amazonas (-0,7%) e Goiás (-0,4%) assinalaram os demais resultados negativos em agosto de 2024. O índice de média móvel trimestral para a indústria avançou 1,0% no trimestre encerrado em agosto frente ao nível do mês anterior e oito dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para as altas mais acentuadas registradas por Rio Grande do Sul (8,7%), Minas Gerais (2,9%), Espírito Santo (2,3%), Ceará (2,0%) e Paraná (1,3%). Por outro lado, Bahia (-2,5%), Goiás (-1,2%), Região Nordeste (-1,1%) e Pernambuco (-1,0%) mostraram os principais recuos em agosto de 2024. Na comparação com agosto de 2023, a indústria mostrou crescimento de 2,2% em agosto de 2024, com 12 dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que agosto de 2024 (22 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (23). Ceará (17,3%), Pará (16,9%) e Mato Grosso do Sul (12,4%) assinalaram as expansões de dois dígitos, as mais acentuadas nesse mês. Minas Gerais (7,3%), Bahia (5,6%), Região Nordeste (4,5%), Paraná (3,7%), Pernambuco (3,4%) e Santa Catarina (3,3%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (2,2%), enquanto Maranhão (2,1%), São Paulo (1,2%) e Amazonas (1,1%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice mensal de agosto de 2024.

Agência IBGE de Notícias

 

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