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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 729 DE 17 DE OUTUBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 729 | 17 de outubro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Boi gordo: frigoríficos brasileiros já pagam R$ 305-310/@

A tendência de alta no mercado físico do boi gordo continua forte, mesmo com as vendas de carne bovina no varejo doméstico já mostrando sinais de exaustão no início da segunda quinzena, um período tradicionalmente de baixo consumo, relatou a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Segundo dados apurados pela consultoria, na quarta-feira (16/10), “alguns negócios de animais terminados foram fechados com preços entre R$ 305 e R$ 310 por arroba nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná”. Por conta da escassez de oferta de boiadas gordas, 13 das 17 regiões monitoradas pela Agrifatto registraram valorização do boi gordo na terça-feira (15/10): SP, AC, AL, BA, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PR, RJ e SC. As outras quatro praças (MA, RO, RS e TO) registraram estabilidade nas cotações da arroba. De acordo com a Agrifatto, o baixo volume de animais negociados resultou na regressão das escalas de abate dos frigoríficos, que agora atendem a cinco dias, na média nacional. Na quarta-feira (16/10), continua a Agrifatto, a pressão altista se manteve atuante, elevando o preço do boi gordo em São Paulo para R$ 302,50/@ (média entre o animal “comum” e o “boi-China”). Nas demais 16 regiões cobertas pela Agrifatto, a média do boi gordo também aumento, chegando R$ 280/@. “Onze das 17 praças acompanhadas passaram por valorização (SP, AC, AL, ES, GO, MA, MG, MS, PR, RO e SC); as outras 6 mantiveram suas cotações estáveis (BA, MT, PA, RJ, RS e TO)”, observa a Agrifatto. Na quarta-feira, a Scot Consultoria também passou a identificar negócios acima de R$ 300/@ para os animais machos prontos para abate negociados no Estado de São Paulo. Segundo a Scot, as cotações “boi-China” e do boi “comum” registraram reajuste diário de R$ 3/@ no mercado paulista, enquanto a novilha gorda subiu R$ 5/@. “O mercado está comprador; a demanda pela carne bovina está firme e a oferta segue reduzida”, observa a Scot. Pelos cálculos da consultoria, a escalas de abate das indústrias paulistas atendem, em média, cinco dias. Dessa forma, o boi gordo “comum” vale agora R$ 300/@, a novilha gorda está cotada em R$ 292/@, e o “boi-China subiu para R$ 305/@, de acordo com levantamento da Scot. A vaca gorda está apregoada em R$ 267/@, acrescenta a consultoria, ainda se referindo ao mercado de SP. “Foram relatados alguns negócios acima dos R$ 305/@ para bovinos com bom acabamento de carcaça”, ressalta a Scot. No mercado futuro, o contrato com vencimento para dezembro/24 fechou a sessão de terça-feira (15/10) cotado a R$ 302,30/@, com queda de 0,79% em relação ao dia anterior, segundo dados da Agrifatto, baseados em informações da B3. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (16/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$300,00a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$302,50. Vaca a R$275,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$302,50. Vaca a R$275,00. Novilha a R$290,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$265,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$270,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$285,00. Média de R$280,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de três dias; Pará — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$285,00. Média de R$280,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$270,00 a arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de sete dias; Maranhão — O boi vale R$265,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos estável na quarta-feira (16)

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 170,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,40/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (15), houve alta de 1,40% no Paraná, chegando a R$ 8,69/kg, e de 0,48% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 8,39/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Santa Catarina (R$ 8,46/kg), e São Paulo (R$ 8,98/kg).

Cepea/Esalq

 

Exportações aquecem mercado de suínos

De acordo com os dados da edição de outubro do Boletim Agropecuário produzido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), os preços do suíno vivo nos principais estados produtores do Brasil apresentaram alta nas duas primeiras semanas de outubro em comparação ao mês anterior

 

Este desempenho é atribuído ao bom resultado das exportações brasileiras e à oferta restrita de animais prontos para abate. Na comparação anual, os preços de outubro de 2024, corrigidos pelo IGP-DI, mostram variações expressivas, com aumentos de 36,2% em Minas Gerais, 35,8% no Paraná, 35,4% em São Paulo, 32,6% no Rio Grande do Sul e 21,1% em Santa Catarina. Em Santa Catarina, um dos maiores estados produtores de suínos, a diferença de preços entre os tipos de produtores também foi notável. Para os produtores independentes, houve um aumento de 1% nas duas primeiras semanas de outubro em comparação ao mês anterior, enquanto os produtores integrados registraram uma elevação de 3,1%. Na comparação com outubro de 2023, o aumento foi de 30,4% para os independentes e 13,6% para os integrados. Os preços de carne suína no atacado também variaram conforme o corte. Houve alta nos preços do pernil (3,0%), da carcaça (2,4%) e do carrê (0,6%), mas queda na costela (-0,9%) e no lombo (-0,3%). No acumulado do ano, os cortes de carne suína tiveram uma alta média de 8,5%, com destaque para a carcaça, que subiu 21,3% na comparação entre outubro de 2024 e o mesmo mês do ano anterior. No que diz respeito aos custos de produção, de acordo com a Embrapa Suínos e Aves, o custo de produção de suínos em ciclo completo em Santa Catarina foi de R$ 5,91/kg de peso vivo em setembro, uma alta de 0,2% em relação a agosto, mas ainda 3,1% abaixo do custo registrado no mesmo mês de 2023. No acumulado do ano, os custos caíram 4,6%. O mercado de suínos no Brasil registrou variações positivas em outubro de 2024, com aumento nos preços dos leitões e uma elevação no valor do milho, impactando diretamente a relação de troca insumo-produto. Comparando os preços de outubro deste ano com os de 2023, corrigidos pelo IGP-DI, houve alta de 15,2% no valor dos leitões de 6 kg a 10 kg, e de 12,3% para os leitões de aproximadamente 22 kg. Essa valorização é reflexo de uma oferta limitada de leitões e do aumento nos custos de produção, influenciados principalmente pelo preço do milho. Nas duas primeiras semanas de outubro, a relação de troca insumo-produto – que mede o poder de compra dos produtores em relação aos custos de insumos – subiu 2,1% em comparação a setembro. Esse aumento foi impulsionado pela alta de 5,7% no preço do milho na região Oeste, parcialmente compensada pela elevação de 3,5% no valor do suíno vivo. No entanto, a relação de troca ainda está 6% abaixo do registrado em outubro de 2023, indicando que, apesar do ajuste recente, os produtores enfrentam uma situação mais desafiadora do que no ano anterior. Paralelamente, o desempenho das exportações brasileiras de carne suína segue em alta. Em setembro, o país exportou 117,8 mil toneladas de carne suína, incluindo cortes in natura, industrializados e miúdos. Esse volume representa um aumento de 2,1% em relação a agosto e de 8,8% na comparação com setembro de 2023. As receitas provenientes dessas exportações também subiram, atingindo US$ 281,1 milhões, alta de 2,7% em relação ao mês anterior e de 16,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Agrolink

 

FRANGOS

 

Frango: preços estáveis na quarta-feira (16)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, da mesma forma que a ave no atacado%, fechando, em média, R$ 6,85/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,49/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (15), a ave congelada e o frango resfriado ficaram com preço estável, custando, respectivamente, R$ 7,49/kg e R$ 7,61/kg. 

Cepea/Esalq

 

CARNES

 

Exportação brasileira de carne de peru cai 20% até agosto

O Brasil exportou 38,05 mil toneladas de carne de peru nos primeiros oito meses de 2024, uma queda de 19,8% em relação ao embarcado no mesmo período do ano passado, segundo dados compilados pela Divisão de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral) do governo do estado do Paraná.

 

A receita com os embarques de carne de peru brasileira de janeiro a agosto somou US$ 93,03 milhões, 54,6% a menos que o registrado no mesmo período de 2023, segundo o relatório do Deral divulgado na semana passada. A carne de peru in natura representou 96% do total exportado. O México foi o principal destino das exportações brasileiras de carne de peru, com 6,47 mil toneladas, 43,3% a menos que o exportado nos oito primeiros meses do ano passado. Em seguida, África do Sul importou 6,43 mil toneladas, 22,2% abaixo de um ano antes. Outros importantes destinos foram Chile (4,95 mil toneladas, +50,2%), Países Baixos (4,33 mil t, -44,2%) e Guiné Equatorial (1,7 mil t, +45,2%). O principal estado exportador foi Santa Catarina (16 mil toneladas, -10,8%), seguido de Rio Grande do Sul (13,84 mil t, -24,6%) e Paraná (8,18 mil t, -26,6%). Em 2023, a produção brasileira de carne de peru caiu 17,8% para 133,29 mil toneladas, segundo o Relatório Anual 2024 da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Já as exportações de carne de peru do Brasil subiram 17,8% em 2023 para 69,8 mil toneladas.

Carnetec

 

MEIO AMBIENTE

 

Conselho Europeu concorda com adiamento de lei antidesmatamento

Projeto agora segue para Parlamento da União Europeia, a quem cabe a decisão final; medida tem forte impacto no Brasil

 

O Conselho Europeu concordou na quarta-feira (16) com a proposta para adiar o início da aplicação da sua lei antidesmatamento. Agora, o projeto segue para o Parlamento Europeu, que dará a palavra final sobre a questão. Pela nova proposta, a norma passa a ser aplicada em 30 de dezembro de 2025 para as grandes empresas e em 30 de junho de 2026 para as micro e pequenas empresas. Inicialmente, a lei começaria a valer em 30 de dezembro deste ano. A medida havia sido proposta no início do mês pela Comissão Europeia. Em comunicado, o Conselho informou que "concordou com a proposta da Comissão de adiar a data de aplicação do regulamento em um ano, devido à falta dos principais elementos do regulamento, como documentos de orientação para ajudar empresas e países a aplicarem melhor as regras". Segundo o Conselho, o "adiamento permitirá que países terceiros, estados-membros, operadores e comerciantes estejam totalmente preparados em suas obrigações de due diligence [diligência prévia]". A falta de clareza e orientação para os procedimentos de diligência prévia era alvo de críticas por entidades do setor, que dizem não saber como a fiscalização seria realizada na prática. A regra exige evidências de que de fato não houve desmatamento naquela propriedade nos últimos anos, mas, segundo associações, o texto é genérico e não explica como isso seria aplicado, dificultando medidas de adaptação. O adiamento daria "certeza jurídica, previsibilidade e tempo suficiente para uma implementação suave e eficaz das regras", diz o Conselho. O órgão europeu diz ainda que "a alteração direcionada não afetará a substância das regras já existentes, que é minimizar a contribuição da UE para o desmatamento e a degradação florestal em todo o mundo, permitindo apenas a colocação no mercado da UE ou a exportação da UE de produtos sem desmatamento." O Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento da União Europeia (EUDR, da sigla em inglês) proíbe a importação de produtos provenientes de áreas desmatadas após dezembro de 2020 e incide sobre café, soja, óleo de palma, madeira, couro, carne bovina, cacau e borracha. Segundo estimativas do governo brasileiro, a medida poderia afetar cerca de 30% das vendas para o bloco europeu. Em carta enviada no mês passado a representantes da UE, os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pediram que a norma não fosse colocada em prática.

Folha de SP

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

CEPEA: PIB do agro segue em queda no 2º trimestre, e recuo no ano chega a 3,5%

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), seguiu em queda no segundo trimestre de 2024 (a baixa foi de 1,28%), acumulando retração de 3,5% neste ano

 

Diante disso e considerando-se também o desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode corresponder por 21,8% do PIB do Brasil em 2024, abaixo dos 24% registrados no ano passado. Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o resultado negativo do agronegócio segue influenciado pelos menores preços, movimento que vem sendo observado desde 2023. Além disso, a queda do PIB do agronegócio também está atrelada à redução da produção de importantes produtos do setor, em especial para a agricultura dentro da porteira, com destaque negativo para soja, milho e cana-de-açúcar. De fato, cálculos do Cepea/CNA indicam que o PIB do ramo agrícola apresentou queda de 1,22% no segundo trimestre, acumulando forte baixa de 5,1% no ano. O PIB do ramo pecuário, por sua vez, também caiu no trimestre (-1,2%), mas ainda sustenta alta em 2024, de 0,5%. Neste caso, o avanço no ramo pecuário na parcial do ano se deve sobretudo ao desempenho positivo nos segmentos agroindustrial e de agrosserviços, que registram respectivos aumentos de 5,29% e de 3,78% em 2024.

Cepea

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar perde força e fecha sessão quase estável

O dólar à vista fechou em leve alta de 0,09%, cotado a 5,6637 reais. Em outubro a divisa acumula elevação de 3,94%. Às 17h44, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,23%, a 5,6730 reais na venda

 

Na terça-feira o dólar havia disparado 1,36% ante o real, com a moeda brasileira sendo penalizada pela queda forte de commodities como minério de ferro e petróleo influenciada pela desaceleração da economia chinesa e pela dinâmica do conflito no Oriente Médio. Novamente o cenário externo conturbado passou a pressionar o câmbio no Brasil. Lá fora, o dólar sustentava ganhos ante boa parte das divisas, com investidores precificando corte menor de juros nos EUA em novembro e a probabilidade de uma vitória do republicano Donald Trump sobre a democrata Kamala Harris na corrida presidencial norte-americana. O plano de Trump de implementar cortes de impostos, regulamentações financeiras mais flexíveis e tarifas de importação mais altas é visto como um fator de impulso para o dólar ante as demais divisas. Na terça-feira, antes mesmo de qualquer anúncio concreto de medidas, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que algumas iniciativas de contenção de gastos estão “interditadas” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citando que a política de ganhos reais do salário-mínimo não será alterada. Na quarta-feira, por sua vez, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a agenda de revisão de gastos públicos é tema a ser tratado com prioridade pelo governo até o fim do ano. Segundo ele, serão propostas de medidas “consistentes” para que o arcabouço fiscal tenha vida longa. “Eu nem estou falando em corte, eu quero muito mais uma calibragem da dinâmica da evolução dos gastos para caber dentro do arcabouço fiscal”, disse o ministro. Durante a tarde, o Banco Central informou que na semana passada, de 7 a 11 de outubro, o Brasil registrou a entrada líquida de 3,246 bilhões de dólares. Neste período houve fluxo positivo tanto pela via financeira (1,684 bilhão de dólares) quanto pela via comercial (1,561 bilhão de dólares), com destaque para a segunda-feira (7 de outubro) e para a sexta-feira (11 de outubro). A forte entrada de dólares no Brasil na segunda e na sexta-feira da semana passada ocorreu em sessões em que a cotação da moeda norte-americana oscilou perto de pontos técnicos importantes. Na segunda, o dólar à vista esteve muito próximo de bater os 5,50 reais durante a sessão e, na sexta, a divisa superou os 5,60 reais. Em pontos técnicos como estes, é comum que exportadores aproveitem para internalizar dólares e investidores façam aportes no Brasil, beneficiando-se da relação dólar/real.

Reuters

 

Ibovespa avança com apoio de Vale e Embraer em dia com vencimentos

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, chegando a superar os 132 mil pontos no melhor momento, com Vale entre os principais suportes positivos após dados de produção, assim como Embraer, que disparou mais de 6%

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,54%, a 131.749,72 pontos, tendo marcado 132.232,66 pontos na máxima e 130.780,18 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou 51,74 bilhões de reais, em pregão marcado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro. Wall Street corroborou o sinal positivo na bolsa paulista, com o S&P 500 encerrando com elevação de 0,47%, em meio a resultados corporativos, entre eles o do Morgan Stanley, que ficou acima do esperado e fez as ações dispararem. A queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano também ajudou, com o yield do Treasury de 10 anos marcado 4,0161%, de 4,0122% na véspera. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a agenda de revisão de gastos públicos é prioridade e que o governo prepara medidas "consistentes" para que o arcabouço fiscal tenha vida longa.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$2,550 bi em outubro até dia 11, diz BC

No acumulado do ano até 11 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 9,313 bilhões de dólares, graças ao desempenho da área comercial, que soma superávit de 61,871 bilhões de dólares. Na área financeira, o déficit acumulado no ano está em 52,558 bilhões

 

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 2,550 bilhões de dólares em outubro até o dia 11, em movimento puxado pela via comercial, informou na quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 106 milhões de dólares em outubro até o dia 11. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de outubro até o dia 11 foi positivo em 2,657 bilhões de dólares. Somente na semana passada, de 7 a 11 de outubro, o fluxo cambial total foi positivo em 3,246 bilhões de dólares. Neste período especificamente houve entradas líquidas de dólares tanto pela via financeira (1,684 bilhão de dólares) quanto pela via comercial (1,561 bilhão de dólares), com destaque para a segunda-feira (7 de outubro) e para a sexta-feira (11 de outubro). Em cada um destes dois dias entraram no país mais de 1 bilhão de dólares em termos líquidos, com destaque para os fluxos via financeira. A forte entrada de dólares no Brasil na segunda e na sexta-feira passada ocorreu em sessões em que a cotação da moeda norte-americana oscilou perto de pontos técnicos importantes. Na segunda, o dólar à vista esteve muito próximo de bater os 5,50 reais durante a sessão e, na sexta, a divisa superou os 5,60 reais. Em pontos técnicos como estes, é comum que exportadores aproveitem para internalizar dólares e investidores façam aportes no Brasil, beneficiando-se da relação dólar/real.

Reuters

 

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