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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 734 DE 24 DE OUTUBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 734|24 de outubro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Boi gordo subiu novamente na praça de São Paulo

Diante desta escassez de animais terminados neste período crítico de entressafra de “boiadas de capim”, algumas unidades frigoríficas situadas na região Centro-Norte do País – mais especificamente no Pará e Tocantins – operam com falhas de abate, informou a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$310,00 por arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de quatro dias.

 

A consultoria Agrifatto calcula que tais plantas estão trabalhando com 30% de capacidade ociosa, em razão das programações apertadas que cobrem entre dois e quatro dias. Ontem (quarta-feira, 23/10), o boi gordo subiu novamente na praça de São Paulo, conforme dados da Scot Consultoria – a arroba bateu R$ 307, no prazo, valor bruto. “Os frigoríficos enfrentam dificuldade para formar escalas, que estão curtas, em média, para seis dias”, informou a Scot, referindo-se ao mercado paulista. As fêmeas gordas, pelo levantamento da Scot, não tiveram alterações na quarta-feira em SP – a vaca é negociada por R$ 280/@, enquanto a novilha é vendida por R$ 302/@. Pelos dados da Scot, o “boi-China” (com padrão-exportação) está cotado em R$ 315/@ no mercado paulista (prazo), com ágio de R$ 8/@ sobre o animal “comum”. Segundo números da Agrifatto, o “boi-China” vale R$ 310/@ em São Paulo, com zero de premiação em relação ao boi gordo “comum”. Na terça-feira (22/10), as vendas de carne bovina no varejo paulista e as distribuições da proteína com osso no atacado foram consideradas fracas, relatou a Agrifatto. “Os pedidos de reposição de estoque no varejo ficaram muito abaixo do esperado”, observa a consultoria. A consultoria ressalta que, com o mercado travado, atualmente há oferta de todos os produtos com ossos, mas não existe demanda, pois, todos os agentes da cadeia de distribuição e varejo estão amplamente abastecidos. De modo geral, prevê a Agrifatto, a tendência é de cotações fragilizadas dos cortes bovinos e com baixa sustentação. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta quarta-feira (23/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$300,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de cinco dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Maranhão — O boi vale R$275,00 por arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Preço do boi gordo brasileiro em dólares atinge maior valor desde junho/23

O aumento está atrelado ao bom ritmo das exportações brasileiras de carne bovina, movimento que impulsiona os valores para cima, justificou a Agrifatto

 

A cotação do boi gordo na moeda norte-americana atingiu a US$ 54,03/@, o maior valor desde 26/06/2023, aponta a Agrifatto. “O aumento está atrelado ao bom ritmo das exportações brasileiras de carne bovina, movimento que impulsiona os valores para cima”, justifica a consultoria. Segundo a Agrifatto, o preço ponderado no mundo do boi gordo também alcançou patamares máximos para 2024, devido ao movimento de valorização que vem ocorrendo na arroba de cada país. Pelas contas da consultoria, a média das arrobas entre maiores exportadores mundiais de carne bovina está em US$ 64,19/@, o maior patamar desde 25/04/2023. Portanto, atualmente, há uma diferença de US$ 10,16/@ entre o valor da arroba brasileira e a média de preço do boi gordo dos maiores exportadores, destaca a Agrifatto, mostrando que, apesar da alta em dólar, a proteína nacional continua bastante competitiva no mercado internacional.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Setor suinícola defende retorno da vacinação contra PSC em zona não livre

Representantes do setor suinícola reuniram-se na semana passada com integrantes do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (DAS/Mapa), quando discutiram o retorno da vacinação contra Peste Suína Clássica (PSC) nas áreas não livres, segundo informações divulgadas por entidades da cadeia produtiva

 

Os produtores de suínos defendem o retorno da vacinação contra a PSC nas zonas não livres da doença para assegurar a sanidade do rebanho e contribuir para o desenvolvimento da suinocultura nos 11 estados do Norte e Nordeste que compõem a zona não livre. “Os suinocultores da zona não livre enfrentam desafios únicos e, para que possamos garantir a continuidade e o desenvolvimento dessas propriedades, é crucial que avancemos nas ações de controle e erradicação da doença”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, em nota divulgada na semana passada. “O retorno da vacinação, aliado a um monitoramento eficiente, representa um passo vital para proteger os produtores, as suas famílias e as suas comunidades, assegurando que possam continuar produzindo com segurança e contribuindo para o crescimento do setor.” Os estados que compõem a zona não livre de PSC são: Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. Em abril, três focos de PSC foram identificados em três propriedades no município de São José do Divino, no norte do Piauí. O Mapa trabalha em parceria com o setor produtivo para erradicar a doença do país por meio do Plano Estratégico Brasil Livre de PSC. Entre as medidas para erradicar a doença discutidas na reunião da semana passada, está a realização de estudos soroepidemiológicos para delimitar áreas de risco e de priorização da vacinação. Outras ações previstas são a implementação da vacinação em regiões prioritárias da zona não livre, como no Ceará e no Piauí, que registraram focos da doença entre 2018 e 2024, e o reconhecimento de novos estados como livres de PSC. Segundo nota divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o retorno da vacinação ocorreria nos municípios que têm apresentado focos da enfermidade nos últimos anos, e ela seria custeada pelos produtores. “A erradicação seria um marco para a competitividade do setor, proporcionando maior acesso a mercados nacionais e internacionais, fortalecendo a economia, agregando valor ao produto e gerando emprego e renda”, disse o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Adroaldo Hoffmann.

Carnetec

 

FRANGOS

 

USDA: Em 2025, produção mundial de carne de frango aumenta perto de 2%; a brasileira, pouco mais de meio por cento

Em suas primeiras projeções para 2025, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que no próximo exercício a produção mundial de carne de frango atingirá novo recorde, aproximando-se dos 105 milhões de toneladas, 1,83% a mais que em 2024

 

Já para a produção brasileira é apontado incremento de 0,67% (menor índice de expansão entre os 11 maiores produtores relacionados pelo USDA), o que levará a produção brasileira a ficar ligeiramente aquém da chinesa. Em 2024 – aponta o USDA – o volume de carne de frango produzido individualmente por Brasil e China deve empatar, ficando em torno dos 15 milhões de toneladas. Isto retira do Brasil a posição de 2º maior produtor mundial (2023), porque o aumento da produção brasileira deve ser ligeiramente superior a meio por cento, enquanto a produção chinesa tende a aumentar mais de 1%. Comparada com a do primeiro dos anos 2020, a produção do Brasil no ano que vem deve aumentar perto de 9%, índice que supera os dos EUA e China.

USDA

 

Indústria avícola no RS aguarda encerramento de embargos por caso de Newcastle

Após os 90 dias de encerramento do caso isolado de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, a indústria avícola do estado aguarda a retirada de embargos por países que ainda mantêm algum tipo de restrição às compras de produtos avícolas gaúchos

 

Mais de 13 países ainda mantinham algum tipo de restrição às importações de produtos avícolas do Rio Grande do Sul, seja para a área de 10 quilômetros ao redor do foco ou para todo o estado, dependendo do país importador, segundo informações do Mapa divulgadas à CarneTec na segunda-feira (21). No último dia 25 de julho, o Mapa encaminhou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) relatório que comunicou o encerramento do foco de doença de Newcastle no RS. Após essa notificação, o governo brasileiro teve 90 dias para cumprir critérios e procedimentos para a solução e finalização do caso. Encerrado o prazo, o Mapa deve solicitar junto à OMSA o reconhecimento do status de livre da doença de Newcastle. “Feito isso, a retirada de todas as restrições ora vigentes depende da autoridade sanitária dos países importadores”, disse o Mapa em nota enviada à CarneTec. Na semana passada, representantes do setor avícola e do Mapa participaram de reunião para discutir o encerramento dos 90 dias do caso da doença de Newcastle, segundo a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Na reunião, o diretor do Mapa Marcelo Mota informou que uma nota técnica com a cronologia dos procedimentos e critérios adotados para a solução e finalização do caso de doença de Newcastle dentro dos 90 dias tinha sido encaminhada a todos os países que ainda mantinham embargos aos produtos do RS. “As ações e procedimentos adotados durante estes 90 dias foram eficazes e responsáveis, o histórico do Rio Grande do Sul nas exportações é exemplar e precisa ser considerado, por isso, é importante mantermos a régua cada vez mais alta na Biosseguridade”, disse o presidente executivo da Asgav, Eduardo Santos, em nota.

Carnetec

 

CARNES

 

Receita cambial das carnes aumenta 7% no ano; o volume embarcado, mais de 8%

Os dados finais compilados pelo MAPA junto à SECEX/MDIC revelam que entre janeiro e setembro de 2024 o volume das carnes exportadas pelo Brasil ultrapassou ligeiramente a casa dos 7,1 milhões de toneladas, aumentando 8,18% em relação aos mesmos nove meses de 2023

 

E embora os preços registrados continuem negativos, a receita cambial auferida, de pouco mais de US$8,8 bilhões, superou em 7% o que foi registrado em idêntico período de 2023. No que toca ao volume exportado, apenas a carne de frango in natura continua registrando volume inferior ao do ano passado (queda próxima de 1%). Mas até esse índice deve ser revertido no fechamento dos 10 primeiros meses de 2024, porquanto nas três primeiras semanas de outubro o volume de carne de frango in natura exportado registrou aumento anual próximo de 15%. Por ora, o preço médio alcançado pelas três carnes no presente exercício permanece inferior ao de idêntico período de 2023. Porém, os atuais resultados devem ser minimizados e até neutralizados neste final de ano, dado nos últimos meses todas elas virem alcançando valores mensais superiores aos de um ano atrás. Apesar desse senão, a receita cambial do setor permanece positiva. Mas graças, apenas, à carne bovina, cuja receita, até setembro, registrou aumento de, praticamente, 20%. A receita da carne suína agora alcança a estabilidade: aumento de 0,03%. Já a da carne de frango permanece negativa, com um preço médio quase 4% menor que o do mesmo período do ano passado.

MAPA

 

EMPRESAS

 

Marfrig faz oferta de R$ 2 bilhões em CRA

Emissão ocorrerá em quatro séries, com prazo mínimo de sete anos

 

A Marfrig colocou no mercado uma oferta de R$ 2 bilhões em certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) lastreados em debêntures. A operação é securitizada pela Eco Securitizadora e tem rating preliminar AAA(EXP)sf(bra), atribuído pela Fitch. A emissão ocorrerá em quatro séries. Conforme apurou a reportagem, o objetivo da Marfrig com a operação é fazer a gestão de sua dívida, alongando o prazo médio e reduzindo os custos financeiros. A lógica é trocar dívida mais cara e de curto prazo por dívida mais barata e de longo prazo. A primeira série de CRA terá prazo de sete anos, com vencimento em 15 de outubro de 2031, e taxa de remuneração de CDI + 0,45% ao ano. A segunda também terá prazo de sete anos e o mesmo dia de vencimento e taxa limitada a maior entre Pré DI 2030 + 0,45% ao ano e 12,75% ao ano. A terceira terá vencimento em 10 anos, com vencimento em 16 de outubro de 2034, e taxa limitada a maior entre NTN-B 2033 + 0,55% ao ano e 6,90% ao ano. E finalmente, a quarta, com vencimento em 15 anos (em 17/10/2039), terá taxa limitada a maior entre NTN-B 2040 + 0,85% ao ano e 7,10% ao ano. Há possibilidade de lote adicional de até 25% do montante, conforme lâmina da oferta pública. Segundo o documento, a oferta tem lastro em debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária. O período de reserva dos títulos vai até 03 de novembro. Conforme a lâmina da operação, os recursos serão utilizados para pagamento das despesas e custos adicionais relacionados com a oferta cujo pagamento não tenha sido antecipado, reembolsado ou pago pela Marfrig e da integralização das debêntures. Ainda segundo o documento, os recursos obtidos com a subscrição e integralização das debêntures serão utilizados exclusivamente para aquisição de bovinos para abate. Procurada, a Marfrig não comentou. A nova oferta de CRA da Marfrig acontece num momento em que a empresa está prestes a engordar o seu caixa em cerca de R$ 6 bilhões. Isso porque, na próxima segunda-feira (28) ocorrerá a transferência dos ativos de bovinos vendidos pelo Marfrig ao Minerva e o pagamento pelas unidades. A transação entre as duas empresas, anunciada em agosto de 2023, envolve 16 unidades na América do Sul, mas o pagamento, no próximo dia 28, refere-se a 13 delas (11 no Brasil, uma no Chile, uma na Argentina). A razão é que a transferência de três fábricas no Uruguai para a Minerva foi barrada pela Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec), o órgão de concorrência uruguaio. A Minerva entrou com recurso para liberação da transferência, ainda sem resposta.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Governo federal quer leiloar 22 terminais portuários até o fim de 2025

Lista inclui quatro espaços no Porto de Paranaguá que somam R$ 1,3 bilhão em investimentos. No total, cifra chega a R$ 8,7 bilhões em todo o país 

 

O governo Lula (PT) prepara uma rodada de concessões portuárias, com a ambição de realizar a maior quantidade de leilões neste setor da história. A reportagem teve acesso a detalhes do plano que já está pronto e que o Ministério dos Portos e Aeroportos pretende lançar em novembro. Ao todo, há previsão da concessão de 35 terminais portuários em todo o país, projetos que, somados, totalizam R$ 11,085 bilhões de investimentos, a partir de terminais novos, obras de ampliação e melhorias incluídas em cada um dos contratos que serão firmados com a iniciativa privada. Até o fim de 2025, 22 terminais devem ser licitados pelo governo, sendo que três deles são esperados ainda para este ano. É o caso dos terminais do porto de Santana (AP), Maceió e Itaguaí (RJ), sendo este último o maior de toda a carteira, ao lado do novo terminal de contêineres de Santos (SP), o STS10. No Porto de Paranaguá, quatro espaços devem ir a leilão. Para o primeiro trimestre, estão previstas as concorrências do PAR14, com investimentos de R$ 499 milhões, e a do PAR15, de R$ 293,2 milhões. Já o PAR25 deve ir a leilão no segundo trimestre do ano que vem. A previsão de investimentos é de R$ 564,1 milhões. Por fim, o NAT01, que tem R$ 23,4 milhões de investimentos previstos, deve ir a leilão no último trimestre de 2024. À reportagem, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que ainda há previsão do número de leilões aumentar, chegando a um total de 58 concessões até o fim de 2026, se contabilizado o que também está em estudo. "Ainda vamos acrescentar alguns leilões nesta relação, com previsão de chegar a cerca de R$ 20 bilhões de investimentos no setor", afirmou. "Entre 2013 e 2022, foram feitos 43 leilões de terminais portuários no país. Entre 2023 e 2026, nós vamos fazer o maior volume de leilões portuários da história do Brasil. Em quatro anos, vamos superar o que foi feito em uma década."

Folha de Londrina

 

Com foco em cadeias produtivas sustentáveis, Estado cria fórum de economia circular

Objetivo do grupo coordenado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável é fomentar a adoção de princípios e práticas da economia circular visando a redução do desperdício de recursos, a promoção da reutilização, da reciclagem e do reaproveitamento de materiais descartados

 

O Governo do Estado criou, por meio do Decreto 7.577/2024, o Fórum Paranaense de Economia Circular (Fopec), espaço voltado para o debate, consultas, articulação e promoção de ações relacionadas ao tema no Paraná. A finalidade principal é fomentar a adoção de princípios e práticas da economia circular visando a redução do desperdício de recursos, a promoção da reutilização, da reciclagem e do reaproveitamento de materiais descartados, incentivando o desenvolvimento de cadeias produtivas mais sustentáveis. O Fopec conta com a participação de 23 instituições, entre órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada, sob a coordenação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O texto prevê também a integração da população – o processo de inscrição será aberto em novembro. O grupo contará com cinco câmaras técnicas: Logística Reversa; Cooperativas de Reciclagem e Capacitação; Inovação, Tecnologia e Pesquisa; Empreendedorismo e Atração de Investimentos; e Arranjos Regionais e Gestão Municipal. A criação do Fórum, explica a coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest, Isabella Tioqueta, reforça o compromisso do governo paranaense com o desenvolvimento sustentável. “É importante entender economicamente como isso funciona, como é feito o processo de gestão desse produto que pode se tornar um resíduo, e como evitar que esse resíduo se torne um problema, por isso essa discussão multissetorial é tão necessária e importante”, diz ela. “O Fórum prevê a integração de diferentes entidades paranaenses, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, organizações não governamentais, empresas e demais atores relevantes para os projetos e iniciativas. É com essas parcerias que poderemos adotar políticas conjuntas, com a criação e execução de programas para o setor”, acrescenta Isabella. A economia circular é um modelo econômico que fomenta a gestão de recursos naturais finitos, otimizando sua exploração e recuperando seus valores. A compreensão desse modelo econômico permite entender todas as etapas que estão envolvidas na manufatura de um produto, como a retirada da matéria-prima, a produção, o consumo e o descarte. É parte essencial desse sistema prezar pela regeneração dos recursos utilizados, permitindo que o ecossistema se mantenha saudável e reduzindo os impactos ambientais das ações humanas. Além disso, a economia circular busca a diminuição do uso de materiais, otimizando a relação homem-natureza.

Agência Estadual de Notícias

 

Autocontrole mantém no mercado interno a qualidade e segurança do produto exportado, diz Mapa

Fiscalização baseada em risco e programas de incentivos são discutidos em São Paulo, em reunião na Fiesp

 

O Brasil vai manter no mercado interno as mesmas exigências para exportação de produtos do agronegócio e não existe a possibilidade de desnivelar em função da Lei do Autocontrole (nº 14.515/2022). A informação foi repassada na segunda-feira (21) a representantes do setor de proteína animal em reunião do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esteve representado pelo secretário adjunto de Defesa Agropecuária, Allan Alvarenga, e a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Juliana Satie. A Lei de Autocontrole estabelece uma série de responsabilidades para agentes privados regulados pela Defesa Agropecuária, otimizando a fiscalização e inspeção feitas pelo órgão público. Na reunião, os representantes do Mapa lembraram que o sistema de Defesa Agropecuária do Brasil é frequentemente elogiado durante auditorias de parceiros comerciais externos. “Todo o sistema foi construído com base em legislações e exigências internacionais, já que o país é um grande exportador”, disse Juliana. “Nosso sistema de inspeção para o mercado interno é igual ao da exportação. Eles têm a mesma base e não vamos desnivelar”, reforçou Alvarenga. Os dois destacaram que grande parte da agroindústria nacional tem maturidade para atuar de forma responsável e já realiza o autocontrole há muito tempo. O secretário adjunto ainda explicou o decreto 12.126/2024, que regulamenta três pontos da Lei do Autocontrole: o próprio autocontrole, os programas de incentivo e a fiscalização e inspeção baseadas em risco. Segundo Allan, cada setor deve apresentar proposta para os programas de incentivo. “Sabemos que há diferença de complexidade e de níveis de segurança exigidos para a cadeia de proteína animal. Para preservar o princípio do autocontrole, o próprio setor deve indicar como pretende estimular essa prática”, afirmou Allan. O decreto prevê que manuais de orientação para elaboração e implementação de programas de autocontrole devem ser apresentados ao Mapa pelo setor produtivo. Ainda de acordo com o secretário adjunto, a expectativa do Mapa em relação ao autocontrole é simplificar o processo e torná-lo mais assertivo. “A ideia é acertar mais em relação à segurança do produto. Para isso, precisamos de tecnologia e de sistemas que funcionem bem. A iniciativa privada nos fornece a informação, o Mapa verifica o risco e define como fiscalizar. Obviamente que haverá fiscalização”, afirmou. Os sistemas estão sendo criados e modernizados, inclusive com apoio de entidades do setor produtivo. Os representantes das empresas aproveitaram o encontro para esclarecer dúvidas e disseram que as expectativas da iniciativa privada estão alinhadas às do Mapa.

Portal DBO

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai e fecha quase estável apesar de avanço no exterior

Após ter superado os 5,73 reais pela manhã, o dólar perdeu força e fechou praticamente estável no Brasil na quarta-feira, apesar do avanço firme da moeda norte-americana ante as demais divisas no exterior, com o mercado projetando cortes menores de juros nos EUA e chances maiores de Donald Trump vencer a eleição presidencial

 

O dólar à vista fechou o dia em leve baixa de 0,06%, cotado a 5,6934 reais. Esta foi a terceira sessão consecutiva em que a moeda norte-americana terminou o dia praticamente estável. Em outubro a divisa acumula elevação de 4,48%. Às 17h15, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,07%, a 5,6960 reais na venda. No exterior o viés para a moeda norte-americana era positivo desde o início da sessão, em sintonia com o avanço do rendimento do Treasury de dez anos, que chegou a atingir 4,25% pela manhã. Por trás do movimento estava a expectativa de cortes menores de juros pelo Federal Reserve no futuro próximo, em função da força da economia dos EUA, além do aumento da probabilidade de o republicano Trump derrotar a democrata Kamala Harris na disputa pela Casa Branca. As promessas de Trump de elevar impostos de importação, conter a imigração e baixar impostos têm sido consideradas inflacionárias, sustentando nas últimas semanas o avanço do dólar e dos yields. “O mercado aguarda medidas concretas sobre o possível pacote de corte de gastos que deve ser anunciado após o segundo turno das eleições municipais”, disse Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, em comentário enviado a clientes. “Um número acima de 40 bilhões de reais em cortes estruturais pode refletir positivamente no nosso mercado. Já um número abaixo pode causar maior estresse na nossa curva de juros e no dólar.” No fim da manhã, o diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Paulo Picchetti, afirmou que o Brasil está passando por uma transição de regime caracterizada por juros contracionistas, redução de estímulo fiscal e sinais de desaceleração da atividade, o que amplia as incertezas. Segundo ele, isso leva o BC a depender de dados para definir a política de juros à frente. Os comentários de Picchetti não influenciaram de forma decisiva os negócios com DIs.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com aversão a risco global

O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, renovando mínimas desde agosto pressionado pelo movimento de aversão a risco global, enquanto IRB(Re) saltou 12% após resultado mensal mostrar lucro líquido de 29 milhões de reais em agosto

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,55%, a 129.233,11 pontos, tendo marcado 128.589,13 pontos no pior momento e 129.949,2 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 17,6 bilhões de reais, mais uma vez abaixo da média diária do ano. De acordo com o analista-chefe da Levante Inside Corp, Eduardo Rahal, no exterior, o sentimento de aversão a risco reflete, em parte, incerteza sobre a continuidade e o ritmo de cortes de juros nos Estados Unidos. Além disso, o desfecho da corrida eleitoral nos EUA, que está em sua reta final, segue em aberto, acrescentou, referindo-se à disputa entre o ex-presidente republicano Donald Trump e a vice-presidente democrata, Kamala Harris, pela Casa Branca. Na visão do gestor de renda variável da Western Asset Naio Ino, embora as pesquisas ainda mostrem uma disputa apertada na eleição presidencial nos EUA, começa a se observar uma preocupação maior de uma eventual vitória de Trump. Uma das preocupações no mercado relacionadas ao ex-presidente norte-americano é de políticas com potencial inflacionário, uma vez que ele defende cortes de impostos e tarifas de importação. A queda de commodities como o minério de ferro e o petróleo, afetadas também pelo ceticismo com a recuperação da economia da China, reforçaram a pressão negativa sobre o Ibovespa, uma vez que tendem a afetar os blue chips Vale e Petrobras. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na quarta-feira que um fortalecimento do arcabouço fiscal é o melhor "remédio" para o país, afirmando que discutirá medidas sobre o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após a adoção de uma série de medidas arrecadatórias, a equipe econômica vinha sendo pressionada a adotar iniciativas pelo lado das despesas e prometeu que, após o segundo turno das eleições municipais, apresentará projetos de controle de gastos.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$1,916 bi em outubro até dia 18, diz BC

No acumulado do ano até 18 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 8,679 bilhões de dólares.

 

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 1,916 bilhão de dólares em outubro até o dia 18, em movimento puxado pela via comercial, informou nesta quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saída líquida de 2,260 bilhões de dólares em outubro até o dia 18. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de outubro até o dia 18 foi positivo em 4,176 bilhões de dólares. Na semana passada, de 14 a 18 de outubro, o fluxo cambial total foi negativo em 634 milhões de dólares.

Reuters

 

Em setembro, o IPPA/CEPEA avança 3%. no ano, acumula queda

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 3,3% de agosto para setembro, em termos nominais

 

Esse aumento é reflexo das altas observadas em todos os grupos de produtos, sendo de 3,2% para o IPPA-Grãos; de 4,6% para o IPPA-Pecuária; de 4,2% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,7% para o IPPA-Cana-Café. No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais avançou 0,2%, indicando que, de agosto para setembro, os preços agropecuários continuaram subindo em relação aos produtos industriais da economia brasileira. No cenário internacional, o índice de preços internacionais dos alimentos, calculado pelo FMI, teve leve alta de 0,7% quando convertidos para Reais, acompanhando uma valorização moderada da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Assim, os preços internacionais dos alimentos mostraram um comportamento mais estável. No acumulado de 2024, contudo, o IPPA/CEPEA registra queda, de 4,5%, influenciado sobretudo pela retração significativa – de quase 10% – do IPPA-Grãos e pela baixa de 5,4% do IPPA-Pecuária. Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais acumula queda de 2,3% neste ano, enquanto os preços internacionais dos produtos recuaram 0,1%.

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